Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Ciclo menstrual e anticoncepção Ciclo menstrual Hipotálamo libera GNRH que atua de maneira pulsátil que por sua vez vai estimular a hipofise Hipófise libera FSH e LH que são gonadotrofinas que vao agir nas gônadas, primeiro FSH e depois LH FSH E LH agem no ovário, por vez o ovário libera estrógeno e progesterona que vao agir no útero O FSH estimula e recruta folículos que produzem estrógeno e inibina B, depois dos folículos recrutados ocorre uma diminuição de FSH, o folículo dominante quando esta pronto cheio de estogeno, o hipotálamo libera o LH para que ocorra a ovulação, depois da ovulação começa a liberar progesterona Folículo: camada teca e camada granulosa Teca produz testosterona e androgênios, atuação do LH (LH SEMPRE PRODUZ UMA ‘’ONA’’) Granulosa produz estrogênio, atuação do FSH Aromatizaçao transforma androgênio em estrogênio através da enzima aromatase. Qual a camada funcional do folículo que tem aromatase?? Camada granulosa. Ciclo ovariano Fase folicular – FSH: aumento crescente de gonadotrofina FSH, recrutamento de folículos que causa aumento de estrogênio e inibina B, ocorre a seleção do folículo dominante e com estrogênio e iniba alto ocorre a inibição do FSH. A manutenção do estrogênio alto libera o LH Fase de ovulação - LH: ovula e rompe o folículo por função do LH. Qual a função do LH? Romper o folículo para ovulação. Quanto tempo depois do pico de LH ocorre ovulação?? 32 a 36h após o inicio do aumento; 10 a 12h após pico máximo Fase lutea - LH: fliculo se rompe e forma-se por causa da luteinizaçao, o corpo luteo que produz progesterona e inibina A, a inibina A inibe o FSH. É uma fase fixa que dura 14 dias. O aumento da progesterona nessa fase inibe o LH. Quem mantem o corpo luteo? HCG O LH que produz LADY que estimula a ruptura folicular e libera o ovulo. No ovário sobra a parede folicular que tem duas camadas, a teca e a granulosa. A teca por efeito do LH produz testosterona e androgênios, tudo isso durante a fase lutea. A camada granulosa sera luteinizada, ou seja ela vai parar de produzir estrogênio e o LH vai estimular a produção de progesterona. Então o LH estimula a rotura do folículo e faz com que a granulosa deixe de produzir estrogênio e passe a produzir progesterona. Assim o nível de estrogênio cai e o de progesterona aumenta Ciclo uterino Estogeno faz proliferação do útero e as artérias ficam mais espiraladas, quando o estrógeno estiver em grande quantidade libera o LH que faz com que ocorra a ovulação, em seguida o corpo luteo passa a produzir progesterona, como não tem o HCG para manter a progesterona, as artérias vao domonuindo e fechand causando uma necrose que faz com que elas se descamem, onde ocorre a menstruaçao Fase proliferativa: proloferaçaoo endometrial. Acao do estrógeno Fase secretora: fase do corpo luteo, ação da progesterona. Vasos ficam tortuosos preperando para a gravidez. Quem produz o HCG?? A placenta tem dois tipos de células, citotrofoblasto e sinsiciotrofoblasto, quem produz é o sinsiciotrofoblasto. Cmo controla o ciclo? Modulando a função hipotalâmica Hipotálamo produz o que? GNRH Hipófise produz o que? FSH e LH – gonadotrofinas O que a gonoda produz? Estrógeno e progestetora Onde agem o estrógeno e progesterona? Ovário – esdometrio e muco Função do FSH no homem? Espermatogênese Função do FSH na mulher? Recrutamento folicular Função do LH no homem? Ação nas células de leydig, produz testosterona Função do LH na mulher? Ovulação, produz progesterona Teca produz? Testosterona e androgênios Granulosa produz? Estrogênio pós aromatização Qual enzima converte androgênio em estrogênio? Aromatase Qual hormônio que tem que manter pra aumentar o LH? Estrogênio Hormônios que inibem a liberação do FSH? Estrogênio e inibina sistema hormonal feminino O sistema hormonal feminino, consiste em três hierarquias de hormônio, a saber: O hormônio de liberação hipotalâmica, chamado hormônio liberador de gonadotropina (GnRH). Os hormônios sexuais hipofisários anteriores, o hormônio foliculoestimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH), ambos secretados em resposta à liberação de GnRH do hipotálamo. Os hormônios ovarianos, estrogênio e progesterona, que são secretados pelos ovários, em resposta aos dois hormônios sexuais femininos da hipófise anterior. Ciclo ovariano As mudanças ovarianas que ocorrem durante o ciclo sexual dependem inteiramente dos hormônios gonadotrópicos FSH e LH, que são secretados pela hipófise anterior. Na ausência desses hormônios, os ovários permanecem inativos, como ocorre durante toda a infância, quando quase nenhum hormônio gonadotrópico é secretado. Entre os 9 e os 12 anos de idade, a hipófise começa a secretar progressivamente mais FSH e LH, levando ao início de ciclos sexuais mensais normais, que começam entre 11 e 15 anos de idade. Esse período de mudança é denominado puberdade, e o primeiro ciclo menstrual é denominado menarca. Durante cada mês do ciclo sexual feminino, ocorre aumento e diminuição cíclicos, tanto de FSH quanto de LH. O FSH e o LH estimulam suas células-alvo ovarianas ao se combinarem aos receptores muito específicos de FSH e LH, nas membranas das células-alvo ovarianas. Os receptores ativados, por sua