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Aula 8 Método Halliwick

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Desenvolvido por James Me Millan 
(engenheiro e ex-nadador) em 1949 na Halliwick escola 
para garotas em Londres. 
 Ao observar as alunas dentro da água, ele 
começou a entender que algumas pessoas têm mais 
dificuldades do que outras no processo de nadar, além 
de observar que a natação melhorava o desempenho de 
alunas com deficiência. 
 Experiência com natação competitiva + 
Treinamento como engenheiro + Trabalho com 
deficientes na água = HALLIWICK. 
 É uma intervenção que vem no sentido de 
possibilitar a autonomia dentro da água. 
 Proposta inicial: auxiliar pessoas com 
problemas físicos a nadar. 
 Objetivo principal: promover a independência 
na água. 
 Enfatizar as habilidades dos pacientes e não 
suas limitações. 
 A sequência vai da adaptação na água até a 
progressão básica de natação. 
 O conceito tem dois elementos claramente 
definidos: natação e terapia. 
 Um tópico central no programa é o controle 
das rotações em torno dos vários eixos do corpo. 
1. Ensinar a felicidade de estar na água; 
2. Tratar os alunos pelo primeiro nome, ênfase na 
igualdade; 
3. Ensinar na água com todos ao mesmo nível; 
4. Dar ênfase na habilidade não na deficiência; 
5. Dar ênfase no prazer, colocando atividades em 
forma de jogos; 
6. Trabalhar em grupo, de forma que os 
nadadores encorajem uns aos outros; 
7. Os instrutores são treinados para ajudar os 
nadadores, não se usa flutuadores; 
8. Ensinar lentamente, em ritmo apropriado para 
o nadador. Encoraja-se o progresso e não se pressiona; 
9. Ensinar em ordem lógica, desenvolvida para 
assegurar que os estágios iniciais tenham sido 
dominados. 
 Impedem a rotação. O nadador é impedido de 
experimentar, iniciar ou controlar a rotação; 
 Não são adaptáveis, como os ajudantes; 
 Eles frequentemente mantêm a cabeça fora da 
água (não aprende a controlar a respiração e estimula 
uma posição corporal errada); 
 Levam ao isolamento, o nadador não se sente 
integrado aos demais; 
 Dificultam aproximação do nadador e/ou 
instrutor; 
 Flutuadores escorregam, quebram ou furam; 
 Podem causar uma falsa sensação de segurança 
e provocar a dependência; 
 Quem utiliza prótese ou órtese, liberta-se 
dessas ajudas e experimenta a liberdade de movimentos 
na água. 
 Aprendizagem psicomotora; 
 Ajuste mental; 
 Restauração do equilíbrio; 
 Inibição; 
 Facilitação. 
 
 Nunca tocar na cabeça (é ela que direciona o 
movimento); 
 O corpo sabe se mover; 
 O corpo requer aprendizagem ativa; 
 A água proporciona tempo para pensar (reações 
de equilíbrio realizadas com maior segurança); 
o O nadador pode errar e aprender com o 
erro. 
 A água tem peso (movimentos mais rítmicos e 
fluentes). 
 Adaptação ao novo ambiente, as propriedades 
físicas da água e seus efeitos sobre o corpo e no 
equilíbrio. 
 Função do terapeuta: 
o Transmitir segurança; 
o Manter o contato visual e físico com o 
paciente; 
o Verificar as melhores entrada e saída da 
piscina; 
o Enfatizar o controle respiratório oral e 
nasal; 
o Não é recomendada a apnéia em pacientes 
com espasticidade. 
 Pontos importantes: 
o Não transferir muito rápido para a posição 
supino (causa medo); 
o Permitir que o nadador observe que o 
equilíbrio é diferente, que os movimentos 
são lentos, que pode-se flutuar e que a água 
é “pesada” (conhecer a água); 
o Estimular movimentos rítmicos; 
o Procurar a melhor transferência; 
o Enfatizar o controle respiratório; 
o Diminuir 
gradativamente a quantidade 
de apoio manual e contato 
visual; 
o Em toda habilidade, 
existe um processo de 
dependência e desprendimento. 
 Objetivo do Desprendimento: 
o Executar posições verticais; 
o Mover-se sem apoio físico ou visual; 
o Diminuir o contato manual; 
o Consideração Importante: o 
desprendimento estará presente em todos 
os pontos do Halliwick, com mais ou 
menos apoio. 
 Indicações de quando o nadador não está 
mentalmente ajustado: 
o Tensão demonstrada pelo nadador que 
agarra o instrutor; 
o Nadador mantém os olhos fechados; 
o Ombros fora da água; 
o Prende a respiração; 
o Extensão da cervical; 
o Reluta em colocar o rosto na água. 
Controlar a rotação em torno 
do eixo transversal, sendo a 
transição de supino para 
sentado. 
 Progressão: 
o Progredir da posição ereta para sentado 
para supino; 
o Levantar novamente; 
o Estabilizar o corpo em supino; 
o Muito importante para a segurança. 
 Pode ser usada para: 
o Fortalecer abdominais; 
o Facilitar simetria; 
o Posicionamento da cabeça, tronco e cintura 
pélvica; 
o Estabilidade 
das articulações dos 
joelhos. 
Controlar a rotação de tronco em torno do eixo sagito-
transverso. 
 Inclinação de um lado para outro ou 
transferência de peso; 
 Abdução e adução dos membros; 
 A cabeça induz ao alongamento do tronco; 
 Estímulos visuais e vestibulares afetam o seu 
controle; 
 Pode ser realizada em pé ou sentada. 
 Pode ser usada para: 
o Facilitar reações de endireitamento, 
equilíbrio e suporte; 
o Melhorar as atividades de alcance lateral. 
Controlar a rotação ao redor da linha média corpórea 
(eixo longitudinal). A partir de supino, executar 360º 
de rotação para ambos os lados. 
 Facilita as reações de endireitamento; 
 Começa girando a cabeça, depois ajuda levando 
os MMSS no sentido do movimento e depois 
acompanha com o quadril; 
 As pernas têm mais influência que os braços; 
 O corpo segue os movimentos laterais dos 
olhos; 
 Cotovelo cruza a linha média; 
 Pré-requisito para a natação e a marcha. 
 Pode ser usada para: 
o Fortalecer abdominais oblíquos; 
o Facilitar os movimentos seletivos da 
cabeça; 
o Facilitar a atividade seletiva do tronco; 
o Normalização do tônus; 
o Facilitar as reações de endireitamento 
entre a cabeça, cintura escapular e cintura 
pélvica. 
É a combinação de todas 
as outras rotações: CRT, 
CRL, CRS e CRL. Deve acontecer em um só 
movimento. 
 Usado para: 
o Preparação para movimentos funcionais; 
o Aprender a ficar em pé a partir de uma 
posição de supino; 
o Prevenir posições em prono; 
o Para entrar e sair da piscina. 
 Perceber que a água empurra o corpo para 
cima, tornando difícil manter-se lá em baixo. 
 Ser capaz de manter-se numa posição evitando 
movimentos amplos de extremidades; 
 Utiliza-se turbulência ou efeitos metacêntricos 
para desafiar o equilíbrio. 
 Paciente flutuando é movido na água pelo 
terapeuta sem nenhum contato físico. 
 Criar propulsão através de movimentos 
simples com mãos e braços (simetricamente). 
 Propulsar o mais eficiente e efetivo possível, 
utilizando os MMSS em supino.

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