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N1| - QUEROLA SOUZA|Avaliação de ações em Saúde

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N1 - AVALIAÇÃO DE AÇÕES EM SAÚDE
ALUNA: QUEROLA LUZ DE LIMA SOUZA
O sistema e-SUS AB tem a proposta de qualificar essas informações,
individualizar o registro das informações, além da integração dos diversos sistemas
de informação existentes na atenção básica, reduzindo a necessidade de registrar
informações iguais em mais de um registro, como fichas manuais, sistemas,
otimizando o trabalho dos profissionais no que diz respeito a gestão do cuidado em
saúde. O objetivo dos sistemas de informação em saúde é processar, coletar dados
e armazenar estes para auxiliar os profissionais no planejamento adequado da
assistência, assim como o planejamento para a tomada de decisões no cuidado.
A sistematização da assistência em enfermagem, conta com uma ferramenta
que norteia o cuidado e confere embasamento técnico-científico à assistência. Ao
registrar as informações passada pelo usuário, deve se ter o mais fiel possível ao
estado de saúde para permitir comunicar fatos relevantes
O método SOAP objetiva organizar o registro de consulta e tem como base a
gestão destas notas de seguimento. O S.O.A.P. é um acrônimo utilizado em um
Prontuário Orientado por Problemas e Evidências para registro da evolução dos
problemas das pessoas atendidas na sua prática médica diária. Cada letra refere-se
a um tipo de informação:
SUBJETIVO: Registramos aqui as informações baseadas na experiência da
pessoa que está sendo atendida.
OBJETIVO: Informações aferidas do ponto de vista médico ficam neste
espaço. Dados do exame físico e/ou resultados dos exames complementares.
AVALIAÇÃO: Hipóteses Diagnósticas quando comparamos ao modelo
tradicional de registro, só que neste método de registro, este é o espaço para
incluímos problema evidenciado na consulta relacionando-o com sua resolução ou
não.
PLANO: A proposta terapêutica elaborada pelo médico deve encontrar se
neste item; medicações prescritas, solicitações de exames complementares,
orientações realizadas, encaminhamentos e pendências para o próximo
atendimento, ou seja, um plano de ação para o seu paciente.
Judith chega na unidade de saúde, sem consulta marcada com nenhum
profissional. Chega por meio da demanda espontânea e foi acolhida pela equipe.
Acolher é o início de um projeto terapêutico, mas também o início de uma relação
de vínculo. O profissional também precisa estar atento ao não verbal do paciente,
captar os sinais apresentados além daquilo que ele verbaliza.
Segundo um dos princípios do SUS, a equidade, que baseia-se na premissa
de que é preciso tratar diferentemente os desiguais (diferenciação positiva) ou cada
um de acordo com a sua necessidade, evitando diferenciações injustas e negativas,
o acesso com equidade deve ser uma preocupação constante no acolhimento da
demanda espontânea. Uma estratégia importante de garantia de acesso com
equidade é a adoção da avaliação de risco e de vulnerabilidades como ferramenta,
o que possibilita identificar as diferentes gradações de risco, as situações de maior
urgência e, com isso, realizar as devidas priorizações.
No contexto da atenção básica, que difere do pronto socorro, segundo o
Caderno de atenção básica vol 2 “não é necessário adotar limites rígidos de tempo
para atendimento após a primeira escuta, a não ser em situações de alto risco, nas
quais a intervenção imediata se faz necessária”. No que diz respeito a humanização
do cuidar é importante priorizar o atendimento de alguns casos,para não manter a
pessoa em sofrimento por tempo prolongado, além da possibilidade de perder o
vínculo com o usuário. A estratificação de risco e a avaliação de vulnerabilidades
que vai determinar o tipo de intervenção necessário, como também o tempo em
que isso deve ocorrer.
