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Resumo bioq 2 - parte 2

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Por que fazemos via Glicolítica? 
R: Quebrar glicose em piruvato para no final 
ter a produção de ATP. 
 
Se a célula está muito rica em ATP, será 
necessário quebrar mais glicose para sintetizar 
mais ATP? 
R: Não. Pois já existe muito ATP, e produzir mais 
séria inútil. Nesse sentido, com a 
disponibilidade de muito ATP, o próprio ATP 
inibi a via glicolítica, diminuindo sua atividade, 
controlando a produção de ATP. 
 
 
 
Já sabemos que todas as vias metabólicas estão 
sobre intensa regulação. 
Fluxo de metabólitos de uma via metabólica pode ser 
modulado por: 
(1) Número de enzimas – por controle 
transcricionais e traducionais minutos até 
horas. 
(2) Mudança de atividade enzimática por: 
 
✓ Modificação covalente – ligando ou 
desligando fosfato ou a ligação de proteína 
reguladora. 
✓ Regulação alostérica (milissegundos) 
✓ Sequestro da enzima ou do substrato em 
compartilhamentos diferentes. 
 
➢ glicose para glicose-6-fosfato (Inibição 
da Hexoquinase pelo produto da via, a 
glicose 6 fosfato) 
➢ frutose-6-fosfato para frutose-1,6-
bisfosfato (inibição da fosfofrutoquinase 
pelo excesso de ATP; citrato, H+) 
➢ fosfoenolpiruvato a piruvato (inibição da 
piruvatoquinase por ATP). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ou seja, a via glicolítica é controlada por uma 
regulação alostérica, e essa regulação é feita 
pelo próprio produto final da via, o ATP. 
(feedback negativo) 
Mas e se a células estiver com pouco ATP, pouco 
energizada, ou seja, com muito AMP, esse AMP 
acaba ativando a via glicolítica (feedback 
positivo). Esse AMP é um efetor alostérica 
positiva tanto para a fosfofrutoquinase-1 quanto 
para a piruvatoquinase. Nesse sentido, ele 
acelera a via glicolítica, para produzir ATP. 
 
• A hexoquinase é inibida pelo próprio 
produto da reação, a glicose 6 fosfato. 
Ela é uma enzima muito rápida, então 
produz muita glicose 6 fosfato, mais do 
que as outras enzimas podem catalisar. 
Nesse sentido, com o acumulo de glicose 
6 fosfato na célula ela pode ir para 
outras vias metabólicas, como por 
Metabolismo 
@umdia.vet 
@irondoguinho 
@umdia.vet 
@irondoguinho 
exemplo a via de pentose, mas ela 
também pode inibir a enzima hexoquinase 
para que ela diminua a velocidade de 
produção desse produto. 
 
IMPORTANTE: O fígado possui uma outra 
enzima, que não é inibida pela glicose 6 
fosfato, que a glicoquinase. Ter duas 
enzimas é importante pois ao bloquear a 
hexoquinase a via cessa a produção de 
glicose, sendo de grande perigo visto 
que o fígado é responsável por degradar 
o glicogênio e mandar para o sangue 
com o intuito de normalizar os níveis de 
glicose. Nesse sentido o fígado possui 
essa segunda enzima, a glicoquinase que 
não é inibida pelo produto e consegue 
manter a via ativa. 
 
• Fosfofrutoquinase é inibida pelo aumento 
da quantidade de ATP. Em grande 
concentração de ATP ocorre a 
diminuição da afinidade pelo substrato, 
aumentando de AMP. 
 
 Com um aumento da concentração de 
AMP, reverte o caso, e, esse AMP acaba 
ativando a via glicolítica (feedback 
positivo). 
 
Outro fator negativo é o citrato. O 
citrato está presente no ciclo de Krebs, 
mas em altas concentrações ele sai da 
mitocôndria e vai para o citoplasma. Se o 
citrato se encontra em altas 
concentrações significa que a célula está 
energética então ele próprio inibe a via 
glicolítica. 
 
• Fosfofrutoquinase também é inibida pelo 
aumento de ATP. 
Hexoquinase e glicoquinase 
➢ Ativadores da hexoquinase 
• Fosfato inorgânico (fosforilação da 
glicose) 
• Frutose 1 fosfato 
 
➢ Inibidores da Hexoquinase 
• Glicose 6 fosfato (Músculo e fígado) 
NO FÍGADO 
Mas no fígado não pode parar a produção de 
glicose 6 fosfato, isso porque ele é responsável 
por gerar ATP para si (via glicolítica) e a outra 
metade da glicose vai para a produção de 
glicogênio. Nesse sentido o fígado possui essa 
segunda enzima, a glicoquinase que não é 
inibida pelo produto e consegue manter a via 
ativa e produzindo a glicose 6 fosfato. 
➢ Isoenzima da hexoquinase hepática 
➢ Menos ativa sobre a glicose -> Afinidade 
50X menor do que a hexoquinase 
• Fosforila glicose somente quando esta é 
farta no fígado 
• Não é inibida pela glicose 6 fosfato: sem 
retroalimentação negativa 
• Fornece Glicose 6 fosfato para síntese de 
glicogênio. 
A hexoquinase está presente em todas as 
células, KM baixo (alta afinidade) 
Glicoquinase (fígado, pâncreas, intestino e 
cérebro) KM alta (baixa afinidade) 
O QUE É KM? 
Km significa o valor de substrato que expressa a 
afinidade do substrato 
Inversamente proporcional. Quanto maior o KM 
baixa afinidade/ Quando menor KM alta 
afinidade. 
 
A hexoquinase possui um KM MENOR do que a 
glicoquinase, ou seja, a hexoquinase tem maior 
afinidade pela glicose do que a glicoquinase. 
A vantagem de ter a glicoquinase é que ela tem 
menor afinidade pela glicose, dessa forma, 
consegue manter a síntese de glicose 6 fosfato 
constante e consequentemente, pode produz 
glicogênio ou segui a via glicolítica sem grandes 
problemas. 
 
Fosfofrutoquinase 1 
Apresenta uma regulação especifica para 
diferentes tecidos. 
➢ Ativadores da PFK 1: 
• Frutose 2,6 bifosfato (fígado) 
• Frutose 6 fosfato 
• ADP e AMP 
 
➢ Inibidores da PFK 1: 
• Glucagon (fígado) 
• ATP 
• Citrato 
Importante: O glucagon é liberado quando 
estamos em hipoglicemia, ou seja, quando não 
temos glicose disponível. Dessa maneira, não é 
possível seguir a via glicolítica, assim se faz 
necessário inibir essa via. Com isso, ao 
fosforilar a piruvatoquinase e torna-la inativa 
e impossibilita a via glicolítica. Nesse sentido, 
o fígado deverá seguir alguma via alternativa, 
promovendo a glicogenólise – se tiver 
glicogênio- ou a gliconeogênese. 
 
• Fosfoenolpiruvato 
• H+ 
 
 
 
 
 
 
 
Enzima alostérica, regulada no músculo pena 
energia, ou seja, em uma concentração alta de 
ATP ou de Citrato a enzima é inibida. 
Se a concentração elevada for de ADP ou AMP, 
significa para a célula que tem pouca energia 
disponível, sendo assim precisa produzir ATP. 
Piruvatoquinase 
 
 
Enzima alostérica regulada por energia. Os 
principais ativadores da PK é o ADP, a frutose 
1,6 bifosfato e a desfosforilação, que é o 
produto da fosfofrutoquinase. Em altas 
concentrações de frutose 1,6 bifosfato significa 
que é preciso sintetizar piruvato, ou seja, é 
preciso diminuir a concentração de frutose 1,6 
bifosfato. E como os inibidores de PK, temos os 
indicadores de energia alta, ATP, Acetil-CoA, 
ácidos graxos de cadeia longa, NADH, Alanina e 
a fosforilação. 
➢ Energia baixa: ativa 
➢ Energia alta: inibe 
A piruvatoquinase é regulada pela fosforilação 
e desfosforilação. 
Os efetores, ou seja, os ativadores ou os 
inibidores fazem a regulação na piruvatoquinase 
ativa (desfosforilada), deixando-a ativa mais 
rápida ou ativa mais lenta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para que a piruvatoquinase esteja inativa, ela 
precisa da enzima proteínaquinase A (PKA) 
quebre uma molécula de ATP e pendure um 
fosfato desse ATP na piruvatoquinase, tornando-
a dessa forma inativa. 
Em hipoglicemia o glucagon é liberado. Esse 
glucagon se liga à PKA que promove a 
fosforilação da piruvatoquinase. Ao adicionar um 
fosfato na piruvatoquinase a torna inativa. 
➢ Glucagon indiretamente promove a 
fosforilação e a inativação da 
piruvatoquinase 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando for preciso ativar a piruvatoquinase, é 
preciso ativar a proteína fosfatase, que vai 
remover o fosfato da piruvatoquinase a torando 
ativa. Uma vez ativa, a piruvatoquinase pode 
estar mais ativa ou menos ativa dependendo dos 
efetores alostéricos disponíveis. 
 
 
 
 
 
 
Fosfofrutoquinase 1 (sensível à carga 
energética) 
• Alta [ATP] -> Inibida: Alto teor 
energético 
• Alta [AMP]-> Ativada -> Baixo teor 
energético 
• Alta [H+]-> inibida: Presença de 
Lactato (proteção) 
Piruvato desidrogenase 
Lembrete: Piruvato desidrogenase transforma o 
piruvato em Acetil-CoA. 
A piruvato desidrogenase também é uma enzima 
alostérica, e sua regulação é através de uma 
fosforilação e desfosforilação e essa ação irá 
ocorrer em E1. 
➢ Fosforilada: Inativa 
➢ Desfosforilada: Ativa 
Quem faz essa ação é a Piruvato 
desidrogenasequinase ou a piruvato 
desidrogenasefosfatase. 
E quando está desfosforilada (ativa), pode sofre 
alosteria. Os efetores alostéricos podem se ligar 
e aumentar ou diminuir a atividade. 
Os produtos da reação da piruvato 
desidrogenase, Acetil-CoA, NADH- atuam como 
inibidores (feedback negativo) 
Regulação do ciclo de Krebs 
 
O ciclo de Krebs não pode parar, pois ele é o 
ciclo central de geração de ATP. 
Apenas é possível aumentar ou diminuir a 
velocidade, nunca parar a via. 
 
Pontos de controle do Ciclo de Krebs 
• Citrato sintase. 
• Isocitrato desidrogenase. 
• Alfa-cetoglutarato desidrogenase. 
Enzimas alostéricas que podem ser ativadas ou 
inibidas. 
 Uma forma de controle dessas enzimas é a 
disponibilidade de substrato, ou seja, quanto 
mais substratos mais rápidos o funcionamento 
das enzimas no ciclo de Krebs e quanto menos 
substratos mais devagar as enzimas funcionam. 
Outra forma de regular o ciclo é pelo efetores 
alostéricos que são regulados por energia. 
➢ Em altas concentrações de ATP, vai 
reduzir a velocidade do ciclo de Krebs, 
pois vai afetar a Citrato sintase e a 
isocitrato desidrogenase. 
 
➢ Se tiver muito ADP, significa que a energia 
está baixa dentro da célula, dessa forma 
vai acelerar a Citrato sintase e a 
isocitrato desidrogenase. 
 
