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AULA 3 CARACTERISTICAS

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PSICOTERAPIA BREVE 
PSICOTERAPIA BREVE (PB) 
 
• Realidade econômica e social: assistência a um 
número maior de pessoas. 
 
• Tratamento de natureza psicológica, de inspiração 
psicanalítica, cuja duração é limitada, na qual 
busca-se obter uma melhora da qualidade de vida 
em curto prazo, escolhendo um determinado 
problema e focando os esforços na sua resolução. 
 
TIPOS DE PSICOTERAPIA 
BREVE 
 
 
• PB MOBILIZADORA: tem como objetivo a 
evidenciação da ansiedade contida em processos 
mórbidos que o paciente apresenta. 
 
• PB DE APOIO: processo de ação terapêutica que 
tem como objetivo diminuir a ansiedade do 
paciente que sofre de dificuldades emocionais, 
independente de sua origem. (hospitais) 
TIPOS DE PSICOTERAPIA 
BREVE 
 
• PB RESOLUTIVA: procura a origem 
intrapsíquica da situação de crise vivida pelo 
paciente com o objetivo de solucionar o 
quadro apresentado. Seu objetivo principal é 
tratar. 
PB- ASPECTOS FUNDAMENTAIS 
 
• PROCESSO TERAPÊUTICO: envolve a criação 
de um vínculo transitório entre terapeuta e 
cliente; baseado na relação dialógica e na 
empatia; visando alcançar o equilíbrio 
existente antes da crise. 
PB- ASPECTOS FUNDAMENTAIS 
• A PB surge como uma tentativa de solucionar 
problemas que a técnica psicanalítica clássica 
não conseguiria resolver a curto prazo como: 
 
• Situações de crise; 
• Emergências; 
• Problemas de ajustamento de origem recente; 
• Reações depressivas e ansiosas não 
complicadas. 
 
OBJETIVOS 
PB – OBJETIVOS PRINCIPAIS 
 
• Terapeuta e cliente devem concordar quanto à 
meta do tratamento; 
 
• Avaliar a motivação do paciente para o 
tratamento, para o insight e para a mudança e 
não somente para o alívio dos sintomas; 
PB – OBJETIVOS PRINCIPAIS 
 
• Resolver a necessidade imediata do indivíduo, a 
superação dos sintomas e os problemas atuais da 
realidade; 
 
• Visa o enfrentamento de situações de conflito, a 
aquisição da consciência da enfermidade e a 
recuperação da auto-estima; 
 
• A indicação terapêutica de Psicoterapia Breve tem 
como fator imprescindível a motivação do paciente; 
 
 
PB – OBJETIVOS PRINCIPAIS 
 
• Encontrar solução para a aflição, primeiramente 
pesquisando no campo do mundo externo e a seguir 
no seu mundo interno; 
 
• Envolve a criação de um vínculo entre terapeuta e 
cliente baseado na relação dialógica e estruturado na 
empatia, permitindo o surgimento de insights e a 
liberação de cargas emocionais bloqueadas. 
 
PSICOTERAPIA BREVE (PB) 
• Fatores que favorecem o sucesso dessa 
técnica: a presença de um problema 
específico; capacidade de expressar 
sentimentos e interagir flexivelmente com o 
terapeuta; disposição para participar 
ativamente da avaliação de seu problema, 
reconhecer que os sintomas são de origem 
psicológica, curiosidade, abertura a novas 
ideias, expectativas realistas e disponibilidade 
interna para mudanças. 
 
INDICAÇÃO 
INDICAÇÃO DA PB 
Nem todos os pacientes podem se beneficiar da 
PB. Eis alguns critérios: 
 
 
INICIO RECENTE DOS TRANSTORNOS: o 
trabalho é mais benéfico com pacientes cujos 
sintomas tenham se manifestado recentemente, 
ou então que se trate de um episódio agudo 
dentro de um transtorno crônico. 
INDICAÇÃO DA PB 
• CAPACIDADE EGÓICA: capacidade do paciente 
tolerar a ansiedade e a frustração, aliada a ampla 
utilização de mecanismos saudáveis de defesa, bem 
como sua capacidade de introspecção e 
reconhecimento da vida interior, enfim sua 
capacidade de insight. 
 
• MOTIVAÇÃO PARA O TRATAMENTO: o terapeuta 
deve ter a certeza de que o conflito interno do 
paciente não foi aceito por ele como integrado em 
sua estrutura. 
INDICAÇÃO DA PB 
• FATORES DO TERAPEUTA: capacidade de 
empatia e não de identificação ou de 
contratransferência exacerbada em relação ao 
paciente. 
 
FOCALIZAÇÃO 
FOCALIZAÇÃO 
 
• Foco no tratamento, ou seja, um ponto 
específico da vida do paciente em que será 
trabalhada as questões de maneira objetiva e 
eficaz. A participação ativa do terapeuta e o 
planejamento terapêutico também são 
importantes na PB. 
 
FOCALIZAÇÃO 
 
• A demanda do cliente deve estar contemplada 
no foco, assim como seu sintoma, sua queixa, 
suas características de personalidade, sua 
crise e algum tipo de explicação psicológica. 
 
