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Normas de Inspeção de Aves

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27/10/21
AVES
Art. 175. As carcaças de aves ou os órgãos que apresentem evidências de processo inflamatório ou lesões características de artrite, aerossaculite, coligranulomatose, dermatose, dermatite, celulite, pericardite, enterite, ooforite, hepatite, salpingite e síndrome ascítica devem ser julgados de acordo com os seguintes critérios: (ALTERADO PELO DECRETO 10.468/2020)
I - quando as lesões forem restritas a uma parte da carcaça ou somente a um órgão, apenas as áreas atingidas devem ser condenadas; ou
II - quando a lesão for extensa, múltipla ou houver evidência de caráter sistêmico, as carcaças e os órgãos devem ser condenados.
*** SE NÃO FALA NADA, É PORQUE NÃO NECESSITA DE NENHUM TRATAMENTO DO RESTO QUE SOBRAR (TIRANDO A PARTE CONDENADA). O RESTANTE É LIBERANDO IN NATURA
§ 1º Para os estados anormais ou patológicos não previstos no caput a destinação será realizada a critério do SIF.
§ 2º O critério de destinação de que trata o § 1º não se aplica aos casos de miopatias e de discondroplasia tibial, hipótese em que as carcaças de aves devem ser segregadas pelo estabelecimento para destinação industrial." (NR)
Art. 175-A. Nos casos de fraturas, contusões e sinais de má sangria ocorridos no abate, por falha operacional ou tecnológica, as carcaças de aves devem ser segregadas pelo estabelecimento para destinação industrial.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às contusões extensas ou generalizadas e aos casos de áreas sanguinolentas ou hemorrágicas difusas, hipóteses em que a destinação será realizada pelo SIF nas linhas de inspeção." (NR) (ALTERADO PELO DECRETO 10.468/2020)
Art. 176. Nos casos de endoparasitoses ou de ectoparasitoses das aves, quando não houver repercussão na carcaça, os órgãos ou as áreas atingidas devem ser condenados.
Art. 177. No caso de lesões provenientes de canibalismo, com envolvimento extensivo repercutindo na carcaça, as carcaças e os órgãos devem ser condenados. Parágrafo único. Não havendo comprometimento sistêmico, a carcaça pode ser liberada após a retirada da área atingida.
Art. 178. No caso de aves que apresentem lesões mecânicas extensas, incluídas as decorrentes de escaldagem excessiva, as carcaças e os órgãos devem ser condenados. Parágrafo único. As lesões superficiais determinam a condenação parcial com liberação do restante da carcaça e dos órgãos.
Art. 179. As aves que apresentem alterações putrefativas, exalando odor sulfídrico- amoniacal e revelando crepitação gasosa à palpação ou modificação de coloração da musculatura devem ser condenadas.
O rispoa não fala de Salmonelose porque tem um arquivo próprio de salmonela, que é a instrução normativa n 20. Fala só de salmonela
Instrução normativa n 20 21/out/2016
Art. 2º O controle e monitoramento de Salmonella spp. nacadeia de produção de frangos e perus incluirá as seguintes ações:
I - controle e monitoramento de Salmonella spp.nos estabelecimentosavícolas comerciais de frangos e perus de corte;
II - verificação do status sanitário dos lotes de galinhas eperus de reprodução, encaminhados para o abate;
III - monitoramento e controle de Salmonella spp. nos estabelecimentosde abate de aves registrados no SIF;
IV - adoção de medidas de controle específicas para SalmonellaTyphimurium e Salmonella Enteritidis por se tratarem depatógenos de grande relevância em saúde pública;
V - adoção de medidas de controle específicas para SalmonellaPullorum e Salmanolle Gallinarum por se tratarem de patógenosde grande relevância em saúde animal;
VI - gestão de risco, com base no banco de dados dossorovares de Salmonella spp.;e
VII - revisão periódica e sistemática das ações de monitoramento e controle.
Art. 3º Os estabelecimentos avícolas comerciais de frangos eperus de corte deverão implementar um programa de controle e monitoramentopara Salmonella spp. nos seus plantéis avícolas.
Art. 4º Para fins de controle de Salmonella spp.,de que tratao art. 3º desta Instrução Normativa, todos os lotes de frangos e perusde corte dos estabelecimentos avícolas comerciais serão submetidos acoletas de amostras para a realização de ensaios laboratoriais paradetecção de salmonelas, segundo metodologia oficial utilizada pelaCoordenação-Geral de Laboratórios Agropecuários, da Secretaria deDefesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento- CGAL/SDA/MAPA.
Art.5º As coletas de amostras de que trata o art. 4º desta Instrução Normativa serão realizadas o mais próximo possível da datado abate do lote das aves, de tal maneira que os resultados sejam conhecidos antes do seu envio para o abate.
Art. 8º Para estabelecimentos avícolas comerciais de frangose perus de corte registrados no Serviço Veterinário Estadual (SVE), asamostras a serem coletadas por galpão selecionado do núcleo, conformeo art. 7º desta Instrução Normativa, obedecerão ao seguinte:
I - dois suabes de arrasto ou propés, agrupados em um pool,umedecidos com meio de conservação, sendo que cada suabe oupropé deverá perfazer cinquenta por cento da superfície do galpão;ou
II - trezentas amostras de fezes de aproximadamente umgrama cada, preferencialmente cecais, serão coletadas em diferentes pontos distribuídos ao longo do galpão, reunidas em um único pool.