➢ Se tem muito Cálcio melhora a ligação 
com o substrato e consegue metabolizar 
mais rápido. Já o succinil-CoA e o NADH – 
o produto- inibi a enzima. 
Regulação da glicólise e gliconeogênese 
Na via glicolítica temos a regulação feita por 
alosteria e fosforilação/ desfosforilação. 
As enzimas de glicólise e gliconeogênese estão 
localizadas no mesmo ponto, no citosol. tirando 
a piruvatoquinase que está dentro da 
mitocôndria. 
 
Se eu tenho todas as enzimas no mesmo lugar, é 
preciso de uma maneira de regular quando uma 
vai estar ativar e a outra desativar a outra. 
OBS: Frutose 2,6 bifosfato não é um 
intermediário da glicólise e não participa de 
via metabólica especifica 
 
No período pós absortivo qual a via tem que 
estar ativa? R: Glicólise. Dessa maneira, é preciso 
estar com as enzimas da glicólise ativa, 
enquanto as enzimas da gliconeogênese inativa. 
Como controlar essas enzimas de vias 
metabólicas opostas? Utilizamos os mesmos 
efetores alostéricos. Para poder controlar 
positivamente uma enzima e negativamente outra 
enzima. 
 
✓ Para a Glicólise temos o AMP e a frutose 
2,6 bifosfato como fatores alostéricos 
positivos 
 
✓ Para a Gliconeogênese, temos o AMP e a 
frutose 2,6 bifosfato como fatores 
alostéricos negativos. 
Caso não tivesse regulação e as duas vias 
estivessem ativas, iria ter muita glicose que ia 
sintetizar muita glicose 6 fosfato, a 
fosfofrutiquinase ativa ia transformar em frutose 
1,6 bisfosfato e a frutose 1,6 bifosfatase iria 
transformar novamente em frutose 6 fosfato, 
virando um ciclo continuo e sem chegar ao 
produto final (sem piruvato e sem glicose), ou 
seja, viraria um ciclo fútil. 
• O citrato inibe a fosfofrutoquinase e 
ativa a frutose 1,6 bifosfatase 
 
• A frutose 2,6 bifosfato ativa a 
fosfofrutoquinase e inativa a frutose 1,6 
bifosfatase 
 
Se tem muito ADP inibe a gliconeogênese, pois 
tem que favorecer a síntese do piruvato com a 
intenção de chegar com o piruvato até o ciclo 
de Krebs e gerar ATP. 
 
Enzimas regulatórias 
Enzima bifuncional Hepática 
✓ PFK1 (Fosfofrutoquinase 1) - Responsável 
por produzir frutose 1,6 bifosfatase (via 
glicolítica) 
 
✓ FBPase1 (Frutose 1,6 bifosfatase) – 
Responsável por produzir frutose 6 fosfato 
(gliconeogênese) 
 
 
 
As atividades enzimáticas são controladas por 
frutose 2,6 bifosfato (efetor alostérico) 
A molécula de frutose 2,6 bifosfato se liga na 
PFK1 e a ativa. Em uma alta contração de 
frutose 2,6 bifosfato tem a via glicolítica 
acelerada. Quando a frutose 2,6 bifosfato se 
liga à FBpase1 inibe a PFK1. 
 
Metabolismo de frutose 2,6 bifosfato 
 
➢ Sintetizar: PFK2 
➢ Degradação: FBPase 2. 
 
Se eu tenho produção de frutose 1,6 bifosfato 
vai seguir pela via glicolítica a partir da glicose 
e se tiver a produção de frutose 6 fosfato vai 
seguir o caminho da gliconeogênese para 
produzir glicose. Isso vai ser controlado pela 
disponibilidade da frutose 2,6 bifosfato. 
com a proteína quinase A ativa qual o 
metabolismo que está ativo? R: 
Gliconeogênese. Porque a FBPase 2 vai estar 
ativa, vai estar reduzindo a quantidade de 
frutose 2,6 fosfato e deixo de ativar a PFK-1. 
 
Se tem a liberação de glucagon no sangue o 
que vai acontecer com a frutose 2,6 
bifosfato? 
R: O glucagon diminui a concentração de 
frutose 2,6 bifosfato, pois estimula sua 
degradação. Uma vez a frutose 2,6 bifosfato 
está em baixa quantidade, a PFK1 não é 
ativada e deixar de inibir a FBPase 1. Dessa 
forma, vai acelerar a gliconeogênese em 
comparação com a via glicolítica. 
Se tiver uma concentração muito grande de 
frutose 6 fosfato, vai ativar a PFK2, e 
consequentemente vai produzir grande 
quantidade de frutose 2,6 bifosfato, que irá 
ativar a PFK1, acelerando a via glicolítica ao 
mesmo tempo que inibe a FBPase-1, reduzindo a 
gliconeogênese. 
 
 
 
 
 
Glicólise e gliconeogênese são reguladas via 
humoral 
 
 
 
 
 
 
Essa enzima bifuncional (enzima responsável pela 
degradação/ síntese de frutose 2,6 bifosfato) é 
regulada por fosforilação e desfosforilação. 
Quando ocorre a fosforilação da enzima PFK2 / 
FBPase 2, a parte de PFK2 está inibida e a parte 
da FBPase 2 está ativa, consequentemente vai 
degradar frutose 2,6 bifosfato. Quando a enzima 
PFK2 / FBPase 2 esta desfosforilada, a PFK2 está 
ativa e a FBPase 2 está inibida, ou seja, tem a 
síntese acelerada de frutose 2,6 bifosfato. 
➢ PFK2 fosforilada: Inativa – degradar 
frutose 2,6 bifosfato 
 
➢ PFK2 desfosforilada: Ativa - síntese 
acelerada de frutose 2,6 bifosfato 
Fosforilada PFK2 
INIBIDA 
FBPase 
ATIVA 
degradar 
frutose 2,6 
bifosfato 
Desfosforilada PFK2 
ATIVA 
FBPase 
INIBIDA 
síntese 
acelerada 
de frutose 
2,6 
bifosfato 
 
QUEM SOFRE A FOSFORILAÇÃO E A 
DESFOSFORILAÇÃO É A PFK2 
Para realizar o processo de fosforilação e 
desfosforilação existe duas enzimas. A proteína 
quinase A que faz a fosforilação da enzima PFK2 
e a fosfoproteina fosfatase que faz a 
desfosforilação da PFK2. 
Ou seja, a proteína quinase A ao fosforilar a 
PFK2 e vai ativar a FBPase-2 a degradação da 
frutose 2,6 bifosfato. A fosfoproteina fosfatase 
que vai desfosforilar a PFK2 e promover a síntese 
de frutose 2,6 bifosfato ( e assim ativar a via 
glicolítica). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Regulação hormonal 
✓ Insulina 
➢ A insulina ativa muito mais a via 
glicolítica e inibindo uma parte da 
gliconeogênese. 
➢ Estimula a síntese da hexoquinase, enzima 
do primeiro passo da glicólise 
➢ Estimula a PFK2 a produzir a frutose 2,6 
bifosfato, um estimulador alostérico da 
PFK-1 e que estimula a glicólise. 
➢ Inibe a síntese de fosfoenolpiruvato 
carboxicinase, responsável pelo primeiro 
passo da gliconeogênese (segunda 
enzima) 
Tem lógica para quando se está em 
hiperglicemia a PFK2 está ativa? Sim. Pois em 
alta concentração de glicose haverá uma 
grande quantidade de frutose 6 fosfato, que 
vai ativar a PFK2 que consequentemente irá 
produzir frutose 2,6 bifosfato e ativará a 
PFK1, acelerando a via glicolítica. 
 
Glucagon estimula a PKA quando a glicose sanguínea é escassa. 
A FBPase 2 é ativa. A glicólise é inibida e agliconeogênese 
estimulada. 
1
1
1
1
1 1
Altos níveis de frutose 6 fosfato estimulam a fosfoproteina fosfatase. 
A PFK2 é ativada. A glicólise é estimulada e a gliconeogênese, inibida. 
1
1
1
1 
Mecanismo da insulina 
 
Existe um receptor de insulina é formado por 4 
polipeptídios, 2 do tipo alfa -onde liga a 
insulina- e dois do tipo beta – sitio ativo da 
tirosina quinase- e encontra-se pela membrana 
plasmática, uma parte voltada para o espaço 
extracelular e uma parte mergulhado na 
membrana e outra mergulhado para dentro do 
citosol. 
Quando a insulina se liga ao receptor ocasiona 
uma mudança estrutural tanto na porção α (alfa) 
quanto no receptor da porção β (beta). Com 
essa mudança estrutural o sitio ativo do domínio 
tirosina quinase é ativado, parte que possui 
atividade enzimática. Ao ficar exposto, a 
primeira reação que a tirosina quinase realiza é 
se auto-fosforilar, ou seja, vai hidrolisar uma 
molécula de ATP e ligar um fosfato ao seu 
resíduo de tirosina quinase (localizado no sitio 
ativo da proteína β) uma vez que é fosforilada, 
ela irá transferir esse fosfato para outra proteína, 
que é substrato desse domínio, ou seja, transfere 
esse fosfato (que estava ligado no domínio 
tirosina quinase) para a tirosina da proteína 
alvo, fosforilando essa proteína. Essa proteína 
fosforilada vai agir confirme sua função. 
O pedaço que está voltado para o citosol, 
chamamos de domínio tirosina quinase. 
➢ O receptor de insulina tem como 
mecanismo de ação a tirosina quinase. O 
processo pelo qual a insulina ativa ou 
inibe as enzimas é por meio da 
fosforilação e desfosforilação da tirosina 
quinase. 
 
 
A imagem mostra alguns efeitos de algumas 
proteínas que são controladas pela insulina. 
A porção beta ativada, começa a fosforilar um 
monte de proteínas. A insulina promove a 
incorporação do transportador de glicose na 
membrana plasmática. Outra proteína se liga ao 
P110 – P85 e promove uma série de fosforilações 
responsáveis por regular o metabolismo de 
glicose, glicogênio, lipídios, proteína, ao mesmo 
tempo a PKC é responsável pelo crescimento e 
diferenciação celular. 
Ainda em relação as proteínas que são 
fosforiladas pelos receptores de insulina, uma 
proteína pode se ligar a outras proteínas, 
ativando a MAP quinase que também é 
responsável pelo crescimento e diferenciação 
celular ou pela expressão genérica de outras 
proteínas. 
Isso é apenas para mostrar que ao fosforilar 
proteínas diferentes, o receptor de insulina é 
responsável por controlar mecanismos diferentes, 
que tem haver tanto com metabolismo quanto 
com crescimento, quanto com a expressão 
gênica. 
✓ Glucagon e Adrenalina 
 
➢ Estimula a síntese de glicose 6 fosfatase, 
terceiro desvio da gliconeogênese. 
➢ Inibe a síntese de frutose 2,6 bifosfato 
pela PFK-2, inibindo a PFK-1 e a glicólise. 
➢ Estimula a síntese de fosfenolpiruvato 
carboxilase (PEPCK), responsável pelo 
primeiro passo da gliconeogênese. 
➢ No fígado, inibe a piruvato quinase, 
último passo da glicólise. 
 
