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A TRAJETÓRIA DA AGRICULTURA NO BRASIL E OS IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELA AGRICULTURA COMERCIAL

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO FAVENI 
 
BIOTECNOLOGIA 
 
 
 
 
ÉRICA AMADIO IERIC 
 
 
 
 
 
A TRAJETÓRIA DA AGRICULTURA NO BRASIL E OS IMPACTOS AMBIENTAIS 
CAUSADOS PELA AGRICULTURA COMERCIAL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOROCABA 
2021 
2 
 
TÍTULO DO TCC: A TRAJETÓRIA DA AGRICULTURA NO BRASIL E OS 
IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELA AGRICULTURA COMERCIAL. 
 
Érica Amadio Ieric1 
 
 
Declaro que sou autor (a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi 
por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou 
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente 
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por 
mim realizadas para fins de produção deste trabalho. 
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, 
e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos 
autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). 
 
RESUMO 
 
O presente trabalho tem como proposta contextualizar a trajetória da agricultura desde a sua origem a 
milhares de anos até o momento atual, dando ênfase para as primeiras formas de cultivo e a evolução 
da agricultura brasileira de modo a atender a demanda proveniente da expansão populacional, além 
de apontar os impactos ambientais gerados pela mecanização das lavouras. Através de uma revisão 
literária o autor buscou de forma sucinta abordar aspectos gerais dos principais meios de cultivo no 
Brasil e expor que mesmo apontando forte crescimento econômico, a modernização de determinado 
meio de cultivo pode ser nociva ao meio ambiente e a saúde humana. 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Agricultura. Impacto ambiental. Mecanização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Aluna do curso de Pós-graduação em Biotecnologia da Faculdade Venda Nova do Imigrante 
– FAVENI, Sorocaba, 2021. 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
A agricultura está fortemente ligada ao nosso cotidiano, visto que é através dela 
que garantimos a subsistência alimentar da humanidade, a agricultura tem como 
premissa a utilização de diferentes métodos e técnicas de cultivo no solo, para que 
uma variedade de vegetais comestíveis chegue até nossa mesa. As técnicas de 
cultivo tiveram seu surgimento a milhares de anos atrás, considerada uma das 
práticas mais antigas da humanidade. De modo geral, a agricultura desde o seu 
surgimento sempre visou em atender as demandas de obtenção de recursos 
energéticos de outras civilizações. 
Atualmente, a agricultura torna-se cada vez mais importante, não só para 
cultivo de vegetais para alimentação humana, mas também para alimento para 
diversas espécies animais. Além disso, os alimentos produzidos no campo possuem 
grande valor econômico, fazendo a engrenagem da economia mundial girar, visto que 
eles não abastecem apenas o setor primário, como também o secundário através do 
fornecimento de matérias-primas. 
Por tanto, o presente trabalho visa fazer uma retrospectiva da origem da 
agricultura até o momento, através de revisões bibliográficas de periódicos e livros 
que abordam a temática, de modo a relatar sua evolução e a importância 
socioambiental, não deixando de fora os avanços tecnológicos que vem favorecendo 
os meios de cultivo no campo e consecutivamente gerando impactos ambientais. 
O presente trabalho torna-se importante ao revisitar a importância do principal 
método de obtenção de recursos alimentares que garante a subsistência da 
humanidade desde as primeiras civilizações até o prezado momento. 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
2.1. Ecologia e agricultura 
Ao pensarmos no desenvolvimento e perpetuação da agricultura ao longo de 
centenas de anos, é preciso contextualizarmos com o que possa ter dado origem a 
necessidade de uma determinada população em obter recursos alimentares através 
das plantas. O planeta Terra originou-se há mais de 4,6 bilhões de anos, entretanto, 
4 
 
