Resumo de Emancipacao - Direito Civil I

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Emancipação Baseado na Doutrina “Manual de Direito Civil” de Cristiano de Farias, Felipe Netto e Nelson Rosenvald.
Disponibilizado por 
Julia Ignacio 
(@explicajulia)
Emancipação é a antecipação da maioridade CIVIL.
É preciso que o indivíduo tenha 16 anos.
“Com a emancipação, a pessoa adquire a 
capacidade civil antes da idade legalmente 
determinada para tanto (18 anos).”
EMANCIPAÇÃO VOLUNTÁRIA 
Os pais ou um deles, na falta do outro, 
voluntariamente comparecem ao cartório de 
registro civil e manifestam o desejo de 
emancipar o menor.
Ou seja, essa ação deve ser em benefício ao 
filho, não poder exigência deste!
Todavia, a jurisprudência tem frisado que os pais 
continuam solidariamente responsáveis pelos 
danos que os menores emancipados porventura 
causem.
Se um dos genitores não concorda com a 
emancipação, o juiz decidirá tendo em vista o 
princípio do melhor interesse do adolescente.
- É irrevogável porém anulável, caso constitua 
vício da vontade (Enunciado 397 das Jornadas de 
Direito Civil)
EMANCIPAÇÃO JUDICIAL
Caso o menor não tenha pais, o tutor não pode 
emancipar o tutelado, precisa solicitar a 
emancipação ao juiz 
Juiz decidirá de acordo com o que for melhor ao 
adolescente 
A emancipação deverá ser registrada no 
Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais.
Art. 5 o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a 
pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante 
instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou 
por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos 
completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de 
relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com 
dezesseis anos completos tenha economia própria.
EMANCIPAÇÃO LEGAL
É automática!
Não é necessária a autorização judicial, nem 
tampouco que os pais compareçam ao cartório 
solicitando a emancipação. Logo, não precisa de 
registro em cartório.
Decorre de determinados acontecimentos:
- Casamento (por divórcio ou viuvez, não volta a 
condição de incapaz; por anulação ou nulidade, 
retorna incapacidade; se for casamento putativo, 
não retorna incapacidade)
- Exercício de emprego público efetivo (com 
nomeação definitiva)
- Colação de grau em curso de ensino superior 
(deve se curso reconhecido pelo MEC)
- Estabelecimento civil ou comercial ou relação de 
emprego desde que em função dele, o jovem de 
16 anos possua economia própria (prova do seu 
amadurecimento e experiência desenvolvida).