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SAUDE MENTAL

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NOME: Rita de Cassia Amorim Viveiros de Almeida
TURMA: 2.3.2
NOTA
Título: Uma história interrompida
Baseada em fatos reais, a adaptação cinematográfica de “Garota, interrompida”, lançada em 1999, convida o espectador a refletir sobre uma série de questões relacionadas a saúde mental e a forma como a sociedade negligencia e marginaliza quaisquer indivíduos que fujam dos padrões impostos de “normalidade”. O filme, ambientado na década de 60, narra a história de Susanna, que, após uma tentativa de suicídio é levada a um hospital psiquiátrico, onde é diagnosticada com Transtorno de Personalidade Limítrofe, ou borderline. A partir disso a personagem é confrontada com uma série de dilemas e preconceitos que permeiam, cotidianamente, a vida de pessoas que sofrem com algum tipo de transtorno ou doença mental.
Hodiernamente, um dos grandes tabus que ainda se fazem presentes no meio social é a problemática acerca da importância e da dificuldade de se debater transtornos mentais. Tal dificuldade reproduz uma falsa e distorcida realidade sobre o assunto, perpetuando o desconhecimento e a falta de informações que levam ao preconceito. Nesse contexto, situações que envolvam enfermidades de ordem mental devem ser vistas como questões de saúde pública, e não pelas óticas da aversão, do medo ou do descaso, que criam grandes empecilhos para que os pacientes tenham acesso a um atendimento psiquiátrico adequado, ao reconhecimento de suas patologias e ao suporte necessário para uma inclusão adequada dentro da sociedade.
Ademais, é imprescindível destacar o acelerado crescimento dos casos de transtornos mentais na contemporaneidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS, o número de pessoas diagnosticadas com depressão e/ou ansiedade aumentou cerca de 18% entre os anos de 2005 e 2015. Tal aumento está, indubitavelmente, associado às constantes demandas de perfeição e ascensão social do mundo pós-moderno, bem como ao panorama líquido e imediatista de Zygmunt Bauman. As pressões sociais diversas, veiculadas através da publicidade e das mídias sociais se manifestam como um dos principais fatores para o adoecimento mental dos indivíduos, por fazê-los sentirem-se fora desses padrões irreais e incapazes de alcançá-los. Nesse contexto o Brasil, de acordo com as estatísticas da OMS, O brasil é o país mais ansioso do mundo.
Portanto, torna-se evidente que são necessárias medidas capazes de cercear a estigmatização contra indivíduos que sofrem de algum tipo de transtorno psicológico. Sendo assim a mídia, principal veículo formador de opiniões, deve informar a sociedade e instigar debates sobre o tema. Essas ações devem ser feitas por meio da união com o Governo Federal, o qual deverá fazer campanhas de conscientização sobre as gravíssimas consequências geradas por doenças psicoemocionais, e os fatores que podem agravá-las. Isso fará com que os brasileiros passem a respeitar e compreender tais condições mentais. Destarte, todos os indivíduos tornar-se-ão agentes ativos na luta pelo fim do preconceito contra transtornos psicológicos e solicitarão de órgãos, como Ministério da Saúde, ações efetivas sobre o assunto, algo que enfim democratizará conhecimento sobre tais transtornos e impedirá que outras histórias, assim como a de Susanna, sejam interrompidas.
Sendo assim a mídia, principal veículo formador de opiniões, deve informar a sociedade e instigar debates sobre o tema. Essas ações devem ser feitas por meio da união com o Governo Federal, o qual deverá fazer campanhas de conscientização sobre as gravíssimas consequências geradas por doenças psicoemocionais, e os fatores que podem agravá-las. Isso fará com que os brasileiros passem a respeitar e compreender tais condições mentais. Destarte, todos os indivíduos tornar-se-ão agentes ativos na luta pelo fim do preconceito contra transtornos psicológicos e solicitarão de órgãos, como Ministério da Saúde, ações efetivas sobre o assunto, algo que enfim democratizará conhecimento sobre tais transtornos e impedirá que outras histórias, assim como a de Susanna, sejam interrompidas.

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