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1. 
As imagens mais difundidas e populares sobre a Idade Média encontram-se em dois extremos: ou se referem ao período como a Idade das Trevas, de estagnação econômica e política, com predomínio da religiosidade, da superstição e do medo; ou a compreendem como momento de origem dos nacionalismos e de tradições e valores que deveriam ser perpetuados.
Essas representações foram forjadas historiograficamente em dois momentos específicos, que foram, respectivamente:​​​​​​​
Resposta correta.
D. 
O Renascimento e o Romantismo.
A ideia de Idade Média como Idade das Trevas foi forjada pelos renascentistas, como forma de contrapor suas manifestações artísticas e culturais dos séculos anteriores. Como buscavam referências na Antiguidade, a Idade Média passou a ser vist como esse período intermediário. Já a visão da Idade Média como “berço dos nacionalismos” é oriunda do Romantismo do século XIX e sua tentativa de recuperação de valores e tradições que se acreditavam em extinção com o pensamento liberal-burguês.
2. 
Leia os trechos abaixo, que fazem referência às investigações desenvolvidas por um historiador medievalista:
“Os seus estudos renovaram radicalmente a nossa visão daquela época histórica. E isso graças sobretudo à sua grande criatividade. [...] de fato, sempre se interessou por temas de pesquisa geralmente ignorados pela história mais tradicional. [...]. Outro aspecto fundamental do seu trabalho é a atenção à mentalidade dos grupos sociais, que para ele era algo muito diferente das ideias e das ideologias. [...] Antes dele, dominava a ideia de uma Idade Média uniformemente obscura e decadente, que se seguiu a um renascimento igualmente uniforme. [...] mostrou que a realidade é muito mais complexa e que, sobretudo, não existe uma Idade Média única, resumível a uma única dimensão. Graças aos seus estudos, sabemos que há muitas idades médias diferentes.”
A partir das características da produção historiográfica desse autor, podemos considerá-lo como pertencente a qual período da historiografia sobre a Idade Média?​​​​​​​
Resposta correta.
C. 
Ao século XX, pela renovação teórico-metodológica e temática.
As características citadas no texto fazem referência às transformações no campo da Idade Média a partir dos questionamentos feitos à historiografia, principalmente a Escola dos Annales, que propuseram novas abordagens e novos temas aos diferentes períodos históricos.
3. 
A história da historiografia tem uma íntima conexão com os aspectos culturais, econômicos, políticos e sociais de cada uma das épocas, o que nos demonstra que a escrita da história também contém uma historicidade. Assinale V para verdadeiro e F para falso nas seguintes afirmações, que dizem respeito à historiografia sobre a Idade Média:
(  ) A denominação Idade das Trevas para o medievo decorre da ausência de fontes primárias que permitam a escrita da história do período, que permanece envolto em muitos mistérios.
( ) As renovações historiográficas promovidas pela Escola dos Annales não influenciaram a historiografia medieval, já que esses historiadores preocupavam-se com a escrita da história do tempo presente.
(  ) As visões do medievo consolidadas pelos historiadores renascentistas e iluministas obliteraram a riqueza artística e cultural do período, que também é rico em invenções presentes no nosso cotidiano.
​​​​​​​(  ) Existem diferentes periodizações para a Idade Média, em decorrência das concepções de continuidade ou ruptura que os historiadores empregam, além da diversidade de experiências no período.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Você acertou!
A. 
F – F – V – V.
A denominação Idade das Trevas para a Idade Média não tem correlação com a existência de fontes primárias, e sim com julgamentos culturais, estéticos e morais daqueles que empregaram o conceito, principalmente os historiadores renascentistas e iluministas, que ignoraram a riqueza da produção artística e cultural do período. Quanto às renovações historiográficas promovidas pela Escola dos Annales no século XX, elas influenciaram diretamente a escrita da história do medievo, ao propor novas fontes, novas metodologias e novas abordagens temáticas. Uma dessas renovações ocorreu na cronologia da Idade Média, problematizada a partir das ideias de continuidades e rupturas.
4. 
