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Exame Neurológico: Coordenação, Reflexos e Sensibilidade

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1 
Aula 3: 
 
Eulália – Estado Mental 
Maria – Marcha e Equilíbrio 
Foi - Força 
Toda - Tônus 
Contente - Coordenação 
Reencontrar - Reflexos 
Seu - Sensibilidade 
Namorado – Nervos cranianos 
Idiota – Irritação meníngea 
 
Coordenação 
Cerebelo - Moduladores do sinal motor 
O cerebelo confere a direção correta do movimento, a 
distância correta do movimento, ajuda na sinergia do 
movimento. 
 
A função principal do cerebelo é a coordenação do 
movimento; 
→ O cerebelo é o centro da coordenação do movimento 
voluntário; é essencial para a sinergia da contração 
muscular. 
→ LESÕES CEREBELARES: movimentos grosseiros, não 
coordenados, trêmulos, com incapacidade de avaliar e 
regular o limite dos movimentos. 
 
ATAXIA = “sem ordem” → movimento sem coordenação 
DISMETRIA = erro de julgamento de distância, velocidade 
e direção do movimento. 
DISDIADOCOCINESIA = incapacidade de realizar 
movimentos alternados rápidos 
 
 
- EXAME: 
. marcha e postura; → Verme cerebelar 
. movimentos ponto a ponto; 
. movimentos alternados rápidos. 
 
SEMPRE AVALIAR OS 2 LADOS! 
AVALIAR COM OLHOS ABERTOS E DEPOIS FECHADOS! 
 
COORDENAÇÃO – MARCHA 
- EXAME: solicitar ao paciente que ande uma determinada 
distância, vire e retorne e só pare de andar ao seu comando. 
 
Observar: largura da base, altura dos pés, oscilação dos 
braços, movimentos das mãos e pernas, postura, equilíbrio. 
 
Marcha cerebelar = atáxica = ebriosa 
 
COORDENAÇÃO – MOVIMENTOS PONTO A PONTO 
Observar: 
- uniformidade 
- precisão 
- tremor (tremor de intenção – aumenta quando está 
próximo ao alvo) 
 
 
 
 
COORDENAÇÃO – MOVIMENTOS ALTERNADOS 
Movimentos alternados rápidos - disdiadococinesia 
Pronação e supinação das mãos 
Oponência do polegar 
 
Reflexo 
Consequência de força e tônus muscular. 
Vai se alterar de uma forma se lesionar o primeiro neurônio 
e de outra se lesionar o segundo neurônio. 
 
O reflexo ajuda a descobrir onde está a lesão. 
 
São respostas de contração muscular decorrentes da 
estimulação dos órgãos sensoriais no músculo. 
→ REFLEXOS TENDINOSOS PROFUNDOS: são reflexos 
evocados pela aplicação de um estímulo extensor, no 
tendão, periósteo, articulações ou estruturas aponeurótica 
e fáscias. São monossinápticos. 
 
→ REFLEXOS SUPERFICIAIS OU CUTÂNEOS: são respostas à 
estimulação da pele ou membranas mucosas, evocadas por 
um estímulo de pele superficial, através de um toque leve 
ou arranhão. São polissinápticos. 
 
Terminologia e exame dos reflexos 
HIPORREFLEXIA OU REFLEXOS HIPOATIVOS: resposta 
diminuída; 
HIPERREFLEXIA OU REFLEXOS HIPERATIVOS: resposta 
aumentada; 
ARREFLEXIA: reflexo ausente. 
Neurologia 
 
2 
→ EXAME DOS REFLEXOS: 
- Utilizar o martelo neurológico de percussão; 
- Segurar o martelo próximo de sua extremidade; 
- Aplicar uma batida rápida e vigorosa e observar a 
resposta. 
 
 
Paciente com reflexo grau 3+ não costuma ser patológico, é 
generalizado. 
 
O clônus é quando mesmo o estímulo é sessado o 
movimento continua. 
 
