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Sistema de analise de medicao na industria

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Importância da Análise dos Sistemas de Medição (MSA) para o Setor Industrial
Joao Bosco Marinho Hortêncio Junio1
Jamerson Whinter Lisboa Barros1
Jeivison Pantoja Teixeira 1
Alexandre da Silva Freire 2
RESUMO
O M.S.A – Análise de Sistema de Medição, tem por finalidade estabelecer um critério para analisar e avaliar a qualidade de um sistema de medição.Por sistemas de medição estendemos que são conjunto de instrumentos oudispositivos de medição, padrões, operações, método, dispositivo de produção,software, pessoal, ambiente -  o processo completo utilizado para obter medições.
Palavra Chaves: Sistema de medição/ medição/ indústria.	
1. INTRODUÇÃO
Em diversos ramos da indústria são utilizados Sistemas de Medição a fim de medir determinado processo e sua padronização, com função de analisar se o tal processo está conforme os parâmetros indicados por determinada norma de registro, procedimento interno de uma determinada instituição ou de mercado.
Suas primeiras aplicações foram como forma de experimentos ou invenções praticas, mas devido ao seu custo muito alto, eram exclusivas a uma elite rica. Graças ao avanço da ciência e a diminuição dos custos de fabricação na época, foi possível torna acessível. 
2.	A HISTÓRIA DA INSTRUMENTAÇÃO E SUA ORIGEM
Atualmente dispomos de vários instrumentos que nos permitem medir comprimentos, mas … e há 4.000 anos, quando não existiam esses apetrechos? Como o homem fazia para medir comprimentos?
	A necessidade de medir as coisas é muito antiga e remete à origem das primeiras civilizações. Tudo começou quando na antiguidade percebeu-se a necessidade da criação de unidades de medida que permitissem as trocas e o comércio de mercadorias. Sabe-se que a história do progresso do homem também está estreitamente relacionada ao progresso na ciência da medição, já que em certo momento, ele percebeu que para sua medição fazer sentido era necessário que estivesse de acordo com as medições executadas pelos outros homens, tornando necessária a adoção de padrões que reproduzem as unidades de medidas.
Era importante que os mercadores, os artífices e os trabalhadores de uma maneira geral soubessem, por exemplo, que uma vara de tecido na babilônia deveria ter mais ou menos o mesmo comprimento que uma vara de tecido em Jerusalém.
Para medir comprimentos, o homem tomava a si próprio como referência. Usava como padrões determinadas partes de seu corpo. Foi assim que surgiram: a polegada, o palmo, o pé, a jarda, a braça, o passo. Alguns desses padrões continuam sendo usados até hoje.
Figura 1 – Sistema de medição das primeiras civilizações.
Fonte: Wikpedia
Há cerca de 4.000 anos, os egípcios usavam como padrão de medida de comprimento, o cúbito: que é a distância do cotovelo à ponta do dedo médio. Como as pessoas têm tamanhos diferentes, o cúbito variava de uma pessoa para outra, ocasionando as maiores confusões nos resultados das medidas. Os egípcios resolveram então fixar um padrão único: em lugar do próprio corpo eles passaram a usar em suas medidas barras de pedra com o mesmo comprimento. Foi assim que surgiu o cúbito-padrão.
Quando o homem passou a realizar negócios de grande escala tais como: casas, navios, e utensílio em geral viu-se a necessidade de adotar medidas padrão.
Em tempos antigos, um pé foi bem maior que os 30 cm de hoje. No tempo dos gregos, o pé ficou igual a 28,75 cm.
Definida como sendo a largura do polegar de um homem, a polegada começou também como sendo uma medida natural. Foi o rei da Inglaterra Eduardo II que a legalizou centenas de anos depois do uso comum, como: “o comprimento de uma polegada será igual a três grãos de cevada, secos e redondos, encostados um ao outro, ao comprimento”.
Uma iniciativa importante de uniformização de medidas aconteceu por volta do ano 1350, quando o rei Eduardo II da Inglaterra, decretou que fosse considerada como uma polegada a medida de três grãos secos de cevada colocados lado a lado. Essa idéia foi aceita pelos sapateiros Ingleses que passaram a fabricar sapatos na Europa pela primeira vez em tamanho padrão, tomando como base o grão de cevada. Assim, por exemplo, um sapato medindo quinze grãos de cevada passou a ser considerado como tamanho 15.
