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N2 - BENS PÚBLICOS E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

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PERGUNTA 1
1. O Estado Alfa decide construir um novo presídio a fim de reduzir s superlotação carcerária. Assim, o ente da federação resolve contratar uma empresa privada para efetivar a construção do prédio e administrar a penitenciária, através de licitação. A remuneração da empresa dependerá do número de detentos e o valor previsto do contrato é de 20 milhões de reais.
Considerando a situação acima, é correto afirmar que:
	
	A.
	O contrato a ser firmado pelo Estado Alfa é uma parceria público-privada na modalidade de concessão patrocinada, não podendo ser utilizada caso o valor do contrato ultrapasse o valor de 30 milhões de reais.
 
	
	B.
	O Estado Alfa não pode firmar o contrato de parceria público-privada, haja vista que o valor previsto do contrato é superior a 10 milhões de reais.
	
	C.
	Trata-se de um contrato de concessão comum, no qual a remuneração da empresa deve ser feita necessariamente pelo poder público.
 
	
	D.
	O Estado Alfa firmará uma parceria público-privada na modalidade de concessão administrativa, não podendo o prazo do contrato ser superior a 35 anos.
 
1 pontos   
PERGUNTA 2
1. João deixou de pagar a sua conta de luz por dois meses, findos os quais a respectiva concessionária de energia elétrica procedeu imediatamente com a suspensão do serviço. Diante disso, João dirigiu-se à concessionária para reclamar acerca da suspensão, afirmando que, por se tratar de serviço público essencial, a empresa não poderia ter agido dessa, buscando apenas o lucro em detrimento do interesse coletivo e da dignidade da pessoa humana. A empresa respondeu nos seguintes termos: “mesmo no caso de serviço essencial, a interrupção por inadimplemento pode acontecer, sobretudo em atenção ao princípio da isonomia, supremacia do interesse público e continuidade para o usuário pagador”. Diante da situação apresentada, é possível afirmar que:
	
	A.
	O desligamento do serviço não poderá ocorrer em dia útil.
	
	B.
	João tem razão, já que, por se tratar de serviço público essencial, a empresa concessionária jamais pode proceder com a suspensão do serviço, em razão do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado.
 
	
	C.
	A A concessionária deveria ter comunicado previamente que o serviço seria desligado, devendo ter informado também do dia exato em que haveria o desligamento.
 
	
	D.
	Caso João queira regularizar a situação e pagar as contas em atraso, a concessionária poderá cobrar uma taxa de religação do serviço.
1 pontos   
PERGUNTA 3
1. O Estado X está ampliando a sua rede de esgotamento sanitário. Para tanto, celebrou contrato de obra com a empresa “Enge-X-Sane”, no valor de R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais). A fim de permitir a conclusão das obras, com a extensão da rede de esgotamento a quatro comunidades carentes, o Estado celebrou termo aditivo com a referida empresa, no valor de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), custeados com recursos transferidos pela União, mediante convênio, elevando, assim, o valor total do contrato para R$ 60.000.000,00 (sessenta milhões de reais).
 
Considerando que foram formuladas denúncias de sobrepreço ao Tribunal de Contas da União, assinale a afirmativa correta.
	
	A.
	O Tribunal de Contas da União não tem competência para apurar eventual irregularidade, mas pode, de ofício, remeter os elementos da denúncia para o Tribunal de Contas do Estado.
 
	
	B.
	O Tribunal de Contas da União é competente para fiscalizar a obra e pode determinar, diante de irregularidades, a imediata sustação da execução do contrato impugnado.
	
	C.
	O Tribunal de Contas da União é competente para fiscalizar a obra e pode indicar prazo para que o órgão ou a entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade.
	
	D.
	O Tribunal de Contas da União não tem competência para apurar eventual irregularidade, uma vez que se trata de obra pública estadual, devendo o interessado formular denúncia ao Tribunal de Contas do Estado.
 
1 pontos   
PERGUNTA 4
1. Robson, presidente de autarquia federal, negou publicidade à lista de candidatos aprovados em concurso realizado pelo ente. O Ministério Público Federal ajuizou ação de improbidade em face de Robson, sob o fundamento de prática de ato de improbidade administrativa que atenta contra princípios da Administração Pública. Com base nestas informações, assinale a alternativa correta:
	
	A.
	Robson pode ser condenado a suspensão de direitos políticos até 14 anos.
	
	B.
	Robson não deve ser condenado por improbidade administrativa, pois não ocorreu dano ao erário, nem enriquecimento ilícito.
 
	
	C.
	Para que Robson seja condenado por improbidade administrativa, deve-se demonstrar o dolo em alcançar o resultado tipificado.
	
	D.
	Não cabe prescrição intercorrente no presente caso.
 
1 pontos   
PERGUNTA 5
1. “Liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular” configura ato de improbidade punido com:
	
	A.
	Pagamento de multa civil de até 24 (vinte e quatro) vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 4 (quatro) anos.
 
