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Relatório aula pratica microbiologia microscopia e coloração de gram

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CAMPINA GRANDE 
2021 
FACULDADE REBOUÇAS DE CAMPINA GRANDE 
CURSO DE FARMÁCIA 
 
Andreza de Souza Brito 
Maeli Priscila Alves Gama 
Verônica Kely da Silva 
Willma Gerlanny Alves da Silva 
 
 
 
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE MICROBIOLOGIA 
MICROSCOPIA E TÉCNICAS DE COLORAÇÃO, BACTERIOSCOPIA, COLORAÇÃO DE GRAM E 
PREPARAÇÃO DO MEIO DE CULTIVO, TÉCNICAS DE INOCULAÇÃO E PROVAS BIOQUÍMICAS 
(INDICADOR DE BACTÉRIAS FERMENTADORAS DE LACTOSE) E CATALASE POSITIVAS. 
 
 
 
 
Trabalho da disciplina de 
Microbiologia do curso de 
Farmácia da Faculdade 
Rebouças para complementar a 
nota, sob orientação da 
professora Valeska Silva 
Lucena. 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINA GRANDE 
2021 
1. INTRODUÇÃO 
A visualização de um microrganismo só pode ser feita através de um microscópio, já que 
são formas de vidas minúsculas, estão presentes em diversos locais e passam 
despercebidos. A microscopia tem a finalidade de detectar e identificar preliminar ou 
definitivamente os microrganismos. 
Os métodos utilizados para microscopia são: 
Microscopia de campo claro, é utilizada uma fonte de luz, que ilumina o material 
analisado; um condensador, que concentra a luminosidade sobre o material; e um 
conjunto de lentes, lente objetiva e lente ocular, que amplia a imagem das estruturas. 
Microscopia de campo escuro, o condensador impede que a luz ilumine diretamente o 
local. Apenas uma luz oblíqua e dispersa atinge o material a ser visualizado, passando 
pelo sistema de lentes, fazendo com que o material fique iluminado contra um fundo 
preto. 
Microscopia de Contraste de Fase, permite uma melhor visualização das estruturas 
internas do microrganismo, na medida em que os feixes paralelos de luz são desviados ao 
passar através de objetos com diferentes densidades. 
Microscopia de Fluorescência, alguns compostos denominados “fluoróforos” são capazes 
de absorver luminosidade de baixo comprimento de onda, e então emitir energia em um 
comprimento de onda superior visível. Esse processo envolve uso de corantes 
fluorescentes nos microrganismos e posterior visualização destes em um microscópio 
fluorescente especialmente projetado. 
Microscopia Eletrônica, são utilizadas espirais magnéticas no lugar de lentes. A 
ampliação e resolução são drasticamente melhores na microscopia eletrônica, chegando 
a visualizar inclusive partículas virais – sendo a única microscopia capaz de visualizar 
esses patógenos. As amostras são geralmente coradas ou revestidas com íons metálicos 
para criar contraste. 
 
CAMPINA GRANDE 
2021 
Os meios de cultura podem ser divididos em: meios enriquecidos não seletivos, meios 
seletivos, meios diferenciais e meios especializados. 
Os meios seletivos e diferenciais são utilizados para isolar organismos específicos, os 
meios são suplementados com substâncias que inibem o crescimento de microrganismos 
indesejados, já os meios enriquecidos não seletivos são projetados para permitir o 
crescimento da maioria dos microrganismos que não precisam de nutrição adicional para 
crescer. 
1.2. Microscopia 
O microscópio óptico é dividido em duas partes, mecânicas e ópticas. A parte óptica é 
composta por: Lente ocular, que ampliam a imagem formada pelas objetivas, ajustando 
possíveis deficiências ópticas. Sua capacidade de aumento gira em torno de 10x a 15x; 
Objetiva, que é um conjunto de lentes que se sobrepõem, ampliando a imagem do objeto 
observado, geralmente, um microscópio tem três ou quatro lentes objetivas, 
proporcionando poderes de aumento que variam de 4x, 10x, 40x e 100x; Condensador 
com diafragma que são responsáveis pela uniformidade da iluminação e redução ou 
ampliação da região a ser iluminada; Lâmpada embutida que é a fonte de luz do sistema. 
Enquanto a parte mecânica é composta pelo: Pé ou base que trata-se do apoio e do ponto 
de fixação do microscópio; Braço ou coluna está fixado à base e serve de estruturação 
para o restante do aparelho de microscopia; Platina ou mesa serve como apoio para o 
material a ser observado, possui uma passagem de vidro por onde os raios de luz 
atravessam e também é dotada de parafusos dentados permitindo o deslocamento do 
material pela mesma; Tubo serve de suporte para as lentes oculares. Parafuso 
macrométrico por sua vez é responsável pelos movimentos verticais e sutis da mesa, 
permitindo aperfeiçoar a focagem; revolver utensílio giratório que tem como função 
portar as lentes objetivas. Objetivas são um sistema de lentes com diferentes aumentos e 
seu número varia de acordo com o microscópio. Charriot é responsável pela 
movimentação lateral da lâmina em observação, sendo possível analisá-la de forma 
totalitária, é o dispositivo que permite movimentar a lâmina nos dois eixos, pois possui 
dois controladores dispostos um sobre o outro, lateralmente à platina promovendo a 
 
