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Leitões Maternidade: Os leitõeszinhos ficam ao lado da mãe na cela parideira, em um local onde ela não tem acesso, para que não corra o risco de ela pisar ou deitar em cima deles. As fêmeas precisam de uma temperatura de: 16ºC. Já os filhotes precisam de uma temperatura de: 32-33ºC. Caso a temperatura não esteja adequada para ambos eles entram em estresse térmico e sofrimento, no caso dos filhotes eles podem até mesmo morrer. A caixinha da imagem abaixo é chamada de escamoteador. O escamoteador é um ambiente exclusivo para os leitões, o mesmo é regulado entre 32-33ºC para aquecer os leitõezinhos. Fontes de aquecimento: Lâmpadas de infravermelho ou incandescentes; Tapetes de borracha térmicos. Cela parideira Cuidados com os leitões durante o parto: Enxugar os leitões com papel toalha descartável; Corte e desinfecção do umbigo: ligadura e corte a 3-5 cm de sua inserção, tintura de iodo (5%). Divisão dos tipos de glândulas mamarias: Peitorais Ejetam uma quantidade maior de leite e com mais gordura (o ideal é colocar os leitões pequenos nesses tetos). Abdominais Inguinais Corte da cauda e desgaste dos dentes: Nos primeiros 3 dias de vida. Prevenção da anemia ferropriva: Para manter crescimento normal: 5 a 10 mg de ferro por dia. O leite materno supre apenas 10 a 20% das necessidades; Aplicação de 200 mg de Ferro Dextrano via SC ou IM. Instinto materno: Transferência de leitões: Até 3 dias após o parto da porca adotiva. Pois os tetos que não foram utilizados começam a involuir; A porca deve ter tetos sobrando; A porca tende a reconhecer quando o filhote não é dela (podendo matá-lo), por isso os porquinhos novos são colocados no escamoteador junto com os demais para que eles se misturem e fiquem com o mesmo cheiro e a porca não perceba que os porquinhos são de outra fêmea. Transferência cruzada – Objetivo: Troca de leitões entre as porcas, essa troca tem como objetivo uniformizar o lote, ou seja, dividir entre as fêmeas os leitões mais pesados e mais leves, deixando ele homogêneo. Os mais pesados serão colocados com os mais pesados e os mais leves com os mais leves. Aleitamento artificial e aplicação de glicose: Colostro (Absorção máxima: Até 6h após o nascimento); 1l leite de vaca + 50 ml nata (pode ser utilizado creme de leite) + 1 clara de ovo + 15 ml tetraciclina (para tentar prevenir infecções bacterianas) durante 21 dias, após isso fornecer ração; 3 a 5 ml de glicose 5% via SC ou IP no 1º dia, repetir no 3º dia. Eliminação de leitões: 1.200g ao nascimento para assegurar bom desenvolvimento; 700 g: Eliminar; Entre 700 e 1.200g: Transferência cruzada, orientação das primeiras mamadas, aplicação de glicose. Castração cirúrgica dos leitões: Feito com 5-12 dias. Castração imunológica dos leitões: O eixo reprodutivo começa a funcionar quando o animal se aproxima da idade de maturidade sexual. O hipotálamo será responsável pela produção do GnRH quando estimulada pelo GnRH a hipófise passa a produzir LH e FSH, esses dois hormônios vão estimular o desenvolvimento testicular, após o desenvolvimento o testículo irá começar a produzir hormônios masculinos: Androsterona e Escatol. Quando há a presença desses hormônios ocorrerá a regulação do hipotálamo. Na castração cirúrgica é feita a retirada do testículo para que não ocorra a produção dos hormônios masculinos. Já na castração imunológica (imunocastração) é feita a aplicação de uma vacina, que produz anticorpos contra o GnRH para que ele não estimule a hipófise a produzir LH e FSH e assim não ocorrerá o desenvolvimento dos testículos. Composição da vacina para imunocastração: Carreador – Elevado peso molecular = Macromolécula. GnRH – Os linfócitos B acreditam que o GnRH é um patógeno e promovem um ataque contra ele. De linfócito B ele se torna um plasmócito e libera diversos anticorpos anti GnRH que vão cair no sistema circulatório e farão a neutralização do GnRH que é produzido. Dose e via de administração: 2 doses (em casos esporádicos 3) 1ª dose: 8 semanas de vida 2ª dose: 4 semanas antes do abate Via: Prega atrás da orelha Creche – 21 a 65 dias: Separar os leitões em grupos/lotes uniformes (sexo, leitegadas); Não exceder 20 leitões por lote (10 a 20); “All in, all out” (todos dentro/todos fora), desinfecção, vazio sanitário (7 dias), faz com que tenhamos uma facilitação no controle de patógenos no ambiente; Fatores de estresse: Afastamento da mãe e dos irmãos e troca de alimentação. Esse estresse pode levar a queda da imunidade e pode gerar diarreia no leitão. Fase de crescimento e terminação: Crescimento (66 – 110 dias); Abate (111 dias – abate); Lotação: Varia de 7-30 animais/baia. Carregamento e transporte dos animais: BR: Mortalidade 0,3% durante transporte; Selecionar os animais 24h antes do embarque; Fornecer a última ração até 12h antes do transporte, apenas água fresca (Para evitar que o animal urine e defeque no caminhão, a fim de evitar contaminação da carcaça e também porque se o estômago estiver repleto pode ser que as vísceras estourem durante o abate e contaminem a carcaça). Carregamento e transporte dos animais: Embarcar os animais devagar, sem objetos que causem lesões ou choques elétricos. Obs. O transporte deve ocorrer nas horas mais frescas do dia.
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