somente há 3,5 milhões de anos as primeiras formas de vida foram surgindo 
(MOZOYER; ROUDART, 1997). 
De 3,5 milhões de anos até os dias atuais, surgiram centenas de milhares de 
espécies, graças aos processos evolutivos. Entretanto, muitas dessas espécies ainda 
são desconhecidas por nós, visto que, centenas delas desapareceram com o passar 
dos anos por diferentes fatores e/ou ainda não foram descobertas (MOZOYER; 
ROUDART, 1997). 
A agricultura e a ecologia estão fortemente correlacionadas, por isso, ao 
pensarmos na agricultura ao nível global ou local, torna-se imprescindível tomarmos 
notas sobre conceitos gerais da ecologia e a diversidade de espécies vegetais. 
Segundo o relatório produzido pelo State of the Plants (2016), há cerca de 
390.900 espécies de vegetais que já foram catalogados, entretanto, sabemos que 
esse número pode ser muito mais expressivo, visto que, a cada ano que passa, os 
pesquisadores identificam novas espécies. 
Ainda em termos básicos da ecologia, quando pensamos em populações, elas 
são compostas por indivíduos de uma mesma espécie, viventes em determinado 
tempo e local. As poluções estão inseridas em nichos ecológicos, contanto muitas 
vezes, com diversidades de organismos viventes ali, como, por exemplo, os 
hominídeos, animais e vegetais (MOZOYER; ROUDART, 1997). No que lhe concerne, 
os vegetais não demandam de tantos recursos como os hominídeos e animais, visto 
que, conseguem atender suas próprias demandas através de substâncias orgânicas 
presentes na luz solar, no solo, na água e na atmosfera, conhecidos então, como 
seres autotróficos. Diferente dos animais e hominídeos, conhecidos como 
heterotróficos, visto que precisam obter seus recursos energéticos provenientes do 
consumo de animais ou de espécies vegetais, por isso, subentende-se a necessidade 
da agricultura para o desenvolvimento de populações (MOZOYER; ROUDART, 1997). 
2.2. Agricultura – um panorama geral. 
A atividade agrícola está fortemente associada à perpetuação de comunidades 
humanas em determinados locais, visto que seu desenvolvendo um papel 
fundamental para a expansão dos povos. De acordo com Mozoyer & Roudart. (1997) 
isso permeia desde 10.000 anos. Povos localizados no norte da África e oeste da Ásia 
5 
 
foram abandonando progressivamente à caça para dar espaço para os cultivos de 
grãos. Datava-se então, o início do cultivo de terra, que mais tarde conheceríamos 
como agricultura (EHLERS, 2009). 
Se regressarmos um pouco na história, podemos notar que os primeiros 
hominoideos, desde o homem de neandertal até antropoides de eras mais recentes, 
tinham como modo de vida, a captura de alimentos silvestres, sejam eles através da 
caça de animais e/ou coleta frutas silvestres, onde eram denominados caçadores-
coletores (FELDENS, 2018). 
Foi a partir deste modo de vida, que pequenos grupos antropoides se 
perpetuavam em determinadas localidades, sem haver um desequilíbrio ecológico, 
entretanto, quando mais recursos houvesse em determinada área, melhor são as 
condições para que um povo se estabeleça aí, sendo assim, com o passar das 
décadas, os pequenos aglomerados, tornam-se mais populosos resultando nas 
primeiras civilizações (FELDENS, 2018). 
Devido à expansão da população dos primeiros grupos antropoides, passa-se 
a demandar de mais espaço e, consecutivamente, de mais recursos naturais para 
comportar os mesmos, assim, garantir-lhes a sobrevivência. Com isso, começam a 
surgir às primeiras escassezes, e os povos precisam lidar com isso de maneira 
inteligente, como hominoideos são seres pensantes, surge à necessidade de migrar 
de área, de modo a atender as demandas da população local, como mais abundância 
de água, alimentos, etc. (FELDENS, 2018). 
No entanto, no que diz respeito à agricultura, ela teve sua origem ainda na pré-
história.Contudo, como se tratava de um período que ocorreu antes do surgimento 
da escrita, seu registro histórico é um tanto quanto nebuloso. Há especulações que a 
agricultura tenha surgido de modo independente, simultaneamente em diferentes 
localidades ao redor do planeta Terra (WOBETO, 2013). Através das observações 
feitas pelos caçadores-coletores, tomaram nota de que determinados grãos coletados 
da natureza, que compunham a dieta destes povos poderiam ser enterrados, assim, 
surgindo ainda de modo precário, o ato de semear, com a premissa de nascer uma 
planta idêntica ao que o grão originário fora coletado (WOBETO, 2013). 
 
