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Metabolismo de Lipídeos em Animais Ruminantes Os lipídeos são classificados de acordo com o comprimento da cadeia carbônica que pode variar de 1 a 30 carbonos, ou quanto a sua hidrogenação, podendo ser saturados e insaturados. Função : Oxidação de ácidos graxos em CO2 como uma importante fonte de energia metabólica, Componentes necessários (mais notadamente os fosfolipídeos) de membranas celular e Atuações diversas no organismo, na forma de vitaminas lipossolúveis e hormônios esteróides Distribuição no RÚMEN : Em geral, a fração lipídica microbiana está entre 10 e 20% do total de lipídeos da digesta, havendo geralmente predominância de lipídeos nos protozoários, os quais podem ser três vezes mais ricos em lipídeos. O restante dos lipídeos da digesta está ligado a partículas alimentares ou em células livres no líquido ruminal. A principal característica da digestão de ácidos graxos em ruminantes é o seu metabolismo antes de sua absorção. Como consequência, a composição dos ácidos graxos absorvidos não reflete os ácidos graxos dietéticos. Assim, é difícil predizer a quantidade de ácidos graxos absorvidos, já que os fatores que controlam a síntese e o desaparecimento dos ácidos graxos no rúmen ainda não são bem conhecidos Durante o processo de absorção dos lipídeos, em torno de 10% do estearato é insaturado para oleato e a maior parte dos ácidos graxos é reesterificada nos enterócitos a triacilgliceróis, fosfolipídeos e ésteres de colesterol. Somente uma pequena fração dos ácidos graxos entra livre na circulação portal.
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