 
 
 
 Mecanismo do glucagon 
 
O receptor de glucagon é acoplado a proteína 
G (proteína ativadora). 
Quando o glucagon se liga ao receptor 
ocasiona uma mudança estrutural tanto no seu 
receptor quanto na proteína G, a partir disso, um 
dos domínios da proteína G se desliga da 
proteína G e se liga a uma proteína de 
membrana (denilato ciclase). Uma vez que essa 
porção da proteína G se liga à denilato ciclase 
ativa essa enzima que estava inibida, e assim 
começa a produzir AMPc, esse AMPc é um 
segundo mensageiro (um efetor alostérico) ao 
aumentar dentro da célula começa a se ligar nas 
enzimas que tem ele como efetor alostérico. Uma 
dessas enzimas é a PKA que é ativada pelo 
AMPc (efetor alostérico positivo da PKA) e 
começa a promover fosforilações das proteínas 
que ela fosforila (Ex: ela fosforila a glicogênio 
sintetase) 
Glicogenólise/ glicogênese 
 
A regulação do ciclo de glicogênio é feita em 
curto espaço de tempo. 
Almoço temos o aumento não muito pronunciado 
do glicogênio e na janta tem um grande aumento 
do glicogênio, pois é de noite que vai degradar, 
sendo assim, a primeira subida temos a 
glicogênese (glicogênese). Depois que temos 
uma redução da glicose no sangue entra em 
glicogenólise. Quando se alimenta novamente, 
uma grande concentração de glicose entra na 
célula, fazendo glicogênio. 
 
No tempo zero é o tempo alimentado, período 
pós absortivo e a glicose está elevada. A 
glicose ingerida cai muito rápido no sangue, 
mais ou menos 4 horas depois, estamos em 
hipoglicemia. Nesse estado, em hipoglicemia, vai 
ser realizado glicogenólise, que vai aumentar a 
glicose no sangue, até que chega um ponto que 
foi o máximo que a glicogenólise suporta, e 
assim, começa a faltar glicose a partir do 
glicogênio (demora em média 24h para zerar o 
glicogênio hepático). Ao diminuir o glicogênio 
hepático, tem início a gliconeogênese, quando 
está perto de zerar o glicogênio a 
gliconeogênese está no pico da sua função e 
ela se mantém durante alguns dias (ao mesmo 
tempo encontra-se em lipólise) 
 
 
https://users.med.up.pt/~ruifonte/PDFs/PDFs_arquiv
ados_anos_anteriores/2005-
2006/G21_integracao_do_metabolismo_solucoes
.pdf 
https://users.med.up.pt/~ruifonte/PDFs/PDFs_arquivados_anos_anteriores/2005-2006/G21_integracao_do_metabolismo_solucoes.pdf
https://users.med.up.pt/~ruifonte/PDFs/PDFs_arquivados_anos_anteriores/2005-2006/G21_integracao_do_metabolismo_solucoes.pdf
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Fase Origem da glicose no sangue Tecidos que utilizam 
glicose 
Principal combustível do 
cérebro 
l Exógena - alimentação Todos Glicose 
 
 
ll 
Glicogênio hepático e a 
gliconeogênese hepática 
Músculo e tecido 
adiposo (com taxas 
diminuídas de glicose) 
fará mais uso de corpos 
cetônicos (ácidos 
graxos) 
glicose 
 
 
lll 
Gliconeogênese hepático e menos 
glicogênio hepático 
Músculo e tecido 
adiposo (com taxas 
diminuídas de glicose) 
fará mais uso de corpos 
cetônicos (ácidos 
graxos) 
glicose 
 
lV 
Gliconeogênese hepática e renal Cérebro (em 
quantidade moderada) 
Eritrócitos e medula 
renal) 
Glicose, corpos cetônicos 
 
V 
Gliconeogênese hepática e renal Cérebro (em 
quantidade moderada) 
Eritrócitos e medula 
renal) 
Glicose, corpos cetônicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: glicogênio: é a degradação de glicogênio 
 Glicogênese: corresponde ao processo de síntese de glicogênio no fígado e músculos 
 
 
• Estágio 1: A maior parte do seu corpo está queimando glicose exógena (ingerida através dos alimentos). 
• Estágio 2 e 3: O glicogênio armazenado no corpo provê a maior parte da glicose necessária. A maioria dos 
tecidos ainda está queimando glicose, porém, os músculos, fígado e células de gordura começam a queimar 
gordura. 
• Estágio 4: Os estoques de glicogênio acabaram. O processo de gluconeogêneses (criação de glicose pelo 
fígado e rins) está agora provendo toda a glicose necessária pelo corpo, porém, somente o cérebro, os 
glóbulos vermelhos e a medula renal usam glicose. Todo o resto está já queimando gordura. 
• Estágio 5: O cérebro começa a praticamente só queimar gordura na forma de corpos cetônicos e os glóbulos 
vermelhos precisam somente de uma pequena quantidade de glicose (gerada pelo próprio corpo através da 
gliconeogêneses). 
 
 
 
 
 
 
Regulação do metabolismo de glicogênio 
glicogênio: é a degradação de glicogênio. 
1) Controle alostérico 
 
Quando o ATP diminui e o AMP aumenta, significa 
para a célula que está em baixa energia. Nesse 
sentido, precisa ativar a via glicolítica para 
produzirATP. Sendo assim, é preciso quebrar o 
glicogênio ativando a glicogênio fosforilase 
formar glicose 6 fosfato e seguir pela via 
glicolítica. 
➢ Glicogênio fosforilase: vai quebrar 
ligações do tipo alfa 1,4. 
Quando tem muito ATP e a redução de AMP 
ativa a glicogênio sinetase. Tem muito ATP e 
muita glicose 6 fosfato, para não gastar glicose 
sem necessidade vai ativar a glicogênio 
sintetase e promover a síntese de glicogênio. 
➢ Lembrando que a glicogênio sintetase é 
fosforilada pela PKA, tornando-a inativa 
para que torne o processo de 
degradação do glicogênio mais fácil. 
Portanto, para a síntese do glicogênio é 
preciso ser ativada por meio da 
adrenalina ou em altas concentrações de 
glicose. 
Glicogênio fosforilase 
A glicogênio fosforilase é o principal centro de 
regulação. 
Regulada por alosteria- retroalimentação 
Regulação diferencial para o músculo e fígado. 
Músculo 
No músculo temos a glicogênio fosforilase, 
presente em dois formatos. A forma menos ativa 
que é a glicogênio fosforilase B e forma mais 
ativa que a glicogênio fosforilase A. 
➢ Glicogênio fosforilase B: Desfosforilada: 
Síntese de glicogênio menos favorecida 
 
➢ Glicogênio fosforilase A: fosforilada 
Síntese de glicogênio mais favorecida 
 
 
❖ O que promove a fosforilação no 
músculo? 
R: Adrenalina, aumento de cálcio e 
aumento de AMP. 
Quem controla a degradação de glicogênio no 
músculo é a Adrenalina. 
Devido o comportamento de luta e fugo, a 
adrenalina é a principal responsável pela 
ativação da degradação do glicogênio no 
músculo. 
Quem controla a degradação de glicogênio no 
fígado é o Glucagon. 
A hipoglicemia, que é a responsável por liberar o 
hormônio glucagon pro sangue é o principal 
motivo de ativação da degradação do 
glicogênio. 
 
Fígado. 
Quando a fosforilase A está fosforilada, 
‘’guarda’’ os fosfatos no interior da enzima. 
 
A fosforilase A hepática possui dois sítios 
alostérico para a glicose. Então, quando chega 
a glicose no fígado, ela irá se ligar nos sítios 
alostéricos, causa uma mudança conformacional 
na fosforilase e torna os fosfatos, antes 
escondidos, expostos, facilitando para a 
fosfatase que atua diretamente nesses fosfatos 
(removendo esses fosfatos). 
Quando temos glicose e insulina temos que 
degradar o glicogênio ou sintetizar? R: sintetizar. 
Se eu preciso sintetizar, é necessário inibir a 
glicogênio fosforilase. Então quando a glicose 
chega, ela é um efetor alostérico positivo para a 
fosforilase, ou seja, ela se liga na fosforilase e 
modifica a estrutura dessa fosforilase. Ao mudar 
sua estrutura, os fosfatos que estavam ligados e 
escondidos, vão para a superfície e ficando 
expostos, assim, a fosfatase pode facilmente 
retirar esses fosfatos, fazendo com que a 
glicogênio fosforilase fique menos ativa, inibida. 
Além disso, a insulina ativa a fosfatase, 
aumentando a velocidade da retirada dos 
fosfatos das fosforilases e transformando aquela 
fosforilase A em uma fosforilase B inativa. 
Regulação do metabolismo de glicogênio 
2) Controle por modificação covalente. 
 
Quando a glicogênio fosforilase esta fosforilada 
ela está ativa, quando ela está desfosforilada, 
esta inibida. 
Quando a glicogênio sisntetase está fosforilada 
ela está inativa, quando ela está desfosforilada, 
está ativa. 
Insulina ativando a fosfatase, desfosforila tanto 
a glicogênio sintetase quanto a glicogênio 
fosforilase. 
3) Controle hormonal 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Célula Hepática: 
Possui receptores de glucagon e receptores alfa 
adrenérgico como receptores betas 
adrenérgicos além do GLUT 
O glucagon e o receptor beta adrenérgico 
agem da mesma forma. São receptores ligados a 
proteína G que é a estimuladora do AMPc. Tanto 
o glucagon quanto a adrenalina ou epinefrina, 
quando se liga ao receptor Beta promove o 
aumento do AMPc dentro da célula e isso vai 
fazer que aja a degradação de glicogênio, à 
glicose para poder sair. A adrenalina possui um 
receptor alfa adrenérgico na célula hepática, 
vai por outro caminho, mas um aumento de cálcio 
dentro da célula causada pelo receptor alfa 
adrenérgico vai também promover a 
degradação de glicogênio liberando glicose. 
Glucagon e Adrenalina vão fazer então que 
haja a glicogenólise. 
O fígado controla a síntese de glicogênio, 
principalmente pela entrada de glicose. Por 
alostérica por glicose 6 fosfato. 
• Célula Muscular 
Beta adrenérgico, receptor de insulina e GLUT 
O músculo possui um receptor beta adrenérgico, 
que liga a adrenalina, aumenta a concentração 
de AMPc esse AMPc promove a degradação de 
glicogênio vai para via glicolítica para produzir 
ATP no músculo. 
Músculo tem receptor de insulina e GLUT 
dependente de insulina. Então a insulina vai se 
ligar tanto no seu receptor quanto no 
transportador de glicose (GLUT). Só entra 
glicose no músculo se tiver insulina. Uma vez que 
a insulina está entrando, entra glicose no 
músculo. Além disso, a insulina e o aumento da 
glicose promovem uma redução do AMPc dentro 
da célula, essa redução ativa a síntese de 
glicogênio. 
Na diabete: Uma vez que o músculo não tem 
glicose. Ele entende que a pessoa está em 
inanição/ em jejum então ele começa a quebrar 
proteína para poder compensar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Metabolismo de lipídios 
 Extremamente importante para o organismo, não 
só pela energia, mas também por modelar a 
superfície do corpo, serve como amortecedor e 
isolante térmico. (funções metabólicas) 
➢ Molécula armazenadora de energia na 
maioria dos tecidos) exceto nas hemácias 
e cérebro) 
 
 
O lipídio pode ser produzido a partir da própria 
glicose, via acetil-coa, quando estiver em alta 
concentração de energia (hiperglicemia 
exagerada). 
Em uma concentração de glicose e caso as vias 
não consigam utiliza por completo, não sendo 
metabolizada na glicólise, nem no glicogênio e 
nem nas células, pois a célula já tem muito ATP 
disponível, o destino da glicose é ser 
transformada em triacilglicerol. Então ela vai ser 
armazenada na forma de triacilglicerol e 
posteriormente será utilizada caso precise. 
➢ Síntese: pode causar obesidade 
 
➢ Degradação: Quando não tem mais 
combustível disponível na forma de 
carboidrato. Glicogênio acabou, dessa 
forma é preciso liberar tanto os ácidos 
graxos do triacilglicerol, quanto o próprio 
glicerol para poder sintetizar energia. 
 
