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Copyright © 2020 de Mapas Concursos 
 
Todos os direitos reservados. Este ebook ou qualquer parte dele não pode ser reproduzido ou usado de 
forma alguma sem autorização expressa, por escrito, do autor ou editor, exceto pelo uso de citações 
breves em uma resenha do ebook. 
 
Edição: Outubro de 2021. 
 
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Cardápio 
 
1 Lei do Abuso de Autoridade - Lei nº 13.869/19 .................................................................................... 3 
2 Crimes Resultantes de Preconceito de Raça ou Cor - Lei nº 7.716/89 .............................................. 6 
3 Lei de Crimes Hediondos - Lei nº 8.072/90 ........................................................................................... 8 
4 Crimes contra o Consumidor, a Ordem Econômica e Tributária - Lei nº 8.078/90 e Lei nº 8.137/90
 ................................................................................................................................................................. 11 
5 Lei dos Crimes de Tortura - Lei nº 9.455/97 ....................................................................................... 14 
6 Lei de Armas (Estatuto do Desarmamento) - Lei nº 10.826/03 ........................................................ 18 
7 Lei de Tóxicos (Drogas) - Lei nº 11.343/06 .......................................................................................... 21 
8 Lei Maria da Penha - Lei nº 11.340/06 ................................................................................................. 23 
9 Lei de Crimes Ambientais - Lei nº 9.605/98 ........................................................................................ 27 
10 Improbidade Administrativa - Lei nº 8.429/92 ................................................................................... 28 
 
 
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1 Lei do Abuso de Autoridade - Lei nº 13.869/19 
 
Art. 13. Constranger o preso ou o detento, 
mediante violência , grave ameaça ou 
redução de sua capacidade de resistência, a: 
I - exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele 
exibido à curiosidade pública; 
II - submeter-se a situação vexatória ou a 
constrangimento não autorizado em lei; 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, 
e multa, sem prejuízo da pena cominada à 
violência 
 
 
 
 
 
 
Art. 12. Deixar injustificadamente de 
comunicar prisão em flagrante à 
autoridade judiciária no prazo legal: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) 
anos, e multa. 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena 
quem: 
I - deixa de comunicar, imediatamente, a 
execução de prisão temporária ou 
preventiva à autoridade judiciária que a 
decretou; 
II - deixa de comunicar, imediatamente, a 
prisão de qualquer pessoa e o local onde 
se encontra à sua família ou à pessoa por 
ela indicada; 
III - deixa de entregar ao preso, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a nota de culpa, assinada pela 
autoridade, com o motivo da prisão e os nomes do condutor e das testemunhas; 
 
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A nova lei de abuso de autoridade trouxe a vedação expressa do cumprimento de mandado de busca 
e apreensão após as 21h e antes das 5h, ou seja, ainda que a autoridade esteja munida do respectivo 
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mandado, não poderá adentrar a residência, mas tão somente resguardar as portas e janelas, tornando 
a casa incomunicável até o amanhecer. 
Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante, 
imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições, sem determinação 
judicial ou fora das condições estabelecidas em lei: 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
§ 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem: 
III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou antes 
das 5h (cinco horas). 
 
 
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2 Crimes Resultantes de Preconceito de Raça ou Cor - Lei nº 
7.716/89 
 
Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os 
crimes resultantes de discriminação ou 
preconceito de raça, cor, etnia, religião ou 
procedência nacional. 
[...] 
Art. 5º Recusar ou impedir acesso a 
estabelecimento comercial, negando-se a 
servir, atender ou receber cliente ou 
comprador. 
Pena: reclusão de um a três anos. 
 
 
 
 
 
 
Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou 
procedência nacional. 
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§ 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou 
propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. 
Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa 
 
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3 Lei de Crimes Hediondos - Lei nº 8.072/90 
 
 
 
 
 
