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Bruna Baron Bianchi, Bruna Saenger Perin, Daniela Torres Acosta, Juliane Araújo Lima, Tatiele de Moura Seifert, Vitória Pencarinha Barros e Shaiene Silveira. O que é? É uma micose subcutânea zoonótica, causada pelo fungo Sporothrix schenckii Sporothrix schenckii fase bolor • 25° C • Forma filamentosa Sporothrix schenckii fase levedura • 35° C • Forma leveduriforme Este fungo habita na natureza (solo, substrato de plantas, casca de árvores, vegetais e material em decomposição) em climas tropicais e subtropicais. Porém raramente a sua transmissão se resulta pela inalação dos fungos por parte deste habitat. Hospedeiros Caninos • Hospedeiro raramente acometido; • Apresenta-se nesta espécie na forma de pápulas, nódulos ou bolhas que se rompem e que drenam conteúdo serosanguinolento. Estes nódulos podem adquirir aspecto gomoso ou ulcerado, exsudato purulento e encrostado. A. Lesões nodo-ulcerativas em face dorsal do pavilhão auricular direto. B. Úlcera em plano nasal. C D C-D. Espelhos nasais demonstrando alterações anatômicas, eritema e tumefação. Hospedeiros Caninos A. Múltiplas ulcerações faciais com formação de crostas hemáticas e perda importante de tecido do espelho nasal. B. Lesões ulcerativas difusas em membros anterior e posterior. CUIDADO Estes achados dermatológicos podem se repetir em outras doenças cutâneas!! Hospedeiros Felinos • + comum em machos não castrados e de livre acesso às ruas; • Felinos saudáveis ou que apresentam lesões podem ser acometidos pelo fungo; • Um estudo no RS comprovou que diversos felinos tinham a presença do fungo na cavidade oral e unhas; • Pode agravar devido ao ato de se lamber e arranhar, acabam espalhado o fungo ainda mais pelo corpo; • As lesões podem se situar nos membros, cauda e região cefálica. Tambem possuem lesões em formato de nódulos no tecido subcutâneo, que geralmente ulceram e drenam um exsudato seropurulento, formando crostas espessas. Hospedeiros Humanos • Pode afetar não só a pele, mas também os vasos linfáticos próximos a ela, ossos, pulmões e articulações; • Lesões como nódulos purulentos ou não, e que aparecem com mais frequência nas mãos, braços e rosto. Transmissão • Inoculação direta do agente; • Escoriações, perfuração por espinhos, mordeduras e arranhaduras de animais doentes; • Contato da pele ou mucosa com as secreções das lesões de animais doentes; • Raramente a transmissão resulta da inalação dos fungos, provenientes de terra ou vegetais em decomposição. E também não se sabe ate agora se houve infecção de humano para humano. Sinais clínicos • Lesões cutâneas ou extra-cutânea; • Lesão inicial pode ser sólida, circunscrita, avermelhada e levemente elevada, aumentando levemente podendo tornar um nódulo que após pode ulcerar. • Em casos graves pode ocorrer apatia, comprometimeto generalizado do organismo, perda de apetite, febre e perda de peso; • Como em muitos casos acomete o pulmão, pode ocorrer infecção pulmonar gerando espirros, fadigam tosse com ou sem catarro, emissão do sangue pelas vias respiratórias ou pela boca, hemoptise e esforço respiratório. A BA. Setas amarelas indicam lesões nodulares bilaterais, pelo parênquima pulmonar; Setas vermelhas indicam destruição do seios no LD e perda da agudização no LE. Radiografia de Tórax em humano B. Lesão no espelho nasal de felino, apresentando tumefação. Prevenção Itraconazol • Caninos 10-20mg/Kg a cada 24h; • Felinos 5-10 mg/kg, a cada 24 horas; • Humanos também é utilizado. Tratamento • Uso de luvas para manuseio com o solo e plantas; • Animais sem contato externo, ou seja, gatos não podem ir para rua se expor a infectantes; • Animais mortos positivos de esporotricose devem ser cremados; • Animais positivos não devem ser abandonados, e sim curados; • Humanos devem usar proteção ao entrar em contato com animais positivos para não se infectarem. Objetivo Saber o nível de conhecimento da população a respeito da doença esporotricose, como forma de transmissão, prevenção e tratamento. Materiais/Métodos • Usamos questionário virtual; • Foram feitas 19 perguntas; • Obtivemos 139 respondentes; • Disponibilizamos o questionário por 1 mês; • Divugação via whatsapp (grupos e individualmente) encaminhando o link. SANIDADE Resultados Resultados Resultados Resultados Conclusão Percebemos que no fechamento do questionário, a maioria das pessoas sabiam o que era a doença, mas nem todos sabiam o que é uma zoonose. Imaginamos que pela alta taxa de felinos acometidos por esta doença e os diversos estudos realizados na rotina periódica da veterinária nem todos saibam que esporotricose se trata de uma zoonose, a maioria das respostas foram que humanos não contraem o fungo, e também que não sabem que a doença possui cura.
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