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1 @jumorbeck ATENÇÃO 1º Sempre lembrar de se apresentar. 2º Considerando que estou devidamente paramentada e com minhas mãos higienizadas; 3º Sempre se posicionar à direita do paciente; 4º Pedir solicitação ao paciente para realizar o procedimento. Sistema Hematopoiético INSPEÇÃO ↠ Avaliar mucosas oftálmicas: • Hipocoradas • Normocoradas • Hipercoradas Obs.: associar com cruzes. Ex.: +/++++ SINAIS E SINTOMAS • Astenia ou fraqueza; • Hemorragias; • Febre; • Linfadenomegalias; • Esplenomegalia; • Hepatomegalia; • Dor; • Icterícia; • Manifestações cutâneas (palidez, prurido, lesões herpéticas, equimoses ou petéquias); • Queda de cabelo e unhas quebradiças; Gengivorragia: sangramento na gengiva. Epistaxe: sangramento nasal. Petéquias: consistem em pequenas hemorragias e se apresentam em pequenos “pontinhos” hemorrágicos, que medem cerca de 1 a 2 mm. NÃO HÁ LESÃO NO VASO. Púrpuras: pontos hemorrágicos maiores que as petéquias e chegam a cerca de 1 cm. NÃO HÁ LESÃO NO VASO. Equimose: ocorre por ruptura de vaso. Mancha roxa na pele. Ascite: acúmulo de líquido na região abdominal. SINAL DO PIPAROTE. Sistema Linfático SINAIS E SINTOMAS • Edema; • Linfadenomegalia: aumento do volume de um linfonodo; • Linfagite: inflamação de um vaso linfático. INSPEÇÃO E PALPAÇÃO ↠ O lado contralateral deve ser sempre comparado. LINFONODOS • Pré-auricular; • Retroauricular; • Occipital; • Tonsilar; • Submandibular; • Submental ou Submentoniano; • Cervical anterior; • Cervical Posterior; • Supraclavicular; • Infraclavicular; • Axilar anterior, médio e posterior; • Epitrocleanos; • Inguinais; • Poplíteos; ‘↠ Em condições normais, os linfonodos são individualizados, móveis, indolores e têm consistência borrachosa (PORTO, 8ª ed.). ↠ Avaliar as seguintes características semiológicas: (PORTO, 8ª ed.). ➢ Localização: é necessário saber não apenas a localização com referência às cadeias linfonodais, 2 @jumorbeck mas na própria cadeia quais linfonodos estão comprometidos, pois este conhecimento permite ao médico deduzir as áreas drenadas ou órgãos afetados. ➢ Tamanho ou volume: descreve-se esta característica estimando seu diâmetro em centímetros. Normalmente, os linfonodos variam de 0,5 a 2,5 cm de diâmetro. Linfonodos palpáveis podem ser normais em adultos. Nestes casos são bem individualizados, móveis e indolores. ➢ Coalescência: é a junção de dois ou mais linfonodos, formando massa de limites imprecisos. A coalescência é determinada por processo inflamatório ou neoplásico da cápsula dos linfonodos acometidos, que os une firmemente, indicando maior tempo de evolução da doença. ➢ Consistência: o linfonodo pode estar endurecido ou amolecido, com flutuação ou não. A primeira é própria dos processos neoplásicos ou inflamatórios com fibrose. Quando mole e/ou com flutuação, indica, em geral, processo inflamatório e/ou infeccioso com formação purulenta. ➢ Mobilidade: com palpação deslizante ou, se possível, fixando-o entre o polegar e o indicador, procura-se deslocar o linfonodo, o qual pode ser móvel ou estar aderido aos planos profundos, o que indica comprometimento capsular com participação das estruturas adjacentes. ➢ Sensibilidade: o linfonodo pode estar doloroso ou não. Geralmente, as adenopatias infecciosas, bacterianas agudas, são dolorosas, podendo acompanhar-se de outras características inflamatórias. São pouco dolorosos nos processos infecciosos crônicos e, em geral, indolores nas infecções virais e nos processos parasitários. Os linfonodos metastáticos, além de terem consistência pétrea, são indolores. Os linfonodos leucêmicos ou linfomatosos são indolores ou levemente doloridos. ➢ Alteração da pele: observar a presença de sinais flogísticos (edema, calor, rubor e dor) e de fistulização, descrevendo-se o tipo de secreção que flui pela fístula. Sistema Respiratório INSPEÇÃO Estática • Pele e suas alterações: palidez, cianose; • Abaulamentos ou retrações; • Grau