Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
REVISÃO – Processo e de Procedimento. a. O que é processo judicial? Voltada para a finalidade de exercício da função jurisdicional. b. Quais espécies legais de processo existem? Os processos podem ser de conhecimento, de execução e cautelar! c. O que é processo de conhecimento (exemplo)? É o início do processo em que o Estado conhece o processo e irá declarar quem tem razão. d. O que é processo de execução (exemplo)? O estado vai obriga a satisfazer o direito do credor. e. O que é processo cautelar (exemplo)? É a segurança/garantia de declaração, para efetivar o direito do credor. O processo cautela deixou de ser um processo autônomo depois do CPC de 2015, e passou a ser chamado de tutela provisória. Obs.: Subsidiariedade do processo de conhecimento - O processo de conhecimento possui um nível elevado de importância em relação aos outros processos. f. Quais os procedimentos possíveis no Processo de Conhecimento? Comum e especial, sendo o especial divido em voluntário e contenciosa. ,,0, Citação e Intimação Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual. Diferença de citação para intimação INTIMAÇÃO CITAÇÃO Destinatários que devem ser comunicados Pode ser dirigida a qualquer das partes, seus advogados, auxiliares da justiça (peritos, depositários, testemunhas) ou a terceiros, a quem cumpre realizar determinado ato no processo. Dirigida apenas ao réu. Finalidade Serve para comunicar as partes sobre o andamento do processo. Serve para dar ciência da existência do processo ao réu. Comunicação jurídica: é uma ferramenta utilizada no direito para comunicas as coisas. Espécies: 1. Citação 2. Intimação 3. Extrajudicial (notificação); Importância da intimação e da citação: Serve para iniciar os prazos processuais. A intimação é conceituada pelo legislador, no Art.269: ―Intimação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e dos termos do processo. Prazos processuais Para que o processo não se eternize, a lei estabelece um prazo para que os atos processuais sejam praticados. Por prazo entende-se a quantidade de tempo que deve mediar entre dois atos. DIREITO Processo judicial Processo extrajudicial Processual Civil IV Importância: Para que o processo não fique parado por muito tempo, os prazos dão início aos próximos andamentos do processo. Principais classificações do prazo processual Exigência: o prazo é exigido de quem? Próprio: são aqueles destinados para a prática dos atos processuais pelas partes, e devem ser respeitados, sob pena de preclusão temporal, de perda da faculdade processual de praticar aquele ato. Nesse sentido, o art. 223 do CPC: ―Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou de emendar o ato processual, independentemente de declaração judicial, ficando assegurado, porém, à parte provar que o não realizou por justa causa. Exemplo: prazo para o réu responder; prazo para recorrer. Destinatários: • Partes • Terceiros intervenientes Observação: o advogado é o verdadeiro destinatário, na prática, dos prazos próprios, já que, em regra, é ele que representa os destinatários teóricos e caso perca um prazo, injustificadamente, ainda poderá responder civil e disciplinarmente. Impróprio: Os prazos do juiz, de seus auxiliares e do Ministério Público, quando atua como fiscal da ordem jurídica são prazos impróprios àqueles atinentes aos atos praticados pelo juiz que na pratica não precisa ser cumprido pois em caso de fluência do prazo sem a prática do ato, não geram quaisquer consequências ao processo. Destinatários: • Auxiliares do juiz • Juiz • MP: atuando como custos juris, para se manifestar (seus auxiliares não, por não atuarem judicialmente de forma direta) Observação: eles três também podem responder civil e disciplinarmente. Questões Heraldo: Assinale um destinatário dos chamados prazos próprios? a. auxiliares do juiz b. "custos juris" c. juiz