	
	B.
	Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 12 (doze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 12 (doze) anos.
 
	
	C.
	Ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.
	
	D.
	Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 14 (catorze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 14 (catorze) anos.
 
1 pontos   
PERGUNTA 6
1. Kéfera ajuizou ação indenizatória em face do Estado Beta, em decorrência de seu filho Lívio ter sido morto durante uma aula em uma escola estadual (da qual era aluno do sétimo ano) alvejado pelos tiros disparados por Raul, um ex-aluno que, armado com duas pistolas, ingressou na escola atirando aleatoriamente. Raul deu causa ao óbito de Lívio, de sua professora e de outros cinco colegas de classe, além de grave ferimento em mais seis alunos. Depois disso, suicidou-se.
O Estado Beta promoveu sua defesa no prazo e admitiu a existência dos fatos, amplamente divulgados na mídia e incontroversos nos autos. Na contestação, requereu a denunciação da lide à Joana, inspetora escolar que admitiu o acesso de Raul à escola.  É possível afirmar corretamente que,
	
	A.
	Incide, na hipótese, a excludente de culpa exclusiva de terceiros, sendo que o Estado Beta não pode ser condenado a pagar a indenização pleiteada por Kéfera.
 
	
	B.
	A denunciação da lide à Joana deve ser acatada pelo juízo competente, em atenção ao princípio da celeridade e eficiência, já que a funcionária responde objetivamente perante à Administração Pública.
	
	C.
	A açãoproposta por Kéfera deve ser julgada procedente, em razão da responsabilidade objetiva do Estado Beta, no caso caracterizada pelo dever de guarda que o Poder Público tem com relação aos alunos da rede pública de ensino.
 
	
	D.
	A denunciação da lide à Joana deve ser acatada pelo juízo competente, em atenção ao princípio da celeridade e eficiência, já que a funcionária responde subjetivamente perante a Administração Pública.
 
1 pontos   
PERGUNTA 7
1. A empresa privada QQQ detém a concessão da Rodovia Y. A Heavy, concessionária de energia elétrica, precisa instalar postes e cabos aéreos em determinados trechos da rodovia administrados pela QQQ. Durante as obras de instalação, a concessionária Heavy precisará usar temporariamente faixas laterais da rodovia.
Os institutos de intervenção do Estado na propriedade privada que estão envolvidos no caso acima são:
	
	A.
	Limitação Administrativa e Ocupação Temporária.
 
	
	B.
	Ocupação Temporária e Requisição Administrativa.
	
	C.
	Ocupação Temporária e Desapropriação.
 
	
	D.
	Ocupação temporária e Servidão Administrativa.
 
1 pontos   
PERGUNTA 8
1. Ministério Público denunciou Carlos, servidor público, por ter, no exercício de suas funções, agredido Amanda, a qual sofreu lesões corporais graves. O Juiz da 5ª Vara Criminal condenou Carlos, mas ele interpôs apelação criminal dirigida ao Tribunal de Justiça. Logo em seguida, Amanda ajuizou ação civil contra Carlos, processo distribuído para a 1ª Vara Cível. Na ação, a autora pediu a condenação do réu ao pagamento de indenização por danos morais e materiais. Com base no caso em tela, marque a opção correta:
	
	A.
	A ação cível deve ser suspensa até a finalização do julgamento da apelação criminal.
 
	
	B.
	No caso de Carlos ser absolvido na esfera penal por negativa de autoria, o juízo cível poderá, ainda assim, proceder à condenação por danos morais e materiais, haja vista a absoluta independência das instâncias.
 
	
	C.
	No caso de Carlos ser absolvido na esfera penal por não haver provas suficientes para condenação, o juiz cível poderá, ainda assim, proceder à condenação por danos morais e materiais.
 
	
	D.
	A ação cível pode tramitar concomitantemente à ação que corre na 5ª Vara Criminal, pois o ordenamento jurídico brasileiro adotou o princípio da economicidade processual.
1 pontos   
PERGUNTA 9
1. As contas do Prefeito do Município X não foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado. Dentre outras irregularidades, apurou-se o superfaturamento em obras públicas.
 
Sobre o controle exercido pelas Cortes de Contas, assinale a afirmativa correta.
	
	A.
	A atuação do Tribunal de Contas configura exemplo de controle interno dos atos da Administração Pública.
 
	
	B.
	As contas do Prefeito estarão sujeitas à atuação do Tribunal de Contas somente se houver previsão na Lei Orgânica do Município.
	
	C.
	O parecer desfavorável emitido pelo Tribunal de Contas do Estado pode ser superado por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.
 
	
	D.
	A atuação do Tribunal de Contas do estado somente será possível até que haja a criação de um Tribunal de Contas do Município, por lei complementar de iniciativa do Prefeito.