 
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Art. 1º São considerados hediondos os 
seguintes crimes, consumados ou tentados: 
I – homicídio (art. 121), quando praticado 
em atividade típica de grupo de extermínio, 
ainda que cometido por um só agente, e 
homicídio qualificado (art. 121, § 2, incisos I, 
II, III, IV, V, VI e VII); 
I-A – lesão corporal dolosa de natureza 
gravíssima (art. 129, § 2) e lesão corporal 
seguida de morte (art. 129, § 3), quando 
praticadas contra autoridade ou agente 
descrito nos Arts. 142 e 144 da CF/88, e, 
integrantes do sistema prisional e da Força 
Nacional de Segurança Pública, no exercício 
da função ou em decorrência dela, ou contra 
seu cônjuge, companheiro ou parente 
consanguíneo até terceiro grau, em razão 
dessa condição; 
II – Roubo : a) circunstanciado pela restrição 
de liberdade da vítima, 
b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido 
ou restrito , 
c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (latrocínio) 
III – extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte 
(art. 158, § 3); 
IV - extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ l, 2 e 3); 
V – estupro (art. 213, caput e §§ 1 e 2); 
VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1, 2, 3 e 4); 
VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1). 
VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou 
medicinais (art. 273, caput e § 1, § 1-A e § 1-B). 
VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente 
ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º). 
IX – Furto qualificado pelo empregode explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum. 
(art. 155, § 4º-A) 
Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou consumados: 
a) Genocídio, 
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b) Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, 
c) Comércio ilegal de armas de fogo, 
d) Tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição, 
e) Organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado. 
 
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4 Crimes contra o Consumidor, a Ordem Econômica e 
Tributária - Lei nº 8.078/90 e Lei nº 8.137/90 
 
O agente que comete crime contra a ordem 
tributária , mas realiza o pagamento 
integral do tributo devido, a qualquer tempo, 
tem a punibilidade extinta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 3° Constitui crime funcional contra a 
ordem tributária (...): 
III - patrocinar, direta ou indiretamente, 
interesse privado perante a administração 
fazendária , valendo-se da qualidade de 
funcionário público. 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e 
multa. 
 
Patrocina perante a Administração Pública = 
Advocacia administrativa 
Patrocina perante a Administração 
Fazendária = crime funcional contra a ordem 
tributária 
 
 
 
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Art. 2° Constitui crime da mesma natureza: 
(Vide Lei nº 9.964, de 10.4.2000) 
I - fazer declaração falsa ou omitir declaração 
sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar 
outra fraude, para eximir-se, total ou 
parcialmente, de pagamento de tributo; 
II - deixar de recolher, no prazo legal, valor 
de tributo ou de contribuição social, 
descontado ou cobrado, na qualidade de 
sujeito passivo de obrigação e que deveria 
recolher aos cofres públicos; 
III - exigir, pagar ou receber, para si ou para o 
contribuinte beneficiário, qualquer 
percentagem sobre a parcela dedutível ou 
deduzida de imposto ou de contribuição 
como incentivo fiscal ; 
IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de imposto 
liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento; 
V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da 
obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda 
Pública . 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
 
Art. 2° Constitui crime da mesma natureza: 
IV - Deixar de aplicar, ou aplicar em 
desacordo com o estatuído, incentivo fiscal 
ou parcelas de imposto liberadas por órgão 
ou entidade de desenvolvimento; 
Quando a questão falar de crimes de ordem 
TRIBUTÁRIA , fique atento nas palavras 
FISCAL , TRIBUTO, FAZENDÁRIA . 
Se tiver uma dessas palavras, é por que faz 
parte dos crimes da referida ordem. 
 
 
 
 
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Lei 8.137/90, Art. 4° Constitui crime contra 
a ordem econômica: 
I - abusar do poder econômico , 
dominando o mercado ou eliminando, 
total ou parcialmente, a concorrência 
mediante qualquer forma de ajuste ou 
acordo de empresas; 
II - formar acordo , convênio, ajuste ou 
aliança entre ofertantes, visando 
a) à fixação artificial de preços ou 
quantidades vendidas ou produzidas 
b) ao controle regionalizado do mercado por 
empresa ou grupo de empresas 
c) ao controle, em detrimento da 
concorrência, de rede de distribuição ou de 
fornecedores. 
 
 
 
 
 
 
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5 Lei dos Crimes de Tortura - Lei nº 9.455/97 
 
Tortura (equiparado a hediondo) 
 
Art. 1º Constitui crime de tortura: 
 
I - Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça , causando-lhe 
sofrimento físico ou mental: 
a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; (tortura 
confissão ou prova) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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b) para provocar ação ou omissão de 
natureza criminosa; (tortura crime) 
 
Pena - reclusão, de dois a oito anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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c) em razão de discriminação racial ou 
religiosa; (tortura discriminatória). 
 
