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Níveis e redes de atenção, ABS, ESF, APS, ESB, NASF

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Ana Caroline de Almeida Peçanha
Quais são os níveis de atenção à saúde e o que os diferencia?
Atenção primária: promoção de saúde e prevenção de enfermidades ou profilaxia.
- Nesse nível, encontram-se agrupadas as medidas ou ações especialmente destinadas
ao período que antecede a ocorrência da doença.
- Significa evitar a ocorrência de uma doença, eliminando fatores de risco ou
tratamento de lesões precursoras
Atenção secundária: prevenção da evolução das enfermidades através da execução e
procedimentos diagnósticos ou terapêuticos.
- Incorpora uma série de medidas que visam impedir a evolução de doenças já
existentes e, em consequência, suas complicações.
Atenção terciária: engloba as atividades que possam contribuir para a manutenção da saúde
após o controle da doença.
- Nesse último nível, os métodos se confundem com o tratamento ou a reabilitação.
- Engloba ações voltadas à reabilitação do indivíduo após a cura ou o controle da
doença, a fim de reajustá-lo a uma nova condição de vida.
- Lida com a recuperação funcional das sequelas, que muitas vezes são irreversíveis.
* Nível quaternário: dentro do terciário. Nível de maior complexidade. Paciente apresenta
uma maior necessidade de atenção (cirurgias, medicamentos). Geralmente associado a
hospitais e transplantes.
Dê exemplos de procedimentos/ações em Odontologia em cada nível de atenção:
Atenção primária: saneamento básico, vacinação, controle de vetores…
Atenção secundária: exames periódicos, autoexame de mama…
Atenção terciária: fisioterapia, terapia ocupacional, colocação de próteses…
O que são redes de atenção à saúde?
São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades
tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão,
Ana Caroline de Almeida Peçanha
buscam garantir a integralidade do cuidado (Ministério da Saúde, 2010 – Portaria 4.279, de
30/12/2010).
Explicar os fundamentos e diretrizes da Atenção Primária à Saúde.
São princípios e diretrizes do SUS e da RAS a serem operacionalizados na Atenção Básica e
utilizados na Portaria da PNAB de 2017 (BRASIL, 2017):
I. Princípios: a universalidade, a equidade e a integralidade.
II. Diretrizes: regionalização e hierarquização, territorialização, população adscrita, cuidado
centrado na pessoa, resolutividade, longitudinalidade do cuidado, coordenação do cuidado,
ordenação da rede e participação da comunidade.
A Atenção Básica deve cumprir algumas funções para contribuir com o
funcionamento das Redes de Atenção à Saúde. Quais são elas?
I - Ser base: ser a modalidade de atenção e de serviço de saúde com o mais elevado grau de
descentralização e capilaridade, cuja participação no cuidado se faz sempre necessária;
II - Ser resolutiva: identificar riscos, necessidades e demandas de saúde, utilizando e
articulando diferentes tecnologias de cuidado individual e coletivo, por meio de uma clínica
ampliada capaz de construir vínculos positivos e intervenções clínica e sanitariamente
efetivas, na perspectiva de ampliação dos graus de autonomia dos indivíduos e grupos
sociais;
III - Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar e gerir projetos terapêuticos singulares,
bem como acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre os pontos de atenção das
RAS. Atuando como o centro de comunicação entre os diversos pontos de atenção,
responsabilizando-se pelo cuidado dos usuários em qualquer destes pontos através de uma
relação horizontal, contínua e integrada com o objetivo de produzir a gestão compartilhada
da atenção integral. Articulando também as outras estruturas das redes de saúde e
intersetoriais, públicas, comunitárias e sociais. Para isso, é necessário incorporar
ferramentas e dispositivos de gestão do cuidado, tais como: gestão das listas de espera
(encaminhamentos para consultas especializadas, procedimentos e exames), prontuário
eletrônico em rede, protocolos de atenção organizados sob a lógica de linhas de cuidado,
discussão e análise de casos traçadores, eventos-sentinela e incidentes críticos, dentre
outros. As práticas de regulação realizadas na atenção básica devem ser articuladas com os
processos regulatórios realizados em outros espaços da rede, de modo a permitir, ao mesmo
Ana Caroline de Almeida Peçanha
tempo, a qualidade da micro-regulação realizada pelos profissionais da atenção básica e o
acesso a outros pontos de atenção nas condições e no tempo adequado, com equidade; e
IV - Ordenar as redes: reconhecer as necessidades de saúde da população sob sua
responsabilidade, organizando as necessidades desta população em relação aos outros
pontos de atenção à saúde, contribuindo para que a programação dos serviços de saúde
parta das necessidades de saúde dos usuários.
O que é a ESF?