vez, aumentam a secreção das células e, em geral, também o crescimento e a proliferação das células. Quase todos esses efeitos estimuladores resultam da ativação do sistema do segundo mensageiro do monofosfato de adenosina cíclico, no citoplasma celular, levando à formação da proteína cinase e múltiplas fosforilações de enzimas chave que estimulam a síntese dos hormônios sexuais. Fase folicular O primeiro estágio de crescimento folicular é o aumento moderado do próprio óvulo, cujo diâmetro aumenta de duas a três vezes. Em seguida, ocorre, em alguns folículos, o desenvolvimento de outras camadas das células da granulosa. Esses folículos são chamados folículos primários. Durante os primeiros dias de cada ciclo sexual mensal feminino, as concentrações de FSH e LH, secretados pela hipófise anterior, aumentam de leve a moderadamente, e o aumento do FSH é ligeiramente maior do que o de LH e o precede em alguns dias. Esses hormônios, especialmente FSH, causam o crescimento acelerado de 6 a 12 folículos primários por mês. O efeito inicial é a rápida proliferação das células da granulosa, levando ao aparecimento de muitas outras camadas dessas células. Além disso, as células fusiformes, derivadas do interstício ovariano, agrupam-se em diversas camadas por fora das células da granulosa, levando ao aparecimento de uma segunda massa de células, denominadas teca, que se dividem em duas camadas. Na teca interna, as células adquirem características epitelioides semelhantes às das células da granulosa e desenvolvem a capacidade de secretar mais hormônios sexuais esteroides (estrogênio e progesterona). A camada externa, a teca externa, se desenvolve, formando a cápsula de tecido conjuntivo muito vascular, que passa a ser a cápsula do folículo em desenvolvimento. Depois da fase proliferativa inicial do crescimento, que dura alguns dias, a massa de células da granulosa secreta o líquido folicular que contém concentração elevada de estrogênio, um dos hormônios sexuais femininos mais importantes. O acúmulo desse líquido ocasiona o aparecimento de antro dentro da massa de células da granulosa. O crescimento inicial do folículo primário até o estágio antral só é estimulado, principalmente, por FSH. Então, há crescimento muito acelerado, levando a folículos ainda maiores, denominados folículos vesiculares. Esse crescimento acelerado é causado pelos seguintes fatores: O estrogênio é secretado no folículo e faz com que as células da granulosa formem quantidades cada vez maiores de receptores de FSH, o que provoca um efeito de feedback positivo, já que torna as células da granulosa ainda mais sensíveis ao FSH. O FSH hipofisário e os estrogênios se combinam para promover receptores de LH nas células originais da granulosa, permitindo, assim, que ocorra a estimulação pelo LH, além da estimulação do FSH, e provocando aumento ainda mais rápido da secreção folicular. A elevada quantidade de estrogênio na secreção folicular mais a grande quantidade de LH da hipófise anterior agem em conjunto, causando a proliferação das células tecais foliculares e aumentando também a sua secreção. Enquanto o folículo aumenta, o óvulo permanece incrustado na massa de células da granulosa localizada em um polo do folículo. Após uma semana ou mais de crescimento (mas antes de ocorrer a ovulação), um dos folículos começa a crescer mais do que os outros, e os outros 5 a 11 folículos em desenvolvimento involuem (processo denominado atresia); então, diz-se que esses folículos ficam atrésicos. A causa da atresia não é conhecida, mas já foi sugerida a seguinte hipótese: as grandes quantidades de estrogênio do folículo em crescimento mais rápido agem no hipotálamo, deprimindo a secreção mais intensa de FSH pela hipófise anterior, bloqueando, dessa forma, o crescimento posterior dos folículos menos bem desenvolvidos. Sendo assim, o folículo maior continua a crescer por causa de seus efeitos de feedback positivo intrínsecos, enquanto todos os outros folículos param de crescer e, efetivamente, involuem. O folículo único atinge diâmetro de 1 a 1,5 centímetro na época da ovulação, quando é denominado folículo maduro. Ovulação A ovulação na mulher que tem ciclo sexual de 28 dias se dá 14 dias depois do início da menstruação. Um pouco antes de ovular, a parede externa protuberante do folículo incha rapidamente, e a pequena área no centro da cápsula folicular, denominada estigma, projeta-se como um bico. O LH é necessário para o crescimento folicular final e para a ovulação. Sem esse hormônio, mesmo quando grandes quantidades de FSH estão disponíveis, o folículo não progredirá ao estágio de ovulação. Cerca de dois dias antes da ovulação a secreção de LH pela hipófise anterior aumenta bastante, de 6 a 10 vezes e com pico em torno de 16 horas antes da ovulação. O FSH também aumenta em cerca de duas a três vezes ao mesmo tempo, e FSH e LH agem sinergicamente causando a rápida dilatação do folículo, durante os últimos dias antes da ovulação. O LH tem ainda efeito específico nas células da granulosa e tecais, convertendo-as, principalmente, em células secretoras de progesterona. Portanto, a secreção de estrogênio começa a cair cerca de um dia antes da ovulação, enquanto quantidades cada vez maiores de progesterona começam a ser secretadas. É nesse ambiente de: crescimento rápido do folículo; menor secreção de estrogênio após fase prolongada de sua secreção excessiva; e início da secreção de progesterona que ocorre a ovulação. Sem o pico pré-ovulatório inicial de LH, a ovulação não ocorreria. Esse LH ocasiona rápida secreção dos hormônios esteroides foliculares que contêm progesterona. Dentro de algumas horas ocorrem dois eventos, ambos necessários para a ovulação: 1. A teca externa (i. e., a cápsula do folículo) começa a liberar enzimas proteolíticas dos lisossomos, o que causa a dissolução da parede capsular do folículo e o consequente enfraquecimento da parede, resultando em mais dilatação do folículo e degeneração do estigma. 