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DIREITO FINANCEIRO · Crédito Suplementar: reforço de dotação orçamentária já existente. · Crédito Especial: atender despesas não previstas no orçamento. · Crédito Extraordinário: atender a despesas imprevisíveis e urgentes (guerra, comoção interna ou calamidade pública – situação do COVID-19) · CRÉDITO SUPLEMENTAR = Incorpora à LOA vigente (alteração quantitativa no orçamento) · CRÉDITO ESPECIAL/EXTRAORDINÁRIO = Não incorpora à LOA (alteração qualitativa no orçamento), pois concretiza uma nova ação orçamentária. · O crédito especial é uma espécie de crédito adicional, destinando-se a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, não se encaixa no crédito suplementar pois o suplementar é previsto na LOA, enquanto o adicional não!!! · Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social. · As despesas de exercícios anteriores são classificadas em despesas de exercícios encerrados, restos a pagar e compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente. · As despesas de capital são aquelas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem capital, como equipamento. · As despesas correntes não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. Geralmente, são despesas de custeio; como manutenção do equipamento. · A principal diferença entre os créditos especiais e os créditos suplementares reside no fato de que estes têm como propósito reforçar uma dotação orçamentária já existente, enquanto os créditos especiais se referem a despesas para as quais ainda não há dotação orçamentária específica. 1) Planejamento da Despesa: · Fixação · Descentralizações de Créditos Orçamentários · Programação Orçamentária e Financeira · Processo de Licitação e Contratação 2) Execução da Despesa: · Empenho - é a etapa em que o governo reserva o dinheiro que será pago quando o bem for entregue ou o serviço concluído. · Liquidação – A liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem como objetivos: apurar a origem e o objeto do que se deve pagar; a importância exata a pagar; e a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. · Pagamento – É a emissão do cheque ou ordem bancária em favor do credor. · Os créditos especiais são autorizados por lei específica (não pode ser na LOA); Obs.: os únicos que podem na própria LOA são os créditos SUPLEMENTARES. · Os créditos extraordinários, por serem destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, têm a indicação da origem dos recursos facultativa; · A abertura de créditos extraordinários independe de autorização legislativa prévia. Após a sua abertura deve ser dado imediato conhecimento ao Poder Legislativo; · Os créditos adicionais classificam-se em suplementares, especiais e extraordinários. · O crédito suplementar é o único dos créditos adicionais que não pode ter sua vigência prorrogada para o exercício seguinte ao de sua abertura, independentemente do prazo de abertura. · A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa: I - O superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; II - Os provenientes de excesso de arrecadação; III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei; (letra C - Gabarito) IV - O produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las. · Para que o município possa reestruturar uma carreira dos servidores da prefeitura, de forma a elevar a despesa com pessoal, é necessário que haja autorização na Lei de Diretrizes Orçamentárias aprovada no exercício anterior ao do implemento da alteração da carreira. · Os créditos suplementares têm a peculiaridade de poderem ser abertos tanto por meio de lei quanto de decreto do chefe do Poder Executivo, desde que, neste caso, sejam respeitados os limites estabelecidos em lei. · Obedecendo, sempre que possível, a ordem cronológica, o município poderá realizar despesa para pagar compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, desde que o faça à conta de dotação específica consignada no orçamento discriminada por elementos. · Os valores gastos com serviços prestados por empresas contratadas para a terceirização de mão de obra e que se refiram à substituição de servidores e empregados públicos devem ser contabilizados como “outras despesas de pessoal” · As despesas orçamentárias empenhadas e não pagas até o final do exercício serão inscritas em restos a pagar e constituirão dívida flutuante. · A nota de empenho pode ser dispensada em determinados casos A realização ou execução da despesa é "FELIPA" · Fixação; · Empenho; · Liquidação; e · Pagamento; · Segundo a LRF, em todo município brasileiro, tomando-se como referência o total da receita corrente líquida em cada período de apuração, deverá ser observado o limite de 60% para gastos com pessoal. · O crédito especial cujo ato de autorização seja promulgado nos últimos quatro meses do exercício financeiro pode ser reaberto e incorporado ao orçamento do ano seguinte, desde que respeitado o limite do seu saldo. -OBS: CRÉDITO SUPLEMENTAR NÃO SEGUE ESSA REGRA!!!!!! Como os créditos suplementares são para reforço da receita, vigem apenas no exercício financeiro em que autorizados! · São despesas correntes consideradas transferências correntes os gastos com PENSIONISTAS · O que deve determinar a classificação da receita é, em primeiro lugar, a sua origem e, em segundo lugar, a sua destinação. Assim, a transferência é corrente se atender a despesas correntes e é de capital se atender a despesas de capital. · Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito. · Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como: · I - Subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa; · II - Subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril. · O estágio de empenho da despesa pública tem por objetivo criar para o Estado obrigação de pagamento. · Determinado estado da Federação destinou aportes orçamentários ao aumento do capital social do banco estadual, com o objetivo de ampliar o número de agências bancárias no interior desse estado essa operação deve ser classificada como INVERSÃO FINANCEIRA! · Cumpridas todas as exigências da etapa de planejamento de determinada despesa, o próximo estágio a ser cumprido para a execução dessa despesa denomina-se EMPENHO! · Segundo a LRF, em todo município brasileiro, tomando-se como referência o total da receita corrente líquida em cada período de apuração, deverá ser observado o limite de 60% para gastos com pessoal. · Segundo a categoria econômica, as despesas públicas são classificadas em despesas correntes e despesas de capital. · A autorização orçamentária deve preceder a execução financeira da despesa pública. · O empenho é obrigatório para a realização da despesa pública, embora a emissão da nota de empenho seja dispensável em situações específicas. ·
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