Nos debates historiográficos contemporâneos sobre a Idade Média, um dos temas que recebeu muita atenção foi o da cronologia, da periodização e das temporalidades, todos relacionados às ideias de continuidade e ruptura do período medieval em relação à Antiguidade e aos Tempos Modernos. Sobre essa temática, são feitas as seguintes afirmações:
I – No aspecto das continuidades ou legados, podemos citar que foi durante a Idade Média que se desenvolveram técnicas de utilização do moinho de vento e do arado, conceberam-se importantes teses filosóficas, forjou-se um estilo arquitetônico único e criou-se o modelo de universidade que conhecemos até hoje.
II – Atualmente, a visão de que o Renascimento e os Tempos Modernos significam uma ruptura drástica com o período medieval encontra-se superada, pensando-se mais em continuidades e condições prévias que possibilitaram as mudanças observadas nesses períodos.
​​​​​​​III – O desprezo pelos mil anos correspondentes ao período medieval pelos historiadores renascentistas e humanistas deve-se por acreditarem que seu tempo significava um “renascimento” da civilização greco-latina, considerando, assim, o medievo como um “hiato” entre aquele presente e o passado da Antiguidade Clássica.
Qual(is) está(ão) correta(s)?
Resposta correta.
E. 
Todas estão corretas.
A Idade Média legou-nos uma série de invenções artísticas, culturais e técnicas, o que pode ser considerado uma continuidade; porém, foram obliteradas pelas representações pejorativas forjadas durante o Renascimento e o Iluminismo. Uma forte tendência historiográfica contemporânea tem relativizado as ideias de rupturas entre os períodos históricos do Renascimento e dos Tempos Modernos com o medievo, buscando as continuidades e as condições culturais e materiais que forjaram as mudanças ocorridas nesses períodos. A ideia de “renascimento” da civilização greco-romana, nesse sentido, pode ser entendida mais como um desejo e uma representação de si do que uma realidade para aquelas sociedades.
5. 
Determinadas cronologias e periodizações históricas vêm sendo criticadas pela naturalização de seu emprego, sem criticidade, e pelas generalizações, que não abordam determinadas especificidades culturais, geográficas e temporais. Leia o texto abaixo, que faz uma referência a esse tema em relação à Idade Média:
“Rostovtzeff seguiu a tradição dos historiadores que organizaram a cronologia da História Mundial em Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea. Uma cronologia que apareceu pela primeira vez com os humanistas da Renascença, mas que só se consolidou nas últimas décadas do século XIX, com a ascensão do cientificismo. [...]. Ela escolheu apenas temas e culturas, afirma a historiadora Christine Dabat, representativos do passado da Europa ocidental. Segundo essas críticas, a Antiguidade não seria o período do nascimento da civilização como um todo, mas só do Ocidente.”​​​​​​​
A partir da leitura do texto e de seus conhecimentos sobre a historiografia da Idade Média e a teoria da história, assinale a alternativa correta:
Você acertou!
B. 
A divisão quadripartite da história, assim como os marcos cronológicos da Idade Média, corresponde a marcos da história europeia e não pode ser generalizada para outras sociedades que se desenvolveram sincronicamente pelo risco do etnocentrismo e do eurocentrismo.
A divisão quadripartite da história, assim como os marcos cronológicos da Idade Média, foi estabelecida a partir de eventos políticos, reforçando uma concepção de Estado-nação do século XIX e procurando os momentos de ruptura, em uma linearidade. Os referenciais são europeus e devem ser problematizados ao se pensar a história americana, africana e asiática para não se incorrerem práticas etnocêntricas ou eurocêntricas na escrita da história.
1. 
As fontes históricas são materiais imprescindíveis para o trabalho do historiador. As diferentes formas com que as sociedades nos legaram vestígios de sua existência e experiência permitem que façamos nossas análises sobre sua história. Leia a citação a seguir, retirada da obra Fontes Históricas, organizada por Carla Pinsky (2008):
“O uso das fontes também tem uma história porque os interesses dos historiadores variaram no tempo e no espaço, em relação direta com as circunstâncias de suas trajetórias pessoais e com suas identidades culturais. Ser historiador do passado ou do presente, além de outras qualidades, sempre exigiu erudição e sensibilidade no tratamento de fontes, pois delas depende a construção convincente de seu discurso.”
Sobre esse trecho e a partir de seu conhecimento sobre as fontes históricas da Idade Média, assinale a alternativa correta:​​​​​​​
Resposta correta.