2. Simultaneamente, há um rápido crescimento de novos vasos sanguíneos na parede folicular, e, ao mesmo tempo, são secretadas prostaglandinas (hormônios locais que causam vasodilatação) nos tecidos foliculares. Esses dois efeitos promovem transudação de plasma para o folículo, contribuindo para sua dilatação. Por fim, a combinação da dilatação folicular e da degeneração simultânea do estigma faz com que o folículo se rompa, liberando o óvulo. Fase lutea Durante as primeiras horas depois da expulsão do óvulo do folículo, as células da granulosa e tecais internas remanescentes se transformam, rapidamente, em células luteínicas. Elas aumentam em diâmetro, de duas a três vezes, e ficam repletas de inclusões lipídicas que lhes dão aparência amarelada. Esse processo é chamado luteinização. Suprimento vascular bem desenvolvido também cresce no corpo lúteo. As células da granulosa no corpo lúteo desenvolvem vastos retículos endoplasmáticos lisos intracelulares, que formam grandes quantidades dos hormônios sexuais femininos progesterona e estrogênio (com mais progesterona do que estrogênio durante a fase lútea). As células tecais formam, basicamente, os androgênios androstenediona e testosterona, em vez dos hormônios sexuais femininos. Entretanto, a maioria desses hormônios também é convertida pela enzima aromatase, nas células da granulosa, em estrogênios, os hormônios femininos. Uma vez que o LH (principalmente o secretado durante o pico ovulatório) tenha agido nas células da granulosa e tecais, causando a luteinização, as células luteínicas recém-formadas parecem estar programadas para seguir a sequência préordenada de: proliferação; aumento; e secreção seguida por degeneração. Tudo isso ocorre em aproximadamente 12 dias. Involução: O estrogênio, em especial, e a progesterona, em menor extensão, secretados pelo corpo lúteo durante a fase luteínica do ciclo ovariano, têm potentes efeitos de feedback na hipófise anterior, mantendo intensidades secretoras reduzidas de FSH e LH. Além disso, as células luteínicas secretam pequenas quantidades do hormônio inibina, a mesma inibina secretada pelas células de Sertoli, nos testículos masculinos. Esse hormônio inibe a secreção de FSH pela hipófise anterior. O resultado são concentrações sanguíneas reduzidas de FSH e LH, e a perda desses hormônios, por fim, faz com que o corpo lúteo se degenere completamente, processo denominado involução do corpo lúteo. A involução final normalmente se dá ao término de quase 12 dias exatos de vida do corpo lúteo, em torno do 26o dia do ciclo sexual feminino normal, dois dias antes de começar a menstruação. Nessa época, a parada súbita de secreção de estrogênio, progesterona e inibina pelo corpo lúteo remove a inibição por feedback da hipófise anterior, permitindo que ela comece a secretar novamente quantidades cada vez maiores de FSH e LH. O FSH e o LH dão início ao crescimento de novos folículos, começando novo ciclo ovariano. A escassez de progesterona e estrogênio, nesse momento, também leva à menstruação uterina. Ciclo endometrial - menstruação Temos seguintes estágios: (1) proliferação do endométrio uterino; (2) desenvolvimento de alterações secretoras no endométrio; e (3) descamação do endométrio, que conhecemos como menstruação. Fase proliferativa No início de cada ciclo mensal, grande parte do endométrio foi descamada pela menstruação. Após a menstruação, permanece apenas uma pequena camada de estroma endometrial, e as únicas células epiteliais restantes são as localizadas nas porções remanescentes profundas das glândulas e criptas do endométrio. Sob a influência dos estrogênios, secretados em grande quantidade pelo ovário, durante a primeira parte do ciclo ovariano mensal, as células do estroma e as células epiteliais proliferam rapidamente. A superfície endometrial é reepitelizada de 4 a 7 dias após o início da menstruação. Em seguida, durante a próxima semana e meia, antes de ocorrer a ovulação, a espessura do endométrio aumenta bastante, devido ao crescentenúmero de células estromais e ao crescimento progressivo das glândulas endometriais e novos vasos sanguíneos no endométrio. Na época da ovulação, o endométrio tem de 3 a 5 milímetros de espessura. As glândulas endometriais, especialmente as da região cervical, secretam um muco fino e pegajoso. Os filamentos de muco efetivamente se alinham ao longo da extensão do canal cervical, formando canais que ajudam a guiar o espermatozoide na direção correta da vagina até o útero. Fase secretora Durante grande parte