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Resumo para P1 Direito Penal

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Resumo Direito Penal I
· Fontes
Fonte material: diz respeito ao órgão encarregado de elaborar a lei penal. O órgão encarregado de elaborar a lei penal – de acordo com a Constituição é o poder legislativo da União – Congresso Nacional.
Fonte Formal imediata  ou direta: Lei
· Classificação das leis penais
A-) Lei penal incriminadora: é aquela que descreve o crime. Ela possui duas partes: comportamento ilícito ou preceito primário, sanção ou preceito secundário.
Exemplos: art. 121 (homicídio), art.155 (furto), art.157 (roubo), art. 122( participação em suicídio).
B-)Lei penal permissiva: é aquela que torna lícita ou impune determinada conduta, apesar dela ser Típica.
Fato Típico: é aquele descrito na Lei penal incriminadora. Todo fato típico a princípio é contrário ao Direito.
Causas de exclusão de ilicitude= descritas no art. 23 do C.P, estado de necessidade, legítima defesa e em estrito cumprimento do dever legal.
Causas de exclusão da culpabilidade= Descritas no art. 22, se o fato é cometido sob coação ou em cumprimento da ordem.
 
C-)Lei Penal Explicativa: é aquela que explica o conteúdo de outras ou fixa regras de aplicação de penas. Exemplos: arts. 327, 32, 75
D-)Lei penal incompleta ou em branco: é aquela que necessita de complemento.
Exemplos: Art. 269 (qual a doença?) e 237 ( que impedimento?)
E-) Lei Penal completa: é aquela que não necessita de complemento.
Exemplos art. 121 e 155
Fontes Formais mediatas ou indiretas: são os costumes e princípios gerais do Direito.
Costumes: Os costumes podem ser usados para explicar a lei penal incriminadora, porém não podem suprir lacuna da mesma.
Os costumes são as regras não escritas consideradas juridicamente obrigatórias que são obedecidas com tamanha frequência que acabam se tornando, praticamente, regras imperativas. 
Os costumes podem ser usados no direito penal, a razão pela qual eles podem ser usados é a de que muitas vezes são tão usados na sociedade que são considerados juridicamente, por exemplo, se uma pessoa se expor nua na rua ela está cometendo de fato, um crime. Contudo no carnaval é costume as pessoas mais precisamente mulheres desfilarem nuas na rua junto ás escolas de samba, fato o qual não é considerado crime no âmbito penal.
· Tempo do crime
Teoria da Atividade: considera-se praticado o crime no momento da conduta (ação ou omissão). O código penal adotou essa teoria!!
  Teoria do resultado: considera-se praticado o crime no momento do resultado.
 Teoria da Ubiguidade ou mista: considera-se praticado o crime tanto no momento da conduta (ação ou omissão) quanto no momento do resultado.
· Conflitos de leis penais no tempo
*A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. Art .5º XL da Constituição Federal.
* Quando a lei penal é benéfica, alcança fatos passados.
 
 Abolitio criminis:  quando a “conduta” deixa de ser crime – adultério, e sedução (foi revogado não é mais considerado crime, caso pratique agora não será condenado). 
   Novatio Legis in Mellius: a nova lei melhora, de alguma forma, a situação do réu(só volta se for beneficiar o réu, ex: pessoa matou alguém há um tempo atrás e era hediondo e agora quando foi julgada e condenada já não é mais considerado hediondo, assim a pena deverá favorecer o réu). Ultratividade
 Novatio Legis in pejus: a nova lei piora  de alguma forma a situação do réu (caso Daniela Perez – pessoa que matou ela – naquele tempo não era considerado crime hediondo e por isso foram beneficiados e agora a lei não pode retroagir).

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