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C.I.A.M CONGRESSO INTERNACIONAL DA ARQUITETURA MODERNA Aline Thália Araújo do Nascimento Ana Lívia Rocha Lima Aquiles Miguel Alves Lima Isadora Silva Buonocore Nathália Rodrigues da Silva Santos ORIGEM Junho de 1928 Iniciativa Organização INFLUENCIAS REVOLUÇÃO INDUSTRIAL PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL SEGUNDA GUERRA MUNDIAL INTERNATIONAL STYLE CARTA DE ATENAS https://pt.wikipedia.org/wiki/International_style 1° CONGRESSO - 1928, Suíca - Organizar a sociedade da Revolução Industrial e pós Primeira Guerra Mundial 3º CONGRESSO - 1930, Bruxelas - Loteamento racional do território urbano - Dificuldade brasileira em aderir os padrões do CIAM 2º CONGRESSO - 1929, Alemanha - Habitação Mínima -Primeiro contato brasileiro com o CIAM (viagem de Le Corbusier para a América Latina) 4º CONGRESSO - 1933, Atenas - A cidade funcional (análise de 33 cidades cidades do mundo) - Carta de Atenas - Estética OS CIAMS 5° CONGRESSO - 1936, Paris - "Hospedagem e Lazer" Exposição arquitetônica "New Architecture": Estética + necessidades especiais - A guerra separa os CIAMS 7º CONGRESSO - 1949, Itália - “Relação das Artes Plásticas” (reconst. da cidade) - “Grille CIAM do Urbanismo” - "Ensino de Arquitetura e Urbanismo" - Sintetizar a arquitetura, o urbanismo, a pintura e a escultura 6º CONGRESSO - 1947, Inglaterra - Reorganização pós guerra - Trabalhar a criação de um ambiente físico que satisfaça as necessidades emocionais e materiais do homem estimulando o seu espírito - Estética 8º CONGRESSO - 1951, Inglaterra - “O coração das cidades” (humanizar a cidade) - Equilíbrio entre o mundo do individuo e o da coletividade - Tecnologia + artes plásticas OS CIAMS 9° CONGRESSO - 1953, França - “A Carta do Habitat” - Estudo das relações complexas entre os membros de uma família e os membros de uma comunidade - Estudo do habitat 10º CONGRESSO - 1956, Croácia - Criação do Team 10 OS CIAMS CO NC LU SÕ ES PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS Iniciou uma necessidade de organização nas cidades Voltou o olhar para circulação Inclusão de áreas verdes entre edificações Limitação e imposição criativas Zoneamento Ignora a existência de diferenças de classe Valorização apenas de patrimônios materiais (edificados) O UR BA NI SM O MO DE RN O EM SÃ O LU ÍS Formação Urbana de São Luís até 1950 -Mancha de ocupação contínua a partir do Centro Antigo, seguindo o Caminho Grande, Areal (atual Monte Castelo), um subcentro importante no João Paulo e Anil; -Núcleos de povoação descentralizados e isolados como Vinhais Velho, São Francisco, Itaqui, Olho d'Água, Ponta da Areia; -Olho d'Água foi o primeiro polo de expansão de São Luís além do Rio Anil, com sua fundação simbólica e construção de uma via de acesso em 1945; -Outro fator para a expansão em áreas afastadas foi a politica habitacional baseada em vínculos de previdência, aonde conjuntos habitacionais foram construídos, por volta dos anos 40 e 50, em áreas de valor mais baixo (Ipase, Filipinho, IAPB) O URBANISMO MODERNO EM SÃO LUÍS Modernismo em São Luís -Influências modernistas à partir de 1950 em São Luís com a construção de prédios modernistas para abrigar sedes de órgãos públicos em áreas de tombamento histórico; (Edifício João Goulart na Praça Dom Pedro II, Banco do Estado do Maranhão na Rua do Egito, sede do DNER na Rua Jansen Muller e o Edifício Sulacap na Rua de Nazaré); -Exemplos isolados de influências modernas na fachada do Hospital Dutra (1950) e em casas da Avenida Getúlio Vargas; -Em 1956 o engenheiro Ruy Ribeiro Mesquita apresenta um plano para a construção de pontes e novas avenidas como parte do seu Plano de Expansão Urbana da Cidade de São Luís; -O plano busca desenvolver soluções urbanísticas condizentes com a cidade de São Luís, respeitando assim a Carta de Atenas, que preconiza que cada cidade defina seu plano urbano baseado em características prórpias; O URBANISMO MODERNO EM SÃO LUÍS Modernismo em São Luís -O plano de Ruy Mesquita defende a expansão para além dos rios que isolam o centro da cidade, criando uma rede de vias e pontes que conectam o centro às regiões até então isoladas da cidade. O objetivo era descentralizar a cidade que já não tinha pra onde crescer por conta de seus limites físicos; -Um ponto que difere o plano da Carta de Atenas é que não há aqui aconselhamento da substituição do tecido histórico; -O plano de Mesquita segue alguns preceitos da Carta de Atenas com relação a necessidade de criação de zoneamentos com finalidades diferentes, com a necessidade de facilitar o trafego e diminuir as distâncias entre zonas habitacionais e residenciais; -O plano ainda propõe a criação de uma praça interligada a praça Gonçalves Dias na região da antiga estação rodoviária. A proposta foi construída em 1991 e reformada com base em um projeto de Oscar Niemayer em 2001, sendo esta a Praça Maria Aragão; Formação Urbana de São Luís até 1950 -De forma geral, o plano urbanístico de Ruy Mesquita busca inspiração no IV CIAM para criar um plano urbanístico moderno na cidade de São Luís. RE FE RE NC IA S CONGRESSOS Internacionais de Arquitetura Moderna (Ciams). In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/evento647340/congressos-internacionais-de-arquitetura-moderna-ciams. Acesso em: 08 de novembro de 2021. Verbete da Enciclopédia. CAPPELLO, Maria Beatriz Camargo. Interlocução entre a Europa e o Brasil – Os CIAM e os Arquitetos Brasileiros. Arquitetura e Urbanismo, Salvador, out. 2019. Disponível em: https://docomomo.org.br/wp- content/uploads/2020/04/119264.pdf. Acesso em: 09 nov. 2021. DINIZ, Adalberto Moreira et al. O Urbanismo Modernista em São Luís: Plano de Expansão da Cidade (1956). Urbanismo, São Luís, Revista do CEDS v. 2, n. 1, mar/jul. 2015. Disponível em: http://www.undb.edu.br/ceds/revistadoceds. Acesso em: 09 nov. 2021. https://enciclopedia.itaucultural.org.br/evento647340/congressos-internacionais-de-arquitetura-moderna-ciams
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