 
 
 
No Jejum 
 
Uma vez que a gente tem uma baixa quantidade 
de glicose no sangue, ou seja, estamos em 
hipoglicemia, mas precisamos de glicose em 
alguns tecidos, o fígado precisa resolver esse 
problema. Ao detectar baixa taxa de glicose no 
sangue, sua primeira opção é liberar glicogênio 
(glicogenólise), se tem pouco glicogênio vai ser 
preciso fazer lipólise, ou seja, a baixa de 
glicogênio vai fazer com que lá no tecido 
adiposo a lipase hormônio sensível seja ligada e 
comece a quebrar o triacilglicerol. Quando o 
triacilglicerol é quebrado ele gera 3 moléculas 
de ácido graxos -que vão sair do tecido 
adiposo e vão pro fígado- e 1 molécula de 
glicerol – que vai cair no sangue e ir pro fígado- 
(processo conhecido como lipólise) 
Uma vez chegando no fígado esse glicerol, por 
gliconeogênese, vai dar origem a glicose e os 
ácidos graxos vão ser quebrados, dando origem 
a Acetil-CoA. E esse Acetil-CoA vai poder ser 
utilizado pelas células para gerar energia via 
ciclo de Krebs. 
Quando temos lipídios sendo degradados para 
gerar energia não temos a glicolítica. E vai está 
acontecendo é gliconeogênese e beta- 
oxidação (o metabolismo de quebra do ácido 
graxo e gerar Acetil-CoA) 
➢ Lipólise: glicose em excesso é 
metabolizada formando triacilglicerol. Os 
triacilgliceróis sofrem a ação das lipases 
hormônios sensíveis, e começa a 
degradar o triacilglicerol e gerando 3 
moléculas de ácidos graxos e 1 molécula 
de glicerol. Os ácidos graxosligam-se em 
transportadores específicos (quilomícrons, 
VLDL) e vai para o fígado e o glicerol vai 
para a corrente sanguínea em direção ao 
fígado. Uma vez no fígado, os ácidos 
graxos são quebrados e formando Acetil-
CoA (no metabolismo chamamos de 
oxidação) esse Acetil-CoA vão ser 
disponibilizado para os outros tecidos 
que não possuem glicose, dessa forma, o 
Acetil-CoA vai poder ser utilizado pelas 
células para gerar energia via ciclo de 
Krebs. 
 
Já o glicerol, por gliconeogênese, dá 
origem a glicose que vai par ao sangue e 
depois para outros tecidos que se faz 
necessária. 
Mobilização de triacilgliceróis do tecido 
adiposo. 
 
Como os adipócitos mobilizam os triglicerídeos 
para mandar o fígado. 
1) Baixa concentração de glicose ocorre a 
liberção de glucagon 
 
2) O glucagon se liga ao seu receptor. Esse 
esse receptor é aclopato a proteína G, 
que ao se liga com o glucagon essa 
proteina G é ativada e se desgruda do 
receptor e vai se ligar ao Adenilato 
ciclase e gerar AMPc e aumentando sua 
concentração no adipócito. 
 
 
3) AMPc em alta concentração é um afetor 
alostérico da Proteína quinase A (PKA), 
ocorrendo assim, sua ativação. Essa PKA, 
por meio da fosforilação, ativa a lipase 
hormônio sensível, essa lipase vai 
degradar o triacilglicerol. 
 
4) Os lipídios nos adipócitos formam micelas, 
visto a quantidade de água que tem no 
citoplasma. Em volta desses lipídios tem 
uma camada de proteína chamadas 
(pirilipina), essas pirilipinas formam uma 
camada em volta da gotícula de lipídio e 
faz a ponte entre o triacilglicerol e a 
água. 
 
5) A PKA também tem efeito na fosforiliação 
da pirilipinas. Ao fosforilar as pirilipinas 
elas se afastam uma das outras, abrindo 
espaçõ para a lipase hômonio sensível 
ativa poder se ligar. Assim, as lipases 
podem hidrolizar o triacilglicerol gerando 
ácido graxo e glicerol. Os ácidos graxos 
saem pela corrente sanguinea, podendo 
se ligar a albumina e indo para o fígado 
sofrer beta-oxidação. 
 
• PKA ativa fosforila a lipase e a pirilipinas. 
• Lipase ativa se encixa nos espaços entre 
as pirilipinas e hidroliza o triacilglicerol 
em ácidos graxos e glicerol. 
• Ácido graxos vai para o hepatócito, 
para sofrer beta-oxidação e o glicerol 
para para o hepatócito sofrer 
gliconeogênese. 
 
Metabolismo oxidativo de lipídios. 
Via catabólica cíclica de degradação de 
ácidos graxos para produção de energia. 
Ocorre na matriz mitocondrial e como produto 
final gera acetil CoA, NADH+ H+ e FADH2. 
 
Dividido em 3 fases: 
• Ativação de ácido graxo; 
• Reações de Beta-oxidação; 
• Cadeira respiratória; 
 
Ativação do ácido graxo 
Para que seja possível fazer a degradação do 
ácido graxo, é necessário que ele esteja na 
forma de S-CoA. ( Acilgraxo-CoA). Caso ele não 
esteja ligado ao CoA, as enzimas de beta 
oxidação não reconhece o substrato e não 
fazem a beta- oxidação. 
 
Para a etapa de ativação utiliza-se uma 
molécula de ATP. A enzima hidroliza o ATP, 
liberando o priofosfato e deixando o AMP livre 
para se ligar ao ácido graxo formando um 
aciladelilato graxo, quem faz essa reação é o 
acil graxo-CoA sintetase. 
Uma vez que produziu o Acil-adenilato-graxo, 
que está grudado na enzima, a própria enzima 
vai promover a troca do AMP para o CoA, 
produzindo o Acil graxo-CoA (Acil-Coa) 
OBS: o nome Acil significa ácido graxo. 
A Acil-coa sintetase é uma enzima citosolica e a 
enzima de beta oxidação está dentro da 
mitocôndria. Então é preciso transportar o Acil-
CoA através da membrana mitocôndrial. No 
entanto, não tem transportador de COA na 
membrana, ou seja, precisa de uma forma de 
transportar. 
Transporte do ácido graxo ativo. 
Não existe um trasportador de COA na 
membrana, no entanto existe um transportador de 
carnitina. 
A carnitia é uma mólecula que é sintetizado 
pelas célula para servir como transprote de 
ácido graxo. 
Então quando se tem a formação de Acil-CoA, 
existe uma enzima na membrana externa da 
mitocôndria chamada carnitina aciltrasnferase l. 
Essa enzima troca o Acil e coloca no lugar uma 
molécula de carritina, gerando um acil carritina. 
E com isso, existe um transprotador na membrana 
interna de carnitina, transportando o 
acilcarnitina para dentro da mitocôndria. Ao 
entrar a acilcarnitina e sai a carnitina livre 
(antiporte), para poder pegar outro acil. Uma 
vez dentro da mitocôndria, grudada ao 
transportador, existe uma outra enzima chamada 
carnitina aciltrasnferase ll, que tira a carritina e 
coloca um CoA no lugar, gerando o Acil-CoA. 
Beta-Oxidação 
Quebra do ácido graxo para gerar acetil Coa 
➢ Degradação do ácido graxo: 
OBS: a maioria dos animais possuem entre 
16 e 18 carbonos. 
➢ Acetil-CoA: 2 
Se uma molécula de actil-CoA tem 2 carbonos, 
quatas acetil-coa eu posso produzir de um 
ácido graxo de 16 carbono? ( ocorre de 2 em 2) 
R: 8 
A beta oxidação são quatros reações. 
 
Obs: Palmitoil-CoA é um acil-CoA em que a parte 
de acil tem 16 carbono. 
1° Reação: Desidrogenação 
 
No carbono alfa e carbono beta vai ser retirado 
1 hidrogenio de cada, transportando esse 
hidrogenio para o FAD, que é o grupo prostetico 
da enzima Acil Coa desidrogenase, reduzindo o 
FAD (FADH2) e forma o Elonil-CoA. 
2° Reação: Hidratação 
 
O Elonil-Coa sofre a ação da elonil-CoA 
hidratase, que adicionará um H2O, adiconando 
um hidrogila no carbono alfa e outro no carbono 
beta, formando Beta-hidroxiacil-CoA. 
 
 
 
3° Reação: Desidrogenação. 
 
A beta-hidroxiacil-CoA vai perder 2 hidrogênio, 
por ação da Beta-hidroxiacil-CoA 
desidrogenase, e transferirá para o NAD+ que é 
o cofator da enzima reduzindo à NADH+ H+ e 
forma o Beta-cetoacil-CoA. 
4° Reação: Transferência do grupamento. 
 
A enzima acetil-CoA acetiltransferase (tilolase) 
vai quebrar a Beta-cetoacil-CoA, liberando uma 
molécula de Acetil-CoA e o restante recebe uma 
molécula de Coa e vira um novo Acil-Coa com 
14 carbonos, chamado de miristoil-CoA. Esse 
miristoil-CoA volta para a primeira reação e 
começa tudo novamente. 
A cada ciclo vai gerar um FADH e um NADH+ H+ E 
UM Acetil-CoA até terminar. 
 
Teve inicio com o palmitoil-Coa e terminou em 
miristoil-CoA V. O miristoil-CoA volta e faz outro 
ciclo e assim por diante. 
O ciclo gera 2 molécula de acetil -CoA. Uma 
que foi retirada e a outra que sobrou. No total 
tem 8 Acetil -CoA. 
➢ Na beta-oxidação 
• Temos a produção de FADH2, NADH+H+ 
• Metabolismo cíclico, que vai acontecer 
enquanto temos a molécula de Acil-CoA 
disponÍvel 
• Gera Acetil-CoA no final de cada ciclo 
Esses NADH e FADH que são gerados pela beta-
oxidação não saem do fígado. São utilizados 
para gerar energia para o fígado. O Acetil-CoA 
gerado vai ser para produzir energia para os 
outros tecidos. 
Se está fazendo beta-oxidação, siguinfica que 
está em jejum. Não chega glicose nem no fígado. 
Por isso, o fígado se aproveita dos NADH+ H+ e 
FADH2 que são produzidos pela beta-oxidação 
para gerar energia. Os acetil-CoA vão para os 
outros tecidos. 
Como se faz para retirar essa grande 
quantidade de Acetil-CoA produzido? Temos 1 
triglicerídeo que produz 3 moléculas de ácidos 
graxos. Vamos imaginar que os 3 são de 
palmitoil-CoA de 16 carbonos. Quantas 
moléculas de acetil-Coa é produzida? R: 24 
moléculas. 
16 /2= 8 acetil-coa 
8*3=24 
No adipócito tem muita molécula de triacil 
glicerol. Em suposição, por minuto o fígado 
quebre 100 moléculas de triacilglicerol, quantas 
moléculas de acetil-coa vai ser produzida? 
Molécula de ( palmitoil-CoA) de R: 2400 
moléculas 
1 palmitoil-CoA → 8 Acetil-CoA 
100 moléculas produz 3 acidos graxos 
100X3= 300 ácidos graxos 
8 X300= : 2400 
Uma Acetil CoA roda o ciclo de Krebs e produz 
quantos ATP? R: 10 molécula de ATP 
Quantas moléculas de ATP eu produzo com essas 
2400 moléculas de Acetil-CoA? 
R: 1 → 10 ATP 
2400→ X 
X= 24000ATP 
Se fosse quebrar 100 moléculas de glicose 
quanto moléculas de ATP iria produzir?R: 3200 
ATP 
1 glicose -> 32 ATP 
100 -> 3200 ATP 
Por que não utilizamos oxidação de lipídios no 
lugar de oxidação de carboidratos? 
Para transportar todo o Acil-CoA produzido da 
oxidação dos ácidos graxos e fazer com que ele 
saia da mitocôndria para os outros tecidos é 
preciso converte-los em corpos cetônicos. 
 
