Medidas de controle e prevenção de infecção

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Medidas de controle e prevenção de infecção
Érika bandeira
Objetivos
 Analisar situações clínicas que envolvem medidas de controle e prevenção de infecção hospitalar;
 Formular um plano de cuidado para controle e prevenção de infecção.
Infecções relacionadas à assistência à saúde
 Medidas de prevenção de:
- Infecção respiratória;
- Infecção do trato urinário;
- Infecção de corrente sanguínea;
- Infecção cirúrgica
O que fazer?
Quando fazer?
Como fazer?
Como fazer?
Higiene simples das mãos
Higiene antisséptica das mãos
Fricção antisséptica das mãos com solução alcoólica
Antissepsia cirúrgica das mãos
Como fazer?
EPI
Hospitalar
Colocação dos EPI
Retirada dos EPI
Medidas de Precaução
https://www.youtube.com/watch?v=ZkUHrA4WFDs
https://www.youtube.com/watch?v=8WvoWh6bpW4
Vamos praticar!
Caso 1
Sr. José Ribeiro, 68 anos, encontra-se internado num hospital público da região metropolitana de Fortaleza-CE, devido à fratura no fêmur esquerdo. Trabalha como pedreiro, era ativo para suas atividades, no entanto há 5 dias sofreu queda de um andaime e fraturou o membro. Ele se encontra internado na emergência do hospital. Como não há vagas, permanece nos corredores da emergência aguardando leito. Há três dias, ele reclamou que o local é muito quente, passa gente a toda hora, é uns em cima dos outros e só fica deitado na maca dura, não toma banho e nem está escovando os dentes. Ele queria, pelo menos, que subissem a cabeceira da maca. Durante a visita, o enfermeiro percebe que o paciente está na maca, cabeceira a zero grau, sonolento, com secreção acumulada na boca, sudoreico e cansado. A filha relata que ele está apresentando tosses produtivas frequentes. Assim aproveita para pedir autorização para que leve um ventilador e uns travesseiros que ela tem em casa.
Caso 2
Marcelo Dias, 41 anos, natural e procedente da Sobral-CE. Trabalha como técnico de enfermagem no hospital do seu munícipio. Buscou atendimento emergencial há 3 dias, por sintomas de gripe. Disse que está cansado, sente “falta de ar”, que piora quando faz esforço. Apresenta tosse persistente, falta de apetite, por não sentir o sabor dos alimentos. Relata que não trabalhou durante o pico da pandemia, mas que há 7 dias teve contato com um paciente com coronavírus e que não seguiu às recomendações de precaução. O médico indicou internação hospitalar, devido à suspeita de COVID-19 e necessidade de uso de oxigênio. Ele está consciente e orientado quanto a tudo o que acontece, tem seus colegas de profissão por perto, mas se sente apreensivo com a internação e deseja que um familiar o acompanhe nesse momento de adoecimento.
Caso 3
Fabrícia Sousa, 22 anos, trabalha como Agente Comunitário de Saúde, no bairro Jangurussú, em Fortaleza. É estudante do Curso de Graduação em Enfermagem, de uma Universidade privada da sua cidade. Está no 10º semestre da graduação, cursando apenas a disciplina de Estágio Supervisionado II e TCC II. Está esperançosa com a formação, pois faltam poucos meses para se formar. No entanto, tem se sentido incomodada com o que vem presenciando durante seus estágios em um hospital público, de atenção terciária. Ela contou vários episódios para sua professora, sobre o comportamento das pessoas, que a tem incomodado bastante, pois não sabe o que fazer. Ela disse que a unidade em que está tem 24 pacientes, 1 enfermeiro e 4 técnicos de enfermagem. Todos são muito sobrecarregados com as tarefas diárias. Os técnicos de enfermagem, quando verificam os sinais vitais, utilizam o mesmo aparelho de pressão, termômetro e oxímetro de pulso para todos os pacientes; durante o banho, os acompanhantes jogam as roupas, lençóis e toalhas no chão da enfermaria. As mesas de cabeceiras ficam lotadas de produtos de higiene, alimentos, ventilador e roupas. Os cestos de lixo transbordam de resíduos. Tem profissional que realizam procedimentos sem luvas e não limpam as mãos entre um paciente e outro. A enfermeira fica paramentada para realização dos curativos, mas toda hora tem que ir ao posto de enfermagem para resolver algum assunto.
Caso 4
Karen Kelly, 25 anos, mora em Fortaleza. É estudante do Curso de Graduação em Enfermagem, de uma Universidade privada da sua cidade. Está no 10º semestre da graduação, cursando apenas a disciplina de Estágio Supervisionado II e TCC II. Ela está no mesmo campo de estágio que sua amiga e colega de sala, Fabrícia. Do mesmo modo tem se sentido incomodada com o que vem presenciando durante seus estágios em um hospital público, de atenção terciária. Ela fica responsável pela ala dos pacientes internados por infecção de bactérias multirresistentes. Cada paciente fica em um quarto isolado, junto um familiar e acompanhante. Sendo que na sua ala existem outros pacientes internados, que não estão infectados por esses microorganismos. O problema é que por várias vezes, ela presenciou os acompanhantes dentro do quarto do paciente isolado sem uso de equipamentos de proteção individual. Eles tocam nos pacientes sem luvas, não usam máscaras. As vezes ficam sentados no corredor junto com os acompanhantes dos pacientes não isolados, se oferecem para ajudar no banho dos pacientes não infectados. É uma confusão! Ela disse ainda que alguns profissionais também não tomam os devidos cuidados para prevenção das infecções. Um dia, ela precisou verificar os sinais vitais de um paciente multirresistente e no seu quarto não tinham os equipamentos, sendo necessário pegar emprestado de outro paciente.