Em 1869, o governo Francês convidou vários países para delegar, em Paris, uma “Comissão Internacional do Metro”. Os trabalhos iniciados desde logo foram, porém, interrompidos pela guerra franco-alemã. Em 1872 a mesma Comissão com delegados de 30 países, reuniu-se de novo e manteve a decisão anteriormente tomada de utilizar o “métre et Kilogramme des Archives” como referências para as cópias que seriam distribuídas aos diferentes países, mas numa liga de platina iridiada, passando o “métre” a ter uma secção em ” X “.
Em 1875, o governo Francês convocou a “Conferência Diplomática do Metro”, na sequência da qual, os delegados de 17 países viriam a assinar oficialmente a “Convenção do Metro”.
Já a história da metrologia no Brasil, porém, inicia-se de fato no tempo do Império, em função da necessidade de uniformizar um sistema de unidades de medida. Contudo, a formalização de mecanismos de proteção de produtores e consumidores, é um fato recente, com a criação do Instituto Nacional de Pesos e Medidas em 1961, que implantou a rede Nacional de Metrologia Legal e instituiu, no País, o Sistema Internacional de Unidades (S.I.).
Em 1973, através da Lei 5.966, foi instituído o Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, SINMETRO, com a finalidade de formular e executar a política nacional de metrologia, normalização industrial e certificação de qualidade de produtos industriais.
Como órgão normativo do Sistema, foi criado, no âmbito do Ministério da Indústria e do Comércio, o Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – CONMETRO; e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO, órgão executivo central do Sistema.
3.	 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	Sistema de medição é um conjunto de elementos utilizados para coletar dados quantitativos relacionados a uma unidade de medição em um processo.
Esses elementos podem ser instrumentos, ferramentas, aparelhos eletrônicos, dispositivos, operações, métodos, softwares, pessoas, enfim, quaisquer componentes que ajudem na medição.
É importante deixar claro que o sistema de medição não é composto apenas pelo aparelho que é feito especialmente para medir o dado desejado.
Por exemplo, para medir o nível de ruído de um setor de uma fábrica, utiliza-se um decibelímetro, mas o sistema de medição é composto também pela pessoa responsável pela medição, pelo método que ela utilizará para medir o ruído com o aparelho, pelos processos de calibração e assim por diante.
A Análise do Sistema de Medição (MSA), portanto, se encarrega de avaliar todos os elementos que o compõem.
Os sistemas de medição são fundamentais para acompanhamento de metas e indicadores de performance e para a implementação de ações de melhoria contínua.
Segundo o Manual de MSA da QS-9000 (1997): “Sistema de Medição é o conjunto de operações, procedimentos, dispositivos de medição e outros equipamentos, software e pessoal usado para atribuir um número à característica que está sendo medida; o processo completo usado para obter as medidas.” (p.4).
4.	PROPOSITO DE UM SISTEMA DE MDIÇÃO
A Análise do Sistema de Medição tem o propósito de guiar a melhoria dos processos de medição de dados em uma empresa.
Isso vale não apenas para a indústria de manufatura tradicional, mas também para áreas como a área da saúde, farmacêutica, companhias aéreas e serviços como bancos e empresas de consultoria.
Quando a ferramenta é aplicada com competência, aumenta-se o grau de confiança nos dados obtidos, o que leva à tomada de decisões mais assertiva.
O MSA é um componente fundamental na metodologia Lean Six Sigma, pois influencia na colheita dos insumos necessários para as ações de melhoria.
4.1	FONTES DE VARIAÇÃO
Um sistema de medição pode ser impactado por duas fontes de variação: a aleatória e a sistemática. Estas fontes são provenientes decausas comuns e causas especiais. Segundo o Manual de MSA da QS-9000 (1997), para se controlar a variação do sistema de medição é necessário identificar as fontes de variação potenciais e eliminar ou monitorar essas fontes de variação. Existem vários métodos para categorizar as fontes de variação, dentre eles os diagramas de causa e efeito e os diagramas árvores de falhas. Os seis elementos essenciais de um sistema de medição genérico são: o padrão, a peça, o instrumento, a pessoa, o procedimento e o ambiente. Os fatores que afetam essas áreas precisam ser entendidos, para só então serem controlados ou eliminados.