Corpos Cetônicos 
A oxidação dos ácidos graxos no fígado leva à 
formação de grande quantidade de Acetil-CoA, 
que pode ser oxidado no próprio fígado, ou 
convertido nos Corpos Cetônicos. 
➢ São 3 corpos cetônicos formados a aprtir 
da acetil-CoA 
 
• Acetoacetato 
• Beta-hidroxibutirato 
• Acetona 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) Fígado 
 
1) 2 moléculas de Acetil-CoA se juntam, por 
ação da tilolase que retira uma molécula 
de CoA-SH, formando Acetoacetil-CoA. 
 
2) Nessa nova molécula gerada a 
Acetoacetil-CoA sofre ação da enzima 
HMG-CoA sintetase, que adiciona uma 
molécula de Acetil-CoA , formanfo HMG-
CoA (beta-hidroxi-beta-metilglutaril-CoA) 
 
3) Essa HMG-CoA perde um Acetil-CoA por 
ação da HMG-CoA lipase, formando um 
Acetoacetato. 
 
4) O Acetoacetato tem dois caminhos, 
porém uma enzima é mais rápido que a 
outra. Se tiver muito NADH+H+, por ação 
da enzima Beta-hidroxibutirato 
desidrogenase, vai à beta-
hidroxibutirato. Caso não tenha NADH+H+ 
o Acetoacetato vai ser descarboxilado 
pela acetoacetato descarboxilase, e 
gera Cetona. 
No jejum tem muito NADH+H+, portanto a 
tendência é transforma-lo em beta-
hidroxibutirato. Essa molécula passa pela 
membrana mitocôndrial sem problema, não 
precisa de transportador, pois é carregada 
(soluvel) pelo sangue e assim vai distribuida 
para todos os tecidos. 
 
2) Tecido 
 
1) No tecido que chegar o Beta-
hidroxibutirato com a ajuda da enzima 
Beta-hidroxibutirato desidrogenase vai 
ser oxidada, retirando hidrogênio e 
reduzindo-o. Vai ter muito NADH+H+ por 
conta da via glicolítica parada.formando 
Acetoacetato. 
 
2) Depois esse Acetoacetato vai se ligar a 
CoA vindo do Succinil-CoA, por ação da 
enzima beta-cetoacil-CoA transferase, 
formando a Acetoacetil-CoA. 
 
3) A seguir, a enzima tiolase recebera um 
CoA-SH e inserir um segundo CoA, 
formando duas moléculas de Acetil-CoA. 
 
Portanto, a cada molécula de Beta-
hidroxibutirato que chega no tecido são 
produzidos 2 Acetil-CoA. Ai roda duas vezes o 
ciclo de krebs, tem 20 moléculas de ATP, dessas 
20 vão ser utilizadas pelo tecido/ célula. 
 As moléculas de Acetoacetato e Beta-
hidroxibutirato pertecem a que classe química/ 
que família? R: Os dois possuem uma carboxila, 
que é um grupo funcional de qual família? Ácido 
carboxílico. 
Com 2400 moléculas de Acetil-CoA, então 
quantas moléculas de Beta-hidroxibutirato eu 
posso gerar? Se utiliza 2 moléculas de Acetil-
CoA para produzir uma molécula de beta-
hidroxibutirato? 
R: 1200 moléculas de ácido graxo sendo 
produzida pelo fígado por minutos, sendo 
descarregada no sangue. 
 Com o passar do tempo o sangue vai se tornar 
ácido (acidose metabólica). 
 
Porque nas dietas low carbs ou em diabéticos 
não controlado tem bafo? R: Por causa da 
cetona que esta sendo gerada em grande 
quantidade. 
Diabete: 
No tecido adiposo temos o GLUT 4 como 
transportador de glicose. Na diabete não se tem 
insulina e o GLUT 4 é o único transportador de 
glicose que é dependente de insulina. Então 
quando a pessoa é diabetica não entra glicose 
no tecido adiposo (nem no muscular), essa 
ausência de glicose transmite a mensagem que a 
pessoa esta em jejum, que não tem glicose 
disponível, e por isso começa a metabolizar 
triacilglicerol. 
Dessa forma, vai mandar muito ácido graxo para 
o fígado, fazendo beta-oxidação, cetogênese 
e vai liberar beta-hidroxibutirato e acetona no 
sangue. 
Sinais clínicos de diabete descontrolada: 
hálito de acetona, urina ácida, emagrecimento 
por estar tirando triacilglicerol do tecido 
adiposo. 
Complicações da diabete: acidose metabólica. 
 
O fígado produziu acetil-CoA, esse Acetil-CoA 
vai pouco para o ciclo de Krebs e a maior parte 
produz corpos cetônicos. O fígado pode utilizar 
NADH+H+ , FADH2, ACETIL-COA. 
Os corpos cetônicos vai pro sangue e para os 
tecidos extras hepáticos retornam a Acetil-CoA. 
Não tem glicose e pouca Beta-oxidação nos 
tecidos extra hepáticos. Esse Acetil-CoA vai 
para o ciclo de Krebs e gera energia. 
Como tem muito corpos cetônicos eles acabam 
indo para a urina, acidificando a urina, a 
acetona vai para os pulmões sendo exaladas 
dos pulmões. 
Em alta quantidade de carboidrato. 
 
 
Portanto quando estamos no jejum, sem 
carboidrato e sem glicogênio, é preciso fazer 
beta-oxidação e cetogênese para poder 
produiz acetil-coa e mantar acetil-coa na forma 
de corpos cetônicos para os outros tecidos. 
Agora vamos mostrar outra situação, quando se 
tem alta quantidade de carboidratos na dieta, 
ou seja, grande quantidade de glicose 
(hiperglicemia), vai ser liberado insulina pelo 
pancrêas e a glicose vai começar a entrar nos 
tecidos. 
Nos tecidos em geral, vai fazer glicólise ou vias 
de pentoses e, consequentimente, se for uma 
hemácia, vai realizar glicólise que gera piruvato 
e depois lactato. Se for outro tecido com 
mitocôndria, do piruvato vai a Acetil-CoA que 
vai para o ciclo de krebs e produzir NADH+H+ e 
FADH2, que vai para a fosforilação, e liberará 
prótons para o meio intramembrana da 
mitocôndria, produzindo ATP, pela ATP sintase, e 
depois o transportador de fosfato volta com o 
próton para o caminho inicial. 
No fígado e no músculo, com muita glicose ambos 
fazem via glicolítica, oxidação aeróbica e 
podem faz vias de pentoses, mas também faz 
glicogênio. No entanto, mesmo fazendo isso tudo, 
sobra glicose no sangue, assim, ela vai ser 
armazenada na forma de glicogênio ou vai para 
o tecido adiposo. 
 
O tecido adiposo tem GLUT 4 (transportador de 
glicose inslunina dependente) vai estar entrando 
muita glicose no tecido adiposo, essa glicose vai 
seguir pela via glicolítica e pela 
descarboxilação do piruvato e vai produzir 
acetil-CoA. O tecido adiposo não é um tecido 
muito rápido metabolicamente, por isso, o Acetil-
CoA vai começar a sobrar dentro do tecido 
adiposo e para não perder essa fonte de 
energia importate para o tecido, ele transforma 
esse Acetil-CoA em Acil-CoA, ou seja, produz 
ácido graxo a partir do Acetil-CoA. Uma vez 
que se produz ácido graxo, com 3 moléculas de 
ácido graxo juntar com o glicerol e formar uma 
molécula de triglicerideos e vão ser 
amarzenados e circulados por pirilipinas. Então o 
carboidrato não vai gerar diretamente lipídio 
ele precisa passar por um metabolismo, virar 
acetil-Coa e é esse acetil-coa que vai dar 
origem ao ácido graxo. Se a quantidade de 
carboidrato for exagerado, pode ser que outros 
tecidos auxilie esse tecido adiposo, como por 
exemplo, o fígado e o coração pode produzir 
triacilglicerol. Isso já é uma situação patologica, 
caso de diabete. 
 
Então essa glicose que se transforma em ácido 
graxo via acetil-coa chama-se Lipogênise. 
Lipogênise é a via de síntese de triacilgliceróis a 
partir de ácidos graxos e glicerol 
Os principais pontos de síntese de ácidos graxos 
normalmente é fígado e tecido adiposo, cérebro, 
rins e glândulas mamárias (em lactação). 
A glicose, por glicólise, vai a piruvato entra na 
mitocôndria é descarboxilado e vira acetil-CoA, 
esse acetil-coa entra no ciclo de krebs. Do ciclo 
de Krebs é rápido formar citrato, mas as outras 
reações é muito mais lente, com uma quantidade 
enorme de glicose produz muito citrato, e a via 
não consgue dar conta da quantidade de 
citrato disponivel dentro da mitocôndria. Assim, a 
celula busca um caminho segundario, coloca o 
citrato para fora , para o citoplasma, por meio 
de um trasportador outransformando o citrato 
em mlatato, assim esse citrato vai a Acetil-CoA, 
vai a malonil CoA e a partir dele sintetiza ácido 
graxo (palmitoil CoA.) 
OBS: Acetil-CoA tem 2 carbonos, Malonil CoA 
tem 3 carbonos e o palmitoil CoA é um ácido 
graxo, é um acil-CoA, no caso tem 16 carbonos. 
A sintese de palmitoil-CoA se da pela colocação 
de carbono. 
Síntese de ácido graxo 
Lipogênese 
 
A primeira reação da citrato sintase que temos a 
Oxaloacetato se junto aos carbonos do acetil 
CoA gerando citrato (1° reação do ciclo de 
krebs). O citrato vai sair para o citosol e lá 
encontra-se com uma enzima chamada citrato 
liase, responsável por quebrar o citrato e inserir 
um CoA nos dois carbonos que ela retirou e 
gerar o Acetil-CoA e o oxaloacetato. Esse 
oxaloaceto pode voltar para a mitocôndria na 
forma de malato ou na forma de piruvato através 
de transportadores. Uma vez que se tem citrato 
no citosol e a citrato lipase faz acetil-CoA, esse 
acetil-CoA vai ser utilizado para a sintese de 
ácidos graxos. 
OBS: as enzimas sinteses de ácidos graxos estão 
no citosol, por isso precisa produzir acetil- CoA 
do lado de fora da mitocôndria. 
Por que não produz acetil-coa fora da 
mitocôndria e manda ela para dentro para o 
ciclo de krebs? R: Por falta de transportador. 
Grande quantidade de Acetil-CoA no citosol é 
um indicativo de que é necessário produzir 
ácido graxo. Então a célula entende que é 
preciso ativar as enzimas de sintese de lipídios e 
isso vai fazer com que a gente ligue o 
metabolismo de sisntese a lipogênese. 
 