da última metade do ciclo mensal, depois de ter ocorrido a ovulação, a progesterona e o estrogênio são secretados em grande quantidade pelo corpo lúteo. Os estrogênios causam leve proliferação celular adicional do endométrio durante essa fase do ciclo, enquanto a progesterona causa inchaço e desenvolvimento secretor acentuados do endométrio. As glândulas aumentam em tortuosidade, e um excesso de substâncias secretoras se acumula nas células epiteliais glandulares. Além disso, o citoplasma das células estromais aumenta; depósitos de lipídios e glicogênio aumentam bastante nas células estromais; e o fornecimento sanguíneo ao endométrio aumenta ainda mais, em proporção ao desenvolvimento da atividade secretora, e os vasos sanguíneos ficam muito tortuosos. No pico da fase secretora, cerca de uma semana depois da ovulação, o endométrio tem espessura de 5 a 6 milímetros. A finalidade geral dessas mudanças endometriais é produzir endométrio altamente secretor que contenha grande quantidade de nutrientes armazenados, para prover condições apropriadas à implantação do óvulo fertilizado, durante a última metade do ciclo mensal. A partir do momento em que o óvulo fertilizado chega à cavidade uterina, vindo da trompa de Falópio (o que ocorre 3 a 4 dias depois da ovulação), até o momento em que o óvulo se implanta (7 a 9 dias depois da ovulação), as secreções uterinas, chamadas “leite uterino”, fornecem nutrição ao óvulo em suas divisões iniciais. Em seguida, quando o óvulo se implanta no endométrio, as células trofoblásticas, na superfície do ovo implantado (no estágio de blastocisto), começam a digerir o endométrio e absorver as substâncias endometriais armazenadas, disponibilizando, assim, grandes quantidades de nutrientes para o embrião recém- implantado. Menstruação Se o óvulo não for fertilizado, cerca de dois dias antes do final do ciclo mensal, o corpo lúteo no ovário subitamente involui e a secreção dos hormônios ovarianos (estrogênio e progesterona) diminui. A menstruação é causada pela redução de estrogênio e progesterona, especialmente da progesterona, no final do ciclo ovariano mensal. O primeiro efeito é a redução da estimulação das células endometriais por esses dois hormônios, seguida rapidamente pela involução do endométrio para cerca de 65% da sua espessura prévia. Em seguida, durante as 24 horas que precedem o surgimento da menstruação, os vasos sanguíneos tortuosos, que levam às camadas mucosas do endométrio, ficam vasoespásticos, supostamente devido a algum efeito da involução, como a liberação de material vasoconstritor - possivelmente um dos tipos vasoconstritores das prostaglandinas, presentes em abundância nessa época. O vasoespasmo, a diminuição dos nutrientes ao endométrio e a perda de estimulação hormonal desencadeiam necrose no endométrio, especialmente dos vasos sanguíneos. Consequentemente, o sangue primeiro penetra a camada vascular do endométrio, e as áreas hemorrágicas crescem rapidamente durante um período de 24 a 36 horas. Gradativamente, as camadas externas necróticas do endométrio se separam do útero, em locais de hemorragia, até que, em cerca de 48 horas depois de surgir a menstruação, todas as camadas superficiais do endométrio tenham descamado. A massa de tecido descamado e sangue na cavidade uterina mais os efeitos contráteis das prostaglandinas ou de outras substâncias no descamado em degeneração agem em conjunto, dando início a contrações que expelem os conteúdos uterinos. Durante a menstruação normal, aproximadamente 40 mililitros de sangue e mais 35 mililitros de líquido seroso são eliminados. Normalmente, o líquido menstrual não coagula porque uma fibrinolisina é liberada em conjunto com o material endometrial necrótico. Se houver sangramento excessivo da superfície uterina, a quantidade de fibrinolisina pode não ser suficiente para evitar a coagulação. A presença de coágulos durante a menstruação, muitas vezes, representa evidência clínica de doença uterina. Quatro a 7 dias após o início da menstruação, a perda de sangue cessa, porque, nesse momento, o endométrio já se reepitalizou. Regulação/interação com eixo hipotálamo hipofisário O hipotálamo secreta GnRH que faz com que a hipófise anterior secrete FSH e LH A pecreção pulsátil intermitente de GnRH pelo hipotálamo estimula a liberação pulsátil de LH pela hipófise Anterior. O hipotálamo não secreta GnRH continuamente, mas, sim, em pulsos de 5 a 25 minutos de duração que ocorrem a cada 1 a 2 horas. A liberação pulsátil de GnRH também provoca produção intermitente de LH a cada 90 minutos em média. A atividade neuronal que ocasiona a liberação pulsátil de GnRH ocorre primariamente no hipotálamo médio-basal, especialmente nos núcleos arqueados dessa área. Portanto, acredita-se que esses núcleos arqueados controlam grande parte da atividade sexual feminina, embora neurônios localizados na área pré-óptica do hipotálamo anterior também secretem GnRH em quantidades moderadas. Múltiplos centros neuronais no sistema “límbico” (o sistema de controle psíquico) transmitem sinais aos núcleos arqueados para modificar tanto a intensidade de liberação de GnRH quanto a frequência dos pulsos. Hipotálamo libera GNRH que atua de maneira pulsátil que por sua vez vai estimular a hipófise