6 
 
2.3. A trajetória da agricultura no Brasil 
O Brasil é um dos maiores produtores agrícolas do mundo, visto que a produção 
no campo segue crescendo exponencialmente nas últimas décadas (BUONAFINA, 
2017). 
Nas últimas cinco décadas, o Brasil passou a ganhar certo protagonismo na 
produção e exportação de seus produtos agrícolas primários e secundários, 
entretanto, isso tornou-se possível através da soma de um conjunto de fatores, tal 
como, investimentos na ciência, tecnologia e inovações voltadas ao campo 
(EMBRAPA, 2018). 
Entre as décadas de 1960 e 1970, o Brasil apresentava um certo crescimento 
econômico, em contrapartida, apresentava baixa produtividade agrícola, visto que boa 
parte do abastecimento de alimentos para subsistência da população brasileira 
dependia diretamente da importação (EMBRAPA, 2018). Ainda margeando as 
décadas de 1960 e 1970, a produção agrícola no campo era muito desvalida. Isso 
ocorria por falta de tecnologia e insumos mais modernos para explorar a produção 
local (EMBRAPA, 2018). 
Em meio as dificuldades decorrentes a escassez de tecnologia adequada para 
aumentar a produção agrícola, de modo a reduzir a importação de alimentos que 
compunham a dieta do brasileiro. Surge a necessidade de adotar métodos de cultivos 
mais modernos, com isso, na metade do século XX a agricultura brasileira começa a 
passar pelo processo de modernização da agrícola (MATOS; PESSÔA, 2011). 
O intuito da modernização das técnicas agrícolas que já vinham sendo 
utilizadas é garantir o aumento da produtividade no campo, com a inserção de novas 
tecnologias, capazes de a produzir uma quantidade de alimentos suficiente para 
atender a demanda o consumo interno e, no que lhe concerne, exportar para outros 
países (MATOS; PESSÔA, 2011). 
Sendo assim, torna-se indispensável citar que a chegada da modernização do 
campo trouxe um ganho de produtividade significativo, favorecendo e muito a 
economia do setor alimentício, contudo, é preciso ter em mente que a modernização 
e consecutivamente o aumento na produção agrícola, só ocorreu por conta de 
inúmeras pesquisas científicas fomentadas pelo estado, dá criação da Embrapa e o 
7 
 