Uma vez que se tem muito Acetil-CoA no 
citoplasma, isso faz com que uma enzima 
chamada Acetil CoA carboxilase (ACC) fique 
ativa e começa a inserir CO2 (HCO-3) nesse 
Acetil-CoA, no entanto, para adicionar esse Co2 
é preciso de Biotina e ATP. Então a molécula de 
Acetil-CoA com 2 carbonos, ao adiconar Co2, e 
forma Melonil CoA. Esse Melonil CoA é quem doa 
carbonos para a sintese de ácido graxo. 
Ácido graxo sintase 
É a enzima respónsavel por sintetisar ácidos 
graxos. 
 
A ácido graxo sintase é um complexo enzimático 
igual a piruvato desidrogenase. 
• A ácido graxo sintase Animal: Produz 
Palmitato. (16 carbonos) 
• Ácido graxo sintase vegetal e bactérias: 
vários tamanhos, ramificados ou não, uma 
enzima versátil, 
 
Temos uma proteína que faz parte do ácido 
graxo sintase que é responsável por segurar o 
ácido graxo que está nascendo. Tem que ficar 
grudado na enzima até completar os 16 
carbonos, então essa proteína que chamamos de 
ACP, que possui um ácido pantotênico (vitamina) 
e uma SH , responsável por segurar o ácido 
graxo (na sufridila). 
Síntese de ácido graxo 
 
Etapas de síntese de ácido graxos: 
1° Condensação: 
1° Etapa: Uma ligação de Melanil no ACP e uma 
molécula de ACETIL-CoA na KS. 
Temos a ACP que vai ligar uma molécula de 
malonil-CoA (ligada ao enxofre). Ao lado tem 
uma outra proteína a resíduo de cisteina no 
domínio beta-cetoacil-ACP sintase (KS) que faz 
parte do complexo, nela vamos ligar um Acetil-
CoA. Vai ocorrer uma descarboxilação do 
Malonil-CoA, que sai o CO2, e no lugar vai 
inserir o carbono do grupo acetil. 
 
 
 
 
2° Etapa: Redução do grupo carbonil 
Ácido graxo não tem carbonila no meio da 
estrutura. É uma molécula que só tem carbono e 
hidroênio, só na ponta que tem o carbono do 
ácido carboxílico. 
Quem faz essa redução, ou seja, quem doa os 
hidrogênios para a molécula é o NADPH +H+ 
reduzido. (de onde vem o NADPH? Da via de 
pentoses)Quando estamos produzindo 
triacilglicerol, ácido graxo no tecido adiposo a 
via de pentose desse tecido adiposo vai estar 
ativa, para produzir NADPH. Inserimos os dois 
hidrogênios no carbono. 
 
3° Reação: Desidratação 
Vai retirar o H20, removendo a hidroxila fazendo 
com que forme uma dupla ligação 
 
4° Reação: Redução da dupla ligação 
Vai colocar outro hidrogênio para completar, 
reduzindo a reação com mais uma molécula de 
NADPH +H+ . Vai ocorrer a quebra de uma reação 
e insirir dois hidrogênios nos carbonos, voltando 
a ser uma estrutura de ligações simples, com 
cara de ácido graxo. 
Resumo: 
1) Descarboxilação com condensação do 
Acetil-CoA ao que restol do Malonil. 
Inicia-se a sintese com uma molécula de 
Malonil-CoA e uma molécula de Acetil 
2) Reduz 
3) Desidrata 
4) Reduz 
Como é somente na ACP que tem a ligação do 
Malonil-CoA a outra porção tem que passar pra 
sufritrila da KS. 
 
 A KS com os 4 carbonos (butiril), a ACP com 
Sufridila livre e essa ACP pode receber um novo 
malonil. E depois ocorre tudo novamente.... Vai 
descarboxilar o malonil, tirar Co2 e assim por 
diante. 
 
A síntese vai acontecendo, vai espinhando a 
molécula de ácido graxo de 2 em 2 carbonos 
até chegar em 16 carbono. Ao chegar em 16 
carbonos vem a Tioesterase e retira o ácdio 
graxo da ACP cortando a ligação da ACP, 
liberando a enzima e o palmitoil-Coa. 
Para cada ciclo de colocação de 2 carbonos 
liberamos uma molécula de co2. 
Regulação da Beta-Oxidação 
 
 
 
 
 
 
 
 
O carboidrato da dieta, ou seja, a glicose que 
entra na célula. Essa glicose passa pelo 
processo de glicólise e sofre a ação do 
complexo da piruvato desidrogenase (início 
do ciclo de Krebs) que libera citrato para o 
citosol, e esse citrato é transformado em Acetil-
CoA. Esse acetil-CoA será carboxilado pela 
Acetil-CoA carboxilase (ACC) gerando melanil-
CoA. 
Com um aumento do melanil-CoA na célula, 
ocorrerá a síntese de ácidos graxos, sendo 
assim, será necessário inibir a beta oxidação 
com o intuito de evitar a degradação desses 
ácidos. Isso porque, não faria sentido degradar 
o que está sendo produzido para 
armazenamento. 
O controle da Beta-oxidação está na entrada 
dos ácidos graxos para o interior da 
mitocôndria, torna o melonil-CoA um efetor 
alostérico negativo da carnetina-acil trasferase 
1, essa enzima é a responsável por retirar o COA 
e colocar a carnetina no lugar, e assim, por meio 
de um transportador de carnetina 
levar o ácido graxo para o interior da 
mitocôndria. Uma vez dentro da mitocôndria, 
dará início a betaoxidação. Na ausência de Ácil 
graxo- CoA na mitocôndria, não ocorrerá a beta 
oxidação, pois não existe um controle 
regulatório nas enzimas de beta-oxidação. 
Dessa forma, o único controle é a entrada do 
ácido graxo da mitocôndria, comandada pela 
carnetina Acil transferase l, se ela estiver inibida 
não terá carnetina acil graxo, e não fará a 
entrada para o interior da mitocôndria (a 
inibição da enzima é realizada 
pelo melonil-CoA) 
 
• Grande concentração de melanil- CoA – 
Síntese de ácido graxos – inibição da beta- 
oxidação (não entra ácido graxos na 
mitocôndria) 
Se não tivesse esse controle iria ocorrer um ciclo 
fútil, ia gerar ácido graxo, que já tem Ácil- CoA 
e ia ser metabolizado pela carnetina Ácil 
transferase 1, ia formar Acil carretina e ia entrar 
na mitocôndria. Então toda molécula que ia 
sintetizar, iria entrar e não faria sentido sinterizar 
para armazenar. 
A única enzima regulada é a Acetil-CoA 
carboxilase, que sofre regulação pela 
fosforilação e desfosforilação 
(Ativa: desfosforilada; Inativa: Fosforilada). 
Por isso precisa de uma enzima para fosforilar 
que é a PKA e uma para desfosforilar que é a 
fosfatase. 
Em estado de Hiperglicemia (glicose elevada no 
sangue) ocorre a liberação da insulina e ela irá 
ativar a enzima fosfatase, que irá desfosforilar e 
ativar a ACC, e começa a sintetizar malonil-CoA 
que será utilizado para a síntese de ácido graxo 
e ao mesmo tempo inibindo a beta oxidação, 
através do transporte do ácido graxo. Já no 
estado de Hipoglicemia, o glucagon é liberado, 
vai ativar a PKA e fosforilar ACC e 
assim inativar a ACC. A liberação do glucagon 
significa que precisa de energia e a inibição do 
malonil-CoA, que vai desligar da carnitina acil 
transferase, e faz com que os ácidos graxos 
entremna mitocôndria e faça a beta-oxidação. 
 
 
ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO: 
1- Em Hiperglicemia: Liberação insulina, ativa a 
enzima fosfatase, ACC desfosforila e fica ativa, 
sintetizando malonil-CoA que sintetiza ácido 
graxo e atua na inibição da beta-oxidação. 
 
2- Em Hipoglicemia: Liberação de glucagon, 
ativa a PKA, fosforila a ACC e fica inativa. O 
glucagon é um sinal da necessidade de energia, 
inibindo malonil-CoA, desliga da carnitina acil- 
transferase l, permitindo a entrada de ácidos 
graxos na mitocôndria e fazendo a beta- 
oxidação. 
 
3- Citrato encontrado no citosol, é transformado 
em Acetil-CoA. Esse acetil-CoA será carboxilado 
pela Acetil-CoA carboxilase (ACC) gerando 
melonil-CoA. 
 
4- O controle da Beta-oxidação está na 
entrada dos ácidos graxos para o interior da 
mitocôndria, torna o melonil-CoA um efetor 
alostérico negativo da carnetina-acil trasferase 
1, essa enzima é a responsável por retirar o COA 
e colocar a carnetina no lugar, e assim, por meio 
de um transportador de carnetina levar o ácido 
graxo para o interior da mitocôndria. 
 
7 e 8 -. Uma vez dentro da mitocôndria, dará 
início a beta-oxidação. Na ausência de acil 
graxo- CoA na 
mitocôndria, não ocorrerá a beta oxidação, pois 
não existe um controle regulatório nas enzimas 
de betaoxidação. Dessa forma, o único controle 
é a entrada do ácido graxo da mitocôndria, 
comandada pela carnetina Acil transferase l, se 
ela estiver inibida não terá carnetina acil graxo, 
e não fará a entrada para o interior da 
mitocôndria (a inibição da enzima é realizada 
pelo melonil-CoA). 
Origem do colesterol Endógeno 
• Sintetizado 70% por todos os tecidos 
• Fornecido pela dieta 30% 
• Produto típico de metabolismo Animal 
(Gema de Ovo, Carne, Fígado) 
Funções: 
• Componente estrutural essencial das 
membranas biológicas 
• Percursor de todos os esteroides 
(Corticosteroides, Hormônios sexuais, 
ácidos biliares, vitamina D) 
 
 
➢ Colesterol livre: percursor dos colesteróis 
(ativa) 
➢ Éster de colesterol: ligado ao ácido 
graxo, molécula apolar que vai fazer 
parte das membranas. 
 
• Colesterol deriva da Acetil-CoA. Então a 
célula precisa estar energeticamente 
favorável. 
• Pela mesma via metabólica do colesterol 
temos as sínteses de outras moléculas 
como por exemplo, a ubiquinona, Dolicol 
e 1,25-dihidroxicolecalciferol (vitamina D) 
• Colesterol: Saias biliares, Hormônios 
esteroides, Membranas e proteínas. 
 