• o foco é necessário para haver um acordo 
entre paciente e terapeuta sobre o que seria 
importante trabalhar naquele momento. 
FOCALIZAÇÃO 
• É a forma do terapeuta informar (ao paciente) 
que ele entendeu seu problema atual, que 
está ciente da razão pela procura da terapia. 
 
• O foco está ligado à queixa e ao motivo da 
consulta, contempla o interesse do paciente 
de compreender sua angústia e fazê-lo sentir-
se acompanhado pelo seu terapeuta 
FOCALIZAÇÃO 
 
 
• O fato de haver um foco não quer dizer quer a 
Psicoterapia Breve não possa ser profunda. Ela 
será aprofundada naquele foco. 
FOCALIZAÇÃO 
 
• Enfatiza aspectos sintomáticos (como o próprio 
motivo da consulta) aspectos interacionais (o 
conflito interpessoal que desencadeou a crise), 
aspectos caracterológicos (uma zona 
problemática do individuo), além de aspectos 
próprios da díade terapeuta-cliente e o 
desenvolvimento da técnica. 
 
 
FOCALIZAÇÃO 
 
 
• Com a delimitação do foco temos a 
sintomatologia, a ansiedade que lhe deu 
origem e o conflito atual que gerou essa 
ansiedade. O conflito atual é a situação vivida 
pelo sujeito que encontra dificuldade para 
resolver um problema que a vida lhe coloca. 
 
 
FOCALIZAÇÃO 
• Esse conflito atual, uma perturbação na 
relação EU-TU ou EU-ISSO, pode ser um curto 
circuito ligado a uma situação emocional 
semelhante vivida no passado e mal 
elaborada por ele em seu desenvolvimento. 
Tal situação pretérita se refere à outro aspecto 
do foco, agora mergulhando no mundo 
interno, inconsciente, projetado no presente 
pelo mecanismo de transferência. Aqui 
chegamos ao conflito nuclear. 
FOCALIZAÇÃO 
 
 
 
• O objetivo da Técnica Focal não é atingir todos 
os aspectos de mudanças estruturais, mas 
sim, dar início ao processo e deixar o paciente 
suficientemente estabilizado de forma que 
possa dar continuidade a esse processo de 
crescimento através de outros relacionamento 
em sua vida. 
 
 
 
 
 
TEMPORALIDADE 
TEMPORALIDADE 
• Existem terapias que mesmo durando apenas 
alguns meses não podem ser consideradas 
como Psicoterapias Breves. 
 
• Há que distinguir entre uma Psicoterapia 
Breve e uma terapia encurtada pelas 
circunstâncias, sendo que nesta última não 
houve proposta de um trabalho específico 
para o tempo considerado. 
TEMPORALIDADE 
• Cada terapeuta define a questão do tempo 
pertinente a sua teoria de referência. 
 
• É importante o tempo entre uma consulta e outra 
para o analisando refletir sobre o que ocorreu no 
espaço da sessão. 
 
• O que acontece em cada sessão não termina após 
os cinquenta minutos, o poder da relação 
terapeuta-paciente vai muito além do tempo de 
contato pessoal entre ambos. 
TEMPORALIDADE 
• Na Psicoterapia Breve com tempo 
determinado, a questão da alta está inebriada 
pelo prazo previsto no início do tratamento. 
 
• O término combinado de antemão evita as 
dificuldades relacionadas a quais critérios 
levar em conta na hora da alta, que estará 
decidida pelo par terapeuta/paciente 
independentemente dos resultados. 
TEMPORALIDADE 
• Quando se pensa em alta, não se pode deixar 
de refletir sobre todo o processo de uma 
psicoterapia. 
 
• Alta implica em resultados, em planejamento, 
em indicação, em objetivos e na interligação 
destes. 
TEMPORALIDADE 
• O paciente ressente-se do término da 
psicoterapia, mas a separação também é 
complicada para o terapeuta. 
 
• O paciente que vai bem gratifica seu analista e o 
luto da separação pode provocar profundos 
sentimentos de perda no terapeuta, que se sente 
desvalorizado com a intenção do paciente de ir 
embora, e passa a trabalhar, semperceber, no 
sentido de desconsiderar a melhora de seu 
paciente 
TEMPORALIDADE 
 
• Há pacientes, por exemplo, que sentirão a 
separação como abandono; outros como 
castração, embora tenha sido combinado 
anteriormente; 
 
• Para outros, a separação pode ser um fator de 
desorganização interna por não se sentirem 
preparados para um fato novo que supõem não 
saber enfrentar. 
TEMPORALIDADE 
• Alguns pacientes encaram o término da 
terapia com alívio, ou como oportunidade de 
crescimento, ou como possibilidade de 
experimentar novos rumos 
 
• Após o término da Psicoterapia Breve, é 
interessante marcar um retorno para 
avaliação. O prazo de seis meses é o mais 
comum, até como elemento de pesquisa 
TEMPORALIDADE 
 
• Em Psicoterapia Breve não se pode protelar a alta 
para quando ocorrer a melhora global do 
paciente, com a reestruturação da sua 
personalidade. 
 