desenvolvimento de programas de crédito para agricultores investirem em suas 
lavouras (MATOS; PESSÔA, 2011). 
Entretanto, é valido pontuarmos que o conceito de modernização agrícola pode 
diferir na visão diferentes autores, visto que para alguns autores consideram a 
modernização agrícola com base na obtenção de novas tecnologias que favorecem a 
produtividade na lavoura. Já outros autores acreditam que o conceito de 
modernização das técnicas agrícolas vai muito além de novas tecnologias, 
englobando-a como todo um processo (TEIXEIRA, 2005). 
Para determinados autores, considera-se a modernização da agricultura como 
o uso de práticas e equipamentos tecnológicos, ou seja, o uso de maquinários e/ou 
insumos cuja premissa é garantir maior produtividade dos meios de cultivo. Sendo 
assim, para esses autores, a modernização da agricultura nada mais é do que a 
inserção de máquinas na lavoura (TEIXEIRA, 2005). 
Em contrapartida, há autores que descrevem que o conceito de modernização 
da agricultura não está restrito apenas ao uso de maquinários e insumos tecnológicos 
que aumentam a produção no campo, e sim, ser considerado todo o processo de 
modificação, sendo assim, além da obtenção de máquinas e insumos, a modernização 
está correlacionada com as questões socioambientais da vida no campo (TEIXEIRA, 
2005). 
Como supracitado, os meios de produção agrícola precisaram passar pelo 
processo de modernização para atender o aumento da demanda por recursos 
alimentares extraídos do campo. Visto que, um dos principais fatores que levaram a 
agricultura se modernizar está fortemente correlacionado a expansão populacional, 
onde há aumento significativo na demanda por alimentos e a necessidade de gerar 
renda ao homem do campo (REIFSCHNEIDER et al., 2010). 
Mas afinal, porque apontamos o crescimento populacional como um fator 
determinante para investimentos modernos no setor da agricultura? É possível 
elucidar esta questão com bases nos dados obtidos pelo Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (2006) onde na metade do século XX a população brasileira 
mais do que dobrou seu número de habitantes. Segundo os dados estatísticos, houve 
crescimento de 120% no número de habitantes em território nacional, sendo assim, o 
8 
 
número de habitantes que compunham a população brasileira em 1970 era de 97 
milhões de habitantes, para quase 210 milhões em 2017 (REIFSCHNEIDER et al., 
2010). 
 
2.4. Sistemas agrícolas 
As regiões rurais espalhadas pelo Brasil, passaram a ser alvos de grandes 
transformações desde 1970, essas transformações não estavam ligadas apenas ao 
campo, mas toda a comunidade em que essa área está inserida, tais transformações 
correspondem aos novos padrões socioculturais e aos formatos econômico-
produtivos (GASQUES et al., 2010) que estamos apresentando desde o início do 
presente trabalho como a modernização da agricultura. Para atender a alta demanda 
e continuar garantindo os recursos alimentares da população, o setor agrícola 
precisou rever os seus principais conjuntos de técnicas e atividades em que 
prevalecem a produção no campo, denominando-as sistemas agrícolas (GASQUES 
et al., 2010). 
Os sistemas agrícolas estão associados ao modo como o homem utiliza 
técnicas para extrai recursos do solo para consumo de si próprio, para alimentação 
de animais e/ou para indústria através de matérias-primas, tornando-se essa 
utilização do solo um sucesso para humanidade (OLIVEIRA, 2006). 
Há uma grande variedade e distribuição de sistemas agrícolas espalhados pelo 
mundo que diferem conforme as condições socioculturais, socioeconômicas 
(EMBRAPA, 2018). Entretanto, dependendo do modo onde os processos são 
empregados, tal como, técnicas agrícolas, índice de mecanização, grau de 
mensuração de capital e os índices de produtividade, podemos classificar em dois 
grandes sistemas agrícolas, sendo eles: sistemas intensivos e sistemas extensivos 
(OLIVEIRA, 2006). Por toda via, esses sistemas não são estáticos, passiveis de 
mudança conforme a expansão populacional. 
 
2.4.1. Sistema intensivo 
O sistema agrícola intensivo pode ser definido como toda área de extensão 
rural que recorre à utilização de tecnologia e insumos em suas práticas de cultivo para 
9 
 
se obter maior produtividade do solo em um menor intervalo de tempo. Para isso ser 
possível, esse sistema recorre ao elevado índice de mecanização e insumos em todas 
as suas etapas de produção, desde a preparação do solo até a colheita (FREITAS, 
2019). 
Esse método de agricultura é voltado para países desenvolvidos com o foco 
em agricultura comercial e exportação de seus produtos, entretanto, como o Brasil 
vem apontando forte crescimento no setor, a modernização da produção agrícola 
também começou a chegar nas áreas rurais brasileiras (FREITAS, 2019). 
 
