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Helena Victória 219-A / UFF Pediatria Anamnese pediátrica e ectoscopia I. Introdução:I. Introdução:I. Introdução:I. Introdução: » Algumas definições: Síndromes = reunião de sinaissinaissinaissinais e sintomassintomassintomassintomas com causas diversasdiversasdiversasdiversas Doenças = afetam parteparteparteparte do corpo, possuem manifestações específicasespecíficasespecíficasespecíficas e etiologia conhecidaconhecidaconhecidaconhecida Transtornos = alterações no universo mentalmentalmentalmental II. Anamnese pediátricaII. Anamnese pediátricaII. Anamnese pediátricaII. Anamnese pediátrica:::: » Anamnese: Obtenção de informaçõesinformaçõesinformaçõesinformações do quadro clínico a partir da criançacriançacriançacriança e de quem acompanha a mesmaacompanha a mesmaacompanha a mesmaacompanha a mesma = mãe, pai, tios, avós, vizinhos, professora etc Durante a coleta da anamnese deve-se notar o comportamentocomportamentocomportamentocomportamento da criança, bem como sua relação com os acompanhantes Lactentes e bebês não conseguem expressar sensações subjetivassubjetivassubjetivassubjetivas e pré-escolares / crianças muito novas muitas vezes não sabem expressar detalhadamente o que sentem Inicialmente, a anamnese deve ser espontâneaespontâneaespontâneaespontânea, deixando o paciente / acompanhante falar livremente, posteriormente parte-se para a anamnese dirigida em que interrogamos alguns pontos a esclarecer e perguntamos detalhes Na anamnese pediátrica, não necessariamentenão necessariamentenão necessariamentenão necessariamente iremos seguir o "roteiro" da anamnese normal = o médico deve conduzir do modo como achar melhor � Na UFF, as pediatras iniciam pela história da gestação, e no final só coletam a queixa principal e a HDA Particularidade = mesmo que a obtenção da história seja a partir do acompanhante, deve-se proporcionar o lugar de falalugar de falalugar de falalugar de fala para a criança e o adolescente (deixar a criança falar e não apenas ouvir o responsável) Lembrar-se do colo da mãe = lugar de confortoconfortoconfortoconforto e segurançasegurançasegurançasegurança para a criança (proporcionar uma consulta boa e agradável para o paciente) » Etapas da anamnese pediátrica: 1. Identificação = além de colocar os dados de uma anamnese normal, adicionar o nome do informantenome do informantenome do informantenome do informante e o vínculovínculovínculovínculo que o mesmo possui com o paciente Importante para o início do raciocínio clínico = comporta certas predileções mórbidaspredileções mórbidaspredileções mórbidaspredileções mórbidas � Sexo masculino = estenose congênita do piloro, infecção urinária neonatal, hemofilia, agamaglobulinemia � Sexo feminino = infecção urinária, tireoidite autoimune, tireotoxicose � Idade = vômito, convulsão, etc � Raça / grupo étnico = anemia falciforme, Kawasaki, Niemann-Pick � Local de residência e procedência: = doenças endêmicas 2. Queixa principal Semelhante à anamnese adulta 3. História da doença atual Semelhante à anamnese adulta 4. História patológica pregressa Semelhante à anamnese adulta 5. História da gestação, do parto e do nascimento Idade da mãemãemãemãe quando engravidou Como foi recebida a notícianotícianotícianotícia da gravidez por ela, pelo marido e pela família Helena Victória 219-A / UFF Pediatria Se o prépréprépré----natalnatalnatalnatal foi realizado de forma regular Se a gestante apresentou alguma doença / sintomadoença / sintomadoença / sintomadoença / sintoma durante a gravidez Grupo sanguíneosanguíneosanguíneosanguíneo e Rh Resultado de examesexamesexamesexames complementares N° de gestaçõesgestaçõesgestaçõesgestações e partospartospartospartos (tipo, indicações em caso de cesárea, detalhes do parto, abortamentos, natimortos, partos prematuros, data da última menstruação) Uso de álcool e drogas 6. História do desenvolvimento = muitos pais não se recordam Nesses casos, o uso de fotografiasfotografiasfotografiasfotografias