 
 
Partindo da glicose da dieta temos a via de 
pentose para produzir NADPH, glicogênio se tiver 
no fígado e oxidação da glicose para gerar 
ATP. 
Para a síntese de colesterol será preciso de 
NADPH, ATP, Acetil-CoA. 
Então a partir da via glicolítica eu sintetizo 
piruvato, piruvato entra e é descarboxilado, 
virando Acetil-CoA, entra na primeira reação do 
ciclo de Krebs, citrato sintase, acetil-CoA + 
Oxaloacetato, muito energética faz o citrato 
sair da mitocôndria que vai para o citosol. Mas 
ainda terá citrato suficiente para ir para o ciclo 
de Krebs sintetizar NADH+H+ e FADH2 para a 
cadeia transportadora de elétrons, para que 
ATP sintase produza ATP. O Citrato no citosol, 
por ação de citrato lipase, tenha o Acetil-CoA 
disponível no citosol para que consiga construir 
a molécula de colesterol. 
• Para produzir colesterol precisa de: 
NADPH, ATP, Acetil-CoA 
Síntese de colesterol 
 
Síntese de colesterol demanda muita energia, 
precisa de muito ATP e Acetil-CoA. 70% do 
colesterol é sinterizado e 30% pela dieta, mas 
isso pode mudar, dependendo da fonte da 
dieta. 
Sintetiza colesterol com ATP vindo da oxidação 
da glicose ou com ATP vindo pela degradação 
dos ácidos graxos ou com ATP vindo da 
degradação dos aminoácidos, vai depender de 
qual rica é a fonte. Os ácidos graxos por beta-
oxidação e cetogênese em sequência pode dar 
Acetil-CoA ou a glicose que também vai dar 
acetil-coa e produzir ATP. 
O acetil-CoA pode sair da mitocôndria via 
citrato, assim ele vai estar do lado de fora da 
mitocôndria para produzir colesterol. 
O NADPH é sintetizado pela via das pentoses 
com a mesma glicose que vem da dieta. 
A 3 moléculas que preciso são todas derivadas 
da glicose. Sendo assim, precisa de glicose 
disponível para produzir colesterol. 
Síntese de colesterol 
 
• Juntamos duas moléculas de Acetil-CoA, 
pela Tiolase (citosólica) e forma 
Acetoacetil-CoA (4 carbonos) 
• Esse Acetoacetil-CoA recebe mais uma 
molécula de acetil-CoA, e por ação da 
HMG-CoA sintase (citosólica) transforma-
se em HMG-CoA (6 carbonos). E a partir 
dessa molécula que é sintetizado o 
Mevalonato (uma molécula que participa 
de várias vias metabólicas relacionado a 
lipídios) 
• Para sintetizar o mevaloanto, é preciso 
de enzima HMG-CoA redutase (retículo 
endoplasmático) e essa enzima é a única 
que pode ser controlada, tanto 
fisiologicamente, quanto 
farmacologicamente. Devido sua 
localização, é possível controlar a via 
inteira de colesterol. 
 
Regulação da Síntese de Colesterol: HMG-CoA 
redutase. 
• A HMG-CoA redutase é ativada por 
insulina, sendo inibida por glucagon 
colesterol intracelular e sais biliares. 
 
Essa enzima é fosforilada, ou seja, que sofre 
fosforilação e desfosforilação, quando se 
encontra desfosforilada está ativa, 
transformando HMG-CoA em Mevalonato até 
colesterol e fosforilada está inativa. Essa reação 
de fosforilação é feita por enzimas, uma quinase 
para fosforila e inativa e uma fosfatase 
desfosforila e ativa. 
Existe também o controle hormonal sobre as 
enzimas fosfatase relacionada a HMG-CoA 
redutase. O glucagon tem a capacidade de 
inibir a fosfatase e a insulina de ativar a 
fosfatase direta da HMG-CoA redutase. Fazendo 
com que torne ativo (desfosforilando) ou inativo 
(fosforilando). 
Esses hormônios também atuam na fosfatase da 
quinase, que ao fosforilar a quinase deixa-a 
ativa e desfosforilada está inibida. Ou seja, os 
mesmos hormônios fazem a desfosforilação da 
quinase tornando essa enzima inativa, fazendo 
com que não tenha ciclo fútil. 
✓ HMG-CoA redutase desfosforilada está 
ativa. 
✓ HMG-COA redutase fosforilada está 
inativa. 
Nesse processo de fosforilação e desfosforilação 
temos duas enzimas: 
✓ Uma fosfatase que desfosforila e ativa 
✓ Uma quinase que fosforila e inibe 
Por sua vez, a quinase responsável por inativar a 
HMG-CoA redutase também é fosforilada. 
Portanto, precisa ter uma fosfatase e uma 
quinase, para ativar (fosforilar) essa quinase. 
Essa quinase fosforilada promove a fosforilação 
da HMG-CoA redutase, inativando-a e inibindo 
a enzima. 
Os hormônios regulam a atividade tanto da 
fosfatase da HMG-CoA redutase e da HMG-CoA 
redutase fosfatase. 
Inibe a quinase impedindo a produção. E ativa a 
fosfatase inibindo a HMG-CoA redutase quinase 
✓ Insulina: ativa a síntese 
✓ Glucagon: Inibe. 
Tem lógica a insulina ativa a a fosfatase e o 
glucagon inibir? R: Tem. Insulina significa que o 
organismo está energeticamente favorável e o 
Glucagon alto significa que não tem glicose, não 
podendo sintetizar a molécula que gasta muita 
energia, sem glicose não ocorre síntese de 
colesterol. A prioridade é a funcionabilidade das 
funções via ATP. 
Outra forma de controlar é por alosteria. O 
próprio da reação, Mavalonato, se liga HMG-
CoA quando ativa e inibe a redutase 
(mavalonato). 
Controle de longo prazo de expressão gênica. E 
nesse caso tem tanto o colesterol quanto os sais 
biliares, inibindo a transcrição génica do gene 
da redutase. Muito colesterol inibe a síntese da 
enzima. O próprio colesterol estimula a 
degradação (proteólise) da enzima. 
Se tem muito colesterol dentro do organismo e 
não precisa usar de imediato, esse colesterol 
acaba sendo prejudicial, formando placas de 
ateromas, e assim, entupindo os vasos 
sanguíneos, tanto pequeno quanto de grande 
calibre. 
Esterificação do colesterol intracelular.O colesterol quando é sintetizado ou vem da 
dieta entra na célula na forma de colesterol 
livre. E caso ele não seja usado de imediato 
acaba recebendo uma célula de ácido graxo 
(esterificação). Nessa forma, totalmente apolar, é 
armazenado na membrana, quanto mais 
colesterol entra na célula, mais é esterificado, 
mais a enzima Ácil-CoA colesterol aciltransferase 
faz a esterificação. 
 Regulação da Síntese de Colesterol 
 
• LDL: é uma estrutura formada por 
proteínas e lipídios (lipoproteínas), 
responsável por transportar lipídios no 
sangue. Quanto mais essas lipoproteínas 
passam pelo tecido, mais elas distribuem 
os triglicerídeos e as vitaminas 
lipossolúveis, reduzindo o tamanho dessas 
lipoproteínas e fazendo com que dentro 
concentre mais ésteres de colesterol. 
• Lipídios são insolúveis em água, e o 
sangue é o principal transportador, então 
para transportar esses lipídios do sitio de 
ativação (intestino) para todos os 
tecidos que precisam, existe a 
lipoproteínas. Elas são produzidas pelas 
células intestinais, que após vai para a 
circulação sanguínea, ai para o fígado 
que é degradada liberando os lipídios, 
as proteínas e aminoácidos no 
hepatócito, para remontar uma nova 
lipoproteína. 
• LDL responsável por doar para os tecidos 
o colesterol que ele precisa. Uma vez 
doando, ela se desfaz na célula. 
Ela é fagocitada, englobada pela 
membrana da célula, se junta ao 
lisossomo formando um endossomos. Lá 
degrada todas as moléculas e libera 
aminoácidos das proteínas e o colesterol. 
O colesterol vai fazer seu papel, indo 
para a membrana ou para células 
produtoras de hormônios esteroides. Para 
ocorrer a entrada do colesterol na 
célula, é necessário que ela se ancore no 
receptor de LDL, esses receptores se 
ligam a LDL e devido a deformação da 
membrana ocorre o englobamento. Mas 
caso já tenha muito colesterol, não 
permite a entrada de mais colesterol, 
deixando de mandar colesterol para a 
membrana plasmática parando a entrada 
da LDl. 
 
• HDL: Quando sai do fígado, sai vazia, 
tendo apenas proteína e lipídios. Papel 
de retirar o colesterol dos tecidos que 
estão em excesso. Para evitar que o 
colesterol prejudique a célula ou o vaso 
sanguíneo. Uma vez cheia, vai para o 
fígado, onde é degrada. 
Degradação do colesterol 
O colesterol para ser degradado precisa ser 
transformado em sais biliares. Esses sais biliares 
tem o papel de emulsificar a gordura das dietas. 
O fígado sintetiza ácidos biliares, mas não 
podem ser liberados para não atrapalhar o PH 
do intestino. Esses ácidos vão cair na vesícula 
biliar, lá vai ser modificado e armazenado. Esse 
sal pode cristalizar e virar as pedras na vesícula. 
Formação de Eliminação do colesterol 
A 7-Alfa-hidroxilase é uma enzima que 
marcapasso. Que é inibida pelos sais biliares, 
mas é ativada pelo colesterol 
Tratamento de Hipercolesterolemia 
➢ Nível de colesterol muito alto 
1) Dieta hipocolesterolêmica + fibras+ 
Exercícios. 
Rações hipocolesterolêmica: Diminui a entrada 
do colesterol. 
As fibras fazem com que os sais biliares se 
grudem e não vão ser reabsorvidos. Portanto, o 
fígado vai precisar sintetizar sais biliares, a 
partir do colesterol, uma maneira de acelerar a 
degradação de colesterol. Auxiliando a redução 
do colesterol junto com a dieta. Dessa forma, 
excreta mais rapidamente o colesterol. 
O exercício vai ajudar a degradar os lipídios. 
Com o colesterol precisa de muito ATP para ser 
formado, utilizando ATP, por exemplo, para fazer 
contração e relaxamento muscular, batimento 
cardíaco, gastando ATP que seria utilizado para 
formar o colesterol. Ou seja, reduz a síntese. 
 
O colesterol chegou e sintetizou ácidos biliares 
e armazenou na vesícula e liberou para o 
intestino, ocorre a emulsificação e digestão de 
lipídios e quando chega no íleo os sais biliares 
são reabsorvidos. As fibras grudam os sais 
biliares e não deixa que ocorra a reabsorção e 
vai ser excretada. 
 Eicosanóides 
 
Moléculas derivadas de ácidos graxos de 20 
carbono. Quando os ácidos graxos são 
metabolizados e dão origem ao eicosanoides 
eles se transformam em hormônios. 
• Hormônios parácrinos, mediadores 
inflamatórios, presentes em todas as 
células 
• Derivados de ácidos graxos de 20C das 
famílias ômega 6 e ômega 3. 
• Percursores: ácido linoleico e o ácido 
araquidônico. 
Por isso está na moda tomas ômegas, pois são 
esses ácidos graxos que não sintetizamos, que 
vão dar origem aos eicosanóides. E esses 
eicosanóides tem funções anti-inflamatórias. 
Muitas vezes conseguimos melhorar nosso sistema 
imune, quando aumentamos a quantidade de 
ácidos graxos do tipo ômega na nossa 
alimentação. 
 
Quando se alimenta de fontes de ômega 3, 
começa a ter eicosanóides com atividades anti-
inflamatórias. 
Quando utiliza a família ômega 6, os 
eicosanóides sintetizados são de maioria de 
atividade inflamatória. 
As duas vias de sínteses são longas e no meio 
dessa via de síntese são produzidos os 
eicosanóides e eles que terão as atividades de 
hormônios. 
 
Se recebe o ácido linoléico da dieta ele fará 
parte dos fosfolipídios de membrana. E quando 
houver a necessidade de produzir um 
eicosanóides, vai sofrer uma ação enzimática da 
fosfolipase A2, vai retirar o ácido araquidônico 
e fazer com que ele entre nas vias de síntese de 
eicosanóides. Dependendo do tipo celular, existe 
duas vias que podem seguir para produzir esses 
eicosanóides, pela via do ciclooxigenase ou 
pela lipooxigenase. 
Famílias de eicosanóides: 
 
Eicosanóides controlam processos fisiológicos, 
até a liberação de HCL do estômago, 
vasoconstrição, contração uterina, controle de 
coagulação, broncoconstrição, 
broncodilatação, ou seja, atuam em um monte de 
processo diferente dependendo do tipo celular. 
 