B. 
Houve inovações temáticas na escrita da história da Idade Média, que são correlatas a uma ampliação da concepção de “fonte histórica” por parte dos historiadores.
A partir das inovações historiográficas advindas do desenvolvimento de novas metodologias e da aplicação de novos conceitos e teorias, os historiadores passaram a considerar uma série de outros vestígios das sociedades medievais como fontes históricas, e, com isso, passaram a abordar temas que, em outros momentos, foram considerados secundários na historiografia.
2. 
O período chamado de Idade Média, que, convencionalmente, abrange mil anos da história dos territórios europeus, foi marcado pela existência de diferentes reinos, cada um com as suas características socioeconômicas, com desenvolvimentos culturais e temporais próprios, representando um período de pluralidade de experiências.
Sobre essa diversidade cultural, espacial, geográfica e temporal, são feitas as seguintes afirmações:
I – As particularidades dos reinos medievais constituem um desafio para a escrita da história da Idade Média, pois a fragmentação das fontes, as diferentes datações, e as múltiplas línguas tornam difíceis generalizações sobre o período.
II – As especificidades cronológicas e temporais dos reinos medievais são superadas pelo historiador quando ele se atém às datações impostas pela Igreja Católica, que eram universais e adotadas igualmente em todos os reinos.
​​​​​​​III – A diversidade de experiências medievais nos evidencia a importância do domínio de certos conhecimentos prévios antes do trabalho com as fontes primárias para que o historiador evite problemas de interpretação de cronologias.
Qual(is) está(ão) correta(s)?
Resposta correta.
D. 
Apenas as afirmativas I e III.
Ainda que a Igreja Católica tenha adotado formas de datação que se pretenderam universais, houve algumas diferenças em sua aplicabilidade nos diversos reinos medievais. Um calendário único para os países cristãos foi um fenômeno ocorrido apenas no século XVI, vigorando até aquele momento, diferenças entre o ano civil e os acontecimentos religiosos.
3. 
A historiografia medieval modificou-se substancialmente ao longo do século XX a partir de uma série de transformações no âmbito conceitual, metodológico e teórico que ocorreram na história da historiografia. Em relação às mudanças ocorridas no tratamento dos vestígios do passado, são feitas as seguintes afirmações. Assinale V para as verdadeiras e F para as falsas:
(  ) As transformações conceituais, metodológicas e teóricas não implicaram em críticas quanto à cronologia da Idade Média, pois há um consenso entre os historiadores de que o período medieval corresponde aos cinco séculos entre os anos V e XV, independentemente das fontes primárias.
(  ) A partir da utilização de novas fontes primárias, desenvolveram-se campos de pesquisa específicos dentro da Idade Média, como a hagiografia e a história da doença e saúde, que buscaram evidenciar as especificidades de algumas práticas medievais.
(  ) A ampliação da noção de “fonte histórica” permitiu que os historiadores pudessem realizar outros estudos sobre as temáticas consideradas secundárias na historiografia, como a cultura popular, os marginais, as relações amorosas e familiares, etc.
​​​​​​​(  ) As fontes históricas legais e jurídicas, bem como as religiosas, passaram a ser incorporadas nas análises, pois os historiadores se desfizeram do preconceito com os documentos oficiais dos reinos e impérios medievais.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Resposta correta.
E. 
F – V – V – F.
As mudanças ocorridas na história da historiografia durante o século XX significaram um questionamento das cronologias e periodizações utilizadas pelos historiadores, e surgiram diferentes entendimentos sobre a datação e a duração da Idade Média, a partir de sua ressignificação. A ampliação da concepção de “fonte primária” permitiu o surgimento de determinados campos de pesquisa dentro da Idade Média, além de diversificar os objetos de investigação, abordando certos temas considerados secundários na historiografia. Os documentos legais, jurídicos e religiosos continuaram sendo utilizados, nunca tendo sido desprezados pelos historiadores.
4. 
Durante os dez séculos de Idade Média, homens e mulheres orientaram-se temporalmente de formas distintas, que também variaram conforme as características específicas de cada império ou reino. Contudo, é possível assinalar algumas características em comum nessa contagem do tempo e na vivência da temporalidade.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente algumas características do tempo e da temporalidade durante esse período​​​​​​:
Resposta correta.