A Estratégia Saúde da Família (ESF) é o modelo assistencial da Atenção Básica, que se
fundamenta no trabalho de equipes multiprofissionais em um território adstrito e
desenvolve ações de saúde a partir do conhecimento da realidade local e das necessidades de
sua população. O modelo da ESF busca favorecer a aproximação da unidade de saúde das
famílias; promover o acesso aos serviços, possibilitar o estabelecimento de vínculos entre a
equipe e os usuários, a continuidade do cuidado e aumentar, por meio da
corresponsabilização da atenção, a capacidade de resolutividade dos problemas de saúde
mais comuns, produzindo maior impacto na situação de saúde local.
Explicar os princípios específicos da ESF.
Tem como diretrizes a integralidade e a equidade da atenção, a coordenação e a
longitudinalidade do cuidado das famílias e das pessoas sob sua responsabilidade. A
organização do trabalho das equipes deve estar centrada nas necessidades dos usuários e na
busca contínua de melhoria da qualidade dos serviços ofertados à população.
Qual a composição mínima da equipe de saúde da família?
É recomendável que a equipe de uma unidade de Saúde da Família seja composta, no
mínimo, por um médico de família ou generalista, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e
Agentes Comunitários de Saúde (ACS).
Quais são as atribuições do cirurgião-dentista na APS?
I. Realizar diagnóstico com a finalidade de obter o perfil epidemiológico para o
planejamento e a programação em saúde bucal.
II. Realizar os procedimentos clínicos da Atenção Básica em saúde bucal, incluindo
atendimento das urgências e pequenas cirurgias ambulatoriais.
Ana Caroline de Almeida Peçanha
III. Realizar a atenção integral em saúde bucal (proteção da saúde, prevenção de agravos,
diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) individual e coletiva, a todas
as famílias, a indivíduos e a grupos específicos, de acordo com planejamento local, com
resolubilidade.
IV. Encaminhar e orientar usuários, quando necessário, a outros níveis de assistência,
mantendo sua responsabilização pelo acompanhamento do usuário e o segmento do
tratamento.
V. Coordenar e participar de ações coletivas voltadas à promoção da saúde e à prevenção de
doenças bucais.
VI. Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais
membros da Equipe Saúde da Família, buscando aproximar e integrar ações de saúde de
forma multidisciplinar.
VII. Contribuir e participar das atividades de Educação Permanente do THD, ACD e ESF.
VIII. Realizar supervisão técnica do THD e ACD.
IX. Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento
da USF.
Quais são as modalidades de ESB?
Existem duas modalidades de implantação de ESB:
- ESB Modalidade I: composta por cirurgião-dentista (CD) e auxiliar de consultório
dentário (ACD).
- ESB Modalidade II: composta por CD, ACD e técnico em higiene dental (THD).
O que é NASF?
O NASF - Núcleo Ampliado de Saúde da Família - é uma equipe composta por profissionais
de diferentes áreas de conhecimento, que devem atuar de maneira integrada e apoiando os
profissionais das Equipes Saúde da Família (ESF), das Equipes de Atenção Básica para
populaçõesespecíficas, compartilhando as práticas e saberes em saúde nos territórios sob
responsabilidade destas equipes. Criado com o objetivo de ampliar a abrangência e o escopo
das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade, o NASF deve buscar contribuir
para a integralidade do cuidado aos usuários do SUS, principalmente por intermédio da
Ana Caroline de Almeida Peçanha
ampliação da clínica, auxiliando no aumento da capacidade de análise e de intervenção
sobre problemas e necessidades de saúde, tanto em termos clínicos quanto sanitários e
ambientais dentro dos territórios.
Como ocorre o financiamento da APS, atualmente?
Previne Brasil - novo modelo de financiamento para a APS:
O programa Previne Brasil foi instituído pela Portaria nº 2.979, de 12 de novembro de 2019.
O novo modelo de financiamento altera algumas formas de repasse das transferências para
os municípios, que passam a ser distribuídas com base em três critérios: capitação
ponderada, pagamento por desempenho e incentivo para ações estratégicas.
A proposta tem como princípio a estruturação de um modelo de financiamento focado em
aumentar o acesso das pessoas aos serviços da Atenção Primária e o vínculo entre população
e equipe, com base em mecanismos que induzem à responsabilização dos gestores e dos
profissionais pelas pessoas que assistem. O Previne Brasil equilibra valores financeiros per
capita referentes à população efetivamente cadastrada nas equipes de Saúde da Família
(eSF) e de Atenção Primária (eAP), com o grau de desempenho assistencial das equipes
somado a incentivos específicos, como ampliação do horário de atendimento (Programa
Saúde na Hora), equipes de saúde bucal, informatização (Informatiza APS), equipes de
Consultório na Rua, equipes que estão como campo de prática para formação de residentes
na APS, entre outros tantos programas.
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/financiamento/portarias/prt_2979_12_11_2019.pdf
https://aps.saude.gov.br/ape/saudehora
https://aps.saude.gov.br/ape/saudehora
https://aps.saude.gov.br/ape/informatizaaps

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