2.4.2. Sistema extensivo 
No que lhe concerne, o sistema agrícola extensivo pode ser denominado por 
aquela que recorre a técnicas simples, insumos dispostos na própria natureza sem a 
inserção de mecanização e outras tecnologias, em virtude deste método de cultivo, 
há um baixoíndice de produtividade, pois neste caso a produção agrícola depende 
exclusivamente da fertilidade natural do solo (FREITAS, 2019). 
Esse método de cultivo é muito comum na América Latina, concentrando um 
alto índice de trabalhadores no setor primário por conta da mão-de-obra sem grande 
valor para economia do país (FREITAS, 2019). 
2.5. Tipos de agricultura predominante no Brasil 
 
2.5.1. Agricultura de subsistência 
A agricultura de subsistência é o método mais tradicional e rudimentar de 
cultivo de alimentos no solo. Muito prática por povos locais denominados campineiros 
e/ou pequenos produtores, embora hoje existam técnicas mais aprimoradas, a 
agricultura de subsistência resiste aos modelos mais modernos em países 
subdesenvolvidos da América Latina (CORDEIRO, 2012). 
A premissa da agricultura de subsistência é garantir recurso alimentar de um 
determinado grupo de pessoas através da seleção e cultivo de sementes, raízes e 
frutos, para sustento próprio e de todas as famílias da comunidade que partilham de 
um espaço em comum (SANTOS, 2006). 
10 
 
Seu principal objetivo é garantir que a produção agrícola seja direcionada 
exclusivamente ao abastecimento alimentício do pequeno agricultor, de sua família e 
de sua comunidade local, através de atividades que colocam o homem e meio 
ambiente em harmonia (OLIVEIRA, 2006). Por isso, se comparada aos demais tipos 
de agricultura, a de subsistência apresenta menor produção agrícola, mas ainda 
assim, é muito prática nas roças brasileiras como agricultura familiar. 
Segundo Cordeiro (2012) os principais produtos cultivados pela agricultura de 
subsistência são: feijão, milho e a mandioca. 
 
2.5.2. Agricultura orgânica 
A agricultura orgânica começou a ser difundida em 1920 pelo inglês Sir Albert 
Howard. Há 100 anos, Howard defendia que o uso de adubos artificias, o que 
conhecemos atualmente como agrotóxicos, eram prejudiciais à saúde humana e ao 
meio ambiente (PENTEADO, 2001). 
Sendo assim, a agricultura orgânica da qual temos conhecimento, é 
caracterizada pelo seu comprometimento com o meio ambiente e com a saúde 
humana, com intuito de produzir alimentos que não agridam a integridade da saúde 
humana e o equilíbrio da natureza (PENTEADO, 2001). 
Neste método de agricultura, prevalecem o uso de técnicas de cultivo 
rudimentares, entretanto, há inserção de tecnologias de cultivo, tal como o uso da 
matéria orgânica para garantir a melhoria do solo, de modo que não gere impactos 
irreversíveis ao meio ambiente (PENTEADO, 2001). 
2.5.3. Agricultura comercial 
Grande parte dos alimentos cultivados no Brasil são provenientes da agricultura 
comercial, entretanto, boa parte destes alimentos produzidos nos campos é 
destinados à exportação, visto que o Brasil é o número um em exportação de soja 
(IPEA, 2021). Segundo os dados obtidos pelo Instituto de Pesquisa Econômica 
Aplicada (IPEA), o Brasil fechou o primeiro semestre de 2021 com um aumento de 
20,9% na exportação (IPEA, 2021). 
Por isso, a agricultura comercial ou agricultura moderna, como também é 
conhecida. É o método de cultivo que vem sendo cada vez mais explorado nos países 
11 
 