 
 
SEMPRE AVALIAR OS 2 LADOS! 
 
MARTELO DE REFLEXOS 
 
 
Reflexos tendinosos profundos 
 
 
 
Reflexos tendinosos profundos 
MMSS 
Reflexo bicipital – C5 e C6 (nervo musculocutâneo) 
Reflexo tricipital – C7 e C8 (nervo radial) 
Reflexo braquiorradial – C5 e C6 (nervo radial) 
MMII 
Reflexo patelar – L3 e L4 (nervo femoral) 
Reflexo de Aquileu – S1 (nervo ciático) 
 
Reflexos superficiais (cutâneos) 
Reflexo cutâneo abdominal: contração da musculatura 
abdominal onde se está passando o reflexo. 
T7 a segmentos lombares inferiores 
Reflexo cutâneo plantar: do calcanhar até o halux 
Estão abolidos nas lesões do sistema piramidal. 
 
Reflexos patológicos 
Estão relacionados principalmente a doenças no trato 
corticoespinhal e vias associadas. 
SINAL DE BABINSKI: extensão dos artelhos, especialmente o 
hálux, com abertura em leque dos 4 artelhos laterais. 
REFLEXO CUTÂNEO PLANTAR EM EXTENSÃO = 
SINAL DE BABINSKI. 
O sinal de Babinski está presente normalmente até 12-18 
meses, porque o sistema nervoso piramidal ainda não está 
completamente maduro. 
 
Exame da sensibilidade 
 
Sistema sensorial - terminologia 
ANALGESIA: ausência de sensibilidade à dor; 
HIPERALGESIA: aumento da sensibilidade a dor; 
HIPOALGESIA: diminuição da sensibilidade dolorosa; 
ANESTESIA: ausência de todas as sensações; 
DISESTESIAS: sensações anormais desagradáveis, 
espontâneas ou após estímulo não doloroso; 
PALESTESIA: sensação vibratória; 
PARESTESIA: sensações anormais espontâneas (frio, calor, 
dormência, agulhadas, etc.); 
 
3 
ALODINIA: dor em resposta a estímulo não doloroso. 
 
Necessária cooperação integral do paciente para que o 
exame seja o mais preciso possível; 
- O método de teste deve ser bem explicado e em termos 
simples; 
- As áreas a serem examinadas devem estar descobertas; 
- Os olhos do paciente devem estar fechados; 
- Indagar ao paciente se ele nota ou sente alguma alteração 
na sensibilidade ou sensações anormais espontâneas; 
- Sempre demonstrar ao paciente em uma área que se 
espera estar normal como será o estímulo; 
- Há 2 padrões de avaliação: de um lado para outro e de 
distal para proximal; 
- Estabelecer se a sensibilidade está ausente, diminuída, 
aumentada ou pervertida; qual o tipo de sensibilidade 
afetada e distribuição da anormalidade. 
 
Sensações exteroceptivas ou sensibilidade superficial: 
tátil, térmica e dolorosa. 
Originam-se de receptores periféricos em resposta à 
estímulos externos e alterações do ambiente. 
 
Sensibilidade tátil 
- Utilizar algodão, lenços de papel, pena, pincel macio, 
toque leve das pontas dos dedos; 
- O estímulo deve ser leve para não produzir pressão; 
- Explicar o teste ao paciente; 
- Paciente de olhos fechados; 
- Aplicar os estímulos usando os padrões distal-proximal 
e/ou comparando lados de acordo com a 
suspeita clínica; 
- “ Sim? 
 
Sensibilidade térmica 
- Utilizar tubos de ensaio com águas quente (40° – 45°C) e 
fria (5° - 10°C). Alternativa: diapasão; 
- Explicar o teste ao paciente; 
- Paciente de olhos fechados; 
- Aplicar os estímulos usando os padrões distal-proximal 
e/ou comparando lados de acordo com a 
suspeita clínica; 
- “Quente ou frio?” 
EXAME DA SENSIBILIDADE 
* As sensibilidades de dor e temperatura em 
geral estão igualmente envolvidas em lesões do 
sistema sensorial, e raramente é necessário 
testar ambas. 
 