Hipófise libera FSH e LH que são gonadotrofinas que vao agir nas gônadas, primeiro FSH e depois LH FSH E LH agem no ovário, por vez o ovário libera estrógeno e progesterona que vao agir no útero Dando inicio a fase folicular, ação do FSH O LH se liga nos receptores das células da teca inicialmente, estimulando essas células a produzirem andrógenos e testosterona Nesse momento, o FSH agindo nas células da granulosa estimula e recruta folículos que produzem estrogênio através da conversão da testosterona. A enzima responsável por essa conversão é a aromatase. O FSH através do recrutamento de folículos também produzem uma substância chamada Inibina B, importante para o controle da secreção. Após esse recrutamento e maturação ocorre a seleção de um folículo dominate que estará cheio desse estrógeno e pronto para se romper. Com o aumento do estrógeno e da inibina o FSH começa a diminuir e a manutenção do estrogênio alto faz o LH aumentar por estimulo do hiptalamo para que ocorra a ovulação. O aumento de LH faz com que o folículo se rompa e ocorre a ovulação. Quanto tempo depois do pico de LH ocorre ovulação?? 32 a 36h após o inicio do aumento; 10 a 12h após pico máximo Quando terminada a ovulação, começa a liberar progesterona Iniciando a fase lutea, ação do LH O corpo luteo se forma através do rompimento do folículo que faz com que ocorra a luteinizaçao, que é quando o LH estimula a ruptura do folículo e faz com que a camada da granulosa para de produzir estrogênio e o LH começa a estimular a produção de progesterona, caindo o nível de estrogenio e aumentando a progesterona. O corpo luteo produz progesterona e inibina A essa inibina A vai inibir o FSH o aumento da progesterona inibe o LH o corpo luteo se mantem pelo HCG se ocorrer a fecundação do ovulo, se não o ciclo recomeça Feedbacks Esses efeitos de feedbackparecem operar basicamente na hipófise anterior de modo direto, mas também operam em menor extensão no hipotálamo, diminuindo a secreção de GnRH em especial, alterando a frequência dos pulsos de GnRH. Além dos efeitos de feedback do estrogênio e da progesterona, outros hormônios parecem estar envolvidos, sobretudo a inibina, que é secretada em conjunto com os hormônios esteroides sexuais pelas células da granulosa do corpo lúteo ovariano, da mesma maneira que as células de Sertoli secretam inibina nos testículos masculinos. Esse hormônio tem o mesmo efeito em mulheres e homens — isto é, inibe a secreção de FSH e, em menor extensão, de LH pela hipófise anterior. Portanto, acredita-se que a inibina seja especialmente importante ao diminuir a secreção de FSH e LH, no final do ciclo sexual mensal feminino. Feedback positivo A hipófise anterior secreta grandes quantidades de LH por 1 ou 2 dias, começando 24 a 48 horas antes da ovulação. Experimentos mostraram que a infusão de estrogênio em mulher acima do valor crítico por 2 a 3 dias, durante a última parte da primeira metade do ciclo ovariano, causará rapidamente o crescimento acelerado dos folículos ovarianos, bem como com grande rapidez também a secreção acelerada de estrogênios ovarianos. Durante esse período, as secreções de FSH e LH pela hipófise são, em primeiro lugar, ligeiramente suprimidas. Em seguida, a secreção de LH aumenta subitamente de seis a oito vezes, e a secreção de FSH aumenta em cerca de duas vezes. A maior secreção de LH faz com que ocorra a ovulação. Não se sabe a causa desse pico súbito na secreção de LH. Entretanto, as diversas possíveis explicações são: 1. Já se sugeriu que o estrogênio, nesse ponto do ciclo, tem efeito de feedback positivo peculiar de estimular a secreção hipofisária de LH e, em menor extensão, de FSH o que contrasta com seu efeito de feedback negativo normal, que ocorre durante o restante do ciclo feminino mensal. 2. As células da granulosa dos folículos começam a secretar quantidades pequenas, mas cada vez maiores, de progesterona, mais ou menos um dia antes do pico pré-ovulatório de LH, e sugeriu-se que tal fato poderia ser o fator que estimula a secreção excessiva de LH. Sem esse pico pré- ovulatório normal de LH, a ovulação não ocorrerá. Feedback negativo O estradiol, importante estrogênio predominante na primeira fase do ciclo, e a progesterona (principal hormônio da segunda fase do ciclo mensal feminino), realizam o feedback negativo na hipófise (inibindo a liberação de LH e FSH) e no hipotálamo (inibindo a liberação de GnRH). A inibina B, liberada pelas células da granulosa na fase estrogênica, também auxilia no controle da secreção, inibindo principalmente a secreção de FSH pela hipófise anterior. Oscilação dos feedbacks oscilação do feedback que controla o ritmo do ciclo sexual feminino, que parece operar, de certa forma, na seguinte sequência de eventos: 1. Secreção Pós-ovulatória dos Hormônios Ovarianos e Depressão das Gonadotropinas Hipofisárias. Entre a ovulação e o início da menstruação, o corpo lúteo secreta grandes quantidades de progesterona e estrogênio, bem como do hormônio inibina. Todos esses hormônios, em conjunto, têm efeito de feedback negativo combinado na hipófise anterior e no hipotálamo, causando a supressão da secreção de FSH e LH e reduzindo- os a seus níveis mais baixos, cerca de 3 a 4 dias antes do início da menstruação. 