emergentes que dispõem de grandes faixas de terra para a prática da monocultura, 
visto que para dar conta de abastecer o mercado interno e externo demanda-se de 
propriedades rurais de grande porte com a utilização de técnicas modernas de cultivo, 
assim como, também recorrem a máquinas, fertilizantes químicos (agrotóxicos), 
pesticidas e sementes geneticamente modificadas (transgênicas) e mão-de-obra 
especializada (LAMAS, 2020). 
Segundo Campanhola; Luiz; Rodrigues (1997): 
“Com a intensificação, a agricultura tornou-se dependente de insumos 
externos que consistem da utilização de sementes de variedades 
melhoradas, da mecanização, de fertilizantes e de agrotóxicos, com o objetivo 
de aumentar a produtividade.” (CAMPANHOLA; LUIZ; RODRIGUES, 1997, 
p. 159). 
Essas modificações foram impostas pela expansão populacional de modo a 
sanar a demanda por alimentos do mercado interno e externo, por isso, máquinas e 
insumos mais modernos passaram a fazer parte da rotina do agricultor. Vimos que a 
mecanização das lavouras trouxe um aumento significativo na produção e exportação 
de alimentos produzidos no país (LAMAS, 2020). 
Além disso, com a mecanização da agricultura, tornou-se possível semear 
áreas para cultivo de alimentos muito maior e em um curto intervalo de tempo, visto 
que antes esse processo era feito manualmente (LAMAS, 2020). 
De modo geral, os alimentos cultivados com os métodos adotados pela 
agricultura comercial apontam altos índices de produtividade, visto que para dar conta 
de atender a demanda do mercado, a produção agrícola tende a ser cada vez maior. 
Entretanto, com toda mecanização utilizada pela agricultura comercial, há grandes 
impactos ambientais (LAMAS, 2020). 
 
2.6. Impactos socioambientais causados pela agricultura comercial 
Desde a revolução verde, o Brasil obteve características e recursos para 
ampliar sua produtividade agrícola através da modernização do setor, tendo como 
objetivo aumentar não só a produção de alimentos, mas, principalmente a 
rentabilidade com as exportações dos produtos cultivados, de modo que as grandes 
12 
 
monoculturas de soja, milho e café se consolidaram no país (ZAMBERLAM; 
FRONCHETI, 2007). 
A modernização no campo propôs mudanças de grande impacto para algumas 
regiões, visto que para compor grandes monoculturas era preciso passar por um 
processo de especialização e aprimoramento na produção de cultivos, pode ser citado 
as mudanças nas seguintes regiões: nordeste com os cultivos de cana-de-açúcar, 
cacau e algodão; sudeste com monoculturas de café e no sul do país a predominância 
de soja e o trigo (COSTA, 2012). 
Entretanto, com a expansão da agricultura comercial, lavouras que antes 
desenvolviam práticas de agricultura de subsistência (agricultura familiar), 
sucumbiram-se as práticas de culturas características da agricultura comercial, tal 
como, ceder terras para as monoculturas (COSTA, 2012). 
Por vias econômicas, a agricultura comercial por meio das monoculturas 
movimenta muito a economia local através da exportação de seus cultivos. Por vias 
socioambientais, as ações deste método de cultivar alimentos impactam 
negativamente o meio ambiente e a mão-de-obra do homem do campo (GLIESSMAN, 
2000). 
Sabendo disso, é preciso caracterizarmos o que é impacto ambiental. Segundo 
a resolução 001/1986 do Conselho Nacional de Meio Ambiente — CONAMA, 
considera-se como impacto ambiental quando: 
“(...) qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do 
meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante 
das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: I - a saúde, a 
segurança e o bem-estar da população; II - as atividades sociais e 
econômicas; III - a biota; IV - as condições estéticas e sanitárias do meio 
ambiente; V - a qualidade dos recursos ambientais.” 
Conforme a resolução do CONAMA, podemos atribuir diversos impactos 
ambientais subsidiados pelo agronegócio, visto que para grandes áreas rurais 
dedicadas a agricultura comercial, milhares de hectares de floresta nativa são 
desmatados e/ou desflorestados para gerar vasta área de cultivo (CAMPANHOLA; 
LUIZ; RODRIGUES, 1997). Entretanto, o desmatamento das florestas, impacta 
diretamente no meio ambiente, não só através da perda da vegetação nativa, como 
13 
 
