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Biomedicina Atividade Prática Supervisionada São Paulo – SP 2020 “Tratamento da endometriose associada à infertilidade - revisão da literatura”. Disponibilizado em http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2010/v38n5/a005.pdf Questões http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2010/v38n5/a005.pdf Questão 1 A endometriose é uma afecção comum durante o período de vida reprodutiva da mulher. Como pode ser caracterizada do ponto de vista fisiopatológico? Questão 2 Quais são os principais tratamentos da infertilidade associada à endometriose? Questão 3 Reprodução assistida é uma modalidade de tratamento da infertilidade associada a endometriose. Em que consiste a Reprodução Assistida, na abordagem do artigo apresentado para leitura. Respostas Questão 1 Fisiopatológicamente pode ser causada alterações anatômicas como distorção da anatomia pélvica, aderências e oclusões de tuba uterina. Alterações endócrinas como crescimento folicular alterado, fase folicular curta, insuficiência lútea, síndrome do folículo luteinizado e hiperprolactinemia em pacientes portadoras de infertilidade associada à endometriose. Alterações do sistema imune ocorrendo participação de células natural killers, linfócitos, macrófagos ativos. No peritônio ocorre aumento da concentração de interleucinas 2, aumento de prostaglandinas, aumento de citocinas locais e aumento do estresse oxidativo. Questão 2 Possuímos o tratamento expectante em pacientes jovens e ínfimo tempo de infertilidade, tratamento clínico que resume em terapia medicamentosa e esquemas terapêuticos como tratamentos hormonais ocasionando a regressão nos implantes endometriais e parada do ciclo de estimulação, e o tratamento cirúrgico que é considerado padrão ouro onde ocorre a remoção total de todos os implantes endometriais e aderências dos órgão envolvidos e recomposição anatômica pélvica. Questão 3 Dentre as variáveis modalidades de tratamento a reprodução assistida é idônea perante as outras sendo o tratamento mais eficaz da infertilidade associada à endometriose. A modalidade consiste em inseminação artificial em conjunto com a hiperestimulação moderada por citrato de clomifeno ou gonadotrofinas. Para pacientes portadores de disfunção tubária, presença de fator masculino associo e/ou falha após outras medidas terapêuticas é indicado a utilização do método FIV com transferência embrionária. Porém pesquisadores ainda questionam o método devido variedade da taxa de gestação. Segundo estudos o método tem casuística variável, então deve ser utilizado de forma individualizada e com fatores epidemiológicos predisponentes a maior taxa de sucesso do tratamento.
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