2. Fase de Crescimento Folicular. Dois a 3 dias antes da menstruação, o corpo lúteo regrede quase à involução total, e a secreção de estrogênio, progesterona e inibina do corpo lúteo diminui a um nível baixo, o que libera o hipotálamo e a hipófise anterior do efeito de feedback negativo desses hormônios. Portanto, mais ou menos um dia depois, em torno do momento em que se inicia a menstruação, a secreção hipofisária de FSH começa novamente a aumentar em até o dobro; em seguida, vários dias após o início da menstruação, a secreção de LH também aumenta ligeiramente. Esses hormônios iniciam o crescimento de novos folículos ovarianos, atingindo um pico de secreção de estrogênio em torno de 12,5 a 13 dias depois do início do novo ciclo sexual feminino mensal. Durante os primeiros 11 a 12 dias desse crescimento folicular, a secreção hipofisária das gonadotropinas FSH e LH caem ligeiramente devido ao efeito do feedback negativo, especialmente do estrogênio, na hipófise anterior. Em seguida, há aumento súbito e acentuado da secreção de LH e, em menor extensão, de FSH. Esse aumento da secreção é o pico pré-ovulatório de LH e FSH, que é seguido pela ovulação. 3. O Pico Pré-ovulatório de LH e FSH Causa a Ovulação. Cerca de 11,5 a 12 dias depois do início do ciclo mensal, o declínio da secreção de FSH e LH chega a seu fim súbito. Acredita-se que o alto nível de estrogênio nesse momento (ou o começo da secreção de progesterona pelos folículos) cause efeito estimulador de feedback positivo na hipófise anterior, como explicado antes, levando a grande pico na secreção de LH e, em menor extensão, de FSH. Qualquer que seja a causa desse pico pré-ovulatório de LH e FSH, o grande excesso de LH leva à ovulação e ao desenvolvimento subsequente tanto do corpo lúteo quanto da sua secreção. Assim, o sistema hormonal inicia seu novo ciclo de secreções, até a próxima ovulação. Ciclos anovulatórios Se o pico pré-ovulatório de LH não tiver grandeza suficiente, a ovulação não ocorrerá, e diz-se que o ciclo é “anovulatório”. As fases do ciclo sexual continuam, mas são alteradas das seguintes maneiras: primeiro, a ausência de ovulação leva ao não desenvolvimento do corpo lúteo, de maneira que não há quase nenhuma secreção de progesterona, durante a última porção do ciclo. Em segundo lugar, o ciclo é encurtado por vários dias, mas o ritmo continua. Por isso, é provável que a progesterona não seja necessária à manutenção do ciclo em si, muito embora possa alterar seu ritmo. Os primeiros ciclos depois do início da puberdade geralmente são anovulatórios, assim como os ciclos que ocorrem alguns meses a anos antes da menopausa, talvez porque o pico de LH não seja potente o bastante, nessas épocas, para provocar ovulação. Ciclo menstrual O termo geral ciclo reprodutivo feminino abrange os ciclos ovariano e uterino, as alterações hormonais que regulam esses ciclos e as alterações cíclicas relacionadas nas mamas e no colo do útero. O hormônio de liberação da gonadotropina (GnRH) secretado pelo hipotálamo controla os eventos do ciclo reprodutivo feminino. O GnRH estimula a liberação de hormônio folículo estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH) pela adenohipófise. Por sua vez, o FSH inicia o crescimento folicular e a secreção de estrogênios pelos folículos ovarianos em crescimento. O LH estimula o desenvolvimento complementar dos folículos e a secreção plena de estrogênios por eles. No meio do ciclo, o LH estimula a ovulação e, depois, promove a formação do corpo lúteo (daí o nome hormônio luteinizante). Estimulado pelo LH, o corpo lúteo produz e secreta estrogênios, progesterona, relaxina e inibina. A duração típica do ciclo reprodutivo feminino é de 24 a 35 dias. Para essa discussão, admitimos uma duração de 28 dias e dividimos o ciclo em quatro fases: a fase menstrual, a fase pré-ovulatória, a ovulação e a fase pós-ovulatória. Fase menstrual A fase menstrual, também denominada menstruação, dura aproximadamente os cinco primeiros dias do ciclo (por convenção, o primeiro dia da menstruação é o dia 1 do novo ciclo). Eventos nos ovários: Sob a influência do FSH, vários folículos primordiais se transformam em folículos primários e, depois, em folículos secundários. O líquido folicular, secretado pelas célulasgranulosas e filtrado do sangue nos capilares da teca folicular, se acumula no antro em expansão (espaço que se forma no interior do folículo) enquanto o oócito continua perto da margem do folículo. Eventos no útero: O fluxo menstrual uterino é constituído de 50 a 150 mℓ de sangue, líquido tecidual, muco e células epiteliais desprendidas do endométrio. Essa secreção ocorre porque a queda do nível de progesterona e estrogênios ovarianos estimula a liberação de prostaglandinas, o que causa a constrição das arteríolas espirais uterinas. Desse modo, há privação de oxigênio nas células irrigadas por elas, que começam a morrer. Por fim, há desprendimento de toda a camada funcional. Nesse período, o endométrio é muito fino, cerca de 2 a 5 mm, porque só resta a camada basal. O fluxo menstrual passa da cavidade do útero, através do colo e da vagina, para o exterior. Fase pré-ovulatória A fase pré-ovulatória é o período entre o fim da menstruação e a ovulação. Essa fase tem