CAMPINA GRANDE 
2021 
movimentação da peça. O controlador de diâmetro menor (“x”) permite o deslizamento 
da lâmina para esquerda e direita e o controlador de diâmetro maior (“y”) permite o 
deslizamento para frente e para trás. Platina, é o suporte onde será colocada a lâmina. A 
platina pode ser levantada ou baixada para regular o foco, utilizando-se os parafusos 
macro e micrométrico. No microscópio a lente objetiva fica instalada bem próxima ao 
objeto que se observa. Já a lente ocular fica bem próxima do olho do observador. Corantes 
básicos, do tipo catiônicos, cromóforo com carga positiva, são os mais usados pois as 
superfícies celulares apresentam em geral cargas negativas. Alguns exemplos de corante 
são: Azul de metileno, Cristal de violeta, Safranina, Verde malaquita, Fuscina básica. 
 
2. Prática – Bacterioscopia 
 2.1. OBJETIVO 
Fazer esfregaços a partir de diferentes materiais; 
Fixar os esfregaços de forma adequada; 
Identificar os esfregaços de forma adequada; 
Diferenciar uma bacterioscopia proveniente de cultura mista de uma cultura pura. 
2.2. MATERIAIS 
• Bactérias em cultura líquida (tubos) 
• Bactérias em cultura sólida (placas) 
• Lâminas 
• Alça de platina 
• Bico de Bunsen 
• Tela de amianto 
• Tripé 
• Swab 
• Lápis de retroprojetor preto ou azul 
• Lápis grafite 
 
CAMPINA GRANDE 
2021 
• Algodão 
• Gaze 
• Tesoura 
• Cordão 
2.3.MÉTODOS 
 Em uma placa de petri estava cultivada as bactérias, ligamos o bico de Bunsen e em 
seguida abrimos a placa de petri com uma distância de 10 cm do bico de Bunsen e com 
auxílio de uma alça de platina pegamos as colônias puras de bactérias esfregamos na 
lâmina com movimentos circulares de dentro pra fora. Para fixar secamos a lâmina a 
passando três vezes na chama do bico de Bunsen. 
2.4.RESULTADOS 
 O resultado está descrito na prática III. Nessa prática conseguimos fixar a bactéria na 
lâmina como mostra a figura 1, para iniciarmos a coloração de gram. 
 
Figura 1. Fixação da bactéria passando a lâmina na chama do bico de Bunsen 
 
3. Prática - Coloração de Gram 
3.1. OBJETIVO 
Diferenciar bactérias Gram + e – e identificar sua morfologia 
 
CAMPINA GRANDE 
2021 
3.2.MATERIAIS 
• Lâminas 
• Swabs estéril ou alça de platina 
• Colônias puras em meios de cultura 
• Bico de Bunsen 
• Tripé 
• Tela de amianto 
• Óleo de imersão 
• Pisseta com água 
3.3.MÉTODOS 
Colocamos corante violeta genciana sobre o esfregaço e deixamos em repouso por um 
minuto para adicionar o lugol (iodo), aguardamos 1 minuto para lavar a lâmina com álcool 
absoluto e após 45 segundos adicionamos a fucsina e lavamos a lâmina com água 
destilada e secamos com papel filtro. Para visualização das bactérias utilizamos o óleo de 
imersão na lâmina e posicionamos no microscópio na objetiva 40x. 
3.4.RESULTADOS 
A coloração de gram caracteriza e classifica inicialmente as bactérias, sendo dividida em 
3 principais técnicas: Coloração com violeta de cristal (um corante solúvel em água, 
roxo); A descoloração (utilizando etanol / acetona); A contra coloração (utilizando 
corante Safranina, vermelho).Os corantes possuem a finalidade de colorir o microrganismo para sua visualização no 
microscópio. O primeiro corante utilizado foi o cristal violeta, ele cora o citoplasma de 
púrpura/azul, já o lugol age como um fixador, irá criar afinidade entre o primeiro corante 
com a célula. Com o violeta de cristal colora-se tanto as bactérias gram-negativa, como a 
gram-positiva, o diferencial entre os corantes ocorre com adição do álcool, ele descolore 
apenas as bactérias gram-negativa. 
Fizemos o esfregaço com a finalidade de observar as bactérias para identificar se são gram 
positivas ou negativas. Utilizamos dos métodos citado acima para diferenciar a bactéria 
 