4.2.	VARIAÇÃO DO PROCESSO DE MEDIÇÃO
Segundo o Manual de MSA da QS-9000 (1997), na maioria dos processos de medição, a variação total é usualmente descrita como uma distribuição normal. A probabilidade normal é uma premissa dos métodos utilizados na análise dos sistemas de medição. Quando o sistema de medição não é normalmente distribuído e essa normalidade é assumida, pode ocorrer a superestimação do erro do sistema. Portanto, é necessário corrigir as avaliações para esse caso.
Variação da Localização
• Exatidão
A ISO (International Organization for Standardization) e a ASTM (American Society for Testing and Materials) consideram exatidão como a junção entre tendência e repetitibilidade. Ou seja, depende do grau de tendência e da precisão da medição.
Figura 2 – Exatidão x Tendência x Precisão
Fonte: Adaptado de Werkema
Tendência ou vício A tendência quantifica a diferença existente entre o valor real da característica medida e a média da distribuição dos resultados fornecidos pelo aparelho. É uma parcela do erro total e é composta por efeitos combinados de todas as fontes de variação, conhecidas ou desconhecidas. As principais causas possíveis para uma tendência excessiva são: a falta e inapropriação da calibração do instrumento ou seu desgaste excessivo; erro de linearidade; dispositivo de medição errado para a aplicação; medição da característica errada, ambiente; tamanho da peça; habilidade do operador; fadiga; paralaxe e etc.
Figura 3 – Tendência
Fonte: Adaptado de Werkema
• Estabilidade A estabilidade também é conhecida como o Deslocamento Lento e Gradual e consiste na variação total das medições obtidas com um sistema de medição aplicado sobre as peças quando se é medida uma única característica durante um período de tempo prolongado. Trata-se da variação da tendência ao longo do tempo. Instrumento A sem tendência Instrumento B com tendência VALOR REAL 9 A análise dos gráficos de controle permite que se determine se um dado processo é estável, ou seja, se não há presença de causas especiais de variação atuando sobre o mesmo. Para um processo ser considerado estatisticamente estável, os pontos nos gráficos de controle devem distribuir-se aleatoriamente em torno da linha média sem que haja padrões estranhos do tipo, tendências crescentes ou decrescentes, ciclos, estratificações ou misturas, pontos fora dos limites de controle. Quando dados históricos de produções passadas são utilizados é costume tratar os limites obtidos como limites de controle tentativos. Eles nos permitem determinar se o processo estava sob controle quando as amostras foram selecionadas. Se todos os pontos caem dentro dos limites de controle e não se observa qualquer comportamento sistemático destes pontos no gráfico, então pode-se concluir que o processo estava sob controle no passado e que os limites de controle tentativos são apropriados para controle atual ou futuro da produção.
As principais causas possíveis da falta de estabilidade são: envelhecimento ou obsolescência de equipamentos; manutenção precária; método não robusto; deformação ou distorção da peça; deslocamento dos padrões ambientais gradativo; erro na aplicação de uma constante; entre outras causas similares as de tendência. 10 • Linearidade A linearidade pode ser definida como a variação da tendência no que diz respeito ao tamanho medido. Suas causas são as mesmas da estabilidade e a tendência.
4.4.		VARIAÇÃO DA DISPERSÃO 
As análises dos tipos de variação que seguem serão melhor abordadas no estudo por possuirem uma maior aplicabilidade no contexto que será apresentado. • Precisão A precisão descreve o efeito líquido da discriminação, da sensibilidade e da repetibilidade ao longo do intervalo de operação de um sistema de medição. É freqüentemente usada para descrever a variação esperada em repetidas medições feitas ao longo do intervalo de medição, que pode ser caracterizada em tamanho ou em tempo.
Repetibilidade 
É a variação inerente ao equipamento. Trata-se de uma variação de causa comum (erro aleatório) decorrente de sucessivas medições feitas sob condições definidas. Suas condições de medição são fixas e definidas (peça, instrumento, padrão, método, operador, ambiente, entre outros). Por esta razão, a repetibilidade é também conhecida como a variação dentro do sistema. 
