Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
É a implantação anômala da placenta, podendo recobrir parcial ou completamente o orifício interno do colo. A gestante pode passar a gestação inteira sangrando, devido a mobilidade do feto "em cima" da placenta. Ocorre uma programação eletiva de interrupção da gravidez para 37 semanas, que é quando acredita que o pulmão está mais maduro, onde não haveria dependência de oxigênio. Epidemiologia Ocorre em 1:200 gestações que chegam ao 3° trimestre Observa-se inserção baixa em 50% dos US entre a 16ª e 20ª semana 90% terão implantação normal em novo US > 30 semanas, ou seja, o diagnóstico de placenta prévia só é definido após essa situação. Não há benefício comprovado para a triagem de rotina com US. Quadro Clínico Sangramento transvaginal súbito, vermelho-vivo (por se tratar de um sangramento recente), indolor, episódico, recorrente e progressivo Volume e tônus uterino normais Frequentemente apresentações e situações fetal anômalas (feto em córmico ou pélvico, transversos ou oblíquos). Habitualmente batimentos cardiofetais presentes Classificação Central total ou Total - a placenta cobre totalmente a saída do útero Parcial - a placenta cobre parcialmente a saída do útero Marginal - uma parte da placenta chega a encostar na abertura do colo do útero, mas não obstrui a saída Etiologia e Patogenia Multiparidade Curetagens Repetidas (pode causar lesões e cicatrizarem e a placenta se fixa nesse local) Cesáreas anteriores (principal causa, pois onde teve a cesárea fica o fibroma, e a placenta se fixa nessa região) Endometrites Miomatose Diagnóstico Ao exame especular, há a presença de sangramento fluindo da cavidade uterina Porém o diagnóstico de certeza é a ultrassonografia, com a localização exata da placenta. Condutas Vai depender dos seguintes parâmetros: tipos de localização placentária, volume de sangramento, idade gestacional e condições de vitalidade fetal. Avaliar a interrupção preferencialmente via alta independente da IG. Avaliar o sangramento Conduta expectante até o termo ou que ocorra sangramento severo Há internação se ocorrer instabilidade materno-fetal, fazendo assim o acesso venoso e a reserva de hemoderivadas. Manter paciente internada, realizar corticoterapia entre 28 e 34 semanas e programar interrupção com 37 semanas, aplicando corticoide no pulmão do bebê Alta e encaminhamento ao PNAR Conduta Hospitalar Manter soroterapia Prevenção de anemia Manter reserva de sangue compatível para transfusão Melhorar a avaliação placentária para identificação de sinais de acretismo, com aplicação de Doppler ou ressonância Importante Não se faz exame de toque em paciente com suspeita de placenta prévia, devido ao alto risco de hemorragia. 2% não apresenta sangramento antes do TRABALHO DE PARTO O que é comum nessa síndrome é a presença do sangramento sem dor Encaminhar ao Hospital de referência
Compartilhar