 
Se tem ácido graxo, geralmente eles estão 
localizados nas membranas, pois fazem parte da 
composição dos fosfolipídios. Quando uma 
determinada célula precisa de um determinado 
eicosanóide, existe uma enzima, fosfolipase A2, 
que retira o ácido graxo, formado por parte 
apolares e polares. Se uma das partes apolares 
forem o ácido araquidônico a fosfolipase A2 
pode retirar e mandar para dentro da célula, 
dependendo de que célula está e do que 
precisa, esse ácido araquidônico pode ser 
utilizado pelo ciclo oxigenase, dando origem a 
PGH2 (prostaglandina) e a partir dela tem todos 
os eicosanóides. 
• Ciclo oxigenase: Sintetiza 
PGD2: Postoglandina 
PGE: Postoglandina 
PGI: prostociglina 
TXA: Tromboxano 
Lipoxigenase produz 5-HpETE e a partir dela se 
tem o Leucotrieno. Formando o LTA4 que é 
percursor de vários Leucotrienos. 
 
 
N° de Carbono: N° de 
insaturações: entre 
quais carbonos e 
família de ômega 
Depois de absorver o ácido linoléico da dieta 
sintetizamos os outros. 
• Percursores dos eicosanóides: ácido 
araquidônico, eicosapentaenóico (EPA), 
docosahexaenóico (DHA). 
 
Devido sua forma tridimensional favorece por 
deixar as membranas mais fluídas e também por 
ser percursores dos araquidônicos 
(eicosanóides) que precisamos. 
• Família ômega 3 
Eles fazem parte da mesma família, pois derivam 
do ácido alfa-linolênico. E todos tem a 1° 
insaturação está entre o 3° e 4° C a partir do 
radical da metila. 
• Família ômega 6 
 
 
 Eles fazem parte da mesma família, pois derivam 
do ácido linoléico. E todos tem a 1° insaturação 
está entre o 6° e 7° C a partir do radical da 
metila. 
 
Ômega 6 a partir do ácido linoléico com 2 
insaturações e ômega 3 a partir do ácido alfa-
linolênico com 3 insaturações. 
Quando terminamos de sintetizar um ácido 
graxo, terminamos em ácido palmítico, o 
palmitato (16 carbono). Porém, não utilizamos 
apenas esse ácido graxo de 16 carbono, 
precisamos de outros maiores, com insaturações 
diferentes e para fazer essas modificações existe 
dois grupos de enzimas,as Dessaturase e a 
Elongases. 
• Dessaturase: insere dupla ligação no 
ácido graxo. (insaturações). 
 
• Elongases: Incorporações de 2 em 2 
carbonos. Promovendo o alongamento da 
cadeia. 
• Ômega 6: 
Se a gente se alimenta e entra um ácido 
linoléico (18 carbono e 2 insaturações) e 
precisa de araquidônico (20 carbonos e 3 
insaturações). Vai precisar passar pela 
enzima dessaturase, para inserir mais 
insaturação e pela enzima elongase que vai 
alongar colocando mais carbono. 
• Ômega 3: 
Se a gente se alimentar e entra um ácido 
alfa-linolénico (18 carbonos e 3 
insaturações) e precisa de EPA (20 carbonos 
e 5 insaturações) a enzima dessaturase, vai 
inserir mais insaturação e a enzima elongase 
vai alongar colocando mais carbono. 
 
IMPORTANTE: As insaturações que são 
impostas no ácido linoléico e do ácido alfa-
linolénico os animais não consegue fazer, 
portanto tem que ser feito por um vegetal 
 
Quais as importâncias do eicosanóides. 
 
Ácido linolénico: pró- inflamatórios 
Ácido alfa-linolênico: Anti-inflamatório. 
➢ PROSTAGLANDINAS 
 
• Aumento de temperatura, vermelhidão, 
inchaço 
 
➢ TROMBOXANOS 
 
➢ Leucotrienos 
 
Produzidos para tentar impedir que moléculas 
potencialmente alergênicas entrem pelo pulmão. 
• Inflamações das vias aéreas: Células 
inflamatórias vão tentar contornar a 
invasão de moléculas estranhas. 
• Broncoconstrição: Diminuir a superfície de 
contato/ absorção do brônquio. 
• Edema: Chegada de células para 
proteger o tecido. 
• Aumento na viscosidade da mucosa 
branquial: dificultar a entrada dessas 
moléculas na mucosa. 
 
✓ Começaram a pesquisar moléculas 
para diminuir os efeitos pró-
inflamatórios dos eicosanóides e 
descobriram que existe moléculas 
ácido acetilsalicílico (AAS), que é um 
potente inibidor do ciclo oxigenase. 
Se tomamos AAS para com a síntese 
de todo os eicosanóides e assim 
parar a inflamação. 
Para com a Tromboxano A2, 
Prostaglandinas e Prostaciclina. 
 
 
 
 
➢ ECOSANÓIDES 
 
✓ Inibem a atividade da fosfolipase A2, 
inibem a retirada do ácido 
araquidônico do EPA da membrana 
plasmática. Tomando Corticoide, 
significa que não vai ter nenhum 
eicosanoide. 
✓ Anti-inflamatórios não esteroides: 
impede a síntese de Prostaglandina, 
mas não afeta a síntese de 
leucotrienos 
✓ Esteroides: inibem produção total de 
eicosanóides. 
✓ Aspirinas- Inibe a via de ciclo das 
oxigenase. Impede a formação de 
coágulo. 
 
Inibição da síntese de eicosanóides. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São duas vias, os corticosteroides atuam na 
PLA2, na retirada do ácido araquidônico da 
membrana. Inibem a PLA2. 
Os anti-inflamatórios não esteroidais atuem na 
COX-2 e COX-1 (prostaglandinas e 
tromboxanas), em cima das ciclo oxigenases, mas 
não atua em cima da lipooxigenase 
(leucotrienos) 
 
 
SÍNTESE DE PROSTAGLANDINAS, PROSTACICLINAS 
E TROMBOCANOS 
1) COX-1: São constitutivas, pois produzem 
os eicosanóides que são associadas as 
funções fisiológicas comuns (constrição, 
produção de muco) 
 
2) COX-2: Essa enzima só vai ser produzida 
quando tiver inflamação. 
 
 
 
Por que tomar ácido acetilsalicílico faz mal para 
o estômago? São Anti-inflamatórios não 
esteroides que inibem os dois ciclos oxigenadas, 
deixando de produzir todos os eicosanoides, 
inclusive aqueles que regulam a produção de 
muco do estômago, fazendo com que os 
estômagos estejam mais desprotegidos em 
relação a HCL, e podendo danificar a parede 
do estômago. 
Ele vai inibir a produção dos eicosanoides 
relacionados diretamente a inflamação quantos 
daqueles que são relacionados a processo 
fisiológicos normais. Por isso, para pacientes que 
tem problemas cardíacos são recomendados AAS 
infantil. Esse AAS infantil inibe a produção de 
tromboxanos, que são responsáveis pela 
agregação plaquetárias evitando a produção 
de trombo, reduz a pressão por ter menos 
probabilidade de coagular. 
Ao tomar os anti-inflamatórios específicos, depois 
de alguns anos observaram que aqueles que 
tomaram esses inibidores da COX-2 começaram 
a ter problemas cardíacos e por isso tirado em 
circulação. 
 
Meloxicam: inibidor do COX-2 
 
Fermentação Ruminal 
Tipos de digestório 
Ruminantes 
 
• Estômagos multicompartimentalizado 
Fermentador através do intestino 
 
• Estômago simples com intestino grande e 
complexo. 
Monogástricos 
 
• Estômago simples. 
 
Os ruminantes e os que fazem fermentação 
intestinal possuem o mesmo mecanismo 
 
 
 
Digestão Fermentativa 
 
• Digestão simples: 
Carboidratos, proteínas e gorduras, ai passar 
pelo estômago, que entra com o PH ácido do 
estômago e a enzima pepsina (protease) e 
passa para o intestino, com o restante da 
digestão enzimática. Nele é absorvido Glicose, 
Aminoácidos, ácidos graxos. 
• Ruminantes 
Vai entrar carboidratos, proteínas, gorduras, vai 
passar por um estômago diferentes, onde esse 
combustível vai ser utilizado pela microbiota do 
estômago, gerando e eliminando metano e Co2 e 
vai metabolizar os combustíveis e transformá-los 
em ácidos graxos de cadeia curta e nitrogênio 
não proteico. Os ruminantes absorvem os 
metabólicos da microbiota, aquilo que não foi 
utilizado pela microbiota do rúmen. Ele possui um 
compartimento que tem o mesmo processo dos 
humanos, tendo a pepsina e o HCl e o intestino 
que absorve um pouco de glicose, aminoácidos 
e ácidos graxos. 
Digestão fermentativa 
A fermentação (oxidação anaeróbia) nos pré-
estômago permite: 
• Uso de dietas fibrosas e digestão da 
celulose. 
• Síntese de ácidos graxos voláteis: 60% a 
80% energia dietética dos ruminantes 
• Síntese de nitrogênio não proteico e seu 
uso na síntese de proteínas (ureia, 
amônia) 
• Síntese de proteínas microbianas de alto 
valor biológico (as essenciais) a partir do 
alimento fibroso 
• Sobrevivência em lugares ermos. 
Desvantagens: 
• Maior gasto energético na mastigação 
(1-7h/dia) e ruminação (8h-10h/dia) 
• Digestão mais lenta. 
Bactérias encontradas no rúmen e suas vias. 
 
O processo de uma fermentação ruminal é uma 
simbiose, visto que a vaca come o capim, que 
não seria utilizado caso não tivesse as bactérias 
ruminais, esse capim é utilizado para a 
manutenção de microbiota. Essa microbiota que 
estará dentro do rúmen e do intestino será 
responsável pelo combustível necessário para o 
organismo. 
 
A celulose que chega do capim entra no rúmen e 
as bactérias ruminais que estão lá presentes 
pegam esse capim e degrada a celulose e libera 
pro meio beta-amilase, absorve essa glicose, 
liberada da celulose, a bactéria processa essa 
glicose (fermentação) dentro dela, liberando o 
produto final da fermentação, os ácidos graxos 
voláteis. Esses produtos finais que são 
excretados e que foram produzidos a partir da 
fermentação da glicose vão passar pela 
membrana ruminal e vão ser utilizados para gerar 
energia para o ruminante. 
• O microrganismo gera sua própria 
energia, e o que resta do ATP é o que vai 
ser usado pelo ruminante para gerar 
energia para ele. 
Ácidos graxos voláteis 
 
• Ácido acético = Acetato é encontrado 
em maior abundância no ruminante. (2C) 
• As bactérias ruminais utilizam o ácido 
acético para gerar energias para elas 
próprias e geram Co2. 
• Ácido acético é utilizado na síntese de 
‘’gordura’’ corporal. Visto que do acetato 
vai ter a síntese de acetil-CoA, que vai 
para o ciclo de Krebs (tecidos), mas 
também podem ser utilizados pelas 
glândulas mamarias para produzir ácidos 
graxos. 
 
• Ácido propiônico= propionato (3C) 
• 18% a 20% são moléculas de propionato 
• 30% - Dá origem ao lactato no epitélio 
ruminal. 
Uma parte do propionato é metabolizado na 
parede do rúmen e libera para a corrente 
sanguínea o lactato. Então o lactato + 
propionato vão para o fígado, o lactato 
segue pela via da gliconeogênese, formando 
glicose ou vai para

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