As principais causas de uma repetitibilidade incerta são: variação da amostra, variação do instrumento, variação do padrão, variação do método, variação do avaliador, variação do ambiente e falhas na aplicação (erros de observação, tamanho da peça, posição). 
Figura 4 - Repetibilidade 
Fonte: Adaptado de Werkema
• Reprodutibilidade 
Pode ser definida como a variação das médias das medições feitas por diferentes avaliadores, utilizando um mesmo instrumento, enquanto medindo uma mesma característica, sob as mesmas condições ambientais. Portanto, não é aplicável a sistemas automatizados. Por esta razão, a reprodutibilidade é também conhecida como a variação das médias entre sistemas ou entre condições de medição. Porém ela não inclui apenas os diferentes avaliadores, mas também os diferentes dispositivos de medição, laboratórios e ambientes. As principais causas de erros de reprodutibilidade são similares as de repetibilidade, além de treinamentos insuficientes e projeto inadequado do instrumento (permitindo interpretações subjetivas).
Figura 5 – Reprodutibilidade adequada
Fonte: Adaptado de Werkema
Figura 6 – Reprodutibilidade inadedequada
Fonte: Adaptado de Werkema
DIRETRIZES PARA A DETERMINAÇÃO DA REPETIBILIDADE E REPRODUTIBILIDADE
O estudo dos dispositivos de medição por variáveis se dará através de dois métodos: Método da Média e Amplitude e Método ANOVA.
5.	MÉTODO DA MÉDIA E AMPLITUDE
Esse método fornece uma estimativa da repetibilidade e da reprodutibilidade, sem a interação de um sobre o outro. A utilização de ferramentas gráficas é fundamental. A verificação das variações dos dados, decorrentes de causas especiais, deve preceder qualquer outra análise estatística. A seguir serão apresentadas algumas ferramentas que auxiliam essa análise. • Carta de Médias As médias das leituras feitas por cada avaliador sobre cada amostra são plotadas em um gráfico cujo o eixo das abscissas é formado pela identificação das amostras e o eixo das coordenadas pela linha média, as médias de cada avaliador e os limites de controle. Esse gráfico esclarece a possibilidade de uso do sistema, porém não identifica a diferença entre os avaliadores de imediato. • Carta de Amplitudes As amplitudes das leituras feitas por cada avaliador sobre cada peça são plotadas. A partir da análise dessa projeção, pode-se verificar se todos os avaliadores estão trabalhando da mesma forma, dentro dos limites de controle.
Figura 7 – Cartas de médias e Amplitude
Fonte: Site Ritme informatique
6.	CARTAS DE SEQÜÊNCIAS (RUN CHART)
 Permite conhecer o efeito das peças individualmente na consistência da variação e se há leituras discrepantes. As leituras individuais são plotadas por peça, considerando todos os avaliadores.
Figura 8 – Rum Chart
Fonte: Site Army
7.	GRÁFICO DE DISPERSÃO 
As leituras individuais são plotadas por peça e pelos avaliadores. Visa melhor conhecer a consistência entre os avaliadores, a indicação de leituras discrepantes e as interações entre peças e avaliador.
Figura 9 – Gráfico de Dispersão
Fonte: Microsoft Oficce
8.	GRÁFICO X-Y DE MÉDIAS POR TAMANHO 
As médias das leiturasde cada operador sobre cada uma das peças contra o valor de referência ou as médias gerais de cada peça. Auxilia na determinação da linearidade (caso seja usado um valor de referência) e da consistência da linearidade entre os operadores.
Figura 10 – Gráfico X - Y de medida de tamanho
Fonte: Minitab 15
 9.	GRÁFICO X-Y DE COMPARAÇÃO 
As médias das leituras de cada avaliador sobre cada uma das peças. Esses gráficos comparam os valores de um avaliador com os valores obtidos pelos outros avaliadores. Caso os dados estejam em concordância, a distribuição dos seus pontos estará situada sobre uma linha reta que passa pela origem e forma uma inclinação de 45° com os eixos.