Art. 30. Para os núcleos dos estabelecimentos avícolas defrangos e perus de corte positivos para Salmonella Enteritidis, SalmonellaTy p h i m u r i u m , Salmonella GallinarumeSalmonella Pullorumserão adotadas as seguintes ações sanitárias sob responsabilidade domédico veterinário que realiza o controle sanitário do estabelecimento:
I- fermentação das camas de todos os aviários do núcleo ou outro tratamento aprovado pelo Departamento de Saúde Animal DSA/SDA/MAPA,capaz de inativar as salmonelas;
II - remoção e descarte de toda a cama e do esterco do núcleo após o tratamento previsto no inciso anterior, sendo proibida a reutilização no alojamento de aves;
III - limpeza e desinfecção das instalações e equipamentos após a remoção de toda a cama e esterco do aviário;
IV - adoção de vazio sanitário de, no mínimo, de quinze diasdepois de concluídos os procedimentos de limpeza e desinfecção dos galpões; e
V - investigação para identificar a fonte de infecção e as viasde transmissão para as aves, bem como adoção de um plano de ação para prevenção de novas infecções.
CAPÍTULOIIIDOS CONTROLES DE Salmonella spp. NOS ESTABELECIMENTOSDE ABATE DE AVES REGISTRADOS NO SIF Seção IDas Exigências Aplicáveis aos Estabelecimentos de Abate Registrados no SIFArt.
36. Os estabelecimentos de abate de frangos e perus de corte deverão instituir em seus programas de autocontrole ações de controle e monitoramento de Salmonella spp. desde a obtenção da matéria-prima até o produto final
Art. 37. Na recepção de frangos e perus de corte e de galinhas e perus de reprodução será verificada a informação sobre a condição sanitária para Salmonella spp. no Boletim Sanitário e na GTA, conforme a seção II do capítulo II desta Instrução Normativa.
Art. 38. O monitoramento de Salmonella spp. em carcaças de frangos e perus será realizado pelos estabelecimentos de abate registrados no SIF por meio de ciclos de amostragem conforme o disposto no Anexo II desta Instrução Normativa.
Art. 39. Para determinação dos ciclos de amostragem seráutilizada a classificação dos estabelecimentos de acordo com o volumede abate conforme segue:
I - estabelecimentos pequenos (P) com um abate diário inferiora cinquenta mil frangos e galinhas ou dezesseis mil perus;
II - estabelecimentos médios (M) com um abate diário decinquenta mil e um a cem mil frangos e galinhas ou superior adezesseis mil e um perus;
III - estabelecimentos grandes (G) com um abate diário decem mil e um a duzentos mil frangos e galinhas; e
IV - estabelecimentos muito grandes (GG) com um abatediário superior a duzentos mil e um frangos e galinhas.
Art. 45. A coleta das amostras será realizada aleatoriamente, considerando iguais chances de todos os lotes, linhas de abate, dias ehora dos turnos de abate a serem amostrados.
Parágrafo único. Os lotes que apresentarem resultado positivo para SalmonellaTy p h i m u r i u m ouSalmonella Enteritidis expressosna GTA e no Boletim Sanitário serão excluídos do sorteio.
Art. 46. A coleta de amostra seguirá o disposto no Anexo IIdesta Instrução Normativa e atenderá os seguintes requisitos:
I - a amostra de frango será composta por uma carcaçainteira coletada de forma aleatória imediatamente após o gotejamentoe antes da embalagem primária;
II - a amostra de peru será composta por, no mínimo, quinhentosgramas de partes de pele e músculo da região pericloacal, dopescoço e das asas, coletadas de uma carcaça selecionada de formaaleatória, imediatamente após o gotejamento e antes da embalagemprimária; e
III - no caso de carcaças não submetidas ao processo de pré resfriamentopor imersão, a coleta será realizada após o resfriamentoe antes da embalagem primária.
Seção II
Das Medidas de Controle Adotadas pelos Estabelecimentosde Abate
Art. 53. O abate de lotes de frangos e perus de corte e degalinhas e perus de reprodução positivos para Salmonella spp., excetoSalmonella Enteritidis e Salmonella Typhimurium, será realizado emseparado dos demais lotes, seguido de imediata higienização dasinstalações e equipamentos.
Art. 54. Para o abate de lotes de frangos e perus de corte ede galinhas e perus de reprodução positivos para Salmonella Ty phimuriumou Salmonella Enteritidis, serão adotadas as seguintes ações:
I - abate em separado dos demais lotes, seguido de imediata higienização das instalações e equipamentos; e
II - sequestro e destinação da produção para tratamento térmico que garanta a eliminação desses patógenos ou fabricação de carne mecanicamente separada.
Art. 62. Na recepção de frangos e perus de corte e galinhase perus de reprodução, durante a inspeção ante mortem o SIF deveráconferir se as informações constantes do Boletim Sanitário e GTAatendem as determinações desta Instrução Normativa.
Art. 63. O SIF realizará a verificação do controle de Salmonellaspp. em frangos e perus nos estabelecimentos de abate pormeio de ciclos de amostragem oficiais conforme o disposto no AnexoIII desta Instrução Normativa.
Art. 64. O ciclo oficial será realizado conforme descrito nosarts. 39 a 51 desta Instrução Normativa.
Art. 65. O sorteio das amostras oficiais será realizado edivulgado pelo Departamento de Inspeção de Produtos de OrigemAnimal, sendo a grade de sorteio disponibilizada previamente aosSIFs responsáveis pela coleta.
Art. 66. As amostras oficiais serão analisadas nos laboratóriosque integram a Rede Nacional de Laboratórios Agropecuáriosdo SUASA.

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