B. 
A Idade Média se caracterizou por uma multiplicidade de experiências temporais, que se vinculavam a fenômenos astronômicos e naturais, em uma ideia de tempo circular, mas também a questões religiosas, como os dias santos, e uma tentativa de instituição de um tempo linear por meio da noção de sucessão.
As experiências temporais e de registro do tempo durante a Idade Média foram múltiplas, variando ao longo do tempo e em função de características culturais e religiosas próprias de cada um dos impérios e reinos existentes naquele período no território europeu. Contudo, podemos afirmar que existia uma compreensão circular do tempo, vinculada aos fenômenos astronômicos e naturais e ao trabalho desenvolvido na agricultura, junto a uma concepção linear, a partir das datações instituídas pela Igreja Católica.
5. 
A definição da semana de sete dias e a sua nomenclatura durante a Idade Média exemplificam a diversidade com que os historiadores devem lidar ao trabalhar com o período. Na Itália, na Espanha, na França e na Alemanha, a segunda-feira é o dia da Lua; Portugal adotou a ideia de segunda-feira a partir dos dias posteriores ao feriado (feriae) de Páscoa.
Assinale a alternativa correta em relação à determinação dos dias da semana:
Resposta correta.
C. 
Enquanto na Itália, na Espanha, na França e na Alemanha predominou uma tradição pagã para a nomenclatura dos dias da semana, em Portugal prevaleceu a tradição cristã, o que demonstra as diferenças culturais existentes entre os impérios e os reinos.
As diferenças existentes nos impérios e nos reinos medievais, que levaram os diversos países europeus a terem dias da semana com origens distintas (pagãs e religiosas), demonstram a diversidade de experiências e de culturais existentes durante os séculos da Idade Média, impedindo generalizações por parte dos historiadores que trabalham com o período.
1. 
O fim do Império Romano do Ocidente, em 476, foi consagrado pela historiografia como um marco para o término da História Antiga e início da Idade Média. Sabemos os problemas que as cronologias e as periodizações podem gerar para os historiadores, principalmente por sua artificialidade. Considerando a temática do fim do Império Romano, são feitas as seguintes afirmações:
I – A adoção de 476 como marco da passagem da Antiguidade para o Medievo pode reforçar interpretações de “decadência”, “declínio”e “queda”, mais do que a desagregação de um Império e formação de outras estruturas econômicas e políticas a partir de práticas já existentes.
II – É importante estabelecer um marco rígido para o fim da História Antiga, pois os reinos surgidos com a desagregação do Império Romano em nada conservaram a cultura romana.
III – A data de 476 é importante para ser considerada como o início da Idade Média, pois foi nesse momento que a Igreja Católica passou a ser a instituição mais importante na Europa Ocidental e Oriental.​​​​​​​
Qual(is) está(ão) correta(s)?
Você acertou!
A. 
Apenas a I.
A ideia de uma mudança drástica entre um período e outro reforçaria uma interpretação de que havia uma transformação em curso no Império Romano, que gerou a sua desintegração e a adoção de práticas há muito instituídas entre os romanos e os não romanos. Nesse sentido, os reinos surgidos com essa desintegração conservaram aspectos da cultura romana, que foram assimilados pelos povos que viviam próximos. A Igreja Católica, sem dúvida, foi uma das instituições mais importantes durante o medievo, mas o seu poder foi dividido com o islamismo em outras regiões da Europa, em certos períodos.
2. 
A crise do século III levou o Império Romano a modificar uma série de práticas e procedimentos em relação às suas fronteiras e ao ingresso no Exército como forma de proteção aos ataques realizados por alguns povos germanos.
Assinale a alternativa correta em relação a essas modificações:
Você acertou!
C. 
Os não romanos foram incorporados no Exército e certos povos foram incorporados ao território romano como federados para neutralizar o ataque de inimigos, cultivar terras e estabelecer relações comerciais.
A incorporação de não romanos ao Império se deu por meio da doação de terras e da possibilidade de pertencerem ao Exército, possibilitando, dessa forma, uma ocupação física, o desenvolvimento de atividades comerciais e a proteção das fronteiras do Império Romano.
3. 
