Buscar

TIPOS DE FIBRAS DO MÚSCULO ESQUELÉTICO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TIPOS DE FIBRAS DO MÚSCULO ESQUELÉTICO E IMPLICAÇÕES METABÓLICAS
Existe diferenciações de intensidades de cores em músculo esquelético (heterogeneidade de
tipos de fibras), sendo pelo menos 3: tipo 1, tipo 2A e tipo 2B.
Historicamente, em 1968, já haviam algumas conclusões:
● SO - fibra lenta e oxidativa;
● FOG - FIBRA RÁPIDA, OXIDATIVA E GLICOLÍTICA
● FG - fibra rápida e glicolítica.
→ unidades motoras são homogêneas em relação às características de suas fibras musculares.
Unidades motoras com fibras FOG ou com FG são de contração rápida (produzem mais força, mas a
taxa de declínio é rápido - fadigável - * fadigabilidade da FOG é intermediária entre FG e SO);
Unidades motoras com fibras SO são de contração lenta (produzem menos força, mas a taxa de
declínio é lenta - resistência à fadiga).
*Diferentes isoformas da cadeia pesada da miosina ocorrem nos diferentes tipos de fibras
musculares (recordar que existem duas cadeias pesadas, cada uma delas com duas cadeias leves
“torcidas” ao seu redor). Em relação a cadeia pesada da miosina, existem 11 isoformas, sendo 4
expressas em músculo esquelético de mamífero adulto: TIPOS I, IIa, IIb e IIx.
As 4 isoformas da cadeia pesada da miosina (MHC) nos diferentes tipos de fibras
- definição bioquímica e mecânica:
Características dos tipos de fibras de músculo esquelético humano:
Tipo de FIBRA
Característica (isoforma MHC) SO (Tipo I) FOG (Tipo IIa) FG (Tipo IIx)
Atividade ATPase (miosina) BAIXA ALTA ALTA
Velocidade de contração LENTA RÁPIDA RÁPIDA
Resistência à fadiga ALTA INTERMEDIÁRIA BAIXA
Capacidade oxidativa ALTA ALTA BAIXA
Enzimas do metabolismo anaeróbico BAIXA INTERMEDIÁRIA ALTA
Quantidade de mitocôndria MUITAS MUITAS POUCAS
Capilares sanguíneos MUITOS MUITOS POUCOS
Conteúdo de mioglobina ALTO ALTO BAIXO
Cor da fibra VERMELHO VERMELHO BRANCO
Conteúdo de glicogênio BAIXO INTERMEDIÁRIO ALTO
Diâmetro da fibra MENOR INTERMEDIÁRIO MAIOR
Composição de diferentes músculos (Plantares, Sóleo, EDL, Vasto Lateral)
DIferentes músculos são solicitados pelo Sistema Nervoso Central de maneiras diferentes:
É possível relacionar, frente a
esse padrão de solicitação das
fibras de acordo com o
decorrer do tempo, os tipos de
fibras que são solicitadas de
acordo com o local que está
sendo solicitado pelo SNC,
portanto pode-se identificar o
tipo de fibras predominantes
naquele local.
O “padrão de solicitação neural” determina o tipo de fibra muscular da unidade motora
Conclusão suportada por:
● Estudos de inervação cruzada - inverter os tipos de fibras musculares mantendo o neurônio
motor tornando a fibra do tipo I em tipo IIa, por exemplo;
● Estudos de estimulação elétrica - artificial - simulação de fazer o neurônio motor tornando um
tipo de fibra em outro.
Fadigabilidade dos diferentes tipos de fibras:
Fibras do tipo II são recrutadas em intensidade elevadas de esforço:
Relação dos tipos de fibras musculares com a
intensidade de esforço (qualitativo): a medida que a
intensidade de esforço vai aumentando, vai-se
aumentando a quantidade de fibras musculares do
tipo I , entretanto em determinado momento
recruta-se quase que todas as fibras do tipo I e passa
a recrutar também fibras do tipo IIa, à medida que a
intensidade progride, e também nas intensidades
mais altas existe mais recrutamento das fibras do tipo
IIx. Em exercício moderado, realiza-se
majoritariamente recrutamento de fibras do tipo I
(pouco do tipo IIa e IIx), e em exercícios de maior
intensidade, tem-se maior contribuição pelas fibras do
tipo IIa e IIb → o que repercute no metabolismo.
Treinamento de Endurance: (percentual dos tipos de fibras pré e pós o treinamento)
Treinamento resistido em humanos: (de força - musculação - análise histoquímica e morfológica)
● aumenta o diâmetro das fibras (hipertrofia);
● diminui o percentual de fibras do tipo IIx (tipo I não altera e tipo IIa aumenta);
● quantidade de succinato-desidrogenase (SDH) não é alterada (marcação para mitocôndria) -
capacidade oxidativa se mantém.
DIFERENÇA SEXUAL: (existe sim diferença significativa)
Essas características favorecem:
● menor fadigabilidade nas
mulheres - produz menos força,
porém o que produz tolera por
mais tempo;
● maior oxidação de
gordura nas mulheres - possuem
mais capacidade de utilizar
gordura como substrato
energético em exercícios de
longa duração e baixa
intensidade do que o homem -
pode ser advindo do tipo de fibra
muscular do tipo I.
Envelhecimento:
● causa atrofia das fibras e perda de força muscular
● aumento do percentual de fibras do tipo I (oxidativas)
● diminuição do percentual de fibras do tipo II (perda da força muscular) - por morte ou
transformação em fibras do tipo I.
● atrofia das fibras do tipo II (normalmente o atleta mais velho é mais lento - sem explosão)
● grande diminuição da área total de fibras do tipo II (gera menos força)

Outros materiais