também nas espécies vegetais e animais que ali viviam, alterando todo um 
ecossistema, além de agravar o aquecimento global, visto que sem florestas não há 
como absorver dióxido de carbono que é um dos principais gases do efeito estufa 
(CAMPANHOLA; LUIZ; RODRIGUES, 1997). 
Além do desmatamento para ampliar áreas de cultivo, a agricultura comercial 
também se torna responsável pelo uso intenso do solo pode levar ao processode 
erosão, pois quando se perde cobertura vegetal nativa do solo, o mesmo perde sua 
consistência, levando a falhas no seu sistema natural de drenagem e absorção de 
água, o que pode e ocasiona as enchentes em períodos de intensa precipitação de 
chuva (DEUS; BAKONYI, 2012). 
De acordo com Mafra (2010), entende-se que o maior problema da degradação 
do solo causado pela erosão é: 
“O maior problema da erosão em terras com vocação agrícola consiste na 
eliminação da capa superficial do solo, importante por seu conteúdo em 
matéria orgânica e frações mineiras finas, as quais garantem a nutrição 
indispensável ao crescimento de vegetais” (MAFRA, 2010, p. 307). 
Os recursos hídricos também sofrem grandes impactos pelo uso exacerbado 
da agricultura comercial, levando-a degradação permanente. Visto que, grandes 
monoculturas demandam de muita água doce para irrigação dos cultivos, sendo 
assim, acabam alteram os cursos hídricos através da alta exploração, mau uso, 
captação e desvio dos mananciais para irrigação, levando ao esgotamento de 
pequenas fontes naturais de água (DEUS; BAKONYI, 2012). 
Com lavouras mais extensas, os agricultores recorrem ao uso de agrotóxicos 
para fazerem o controle de pragas que podem comprometer o cultivo, entretanto, o 
uso de defensivos agrícolas químicos, com propriedades tóxicas, impacta 
negativamente o meio ambiente e a saúde humana. Através da contaminação do solo, 
de águas superficiais e subterrâneas, tal como, rios, lagos, riachos e os lençóis 
freáticos (CAMPANHOLA; LUIZ; RODRIGUES, 1997). 
Os resíduos químicos utilizados nas lavouras são depositados no solo através 
da irrigação, além disso, eles fixam nos organismos presentes no solo, consumidos 
por outros organismos e assim, através de uma longa cadeia trófica impacta todo um 
ecossistema (CAMPANHOLA; LUIZ; RODRIGUES, 1997). 
14 
 
E é através da cadeia trófica que impacta a saúde humana, visto que resíduos 
químicos são depositados no solo, quando há precipitação de chuva ou até mesmo 
com a irrigação, esses resíduos escoam pelos cursos d’água, até serem depositados 
no sedimento dos rios e serem consumidos por organismos aquáticos que servem de 
alimentação para peixes, quando esse peixe é pescado, passa a ser servido para 
alimentação humana e o resíduo químico é depositado no organismo humano, 
impactando a saúde através da bioacumulação (CAMPANHOLA; LUIZ; RODRIGUES, 
1997). 
3. CONCLUSÃO 
O presente trabalho teve como premissa abordar brevemente a trajetória da 
agricultura brasileira, através dos seus sistemas agrícolas, métodos de cultivo e 
consecutivamente os impactos socioambientais causados pela exacerbada 
exploração por meio da agricultura comercial de modo a atender a alta demanda de 
recursos alimentares devido à grande expansão populacional, a partir de uma revisão 
na literatura sobre a temática. 
Por fim, podemos dizer que o objetivo do mesmo foi concluído, pois, de maneira 
breve, obteve-se as informações previstas acerca da temática que envolve a 
agricultura brasileira e acompanhar as transformações em seus métodos de cultivos 
ao longo da expansão populacional. Espere-as que novas tecnologias surjam de modo 
a reduzir os impactos ambientais causados pelo setor agrícola. 
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