e filmagensfilmagensfilmagensfilmagens prévias podem ajudar, bem como a caderneta da criança DENVER II (teste de triagem do desenvolvimento)DENVER II (teste de triagem do desenvolvimento)DENVER II (teste de triagem do desenvolvimento)DENVER II (teste de triagem do desenvolvimento) = escala para avaliação de crianças sob risco de atraso do desenvolvimentoatraso do desenvolvimentoatraso do desenvolvimentoatraso do desenvolvimento � Desenvolvimento motor grosseiro = quando a criança sustentousustentousustentousustentou a cabeça, rolourolourolourolou, sentousentousentousentou sem apoio, ficou em pépépépé, deu seus 1°s passospassospassospassos, correu... � Desenvolvimento motor fino = quando tentou alcançaralcançaralcançaralcançar um brinquedo, transferiutransferiutransferiutransferiu o objeto de uma mão para a outra, fez o movimento de pinçapinçapinçapinça com os dedos indicador e polegar, quando adquiriu habilidades para fazer desenhosdesenhosdesenhosdesenhos de uma pessoa � Linguagem = quando emitiu sonssonssonssons vocálicos, balbuciobalbuciobalbuciobalbucio, falou "papa" e "mama", quando combinoucombinoucombinoucombinou palavras e formou frasesfrasesfrasesfrases com 3 palavras, em que idade a fala se tornou totalmente inteligívelinteligívelinteligívelinteligível e a avaliação do vocabuláriovocabuláriovocabuláriovocabulário atual � Desenvolvimento pessoal-social = quando a criança foi capaz de reconhecerreconhecerreconhecerreconhecer rostos, quando deu sorrisosorrisosorrisosorriso social, bateu palmapalmapalmapalma, deu tchautchautchautchau, conseguiu imitarimitarimitarimitar uma pessoa, usou uma colhercolhercolhercolher, vestiuvestiuvestiuvestiu uma roupa 7. História alimentar Tempo de amamentaçãoamamentaçãoamamentaçãoamamentação exclusivo ao seio IdadeIdadeIdadeIdade de início à complementação alimentar + alimentos que foram introduzidos Apetite, alimentação atual e n° de refeições 8. História vacinal Deve-se verificar o cartão!!!verificar o cartão!!!verificar o cartão!!!verificar o cartão!!! Não confiar na palavra da mãe uma vez que a mesma pode informar errado ou desconhecer informação Questionar acerca da ocorrência de reaçõesreaçõesreaçõesreações adversas/ complicaçõescomplicaçõescomplicaçõescomplicações à vacinas 9. História patológica familiar Se há presença de conconconconsanguinidadesanguinidadesanguinidadesanguinidade nos pais Idade e saúde dos pais e irmãos = se forem falecidos, especificar causa do óbito � HAS, DM, asma, anemia falciforme, epilepsia, doenças psiquiátricas 10. História psicossocial Checar nível de instrução dos pais / presença de deficiência no cuidador = para se comunicar adequadamente com o mesmo Estrutura familiar + ambiente em que a criança viveEstrutura familiar + ambiente em que a criança viveEstrutura familiar + ambiente em que a criança viveEstrutura familiar + ambiente em que a criança vive e frequenta (zona rural ou urbana / saneamento / quintal de terra etc) História socioeconômica = tipo de uniãotipo de uniãotipo de uniãotipo de união dos pais, se vivem juntos, quem habita a residência, quem trabalha, orçamento familiar, escolaridade, quem cuida da criançacuida da criançacuida da criançacuida da criança no dia a dia Detalhes sobre a crechecrechecrechecreche / escolaescolaescolaescola da criança = facilidade para aprender, se já repetiu de ano, relacionamento com outras crianças RelacionamentoRelacionamentoRelacionamentoRelacionamento com a família = se há agressividade, como é a relação, etc Uso de drogas, cigarro e álcool 11. Revisão de sistemas Busca por sinais e sintomas nos diversos sistemas Helena Victória 219-A / UFF Pediatria IIIII. EctoscopiaI. EctoscopiaI. EctoscopiaI. Ectoscopia::::» Introdução: É a avaliação geralavaliação geralavaliação geralavaliação geral do paciente = observação do seu estado geral (uma "inspeção" geral) � AparênciaAparênciaAparênciaAparência e higienehigienehigienehigiene do paciente � Estado emocionalemocionalemocionalemocional do paciente � Estado nutricionalnutricionalnutricionalnutricional do paciente � Observa-se fáciesfáciesfáciesfácies, atitudeatitudeatitudeatitude, alterações cutâneascutâneascutâneascutâneas e presença de malformaçõesmalformaçõesmalformaçõesmalformações Inicia-se a ectoscopia assim que fazemos o 1° 1° 1° 1° contato contato contato contato com o paciente e ela pode ser ainda no colo dos responsáveis enquanto realizamos a anamneseanamneseanamneseanamnese A ectoscopia pode nos fornecer informações sobre possíveis hipóteses diagnósticashipóteses diagnósticashipóteses diagnósticashipóteses diagnósticas e indicar sinais da gravidadegravidadegravidadegravidade de uma patologia = conduzindo o médico para uma pronta intervenção � Sinais de gravidade = cianose, desidratação... Essa avaliação permite o desenvolvimento de uma impressão inicialimpressão inicialimpressão inicialimpressão inicial do paciente = a partir dela, já é possível a formulação de algumas hipóteses diagnósticas Além da ectoscopia, no exame físicoexame físicoexame físicoexame físico cada sistema avaliado também terá uma iiiinspeção próprianspeção próprianspeção próprianspeção própria » Avaliação geral: Estado de higienehigienehigienehigiene do paciente Estado nutricionalnutricionalnutricionalnutricional Estado do desenvolvimentodesenvolvimentodesenvolvimentodesenvolvimento Estado emocionalemocionalemocionalemocional Estado geralgeralgeralgeral de saúde do paciente ���� O que avaliar na ectoscopia:O que avaliar na ectoscopia:O que avaliar na ectoscopia:O que avaliar na ectoscopia: » Observação das fácies: É a expressão fisionômicaexpressão fisionômicaexpressão fisionômicaexpressão fisionômica do paciente � Podemos observar o estado psíquicoestado psíquicoestado psíquicoestado psíquico da criança, se está tranquila, com dor ou com medo � Também se observam características orgânicascaracterísticas orgânicascaracterísticas orgânicascaracterísticas orgânicas que acompanham condições genéticasgenéticasgenéticasgenéticas ou determinadas patologiaspatologiaspatologiaspatologias a) Fácies da Síndrome de Down (trissomia do 21) Face redondaredondaredondaredonda Olhos com fendas palpebrais invertidasfendas palpebrais invertidasfendas palpebrais invertidasfendas palpebrais invertidas Pregas epicânticasepicânticasepicânticasepicânticas = olhos amendoados Prega únicaPrega únicaPrega únicaPrega única na mão MacroglossiaMacroglossiaMacroglossiaMacroglossia e língua protusaprotusaprotusaprotusa Nariz curtocurtocurtocurto Implantação baixabaixabaixabaixa de orelhas HipotoniaHipotoniaHipotoniaHipotonia muscular b) Fácies do olhar em sol poente Causada pelo aumento da pressão intrapressão intrapressão intrapressão intra----cranianacranianacranianacraniana = geralmente por hidrocefaliahidrocefaliahidrocefaliahidrocefalia (alteração na drenagem do líquor que faz com que o mesmo se acumule) Há o desvio do olhardesvio do olhardesvio do olhardesvio do olhar para baixobaixobaixobaixo Helena Victória 219-A / UFF Pediatria c) Fácies cushingoide (síndrome de Cushing) Caracteriza-se pela face em "lua cheia" = rosto arredondadoarredondadoarredondadoarredondado Pode-se observar acneacneacneacne e hirsutismohirsutismohirsutismohirsutismo (aumento da quantidade de pelos) Ocorre em pacientes com uso prolongado de corticóidescorticóidescorticóidescorticóides ou hipercortisolismoou hipercortisolismoou hipercortisolismoou hipercortisolismo d) Fácies renal Presença de edemaedemaedemaedema facial = edema de ambas as pálpebraspálpebraspálpebraspálpebras + palidezpalidezpalidezpalidez cutânea Comum em síndrome nefróticanefróticanefróticanefrótica e glomerulonefriteglomerulonefriteglomerulonefriteglomerulonefrite difusa aguda e) Fácies adenoideana Muito comum em crianças com hipertrofiahipertrofiahipertrofiahipertrofia de adenóideadenóideadenóideadenóide = obstrução alta prolongada torna criança um respiradorrespiradorrespiradorrespirador bucalbucalbucalbucal Também pode ocorrer em crianças que chuparamchuparamchuparamchuparam