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É a separação abrupta da placenta antes do nascimento, ocorre em uma incidência de 0,5 a 1% das gestações É considerada uma emergência obstétrica Etiopatogenia Síndromes hipertensivas (devido à pressão elevada, os vasos podem romper, ou está bastante associado a insuficiência placentária, ou obstrução das artérias teciduais e infartos do sítio placentário) Traumatismo abdominal Redução abrupta do volume uterino (em caso de polidrâmnio ou gemelar) Brevidade de cordão Tabagismo Anemia Uso de drogas ilícitas, como cocaína e crack Trauma Diagnóstico clínico Dor abdominal súbita com sangramento transvaginal vermelho- escuro (pois o sangue desce lentamente) em pequena quantidade Útero hipertônico, doloroso, sensível às manobras palpatórias BCF alterados ou ausentes (a hemorragia causa uma diminuída na oferta de oxigênio ao feto, levando a hipóxia) Comprometimento variável das condições gerais maternas (desde a palidez de pele e mucosas até o choque e distúrbios da coagulação sanguínea Pode apresentar outros achados como: hemoâmnio, sofrimento fetal ou até sangramento oculto Taquicardia, palidez cutaneomucosa, sudorese e oligúria são outros sintomas comuns também Consequências Um dos principais problemas da DPP, é a CIVD, que é a coagulopatia intravascular disseminada. Se a paciente sai do centro cirúrgico viva, vai para a UTI e depois de 3 dias começa a apresentar falência renal, consumo de fatores de coagulação, plaquetopenia, ela está adquirindo a CIVD. Conduta Indicação imediata de cesárea Restauração do volume circulante e esvaziamento uterino Puncionar veia calibrosa Infusão de cristaloides E na gestação? É avaliado a gravidade do sangramento, a condição materno-fetal e a idade gestacional.
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