A tortura discriminatória se difere do 
racismo pois há emprego de violência ou 
grave ameaça. O racismo é um crime contra 
a coletividade e não contra uma pessoa ou 
grupo específico. Pode ser tanto dizer “todos 
os negros são macacos”, como recusar 
acesso a estabelecimento comercial ou 
elevador social de um prédio. 
E se o crime for outro motivo de 
discriminação? A doutrina entende que só 
haverá tortura se a discriminação for 
RACIAL ou RELIGIOSA, não cabe analogia in 
malan partem . 
 
Pena - reclusão, de dois a oito anos. 
 
 
 
 
 
II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, 
a intenso sofrimento físico ou mental , como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de 
caráter preventivo. (tortura castigo) 
 
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Pena - reclusão, de dois a oito anos. 
 
A pena prevista para o crime de tortura 
consistente em submeter alguém, sob sua 
guarda, poder ou autoridade, com emprego 
de violência ou grave ameaça, a intenso 
sofrimento físico ou mental , como forma 
de aplicar castigo pessoal ou medida de 
caráter preventivo, é de reclusão de dois a 
oito anos. 
O agente público que pratica uma das 
condutas que caracterizam crimes de tortura 
terá a pena aumentada em um sexto a 
um terço. a 
O agente público condenado por crime de 
tortura perderá o cargo , função ou 
emprego público (forma automática) e 
sofrerá interdição para seu exercício pelo 
dobro do prazo da pena aplicada. 
O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia. 
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6 Lei de Armas (Estatuto do Desarmamento) - Lei nº 10.826/03 
 
Lei n. 10.826/2003. Art. 5 - O certificado de 
Registro de Arma de Fogo, com validade em 
todo o território nacional, autoriza o seu 
proprietário a manter a arma de fogo 
exclusivamente no interior de sua 
residência ou domicílio , ou dependência 
desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, 
desde que seja ele o titular ou o responsável 
legal pelo estabelecimento ou empresa. 
 § 1 O certificado de registro de arma de fogo 
será expedido pela Polícia Federal e será 
precedido de autorização do Sinarm. 
 
 
 
 
 
 
Art. 4 - O SINARM expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos 
anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e paraa arma indicada, sendo intransferível 
esta autorização 
Art. 10 - A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido , em todo o território 
nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do 
SINARM. 
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Art. 13. Deixar de observar as cautelas 
necessárias para impedir que menor de 18 
(dezoito) anos ou pessoa portadora de 
deficiência mental se apodere de arma de 
fogo que esteja sob sua posse ou que seja de 
sua propriedade. 
O crime que é culposo se consuma no 
momento em que o menor ou portador de 
deficiência mental se apodera da arma. 
Sendo que, na hipótese de provocar lesão ou 
morte de alguém, responderá o agente por 
homicídio culposo ou lesão corporal culposa. 
 
 
 
 
 
Porte ilegal de arma de fogo de uso 
permitido 
Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, 
receber, ter em depósito, transportar, ceder, 
ainda que gratuitamente, emprestar, 
remeter, empregar, manter sob guarda ou 
ocultar arma de fogo , acessório ou 
munição , de uso permitido, sem 
autorização e em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar: 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) 
anos, e multa. 
Posse ou porte ilegal de arma de fogo de 
uso restrito 
Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, 
fornecer, receber, ter em depósito, 
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda 
ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito , sem 
autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: 
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. 
 
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Na forma do CP. Art 17, o crime é impossível 
de ser consumado quando: 
Delito impossível por ineficácia absoluta do 
meio - a ineficácia absoluta do meio se 
traduz na impossibilidade do instrumento 
utilizado consumar o delito de qualquer 
forma: exemplo de arma sem munição. 
Contudo, caso seja um revólver, por 
exemplo, e esteja municiado, mesmo a arma 
não possuindo o mecanismo de 
acionamento do gatilho haverá crime (portar 
arma de fogo, munição e acessórios). 
No caso de uma arma em condições de 
disparo, mas apenas desmuniciada, sua 
impropriedade não é absoluta, é relativa, de 
forma a afastar a figura do “crime 
impossível”. E mais, uma arma que não 
funciona, não é mais arma, é um conjunto de metais inservível. 
 
