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Sifilis (Cancro Duro) 30 11

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Sífilis (Cancro Duro) - Mecanismos de Defesa e Doença III 
Grupo A5: 
Letícia Monteiro da Costa - 21397936
Maria Fernanda Belchior Minari - 21453728
Kevyn Jhonattan Carvalho de Oliveira - 21469160
Júlia Fernanda Piaia - 21432575
Rebeca Maida Sabbag Barbosa - 21390717
Luiza Cintra Dantas - 21415848
Giovanna Yumi Asanome Galli - 21474811
Raul Dias Kezan - 21420429
Epidemiologia: 
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), no ano de 2016 o número de casos de sífilis em adolescentes e adultos (entre os 15 e os 49 anos) foi de 20 milhões (sendo 6,3 milhões de casos novos). No ano de 2014, houve maior prevalência da doença na região de Pacífico Ocidental, África e América. 
De acordo com os dados da OMS, percebe-se que o cenário que o Brasil se encontra não é melhor em comparação aos outros países. De 2010 para 2017, o novo boletim epidemiológico indicou que houve um aumento de 59,1 casos por 100.000 habitantes para 75,8 casos por 100.000 habitantes. 
Através dos gráficos abaixo observa-se o aumento dos casos notificados 
de sífilis congênita em menores de 1 ano: 
                       
Agente Causador:
A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum, do gênero Treponema e da família dos Treponemataceae. Ela não é cultivável e é um patógeno exclusivo de seres humanos. Esse agente é uma bactéria gram-negativa e possui forma de espiral (espiroqueta), não possui membrana plasmática e apresenta flagelo (movem-se a partir de rotações em volta do próprio corpo). 
Mecanismos de Infecção/Transmissão: 
A doença pode ser transmitida de forma sexual (adquirida) ou vertical durante a gestação (congênita). Uma infecção anterior não confere imunidade contra a reinfecção ao indivíduo.
Sinais e Sintomas: 
O diagnóstico da sífilis pode ser dado na primeira, na segunda ou até mesmo na terceira fase da infecção. Essa doença pode acometer um único órgão ou vários órgãos. A evolução da sífilis ocorre mais rapidamente quando o paciente também possui HIV, nesse caso, problemas oculares, neurológicos e meningites acontecem com mais frequência. 
Na sífilis primária, o sinal mais comum é o aparecimento de uma única ferida localizada onde a bactéria entrou (vagina, vulva, pênis, boca, etc.). Essa ferida surge entre dez e noventa dias após a contaminação com a bactéria e é chamada de "cancro duro". Os cancros podem ser genitais, anais, na boca e/ou ao redor da boca e até mesmo nos dedos. Além disso, não há dor, coceira e nem ardência, mas pode ocorrer o aparecimento de caroços na virilha. 
Cancro genital (região peniana):
Cancro na boca:
Na sífilis secundária, os sintomas incluem cefaleia, febre, mal-estar, etc. Os sinais incluem ínguas/caroços pelo corpo e manchas (normalmente sem coceira). 
Na sífilis latente, não há aparecimento de sinais e sintomas, por isso ela também é chamada de fase assintomática. 
Na sífilis terciária, os sinais e sintomas envolvem lesões na pele, nos ossos, no coração e até mesmo no cérebro, podendo levar ao óbito. Esses sinais e sintomas iniciam de dois a quarenta anos após o início do processo infeccioso. 
Formas de Diagnóstico:
As formas de diagnóstico consistem em: testes diretos e testes imunológicos.
Testes diretos: detecta o Treponema pallidum diretamente na lesão.
· Exame em campo escuro;
· Pesquisa direta com material corado.
Testes imunológicos: detecta os anticorpos gerados por nosso organismo (anticorpos que ele produziu quando em contato com a bactéria), geralmente detectados após 10 dias do aparecimento de úlcera.
· Testes não treponêmicos: VDRL, RPR, TRUST.
· Testes treponêmicos: FTA-abs, ELISA e teste de quimiluminescência, teste de hemaglutinação e aglutinação, testes rápidos. 
O teste rápido é o mais comum, é oferecido pelo SUS, de fácil e prática execução, tem leitura de resultado em no máximo 30 minutos.
Esse teste é distribuído pelo Departamento das ISTs, do HIV/AIDS e das Hepatites Virais e Secretaria de Vigilância em Saúde, entidades que têm como objetivo ampliar a cobertura de diagnósticos da doença.
Leva-se em consideração a história clínico-epidemiológica da mãe, exame físico e resultado de testes da criança. Já nas gestantes, um único resultado positivo já é o bastante para o início do tratamento.
Tratamento:
         O tratamento geralmente é realizado pelo uso de Penicilina (Beta-lactâmicos): Penicilina benzatina ou Penicilina aquosa. 
         Como a sífilis é uma doença sexualmente transmissível faz-se necessário o tratamento dos parceiros ou pessoas que tiveram contato sexual com alguém que positivou para sífilis. Também é utilizado derivados de penicilina. 
        Para gestantes utiliza-se de Penicilina benzatina (Benzetacil - nome comercial) e é contraindicada a administração da combinação penicilina procaína e benzatina. 
         Em geral o tratamento baseia-se de acordo com a fase que a doença se encontra:
· Penicilina benzatina: 
           - Primária: 1 injeção- penicilina benzatina.
           - Secundária: 2 injeções de penicilina benzatina com alteração do local da inoculação.
- Terciária: 3 injeções de penicilina, com alternância de lugar e intervalo de 7 dias. 
· Outros medicamentos também são utilizados. 
Referências
https://www.sanarmed.com/sifilis
https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/sifilis
https://www.ufpb.br/saehu/contents/noticias/sifilis-o-que-e-causas-sintomas-tratamento-diagnostico-e-prevencao-1
http://www.hnscpm.org.br/blog/casos-de-sifilis-estao-crescendo-em-para-de-minas-saiba-o-que-e-e-como-se-prevenir
https://www.news-medical.net/amp/health/Syphilis-Symptoms-(Portuguese).aspx
https://www.scielo.br/j/abd/a/tSqK6nzB8v5zJjSQCfWSkPL/?lang=pt
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/sifilis
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%c3%a7as-infecciosas/doen%c3%a7as-sexualmente-transmiss%c3%adveis/s%c3%adfilis
https://www.proadess.icict.fiocruz.br/index.php?p=1&pag=fic&cod=B17&tab=1

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