duração mais variável que as outras e é responsável pela maioria das diferenças quando os ciclos são mais curtos ou mais longos que 28 dias. Dura do 6o ao 13o dias em um ciclo de 28 dias. Eventos nos ovários: Alguns dos folículos secundários nos ovários começam a secretar estrogênios e inibina. Por volta do sexto dia, um folículo secundário em um dos ovários amadureceu antes dos outros e se tornou o folículo dominante. Os estrogênios e a inibina secretados pelo folículo dominante reduzem a secreção de FSH, o que causa a interrupção do crescimento e a degeneração dos outros folículos menos desenvolvidos. Normalmente, o folículo secundário dominante torna-se o folículo maduro, que continua a aumentar até alcançar mais de 20 mm de diâmetro e estar pronto para a ovulação. Esse folículo forma uma projeção vesicular por causa do aumento do volume do antro, na superfície do ovário. Durante o processo final de maturação, a produção de estrogênios pelo folículo maduro continua a aumentar. Eventos no útero: Os estrogênios liberados no sangue pelos folículos ovarianos em crescimento estimulam o reparo do endométrio; as células da camada basal se dividem por mitose e produzem uma nova camada funcional. Conforme ocorre espessamento do endométrio, desenvolvem- se glândulas endometriais curtas e retas, e as arteríolas se espiralam e alongam ao penetrarem na camada funcional. A espessura do endométrio quase dobra, alcançando cerca de 4 a 10 mm. A fase pré- ovulatória também é denominada fase proliferativa do ciclo uterino porque há proliferação do endométrio. Ovulação A ovulação, a ruptura do folículo maduro junto com o epitélio germinativo sobrejacente do ovário e a liberação do oócito secundário na cavidade peritoneal, geralmente ocorre no 14o dia em um ciclo de 28 dias. Durante a ovulação, o oócito secundário continua circundado pela zona pelúcida e coroa radiada. A transformação de um folículo secundário em um folículo totalmente maduro costuma levar cerca de 20 dias (abrangendo os últimos 6 dias do ciclo anterior e os primeiros 14 dias do ciclo em curso). Durante esse período, o oócito primário completa a meiose I e se torna um oócito secundário; o oócito secundário inicia a meiose II, que é interrompida na metáfase até a fertilização. De tempos em tempos, há perda de um oócito na cavidade pélvica, onde ele acaba por se desintegrar. Fase pós-ovulatória A fase pós-ovulatória do ciclo reprodutivo feminino é o período entre a ovulação e o início da próxima menstruação. É a parte com duração mais constante do ciclo reprodutivo feminino. Dura 14 dias em um ciclo de 28 dias, do 15o ao 28o dia . Como os estrogênios ajudam os ossos a reter cálcio e outros minerais, a diminuição crônica dos níveis de estrogênios está associada à perda de densidade mineral óssea. Eventos nos ovários: Depois da ovulação, há colapso do folículo maduro e ruptura da membrana basal entre as células granulosas e a teca interna. Quando se forma um coágulo sanguíneo após o pequeno sangramento do folículo que se rompeu, o folículo se transforma no corpo hemorrágico. As células da teca interna se misturam com as células granulosas e todas são transformadas em células do corpo lúteo sob a influência do LH. Estimulado pelo LH, o corpo lúteo secreta progesterona, estrogênios, relaxina e inibina. As células lúteas também absorvem o coágulo sanguíneo. Em vista dessa atividade, a fase pós-ovulatória também é denominada fase lútea do ciclo ovariano. Enquanto caem os níveis de progesterona, estrogênios e inibina, aumenta a liberação de GnRH, FSH e LH em razão da supressão do feedback negativo pelos hormônios ovarianos. O crescimento folicular recomeça e tem início um novo ciclo ovariano. Se o oócito secundário for fertilizado e começar a se dividir, o corpo lúteo persiste além do período normal de 2 semanas. Ele é “resgatado” da degeneração pela gonadotropina coriônica humana (hCG). O cório do embrião começa a produzir esse hormônio a partir de cerca de 8 dias após a fertilização. Assim como o LH, a hCG estimula a atividade secretora do corpo lúteo. A presença de hCG no sangue ou na urina materna é um indicador de gravidez e esse é o hormônio detectado pelos testes de gravidez de uso domiciliar. Eventos no útero: A progesterona e os estrogênios produzidos pelo corpo lúteo promovem o crescimento e o espiralamento das glândulas endometriais, a vascularização do endométrio superficial e o espessamento do endométrio até 12 a 18 mm. Por causa da atividade secretora das glândulas endometriais, que começam a secretar glicogênio, esse período é denominado fase secretora do ciclo uterino. Essas alterações preparatórias alcançam o auge cerca de 1 semana depois da ovulação, no momento em que um blastocisto poderia chegar ao útero. Se não houver fertilização, os níveis de progesterona e estrogênio caem em razão da degeneração do corpo lúteo. A diminuição dos níveis de progesterona e estrogênios causa a menstruação. Anticoncepção Métodos comportamentais: São aqueles que, ao serem utilizados, implicam em modificações do comportamento sexual do casal. Baseadas em conhecimentos de reprodução humana, são admitidas duas formas de métodos comportamentais: Abstinência sexual periódica Ejaculação extra-vaginal. Métodos de