• O manejo adequado da alta permitirá que o 
terapeuta seja internalizado pelo paciente, 
tornando a separação um fator de 
amadurecimento. 
 
 
FINALIDADE DA PB 
• Experiência emocional corretiva em que 
se oferece ao paciente a oportunidade de 
revivenciar uma situação especial num 
contexto relacional de aceitação e 
segurança, no qual ele possa chegar a 
uma formulação interna do conflito e 
reestruturar sua vivência de ansiedade 
diante de uma condição emocional antes 
insuportável. 
EXPERIÊNCIA EMOCIONAL 
CORRETIVA 
 
• Possibilitar que conflitos antigos, não 
resolvidos, surjam na relação transferencial 
que se estabelece no tratamento, permitindo 
que a diferença entre as reações atuais do 
terapeuta e as reações das figuras parentais 
na relação primitiva seja o fator 
preponderante para produzir as mudanças. 
 
 
ESTRATÉGIAS 
• O material do paciente é interpretado sempre 
em relação ao conflito focal, buscando sempre 
as relações do material apresentado com esse 
conflito e evitando qualquer outro material 
que não esteja relacionado com isso, que o 
terapeuta direciona todo um esforço para o 
foco a ser trabalhado. Esse foco deve ser 
estabelecido no início da terapia, depois de 
discutido e acertado com o paciente. 
 
EFEITO CARAMBOLA 
O efeito carambola é o mecanismo que possibilita 
a irradiação dos resultados obtidos através da 
psicoterapia focal permitindo a sua 
potencialização para outras áreas. 
 
 
CRÍTICAS 
 
 
 
• Dentro da perspectiva de foco a PB recebe 
críticas que afirmam que seu trabalho é 
superficial e visa somente a remoção de 
sintomas. 
 
DURAÇÃO E PROGNÓSTICO 
• Sanchez: 1 ano de tratamento; 
• Sifneos: diz ao paciente que o tratamento será interrompido 
mas não diz quando; 
• Mann: dispõe de 12 horas de psicoterapia, distribuídas em 12 
sessões de uma hora, 24 sessões de meia hora ou 48 sessões 
de 15 minutos. Mais tarde passou a definir a data de término 
do tratamento e não a duração das sessões; 
• SMALL: 6 sessões; 
• SANTOS: Um período de 1 a 2 sessões para avaliação do caso, 
e posteriormente um bloco de 10 sessões e após reavaliação, 
propor ou não mais um bloco. 
 
PSICANÁLISE X PSICOTERAPIA BREVE 
CONTRIBUIÇÕES DA PSICANÁLISE AO 
CAMPO DAS PSICOTERAPIAS 
• CONTRIBUIÇÕES DO PONTO DE VISTA TÉCNICO 
 
• uso do relato como "material; 
• a busca do insight através da interpretação; 
• o papel do silêncio e da discrição do analista; 
• o reconhecimento da contratransferência; 
• o critério de timing em função da organização das defesas; 
• e a noção de um processo aberto de curso livre 
CONTRIBUIÇÕES DA PSICANÁLISE AO 
CAMPO DAS PSICOTERAPIAS 
 
 
• As técnicas de psicoterapia, se nutrem dessas 
aquisições técnicas da psicanálise de um modo 
peculiar: aplicando algumas delas com usos 
similares e opondo-se a elas mediante recursos 
técnicos diferenciados. 
 
 
LIMITAÇÕES DA CONTRIBUIÇÃO 
PSICANALÍTICA PARA AS 
PSICOTERAPIAS 
 
• TÉCNICAS DE PSICOTERAPIA 
• O trabalho psicoterapêutico com o paciente, 
insere contextos múltiplos, incorporando o 
grupo familiar, sua ocupação, recursos 
recreativos, papéis comunitários, emprega 
modelos de doença e de cura - que superam 
os modelos psicanalíticos correspondentes. 
LIMITAÇÕES DA CONTRIBUIÇÃO 
PSICANALÍTICA PARA AS 
PSICOTERAPIAS 
 
 
• PSICANÁLISE: perspectiva retrospectiva, 
introspectiva, explicada por meio de construções 
hipotéticas e, contudo, empanada às vezes por 
um causalismo linear. 
 
• PSICOTERAPIAS: quando se acentuam os 
fenômenos interacionais em lugar dos 
intrapsíquicos, expande-se drasticamente a 
compreensão do comportamento humano. 
CONTRIBUIÇÕES DAS PSICOTERAPIAS 
À PSICANÁLISE 
• As psicoterapias estão em condições de 
ampliar o campo de observação, de indagar 
os fatos, de recorrer a múltiplos contextos, 
a jogos mais flexíveis de papéis na relação 
terapêutica. 
 
• É a partir dessa plataforma metodológica 
peculiar que as psicoterapias podem dar 
contribuições significativas à psicanálise. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
• FIORINI, J. H. Teoria e técnicas de 
psicoterapias. Rio de Janeiro: Francisco 
 
• GILLIÉRON, E. Introdução às Psicoterapias 
Breves. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

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