Utilizando o modelo de fluxo: CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS CASOS DE
DEMANDA ESPOTÂNEA NA ATENÇÃO BÁSICA, seria possível adaptar para Judith
da seguinte forma:
Situação não aguda: Orientação específica e/ou sobre as ofertas da unidade;
Agendamento/programação de intervenções considerando a história,
vulnerabilidade e o quadro clínico da queixa. A classificação de risco, não basta
limitar o olhar profissional considerando apenas o contexto de risco biológico. É
importante lembrar que há algumas situações que aumentam a vulnerabilidade das
pessoas e que o acolhimento representa grande oportunidade de incluí-las, de
inseri-las em planos de cuidado.
Avaliando o caso de Judith é importante pensar em um plano de cuidado o
qual inclua ela como protagonista do auto cuidado. Pensar em práticas que
estimulem em sua tomada de decisão, propor diálogos que faça ela enxergar a
possibilidade de melhorar, a exemplificar: Porque você acha que está acontecendo?
Como essa situação interfere na sua vida?. Como você percebe que a equipe pode
ajudar hoje? É importante que a equipe multiprofissional trabalhe junto ao caso, por
exemplo a nutri adaptar a realidade dela uma melhora da dieta, um educador físico
para incentivar a prática de exercícios. Uma psicóloga e assistente social também
seriam chaves fundamentais. Criar com ela um plano, estabelecer metas a serem
alcançadas de forma que Judith reconheça que o melhor benefício será a melhora
de sua condição.
Considerando o método SOAP:
Subjetivo: Procura unidade sem queixas especifica, apresenta desequilíbrio
emocional, exaustão. Acompanhamento incorreto da diabete e hipertensão.
Alimentação incorreta.
Objetivo: Calcular IMC, aferição PA;
AVALIAÇÃO: Estado nutricional, hipertensão com dependência
medicamentosa, diabete insulinodependente; estado emocional prejudicado.
PLANO:
DIAGNOSTICO - solicitações de exames laboratoriais para avaliação da glicemia e
hipertensão;
TERAPEUTICO: reeducação alimentar, estimular caminhadas, estimular
autocuidado, e acompanhamento com psicóloga.
SEGUIMENTO: Monitorar a glicemia em horários padrões estabelecidos, realizar
curva pressórica e se necessário monitoramento do peso.
EDUCAÇAO EM SAÚDE: Orientar sobre as possíveis complicações do não uso da
medicação, e alimentação correta. Orientar sobre a coleta e separação do lixo.
Estimular a comunidade ao descarte correto do lixo;
A importância do trabalho em equipe na unidade básica de saúde destaca-se
pelo aspecto de integralidade nos cuidados de saúde. A integralidade busca um
olhar ampliado das necessidades de saúde da população atendida. A abordagem
integral dos indivíduos e famílias é facilitada pela soma de olhares dos distintos
profissionais que compõem as equipes interdisciplinares. Dessa maneira, pode-se
obter um maior impacto sobre os diferentes fatores que interferem no processo
saúde-doença
Referências
ARAUJO, Marize Barros de Souza; ROCHA, Paulo de Medeiros. Trabalho em equipe: um desafio
para a consolidação da estratégia de saúde da família. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 12,
n. 2, p. 455-464, Apr. 2007 . Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232007000200022&lng=en&nrm=is
o>. access on 15 Feb. 2021. https://doi.org/10.1590/S1413-81232007000200022
GRANJA, Mónica; OUTEIRINHO, Conceição. Registo médico orientado por problemas em medicina
geral e familiar: atualização necessária. Rev Port Med Geral Fam, Lisboa , v. 34, n. 1, p. 40-44, fev.
2018 . Disponível em
<http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732018000100006&lng=pt&nr
m=iso>. acessos em 13 fev. 2021.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Acolhimento à demanda espontânea : queixas mais comuns na Atenção Básica / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 1. ed. – Brasília:
Ministério da Saúde, 2013. 290 p.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. e-SUS Atenção Básica : Manual do
Sistema com Coleta de Dados Simplificada : CDS – Versão 3.0 [recurso eletrônico] / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Secretaria-Executiva. – Brasília: Ministério da Saúde, 2018.
https://doi.org/10.1590/S1413-81232007000200022

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