Figura 11 – Gráfico X-Y de comparação
Fonte: Minitab 15
10.	MÉTODO DA ANÁLISE DE VARIÂNCIA
A ANOVA foi desenvolvida pelo estatístico inglês, R.A. Fisher (1890-1962). Inicialmente utilizada com dados de agricultura, essa metodologia tem sido aplicada em várias outras áreas para análise de dados. Apesar de seu uso difundido, alguns usuários falham em reconhecer a necessidade de verificar a validade de várias suposições fundamentais antes de aplicar a ANOVA em seus dados. De acordo com Hogg e Ledolter (1987 apud Minitab 2006), as suposições da ANOVA são: (1) Os valores para cada nível seguem uma distribuição Normal; (2) As variâncias são as mesmas para cada nível (Homogeneidade de Variância). Sabe-se que a ANOVA funciona muito bem mesmo se a suposição de Normalidade for violada, a menos que uma ou mais distribuições sejam altamente assimétricas ou se as variâncias forem muito diferentes. Transformações do conjunto de dados original podem corrigir estas violações.
A análise de variância pode ser decomposta em quatro categorias: peças, avaliadores, interação entre peças e avaliadores e o erro de replicação devido a dispositivo. São capazes de tratar qualquer estrutura de um experimento, podem estimar melhor as variâncias e extraem mais informações dos dados experimentais. Seus gráficos de maior interesse são os de interação e resíduos. O gráfico de interação demonstra se uma interação é significativa ou não enquanto o gráfico de resíduos avalia os pressupostos de independência, normalidade e homocedasticidade. Se os resíduos não estiverem aleatoriamente distribuídos acima e abaixo de zero, as premissas podem estar incorretas
Figura 12 – Gráfico de resíduos
Fonte: Minitab 15
11.	 MATERIAIS E MÉTODOS
Para a realização do trabalho as seguintes etapas serão seguidas: 
• Pesquisa bibliográfica O MSA envolve um procedimento específico que quando não conhecido, pode interferir nos resultados obtidos. O conhecimento do procedimento empregado pela empresa, bem como das ferramentas estatísticas necessárias é de fundamental importância antes do início do projeto. 
• Identificação do foco Através do registro de não-conformidades recorrentes é possível determinar aonde se encontram as principais falhas de controle. Dessa forma, determina-se o foco da análise do sistema de medição.
Baseado em pesquisas em artigos vemos que o aceitável é quando um sistema de medição mostra em sua maior parte de sua medição ou resultados iguais, semelhantes, próximos com pouca dispersão.
	
12. RESULTADO E DISCUSSÃO. 
Para o caso de erros de localização, os erros de tendência e linearidade são inaceitáveis se forem significativamente diferentes de zero ou se excederem o erro máximo estabelecido pelo procedimento de calibração do dispositivo de medição. Já quanto se trata de erros de dispersão, uma regra geral de aceitação é apresentada no Manual de MSA da QS-9000 (1997): 
• Erro menor que 10% - sistema de medição aceitável.
 • Erro entre 10% e 30% - o sistema pode ser aceito com base na importância de sua aplicação, no custo do aparato de medição e nos seus custos de reparo. 
• Erro acima de 30% - sistema de medição inaceitável. Além disso, o número de categorias distintas (critério de discriminação) deve ser maior ou igual a 5.
Figura 23 – Teste de medids
Fonte: Minitab 15
13. CONCLUSÃO
Ressaltamos que o MSA (Análise do Sistema de Medição) é um sistema de análise de sistemas de medição. Ele permite aos aplicadores dessa metodologia realizar uma análise mais ampla a respeito de um processo de medição da produção e de demais processos.
Quando processos de medição exigem o MSA, é importante a empresa fazer estudos para verificar se suas máquinas ou ferramentas de produção, são adequadas para aquilo que se propõem na linha de produção.
14. REFERÊNCIAS
MSA (Measurement System Analyser) – Análise dos Sistemas de Medição.
Padrão: fundamento aceito para comparação; critério de aceitação; valor conhecido contido entre limites de incerteza declarados e aceito como um valor verdadeiro; valor de referência.
1 Nome dos Acadêmicos
2 Nome do tutor Externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (ENM0192) – Seminário Interdisciplinar - 19/11/2020

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