barreira: São denominados métodos de barreira aqueles que evitam a gravidez através do impedimento da ascensão dos espermatozóides ao útero. Atualmente, com a crescente incidência das doenças sexualmente transmissíveis (DST), em particular a AIDS, houve uma revalorização do uso dos métodos de barreira. Preservativo (Camisinha/Condom) masculino; Preservativo (Camisinha/Condom) feminino: recobre a cérvice uterina, paredes vaginais e parte da vulva. Devido à maior área genital tanto feminina quanto masculina recobertas oferece proteção mais efetiva contra a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis; Diafragma: É um pequeno dispositivo circular de borracha com borda firme flexível, que ao ser colocado na vagina forma uma barreira física sob o colo do útero. Esponjas: As esponjas modernas são feitas de poliuretano associados com o espermaticida nonoxinol-9. Têm um formato ligeiramente côncavo, para adaptar-se melhor ao colo uterino, devendo ser umedecidas antes da sua colocação para ativar o espermaticida. Embora rara, a síndrome de choque tóxico é uma possível complicação entre usuárias do diafragma, tampões vaginais e esponjas contraceptivas, estando o risco associado ao uso prolongado principalmente acima de 24- 36 horas, sendo que a síndrome é causada por algumas cepas do Staphylococus aureus. Espermaticida: São substâncias que colocadas no fundo da vagina têm açãode barreira por inativação dos espermatozóides, devido a lesão de sua membrana celular. Anticoncepcional hormonal combinado oral: O AHCO consiste na utilização por via oral de estrogênio associado à progesterona com a finalidade de impedir a concepção. Existem três formas de combinação do estrogênio com a progesterona: A primeira, mais usada, é a monofásica uma associação contínua e na mesma dosagem em todas as pílulas produto. As outras, combinadas bifásica e trifásica, apresentam variações na dosagem dos esteróides ao longo do ciclo, tentando assim mimetizar a esteroidogênese ovariana. Os Anticoncepcionais Hormonais Combinados Orais inibem ovulação através do bloqueio da liberação de gonadotrofinas pela hipófise. Além disso, modificam o muco cervical tornando-o hostil à espermomigração, altera o endométrio, modifica a contratilidade das tubas interferindo no transporte ovular e altera a resposta ovariana às gonadotrofinas. Injetável mensal: Os injetáveis mensais são aplicados por via intramuscular, sendo que propostos em posologias diferentes; entre o 7o e 10o dia do ciclo iniciado entre o 1º e o 5o dia, com aplicações ulteriores a cada trinta dias. A segunda opção oferece uma maior regularidade do ciclo, mantendo a eficácia. A ação anticonceptiva reside, fundamentalmente, no efeito do progestogênio sobre o eixo neuroendócrino inibindo a ovulação, pelo bloqueio do pico do LH, que permanece em seus níveis basais. Injetável trimestral: A anticoncepção injetável trimestral é realizada com o uso do acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMP-D). O AMP-D apresenta vantagens que o fazem apropriado para algumas mulheres e conveniente para os programas de planejamento familiar. Uma só injeção oferece anticoncepção altamente eficaz durante 3 meses. Por conter apenas o componente progestogênico, o método não tem várias das contra-indicações atribuídas ao estrogênio sintético. O AMP-D é um derivado da 17α- hidroxiprogesterona. É preparado em suspensão microcristalina de baixa solubilidade que se administra em doses de 150 mg via intramuscular a cada 90 dias. Seu nível sérico máximo é alcançado por volta de 10 dias após a injeção e declina posteriormente. Níveis sangüíneos ainda são detectados até 200 dias após a injeção. O AMP-D é um potente anovulatório, suprimindo o pico de LH. Implantes: Os implantes contraceptivos são constituídos de silicone polimerizado com um hormônio no seu interior, que é liberado continuamente para a corrente sangüínea, proporcionando o efeito contraceptivo. O mais popular de todos contém o progestogênio levonorgestrel e a elcometrina. Outros implantes contêm o desogestrel, o nomegestrol e a elcometrina. Dispositivo intra-uterino: o DIU exerce seu efeito antifertilidade de forma variada e pode interferir no processo reprodutivo antes mesmo do ovo atingir cavidade uterina. O DIU atua sobre os óvulos e os espermatozoides de várias maneiras: 1) Estimula reação inflamatória pronunciada no útero, por ser um corpo estranho. A concentração de diversos tipos de leucócitos, prostaglandinas e enzimas nos fluidos uterino e tubários aumentam consideravelmente, especialmente nos DIUs com cobre. 2) As alterações bioquímicas interferem no transporte dos espermatozóides no aparelho genital, bem como alteram os espermatozóides e óvulos, impedindo a fecundação. Ligadura tubária: Ligadura tubária constitui método permanente de contracepção, operacionalizado através da obstrução do lumen tubário, impedindo assim o transporte e a união dos gametas. Vasectomia: Secção e/ou oclusão do canal deferente, sendo um método seguro, eficaz e de fácil execução. Anticoncepção de emergência: Envolve uma ou mais fases do processo reprodutivo, interferindo na ovulação, na espermomigração, no transporte e nutrição do ovo, na fertilização, na função lútea e na implantação.
Compartilhar