o dedodedodedodedo / chupetachupetachupetachupeta durante muito tempo � Respiração bucal altera mandíbulamandíbulamandíbulamandíbula e arcadaarcadaarcadaarcada dentária � Criança pode roncarroncarroncarroncar a noite e ter a face mais alongadaalongadaalongadaalongada f) Microcefalia ReduçãoReduçãoReduçãoRedução do diâmetro cefálico Muito comum durante a epidemia de Zyka = ZykaZykaZykaZyka congênitacongênitacongênitacongênita pode causar microcefalia g) Rubéola congênita Presença de catarata congênitacatarata congênitacatarata congênitacatarata congênita "Neném não me vê, não me ouve e isso é de partir o coração" = criança com problemas auditivosauditivosauditivosauditivos, cataratacataratacataratacatarata congênita e cardiopatiascardiopatiascardiopatiascardiopatias Deve ser feito o "teste do olhinho""teste do olhinho""teste do olhinho""teste do olhinho" para detecção precoce dessa patologia h) Lábio leporino: Presença de fendafendafendafenda labiallabiallabiallabial que pode ser limitada ao lábio ou se estender por todo o palato Helena Victória 219-A / UFF Pediatria Ao observar essa alteração, devemos investigar outrasoutrasoutrasoutras alterações (pode ser um sinal isolado ou não) = criança pode ter cardiopatias, alterações no SNC i) Língua em framboesa: Língua com papilas gustativas edemaciadasedemaciadasedemaciadasedemaciadas e hiperemiahiperemiahiperemiahiperemia Sugestivo de pacientes com escarlatinaescarlatinaescarlatinaescarlatina ou KawasakiKawasakiKawasakiKawasaki » Atitude: A atitudeatitudeatitudeatitude ou posiçãoposiçãoposiçãoposição do paciente auxiliam na suspeita diagnóstica Pode ser observada de forma estáticaestáticaestáticaestática (paciente deitado, sentado ou em pé) ou dinâmicadinâmicadinâmicadinâmica Pode ser típicatípicatípicatípica (postura normal do paciente) ou atípicaatípicaatípicaatípica (postura adotada para adaptaradaptaradaptaradaptar alguma situação, mais comumente com o objetivo de reduzirreduzirreduzirreduzir dordordordor) a) Cócoras Comum em pacientes com cardiopatias cianóticas como a Tetralogia de FallotTetralogia de FallotTetralogia de FallotTetralogia de Fallot = objetivo de melhorar a saturação de O2saturação de O2saturação de O2saturação de O2 A postura eleva a resistência vascularresistência vascularresistência vascularresistência vascular periférica, favorecendo o fluxo para os pulmões b) Posição de gatilho Pode indicar comprometimento meníngeocomprometimento meníngeocomprometimento meníngeocomprometimento meníngeo = criança deita-se lateralmentelateralmentelateralmentelateralmente com as pernas fletidasfletidasfletidasfletidas sobre a coxa e a nucanucanucanuca em extensãoextensãoextensãoextensão c) Prece Maometana - posição genopeitoral Pode estar presente em crianças com derrame pericárdicopericárdicopericárdicopericárdico / pericarditepericarditepericarditepericardite ou em casos de abdomeabdomeabdomeabdome agudoagudoagudoagudo d) Opistótono Paciente em decúbitodecúbitodecúbitodecúbito com apoio corporal realizado apenas pela cabeçacabeçacabeçacabeça e pelos péspéspéspés Caracteriza o tétanotétanotétanotétano e a raivaraivaraivaraiva Helena Victória 219-A / UFF Pediatria e) Ortopnéia: Muito comum em pacientes com insuficiênciainsuficiênciainsuficiênciainsuficiência cardíacacardíacacardíacacardíaca = favorecefluxo para o coraçãocoraçãocoraçãocoração » Aspectos do desenvolvimento: Ao observar o paciente, esperamos que ele tenha um desenvolvimento adequadodesenvolvimento adequadodesenvolvimento adequadodesenvolvimento adequado para sua faixa etária � Se sustenta a cabeça, senta sem apoio, se participa da anamnese e compreende as perguntas do examinador... Atrasos no desenvolvimentoAtrasos no desenvolvimentoAtrasos no desenvolvimentoAtrasos no desenvolvimento devem ser detectados o mais precocementeprecocementeprecocementeprecocemente possível » Estado nutricional: Observa-se se o paciente apresenta sinais de magrezamagrezamagrezamagreza, desnutriçãodesnutriçãodesnutriçãodesnutrição