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Transgenia Animal

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Transgenia Animal 
A transgenia é a biotecnologia mais recente 
e mais avançada que permite a modificação 
genética de animais e plantas pela 
introdução de um ou mais sequencias de 
DNA exógeno no genoma de um organismo. 
Um organismo transgênico precisa atender 
a 3 requisitos: 
 
1. Introdução de uma ou mais 
sequencias de DNA exógeno por 
manipulação genética; 
 
2. É necessário que o DNA exógeno 
expresse uma proteína funcional 
 
3. Essa expressão deve ser capaz de ser 
transmitida para a progênie. 
 
Os alimentos transgênicos devem levar em 
sua embalagem o símbolo T desde que possua 
em sua composição pelo menos 1% de 
organismo geneticamente modificado. 
 
O primeiro experimento realizado com 
sucesso foi em 1982 em camundongos 
transgênicos. Nesses animais foi inserido no 
núcleo de suas células um gene do hormônio 
de crescimento humano que promoveu o 
crescimento desses animais além de 
poderem produzir o gene do hormônio de 
crescimento humano. 
 
 
Em 2001 houve o nascimento do primeiro 
primata transgênico que foi um macaco 
Rhesus, chamado ANDi (inserted DNA). 
 
 
Para isso, foram necessários 224 óvulos que 
foram manipulados molecularmente dando 
origem a 126 embriões. Dos 126 embriões, 
40 puderam ser implantados e 3 nasceram, 
porém somente um portador do gene. Nos 
outros dois animais, o DNA provavelmente 
se perdeu ou não se ligou a nenhum 
cromossomo, logo não expressou a proteína. 
Concluímos então que a eficiência do 
processo é menos de 0,5%. 
 
 
 
 
 
Aplicações da transgenia 
• Melhoramento genético clássico; 
• Modificações do crescimento e 
composição de carcaça; 
• Aumento na produção e composição do 
leite; 
• Aumento da resistência a doenças; 
• Melhora na performance reprodutiva; 
• Aumento na prolificidade; 
• Produção de biofármacos (fármacos 
produzidos a partir de materiais 
biológicos); 
• Modelo de estudo para doenças 
humanas; 
• Modelo de estudo de regulação de genes 
in vivo. Exemplo: desenvolvimento 
tumoral, embrionário; 
• Produção de xenógrafos viáveis para a 
geração de órgãos e tecidos 
humanizados em animais, ou seja, 
podemos produzir animais como suínos 
que terão órgãos que não expressem a 
proteína imunogênica em seres 
humanos permitindo o transplante de 
órgãos de suínos para humanos. 
 
BENEFÍCIOS 
• Especificidade: as características 
desejadas podem ser escolhidas com 
grande acurácia; 
• Flexibilidade: novas características 
(espécies diferentes) tornam-se uma 
realidade 
 
RISCOS 
• A inserção de um transgene pode 
alterar a expressão de genes do 
hospedeiro já que um gene pode 
influenciar a atividade e expressão dos 
genes ao seu redor (modulação gênica); 
• Expressão desregulada de genes; 
• Número muito alto de cópias, 
resultando em expressão excessiva dos 
produtos. 
• Efeitos colaterais: artrite, crescimento 
alterado, cardiomegalia, dermatite, 
úlcera gástrica e alteração renal. 
 
Até pouco tempo atrás o transgene era 
inserido aleatoriamente no hospedeiro. 
Porém atualmente há uma técnica 
denominada CRISPR CAS 9 que permite a 
inserção específica do transgene reduzindo 
os riscos antes existentes sendo uma técnica 
mais eficiente, segura e rápida. 
 
Para que possamos observar o resultado do 
experimento, podemos colocar um gene que 
expresse uma proteína fluorescente junto 
com o gene de interesse. Saberemos então 
que deu certo se o animal ser fluorescente 
na luz ultravioleta 
 
 
 
OUTROS USOS 
Pets transgênicos como gatos antialérgicos 
que não expressam a proteína na saliva que 
provocam alergia nos seres humanos. 
 
Técnicas de Transgenia 
Há vários métodos disponíveis para geração 
de um animal transgênico. O método 
utilizado depende do tipo de modificação 
genética que desejamos realizar. 
 
INTRODUÇÃO: introduzir uma característica; 
MODIFICAÇÃO: modificar característica 
própria do animal; 
INATIVAÇÃO: inativamos um gene, como o 
oncogene por exemplo (imunoterapia). 
 
Conceitos 
KNOCK OUT: consiste na substituição de um 
gene funcional (recombinação homóloga) 
por uma sequencia mutada qeue, uma vez 
introduzida inativa o gene endógeno 
original. 
 
KNOCK IN: alteração de pequena sequencia do 
gene, gerando um modelo que produzirá 
uma proteína modificada ao invés de uma 
proteína endógena intacta normalmente 
produzida nos animais.

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