 
 
 
 
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7 Lei de Tóxicos (Drogas) - Lei nº 11.343/06 
 
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em 
depósito, transportar ou trouxer consigo, 
para consumo pessoal, drogas sem 
autorização ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar será 
submetido às seguintes penas: 
I – advertência sobre os efeitos das 
drogas; 
II - prestação de serviços à comunidade ; 
III - medida educativa de comparecimento 
a programa ou curso educativo. 
Art. 33, §3º Oferecer droga, eventualmente 
e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu 
relacionamento , para juntos a 
consumirem: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) 
ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas 
previstas no art. 28; 
 
Art. 50. Ocorrendo prisão em flagrante, a 
autoridade de polícia judiciária fará, 
imediatamente, comunicação ao juiz 
competente, remetendo-lhe cópia do auto 
lavrado, do qual será dada vista ao órgão do 
Ministério Público , em 24 (vinte e quatro) 
horas. 
§ 1 Para efeito da lavratura do auto de prisão 
em flagrante e estabelecimento da 
materialidade do delito, é suficiente o laudo 
de constatação da natureza e quantidade da 
droga, firmado por perito oficial ou, na 
falta deste, por pessoa idônea. 
 
 
 
 
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Súmula 587-STJ: Para a incidência da 
majorante prevista no artigo 40, V, da Lei 
11.343/06, é desnecessária a efetiva 
transposição de fronteiras entre estados da 
federação, sendo suficiente a demonstração 
inequívoca da intenção de realizar o tráfico 
interestadual. 
 Aumento de 1/6 a 2/3. a 
 
Pegadinha da banca: Vai meter 
intermunicipal no meio do enunciado, vai 
está incorreto! 
 
 
 
 
 
Súmula n. 528/STJ: Compete ao juiz federal 
do local da apreensão da droga remetida do 
exterior pela via postal processar e julgar o 
crime de tráfico internacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8 Lei Maria da Penha - Lei nº 11.340/06 
 
Art. 7º, V, da Lei 11.340: Art. 7º São 
formas de violência doméstica e 
familiar contra a mulher , entre 
outras: V - a violência moral, 
entendida como qualquer 
conduta que configure calúnia, 
difamação ou injúria. 
Art. 18, I, da Lei 11.340: Art. 18. 
Recebido o expediente com o 
pedido da ofendida , caberá ao 
juiz , no prazo de 48 (quarenta 
e oito) horas: I - conhecer do 
expediente e do pedido e decidir 
sobre as medidas protetivas de 
urgência; 
Art. 22. Constatada a prática de 
violência doméstica e familiar 
contra a mulher , nos termos 
desta Lei, o juiz poderá aplicar, 
de imediato, ao agressor, em 
conjunto ou separadamente, as 
seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras: 
I - suspensão da posse ou restrição do porte de armas... 
II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida; 
III - proibição de determinadas condutas , entre as quais: 
a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de 
distância entre estes e o agressor; 
b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação; 
c) frequentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da 
ofendida; 
IV - restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de atendimento 
multidisciplinar ou serviço similar; 
V - prestação de alimentos provisionais ou provisórios... 
Art. 27. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência doméstica 
e familiar deverá estar acompanhada de advogado , ressalvado o previsto no art. 19 desta Lei. 
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Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz , a requerimento 
do Ministério Público ou a pedido da ofendida. 
 
Art. 11. No atendimento à mulher em 
situação de violência doméstica e familiar, a 
autoridade policial deverá, entre outras 
providências: 
I - garantir proteção policial, quando 
necessário, comunicando de imediato ao 
Ministério Público e ao Poder Judiciário; 
II - encaminhar a ofendida ao hospital 
ou posto de saúde e ao Instituto Médico Legal; 
III - fornecer transporte para a ofendida 
 e seus dependentes para abrigo ou local 
seguro, quando houver risco de vida; 
IV - se necessário, acompanhar a ofendida 
para assegurar a retirada de seus pertences 
do local da ocorrência ou do domicílio 
familiar; 
V - informar à ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços disponíveis. 
 