de hidratação; • Edema; • Circulação colateral; • Tumorações; • Forma do tórax; FORMA DO TÓRAX • Normal; • Tórax de pombo ou cariniforme: esterno é proeminente. • Tórax em barril ou tonel ou globoso: aumento exagerado do diâmetro anteroposterior; • Tórax cônico ou em sino: parte inferior exageradamente alargada; • Tórax cifótico: curvatura da coluna dorsal; • Tórax escoliotico: desvio da coluna para o lado; • Tórax ifundibuliforme: depressão na parte inferior do esterno e região epigástrica. Dinâmica • Frequência respiratória: eupneia, apneia, taquipneia, bradipneia, ortopneia, tropopneia, dispneia. • Uso de musculatura acessória: esternocleidomastóideo, reto abdominal; • Expansibilidade pulmonar; • Tiragem intercostal: movimento de retração da musculatura entre as costelas durante a inspiração. PALPAÇÃO • Expansibilidade dos ápices pulmonares; 3 @jumorbeck • Expansibilidade das bases pulmonares; • Frêmito toracovocal: falar 33; • Avaliar as anormalidades cutâneas como massas tumorais; Obs.: Avaliar a região anterior e posterior. PERCUSSÃO ↠ Deve-se iniciar a percussão do tórax pela sua face posterior, de cima para baixo; ↠ Percute-se separadamente cada hemitórax; ↠ Percutir comparativamente e simetricamente as várias regiões; ↠ Avalia o conteúdo: detecta se os tecidos estão cheios de ar, líquido. ↠ Percussão digitodigital; ↠ Quatro tonalidades de som são escutadas: • SOM CLARO PULMONAR; • SOM TIMPÂNICO NO ESPAÇO DE TRAUBE; • SUBMACIÇO OU MACIÇO NA REGIÃO INFERIOR DO ESTERNO (FÍGADO). Obs.: Maciço e submaciço na região do pulmão pode indicar tumoração, regiões com condensação de ar. AUSCULTA ↠ Antes de iniciar a ausculta, aquecer o diafragma do esteto; ↠ Realiza a ausculta no ciclo respiratório completo (inspiração e expiração); ↠ Sempre bilateralmente para comparar os hemitórax, por pelo menos 1 minuto em cada ponto. Som normal: • MURMÚRIOS VESICULARES: periferia dos pulmões; • Som traqueal: área de projeção da traqueia; • Som brônquico: áreas de projeções dos brônquios principais; Som anormal: Ruídos adventícios • Estertores; • Roncos; • Sopros. Exame físico do Abdome ↠ Pedir licença e deixar a região do abdome nu até a região da virilha, se for do sexo feminino, deixar seios cobertos; INSPEÇÃO AUSCULTA PERCUSSÃO PALPAÇÃO 4 @jumorbeck INSPEÇÃO Estática • Cicatrizes; • Herniações; • Estrias; • Abaulamento ou retração; • Circulação colateral; • Tipo de abdome; TIPO DE ABDOME • Abdome normal ou atípico; • Abdome globoso; • Abdome escavado; • Abdome em ventre de batráquio; • Abdome em avental; • Abdome pendular; Dinâmica • Movimento respiratório e peristáltico; • Manobra de Valsava; Obs.: a dinâmica respiratória do homem é auxiliada pela musculatura abdominal – reto abdominal, já a mulher não utiliza. AUSCULTA ↠ Aquecer o diafragma do estetoscópio; ↠ Auscultar os 4 quadrantes, iniciando no QID e seguindo em sentindo horário; ↠ Cada quadrante é auscultado 3 minutos; ↠ É detectado a presença de RUÍDOS HIDROAÉREOS (5-34); Obs.: hiperperistaltismo, hipoperistaltismo e aperistáltico. PONTOS DE AUSCULTA VASCULAR PERCUSSÃO ↠ É realizada nos 4 quadrantes no sentido horário, iniciando no QID, de maneira digitodigital; ↠ Pode ser detectado sons: maciço (em órgãos densos, p. ex.: o fígado), submaciço, timpânico (a maior parte do som abdominal, em função dos gases existentes). PALPAÇÃO Superficial ↠ É realizada com as mãos estendidas, nos 4 quadrantes, no sentido horário, em movimento circular. ↠ Avaliar: • Pontos dolorosos; • Massas superficiaispalpáveis; • Temperatura local; Profunda ↠ Realizada com a polpa digital, com as duas mãos, nos 4 quadrantes, no sentido horário em movimentos circulares; ↠ Sempre pedir para o paciente inspirar e expirar, impulsionar a mão durante a expiração, pois o músculo estará relaxado; ↠ Avaliar: • Presença de massas abdominais; • Rigidez; Obs.: Sinal de Blumberg – apendicite; Sinal de Giordano – inflamação renal;
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