CAMPINA GRANDE 
2021 
presente na lâmina, podemos observar as diferentes organizações das bactérias, e a forma 
quanto ao arranjo. A parede celular das bactérias gram-positiva é compostas por uma 
camada mais grossa de peptídioglicano e retêm permanentemente o primeiro corante. Já 
a gram-negativo é composta por uma camada de peptidioglicano e três outros 
componentes que a envolvem externamente; lipoproteína, membrana externa e 
lipopolissacarídeo. 
A bactéria visualizada foi cultivada na placa de petri, e identificamos que elas tinham a 
cor rosada caracterizando-a como gram-negativa e de formato bastonete. 
 
Figura 1. Visualização da bactéria no microscópio, mostra bastonetes gram-negativo 
 
CAMPINA GRANDE 
2021 
 
Figura 3. Iniciando a coloração com Violeta de Genciana para visualização das bacterias 
 
4. Prática - Preparação do meio de cultivo, técnicas de inoculação e provas 
bioquímicas (Indicador de bactérias fermentadoras de Lactose) e catalase 
positivas. 
 4.1. OBJETIVO 
Preparar meios de cultura para crescimento de microrganismos inespecíficos. 
4.2.MATERIAIS 
• Meio MacConkey (MC) 
• Vidrarias (Placas de Petri estéril, Erlenmyer, tubos de vidro com tampa, 
• vidro de relógio, provetas) 
• Espátula 
• Papel alumínio 
• Swab 
• Alça de platina 
• Algodão 
• Gase 
 
CAMPINA GRANDE 
2021 
• Tesoura 
• Cordão 
• Lápis para retroprojetor preto ou azul 
• Lápis grafite 
• Bico de Bunsen 
• Tela de amianto 
• Tripé 
• Lâminas 
• Pipeta de Pasteur 
• Peróxido de hidrogênio 
• Pipeta de vidro 
• Pera ou pipetador 
 
4.3.MÉTODOS 
Utilizou-se dos materiais acima para preparação do meio de cultivo MacConkey. Foi 
necessário fazer a regra de três para medir a quantidade correta do MacConkey, o cálculo 
resultou na quantidade de 11,01g do produto para 100 ml de água destilada. Após pesar 
o volume correto utilizando o vidro relógio e a balança de precisão adicionamos o pó em 
um Becker e dissolvermos com a água destilada, passamos a solução para um Erlenmeyer 
e fechamos a boca com algodão e gazes para colocarmos na autoclave por 20 minutos, o 
liquido foi esterilizado e colocado em uma placa de petri. 
4.4.RESULTADOS 
O grupo ficou responsável pela preparação do meio de cultivo com Ágar MacConkey, 
esse experimento serve tanto para isolamento quanto para contagem de microrganismos, 
nessa prática realizou apenas o prepara e a inoculação da amostra. O Ágar MacConkey 
é considerado um dos primeiros meios de cultivo para bactérias gram-negativas indicando 
a fermentação por lactose. O MacConkey apresenta combinação de sais biliares e o cristal 
violeta, que inibem os microrganismos gram-positivo. Esse meio é utilizado para 
crescimento da família Enterobacteriaceae e Pseudomonas. É feito a separação do 
 
CAMPINA GRANDE 
2021 
microrganismo em fermentadores de lactose ou não por mudança de cor do meio. Após 
seguir todos os passos do método citado acima deixamos a placa de petri descansando 
para fermentar a lactose no meio MacConkey. 
 
Figura 2. A imagem mostra o MacConkey utilizado 
 
Figura 3. MacConkey dissolvido em água destilada 
 
5. CONCLUSÃO 
Os processos para uma a visualização da bactéria devem ser bem executados, já que são 
fundamentais para uma bom resultado, podendo ter um falso-positivo ou falso-negativo, se 
 
CAMPINA GRANDE 
2021 
não incluir a metodologia correta como esfregaço bem fixado, tempo exato da coloração e 
enxague correto. O método de coloração de Gram deve ser um método avaliativo em casos 
clínicos. O resultado da nossa amostra foi bem claro, uma bactéria gram-negativa, 
bastonete. 
A técnica de isolamento pelo método de diluição em placa se mostrou um experimento 
muito importante, sendo um procedimento primário para qualquer experimento/estudo, 
possibilitando o isolamento e a contagem de microrganismos. O sucesso para essa técnica 
necessita também de todos os cuidados e pesagem correta do produto.

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