 
 
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Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em 
situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente 
afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida: 
 
 
 
I - pela autoridade judicial (Juiz) ; 
II - pelo delegado de polícia , quando o Município não for sede de comarca; ou 
III - pelo policial , quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no 
momento da denúncia. 
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§ 1º. Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo 
máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação 
da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente. 
§ 2º. Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de 
urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso. 
Art. 19. As medidas protetivas de urgência 
poderão ser concedidas pelo juiz , a 
requerimento do Ministério Público ou a 
pedido da ofendida. 
§ 1 As medidas protetivas de urgência 
poderão ser concedidas de imediato, 
independentemente de audiência das partes 
e de manifestação do Ministério Público , 
devendo este ser prontamente comunicado. 
§ 2 As medidas protetivas de urgência serão 
aplicadas isolada ou cumulativamente, e 
poderão ser substituídas a qualquer tempo 
por outras de maior eficácia, sempre que os 
direitos reconhecidos nesta Lei forem 
ameaçados ou violados. 
 
 
 
 
 
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9 Lei de Crimes Ambientais - Lei nº 9.605/98 
 
Art. 34 Tipifica a conduta de pesca ilegal 
como “Pescar em período no qual a pesca 
seja proibida ou em lugares interditados 
por órgão competente”, crime este de perigo 
abstrato e formal. 
Art. 36 Para os efeitos desta Lei, considera-
se pesca todo ato tendente a retirar, extrair, 
coletar, apanhar, apreender ou capturar 
espécimes dos grupos dos peixes , 
crustáceos, moluscos e vegetais hidróbios, 
suscetíveis ou não de aproveitamento 
econômico, ressalvadas as espécies 
ameaçadas de extinção, constantes nas listas 
oficiais da fauna e da flora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10 Improbidade Administrativa - Lei nº 8.429/92 
 
Em termos mais gerais, pode-se entender a improbidade administrativa como uma conduta 
desonesta por parte de funcionários públicos . 
Os atos que caracterizam improbidade administrativa são divididos em três grupos, de acordo com os 
danos que causam à sociedade. 
 
 
O primeiro deles é o Enriquecimento ilícito : Ilustrado por uma mão recebendo propina (vantagem 
econômica) após ter realizado uma licitação. 
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No segundo caso, temos o Prejuízo ao Horário(Erário) : Lembre-se do relógio e não esquecerá! Nele 
o erário sofre um dano. O erário é a administração pública. Neste caso, não há enriquecimento ilícito 
por parte do agente. Porém, se o agente permitir, facilitar ou concorrer para que 3º se enriqueça 
ilicitamente, ele causará um dano ao erário. ⠀ 
Por último, atos que atentam contra os princípios da administração pública: São as condutas que 
violam o LIMPE ! (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência). Lembre-se da 
empregada LIMPando. 
Em resumo, se o agente ganhou dinheiro (lucrou) houve o enriquecimento ilícito. Se não ganhou, mas 
permitiu que outro ganhe ou causou um dano à administração pública sem ter o agente enriquecido 
houve o dano/prejuízo ao erário. Por último, se ninguém ganhou pode ter ocorrido atentado aos 
princípios. 
 
 
Art. 10 Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou 
omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou 
dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: 
XVIII - celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas sem a observância das 
formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; 
Penalidades: Art. 12. II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou 
valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, 
suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas 
vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou 
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incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica 
da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos; 
 
 
Art. 20 A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o 
trânsito em julgado da sentença condenatória . 
Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o 
afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da 
remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual. 
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	1 Lei do Abuso de Autoridade - Lei nº 13.869/19
	2 Crimes Resultantes de Preconceito de Raça ou Cor - Lei nº 7.716/89
	3 Lei de Crimes Hediondos - Lei nº 8.072/90
	4 Crimes contra o Consumidor, a Ordem Econômica e Tributária - Lei nº 8.078/90 e Lei nº 8.137/90
	5 Lei dos Crimes de Tortura - Lei nº 9.455/97
	6 Lei de Armas (Estatuto do Desarmamento) - Lei nº 10.826/03
	7 Lei de Tóxicos (Drogas) - Lei nº 11.343/06
	8 Lei Maria da Penha - Lei nº 11.340/06
	9 Lei de Crimes Ambientais - Lei nº 9.605/98
	10 Improbidade Administrativa - Lei nº 8.429/92

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