d. partes CONTAGEM DOS PRAZOS EM DIAS Exclui-se o dia do começo e inclui-se o do vencimento, computando-se, na contagem do prazo em dias, apenas os dias úteis (art. 219). É o mais utilizado (e complexo, por isso está por último e não numa sequência lógica) e devemos atentar para a diferença entre termo a quo e dia da contagem. Exemplo: 1. Uma pessoa foi intimada hoje (18/09) pelo carteiro, para fazer algo em cinco dias. O AR foi juntado aos autos Encontre o termo "a quo" e o termo "ad quem" desse prazo: 18/08 qua. 19/08 qui. 20/08 sex. 21/08 sab. 22/08 dom. 23/08 seg. 24/08 ter. 25/08 qua. A quo 1º início do prazo 2º Dia não útil Dia não útil 3º 4º 5º final do prazo 2. Uma pessoa foi intimada 17/04 SEX pelo OJ, para fazer algo em cinco dias. O mandado foi juntado aos autos dia 20/08. 20/08 sex. 21/08 sab. 22/08 dom. 23/08 seg. 24/08 ter. 25/08 qua. 26/08 qui. 27/08 sex A quo Dia não útil Dia não útil 1º início do prazo 2º 3º 4º 5º final do prazo 3. Um advogado foi intimado pelo DJeN que foi disponibilizado na quinta passada (19/08) para fazer algo em cinco dias. Encontre o termo "a quo" e o termo "ad quem" desse prazo. Disponibilizado: hoje 19/08 Publicado: dia útil seguinte, esse é o termo a quo. 19/08 qui. 20/08 sex. 21/08 sab. 22/08 dom. 23/08 seg. 24/08 ter. 25/08 qua. 26/08 qui. 27/08 sex Disponibilizado A quo Dia não útil Dia não útil 1º início do prazo 2º 3º 4º 5º final do prazo Observação: ➢ Exclui o termo a quo ➢ Começa a conta o primeiro dia útil seguinte do termo a quo. ➢ Conta apenas os dias uteis. Exclusões (dias não uteis) 1. Feriado: Nacional. Estadual e Municipal. 2. Férias forenses: são as férias do fórum, nos meses de janeiro e julho, os cincos tribunais superiores (aqueles que estão em Brasília), param de funcionar, os seus ministros tem férias coletivas, salvo os que ficam de plantão, pois a justiça em si não pode parar. Pode haver férias forenses nos tribunais superiores, período no qual não são praticados atos processuais (CPC, art. 214). Essa regra, porém, não é absoluta, pois existem certos atos que podem ser praticados durante as férias e alguns processos que, nesse período, correm regularmente, não se suspendendo pela superveniência delas. 3. Fim de semana: sábado e domingo. 4. Ponto facultativo: quando a justiça estipula. 5. Recesso forense: equiparado a férias forenses para os advogados, o recesso do Poder Judiciário será no período de 20 de dezembro a 20 de janeiro. Questões Heraldo: Caso o advogado de uma parte fosse comunicado de um prazo de cinco dias, sem dobra, por meio do DJeN disponibilizado hoje (17/06/2020 QUA), qual seria o termo "ad quem" desse prazo? 17, quarta- dia que foi disponível. 18, quinta, termo a quo. 19, sexta, inicio do prazo 20 e 21, sab. e dom. dias NÃO uteis. 22, segundo dia. 23, terceiro dia. 24, quarto dia. 25, quinto dia. PRAZOS EM Dobro Defensor Público: Art. 186. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais. • Situação: ou similar, pessoas similares: defensor da ativa, que seria o advogado que irá fazer papel de defensor público, se caso o município não tenha defensor público, então pode contratar um adv. Privado para fazer um papel temporário de defensor. • Motivo: por causa da demanda que a Defensoria Pública tem. Fazenda Pública: Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal. • Motivo: por que eles defendem os bens públicos. Litisconsórcio: Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízoou tribunal, independentemente de requerimento. • Situação: Apenas quando tiverem advogados diferentes e em processo tradicional (papel). • Motivo: O processo tradicional é aquele que faço carga dos autos, se no caso um dos advogados pegar os autos, pode prejudicar os outros. Ministério Público: Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1º. • Situação: Somente quando o MP for parte. • Motivo: O MP está defendo um interesse da sociedade.
Compartilhar