Sensibilidade dolorosa 
- Utilizar instrumento pontiagudo para causar sensação 
levemente dolorosa; 
- Explicar o teste ao paciente; 
- Paciente de olhos fechados; 
- Aplicar os estímulos usando os padrões distal-proximal 
e/ou comparando lados de acordo 
com a suspeita clínica; 
- “ Este é igual aquele?” 
 
Sensações proprioceptivas ou sensibilidade profunda 
Originam-se dos tecidos mais profundos do corpo, 
principalmente músculos, ligamentos, ossos, tendões e 
articulações. 
 
Sensibilidade proprioceptiva (de movimento e posição) 
- Explicar o teste ao paciente; 
- Paciente de olhos fechados; 
- Move-se passivamente uma parte do corpo o observa-se o 
reconhecimento que o paciente tem do movimento: 
articulação MTF, IFD, tornozelo, punho, joelho, cotovelo; 
- “Qual a posição?” (para cima ou para baixo) 
 
Sensibilidade vibratória 
• Analisa a capacidade de perceber a presença de vibração 
quando um diapasão em oscilação é colocado sobre 
algumas proeminências ósseas; 
- Explicar o teste ao paciente utilizando o diapasão vibrando 
e também parado; 
- Paciente de olhos fechados; 
- Aplique o diapasão em vibração sobre a proeminência 
óssea e mantenha até que o paciente não sinta mais a 
vibração: dedos, maléolos, tíbia, crista ilíaca, sacro, 
processos espinhosos das vértebras, esterno, clavícula, 
processos estiloides do rádio e ulna; 
- “Vibrando ou parado?” 
 
 
Sensação de pressão 
• Está intimamente relacionada ao tato, porém envolve 
também a percepção da pressão pelas estruturas 
subcutâneas, e não só a pele. 
- Explicar o teste ao paciente; 
- Paciente de olhos fechados; 
- Aplicar toque firme sobre a pele sobre estruturas 
profundas (massas musculares, tendões, nervos)com 
dedos ou objeto rombudo. 
- O paciente deve detectar e localizar a pressão. 
 
- Não esquecer avaliar a sensibilidade tátil e dolorosa do 
nervo trigêmeo. 
 
Sinais de irritação meníngea 
 
São evocados mais frequentemente quando as meninges 
estão inflamadas por infecção ou material estranho. 
- As manobras para evocar os sinais meníngeos produzem 
tensão sobre as raízes espinhais inflamadas e hipersensíveis 
e os sinais resultantes são posturas, contrações musculares 
ou outros movimentos que reduzem a distensão das 
meninges. 
 
A composição do líquor é determinada e é igual para todos. 
Se tem o desbalanço na composição do líquor pode-se ter 
sinal de irritação meníngea. 
 
Guillain barré – doença autoimune de segundo neurônio. 
 
4 
 
Rigidez de nuca é um sinal de irritação meníngea 
 
Paciente à 0º (decúbito dorsal). Colocar a mão na nuca do 
paciente deve-se tentar fazer uma flexão anterior do 
pescoço. Tem-se rigidez de nuca quando tem dor e 
restrição a esse movimento. 
 
- Se caracteriza por enrijecimento e espasmo dos músculos 
do pescoço, com dor ao movimento voluntário e passivo de 
flexão do pescoço. 
- Afeta principalmente os músculos extensores. 
 
Sinal de kernig 
- Exame: flexionar o quadril e o joelho em ângulo reto e 
então estender passivamente o joelho. 
- Resposta: dor, resistência e incapacidade de estender 
integralmente o joelho. → irritação meníngea. 
 
Sinal de brudzinski 
- Exame: colocar uma das mãos sob a cabeça do paciente e 
flexionar o pescoço enquanto se abaixa o tórax com a outra 
mão. 
- Resposta: flexão do quadril e joelhos bilateralmente

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