Kanban - just in time e saida da falencia

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Just in time
e a sa ída da fa lência
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e a sa ída da fa lência
O sistema que chamamos de Kanban nasce nos anos 40 e assim como
outros Métodos Ágeis, utilizando como base o sistema de produção
Toyota, mais conhecido no mercado como “Toyotismo”. Criado e
executado com maestria por Taiichi Ohno, um engenheiro mecânico que
modificou todo o sistema de produção e até mesmo de condução de
projetos em diversas áreas.
Nos anos 40, a Toyota beirou a falência e por isso, não poderia fazer novos
aportes financeiros em inovações e equipamentos. Foi então lançado o
desafio para Taiichi Ohno e mais três companheiros de empresa: criar do
zero, um sistema capaz de evitar o desperdício, fazendo com que a Toyota
obtivesse lucro e sustentabilidade para crescimento.
Onde surgiu a ideia de Kanban?
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Taiichi Ohno completou o desafio se inspirando em dois conceitos de
reposição de produtos, sendo eles: o sistema de linha Fordista, que
prezava por produzir tudo em grande escala, mas que após a crise de 1929,
tinha sofrido muito no mundo todo. E o sistema utilizado na época em
supermercados dos Estados Unidos da América, que reabastecia as
prateleiras com as mercadorias somente no momento certo.
Depois de incansáveis horas pensando, desenhando e projetando, Taiichi
Ohno conseguiu revolucionar o mundo com o conceito Just in Time.
Assim como toda manufatura, dependia-se da matéria prima para produzir,
mas prezando sempre por evitar o desperdício, portanto o conceito da
filosofia de Just in Time é bem simples e se concentra em produzir em uma
etapa somente o que é necessário. Sendo assim, a empresa compra a
matéria prima necessária e produz somente conforme a demanda,
evitando assim, gastos desnecessários e desperdícios. E esse foi um dos
pilares fundamentais para que a Toyota saísse do estágio de quase falência
para um crescimento sustentável.
Desafio completo!
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Valor; 
Fluxo de valor; 
Fluxo Contínuo; 
Produção Puxada;
E o famoso Kaizen, que é a busca pela melhoria contínua.
Para acompanhar os processos de produção dentro da manufatura, foi
então criado o kanban (com “k” minúsculo), que se tratava de um cartão
visual para acompanhar os níveis de estoque. O kanban é uma palavra
japonesa que significa cartão ou sinalização.
Um pouco mais tarde, esse conceito de reduzir desperdícios deu origem ao
Lean Manufacturing e ao Lean Thinking, ou pensamento enxuto, como
preferir, que se baseia em 5 pilares:
Em 2001, foi criado o Manifesto Ágil, e em 2004 pelas mãos de David J.
Anderson, após aprimorar os conceitos de Just In Time e Kanban, foi
criado um fluxo de trabalho e aplicado pela primeira vez na indústria de T.I.
O primeiro livro Kanban, dessa vez com “k” maiúsculo, foi públicado no
ano de 2010, com o título: Kanban: Successful Evolutionary Change for
Your Technology Business” ou na versão brasileira: “Mudança
Evolucionária Bem Sucedida para seus Negócios de Tecnologia”.
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O Método Kanban usa quadros visuais para transformar algo que
antes era intangível em algo visível, criando assim um fluxo de
etapas de trabalho, evitando que a equipe esteja com sobrecarga
de demandas e se concentre nas prioridades. Mas para isso, o
Método Kanban vai além de apenas incentivar o uso de um quadro
visual, também traz valores, princípios e práticas para que a equipe
alcance o resultado esperado.
O Método Kanban é baseado no livro de David, sendo um método de
gestão, com foco no cliente, identificando “gargalos’’ no processo e
buscando a melhoria contínua (Kaizen), através de pequenas etapas. A
lógica é bem simples, o risco para o sistema em geral é menor quando
implementamos pequenas melhorias por ciclo, do que quando arriscamos
em uma grande e brusca mudança.
Surgimento do método Kanban
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Os Valores do Kanban são nove:
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Transparência
Equilíbrio
Colaboração
Foco no cliente
Fluxo
Liderança
Entendimento
Acordo
Respeito
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As informações das atividades devem ser claras e objetivas,
facilitando a compreensão de toda a equipe sobre cada um dos
processos. Além disso, esse pilar também é válido para questões
em momentos de feedback e introdução de novas “regras” e
políticas.
Transparência
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Equilíbrio
A equipe pode ser multifuncional, e por isso, a compreensão de
mundo, pontos de vistas e habilidades podem e devem ser
levados em consideração no momento de criação de tarefas ou
atribuições para que se mantenha o equilíbrio da equipe
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O Kanban é pensado como equipe, e por isso, o time deve estar
alinhado com o conceito de colaboração e ajuda mútua, para
romper barreiras e ir em busca da melhoria contínua.
Colaboração
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Foco no cliente
A palavra que permeia aqui é ‘’necessidade’’. O projeto ou
produto deve ter sempre como objetivo final proporcionar
valor ao cliente.
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É de extrema importância que a equipe tenha a sensação de
estar participando de um trabalho contínuo, com alguma
previsibilidade.
Fluxo
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Liderança
O Kanban incentiva o conceito do líder inspirador, fazendo com
que todos da equipe tragam melhorias aos processos e gerem
ainda mais valor ao cliente.
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Todos devem entender o papel fundamental dentro do fluxo
de trabalho.
Entendimento
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Acordo
O Kanban preza pela qualidade das entregas feitas para o cliente
e, por isso, é necessário o acordo de responsabilidades dentro de
cada etapa do fluxo de trabalho.
Cada papel na equipe deve ser respeitado e valorizado, como
indivíduo, facilitando assim a abertura para novas abordagens.
Respeito
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Comece com o que você faz hoje, respeite os papéis, cargos,
responsabilidades e funções 
 
Como explicado anteriormente, o Método Kanban preza por
pequenas melhorias, para diminuir o risco. E por isso, orienta a
não mexer nos conteúdos citados, apenas aplicar o fluxo do
Kanban e ir realizando pequenas mudanças e possíveis
melhorias conforme o andamento.
 