ou obesidadeobesidadeobesidadeobesidade Informações devem ser interpretadas adequadamente com as curvas de percentilcurvas de percentilcurvas de percentilcurvas de percentil e o zzzz---- scorescorescorescore » Condições de higiene: Deve-se avaliar odorodorodorodor, secreçõessecreçõessecreçõessecreções, condições das unhasunhasunhasunhas e cabeloscabeloscabeloscabelos da criança » Relação com os responsáveis: Avaliamos como é a relaçãorelaçãorelaçãorelação com os acompanhantes » Pele e mucosas: Observa-se a coloraçãocoloraçãocoloraçãocoloração e podemos usar a gradação em "+" (de 1"+" (de 1"+" (de 1"+" (de 1----4+)4+)4+)4+) Possíveis alterações: � Hipocorada / normocorada � Ictérica / anictérica � Cianótica / acianótica Observa-se também o estado de hidrataçãoestado de hidrataçãoestado de hidrataçãoestado de hidratação**** = se as mucosas estão secas ou úmidas Nota-se a presença de lesões, manchas ou sinais � PápulasPápulasPápulasPápulas = elevações sólidas de até 0,5 cm de diâmetro situadas na derme � TubérculosTubérculosTubérculosTubérculos = elevações sólidas de até 0,5 cm de diâmetro situadas na derme � NódulosNódulosNódulosNódulos = pequenas lesões sólidas na hipoderme � Tumor / nudosidadeTumor / nudosidadeTumor / nudosidadeTumor / nudosidade = lesões sólidas >3 cm de diâmetro situadas na hipoderme � UrticariformeUrticariformeUrticariformeUrticariforme = elevações planas, achatadas, com bordas irregulares, diversos formatos, coalescentes e pruriginosas � VesículasVesículasVesículasVesículas = lesões contendo líquido seroso de até 0,5 cm � Bolhas ou flictenasBolhas ou flictenasBolhas ou flictenasBolhas ou flictenas = lesões contendo líquido seroso de > 0,5 cm � PústulasPústulasPústulasPústulas = vesícula ou bolha com conteúdo purulento � AbcessoAbcessoAbcessoAbcesso = coleção purulenta, flutuante , dermo- hipodérmica � ManchasManchasManchasManchas = hiper, hipo ou acrômica (pele tem origem embriológica comum com SNC, manchas podem indicar doenças neurológicas genéticas) � Alterações vascularesAlterações vascularesAlterações vascularesAlterações vasculares = desaparecem à compressão (ex: eritema, telangiectasias) � Sufusões hemorrágicasSufusões hemorrágicasSufusões hemorrágicasSufusões hemorrágicas (pigmento hemático), petéquiaspetéquiaspetéquiaspetéquias (puntiformes), víbicesvíbicesvíbicesvíbices (forma linear), equimosesequimosesequimosesequimoses (em placas), hematomashematomashematomashematomas (maiores que equimoses, em geral com abaulamento local) � CicatrizesCicatrizesCicatrizesCicatrizes Obs:Obs:Obs:Obs: Mancha mongólica azulMancha mongólica azulMancha mongólica azulMancha mongólica azul Manchas arroxeadasarroxeadasarroxeadasarroxeadas benignasbenignasbenignasbenignas que alguns recém- nascidos (principalmente os de origem asiática) possuem na região do sacrosacrosacrosacro / nádegasnádegasnádegasnádegas = na maioria dos casos ela desaparecedesaparecedesaparecedesaparece sozinha Helena Victória 219-A / UFF Pediatria * Sinais de desidratação:* Sinais de desidratação:* Sinais de desidratação:* Sinais de desidratação: Estado de alertaalertaalertaalerta / irritabilidadeirritabilidadeirritabilidadeirritabilidade / hipotoniahipotoniahipotoniahipotonia ou até mesmo comatosocomatosocomatosocomatoso Olhos encovadosencovadosencovadosencovados (fundos) Criança referindo polidipsia (sede)polidipsia (sede)polidipsia (sede)polidipsia (sede) / pedindo água Apresentando mucosas secasmucosas secasmucosas secasmucosas secas e choro choro choro choro sem lágrimasem lágrimasem lágrimasem lágrima Lactente pode possuir a fontanela anterior fontanela anterior fontanela anterior fontanela anterior deprimidadeprimidadeprimidadeprimida No exame físico, a criança tem o turgor e turgor e turgor e turgor e elasticidadeelasticidadeelasticidadeelasticidade da pele diminuídosdiminuídosdiminuídosdiminuídos (sinal da pregasinal da pregasinal da pregasinal da prega - abaixo)
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