Busque mudanças evolucionárias.
 
O Kanban deixa claro que devemos concordar e buscar
mudanças evolucionárias e não revolucionárias, o motivo disso
é o já explicado fator de risco.
 
Inspire o senso de autonomia.
 
O Kanban incentiva líderes inspiradores, que buscam que todos
os membros da equipe tenham senso de autonomia e liderança.
Isso vai além de cargos hierárquicos como diretores ou
gerentes, mas todos, sem exceção, podem trazer novas ideias e
gerir transformações. 
Os Princípios do Kanban são seis
 mas são subdivididos em dois grupos 
 
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 Princípios de Gestão de Mudança
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Os princípios de entrega se dividem em três e todos eles giram
em torno do que falamos sobre valores aplicados ao Método
Kanban. São eles:
 
 
Compreenda as necessidades e expectativas dos clientes;
 
Gerencie o trabalho mas não esqueça da autonomia e liderança
que os colaboradores devem exercer;
 
Desenvolva as políticas e revise constantemente em busca de
melhorar os resultados de entrega aos clientes e alavancar
resultados aos negócios.
 
Os Princípios do Kanban são seis
 mas são subdivididos em dois grupos 
 
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Princípios de entrega
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As Práticas de Kanban 
 
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Visualizar
Limitar o WIP
Gerencie o Trabalho
Tornar as políticas explícitas
Ciclos de Feedback
Melhorar e evoluir
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Visualizar
A prática de visualizar se refere ao fluxo propriamente dito. Esse
passo é fundamental para aplicação do Kanban e consiste na
criação do quadro de mapeamento de processos.
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O conceito de Limitar o WIP pede para que os colaboradores
parem de começar diversas tarefase comecem a terminá-las.
Afinal de contas, não é da natureza humana ser multitarefa.
Limitando o WIP você deverá observar pessoas menos
sobrecarregadas e projetos entregues sem alteração de
previsibilidade de deadline.
Como qualquer metodologia ágil, alguns bordões ou palavras
permanecem em sua língua mãe, normalmente o inglês, portanto
você irá encontrar a sigla WIP, que significa work in progress, o
famoso doing no quadro.
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Limitar o WIP
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Após criar o quadro, mapear fluxo e limitar o WIP, é possível que
ainda sim, existam alguns conflitos de tempo de entrega dentro
da sua equipe. Isso pode acontecer por diversos motivos:
políticas mal resolvidas, impedimentos, dependências, ou
diversos outros fatores que podem ser resolvidos. E é disso que o
gerenciamento de trabalho se trata, identifica gargalos no fluxo
de trabalho.
Esse ponto é de extrema importância para o sistema Kanban e
vem justamente para complementar as outras duas práticas
anteriores, a de visualizar e a de limitar o WIP.
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Gerencie o Trabalho
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Como dito anteriormente, dentro do Kanban as informações
devem ser transparentes, abertas, claras e objetivas, afinal, você
não consegue concordar com algo que não entende, certo?
Portanto, essa prática se refere aos limites de WIP, por exemplo,
deixar explícito como cada etapa de trabalho funciona, qual o
conceito de um trabalho “done” por exemplo. Diversas ações que
podem ser realizadas para evitar desencontros de informação e
prejudicar o trabalho de todos.
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Tornar as políticas explícitas
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O Kanban não determina uma cadência específica de feedback,
deixando isso como decisão de cada organização de modo
individual, porém, os ciclos fazem parte das práticas do Kanban.
Já que, como citado anteriormente por diversas vezes, o método
estimula a sensação de fluxo contínuo e isso vale para
comportamento e execuções de trabalho dos colaboradores do
quadro. 
O Kanban incentiva mudanças, então se o feedback for negativo,
lembre-se de sempre incentivar mudanças de comportamento e
execução. Caso seja positivo, valorize o colaborador do quadro,
mas lembre-o que durante a prática, miramos na melhoria
evolutiva e não revolucionária, então sempre há como melhorar. 
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Ciclos de Feedback
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O Kanban não determina uma cadência específica de feedback,
deixando isso como decisão de cada organização de modo
individual, porém, os ciclos fazem parte das práticas do Kanban.
Já que, como citado anteriormente por diversas vezes, o método
estimula a sensação de fluxo contínuo e isso vale para
comportamento e execuções de trabalho dos colaboradores do
quadro. 
O Kanban incentiva mudanças, então se o feedback for negativo,
lembre-se de sempre incentivar mudanças de comportamento e
execução. Caso seja positivo, valorize o colaborador do quadro,
mas lembre-o que durante a prática, miramos na melhoria
evolutiva e não revolucionária, então sempre há como melhorar. 
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Melhorar e evoluir
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