As “invasões bárbaras” foram consideradas, durante muito tempo, como um dos elementos determinantes para o fim do Império Romano. Entretanto, novas abordagens historiográficas vêm questionando a responsabilidade dos contatos e conflitos entre romanos e não romanos na desagregação do Império Romano. Assinale nas alternativas a seguir V para as verdadeiras e F para as falsas.
(  ) Os povos não romanos, chamados de “bárbaros”, trouxeram novas culturas e padrões de comportamento em seus contatos com os romanos.
(  ) O termo “invasões” tem muito mais um sentido valorativo do que de explicação histórica, o que tem levado muitos historiadores a abandoná-lo em detrimento da ideia de “migrações”.
(  ) Os contatos estabelecidos entre os romanos e os demais povos que viviam em torno do Império foram sempre belicosos, porque os povos não romanos não aceitavam a conversão ao catolicismo.
(  ) As migrações de povos não romanos podem não ter contribuído diretamente para o fim do Império Romano, mas foram por meio desses movimentos que ocorreu uma disseminação de ideais selvagens e primitivas.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Resposta correta.
E. 
V – V – F – F.
No contato estabelecido entre romanos e não romanos não houve um processo de aculturação, e sim uma troca entre as culturas que se encontravam. Nesse sentido, a historiografia tem revisado antigas interpretações e abandonado conceitos como o de “invasões”, que traz implícita a dicotomia “civilização vs. barbárie”, e adotado o conceito de “migração”, pois esses contatos nem sempre eram belicosos ou violentos.
4. 
A demografia e a etnografia são áreas que têm possibilitado um incremento nos estudos sobre a passagem da Antiguidade para a Idade Média, principalmente no que diz respeito ao fim do Império Romano e à formação dos reinos germânicos. A demografia tem demonstrado que os germanos não eram um contingente populacional muito volumoso. Quanto à etnografia, leia o trecho a seguir:
“Assim sendo, não havia uma etnia romana, por mais que houvesse características que os tornassem semelhantes. Os bárbaros, de outra forma, eram uma categoria inventada, frutos de uma longa tradição etnográfica e discursiva do mundo clássico [...].” (GEARY, 2005, citado por SILVA; ALBUQUERQUE, 2015, p. 350)
A partir da leitura do texto, assinale a alternativa correta sobre a etnia em relação aos bárbaros e aos romanos:
Resposta correta.
D. 
Procurou-se forjar uma homogeneidade étnica a partir dos termos “romanos” e “bárbaros” como forma de reforço de identidades, contudo, os dois grupos são marcados por uma quantidade muito variável de etnias.
O Império Romano, por sua extensão e duração, abarcava inúmeras etnias que, por consequência, davam aos romanos diferentes fenótipos. A etnografia tem possibilitado desconstruir a ideia da existência de uma homogeneidade em torno do termo "romano", assim como foi feito em relação aos "germanos".
5. 
Após o século V, o Império Romano do Ocidente desintegrou-se e em seu lugar novos reinos começaram a se formar. Esses reinos tinham diferenças significativas entre si, principalmente em questões culturais, em função de características próprias dos povos que os conformaram e do contato estabelecido com os romanos. Sobre a cultura dos povos germanos, são feitas as seguintes afirmações:
I – Os germanos, que habitavam não somente as fronteiras do Império, mas também vários de seus territórios, transferiram para essas terras algumas práticas econômicas, como o sistema de trocas e a exploração coletiva da terra.
II – A guerra tinha uma importância muito grande para esses povos, que se organizavam de forma patriarcal e em grupos familiares, e por relações de confiança, lealdade e reciprocidade.
III – Os germanos abandonaram os cultos pagãos e se converteram ao cristianismo, fator que facilitou as trocas estabelecidas com os romanos.
Qual(is) está(ão) correta(s)?
Resposta correta.
C. 
Apenas a I e a II.
As práticas de comércio e de cultivo utilizadas pelos germanos foram levadas para os territórios ocupados do Império Romano, e foram essas práticas que constituíram as principais formas agrícolas e comerciais da Idade Média, assim como as relações de confiança, lealdade e reciprocidade estabelecidas entre os grupos germanos fomentaram as relações de suserania e vassalagem. Contudo, nem todos os povos germanos se converteram ao cristianismo: muitos mantiveram os seus cultos pagãos, com cosmogonia e mitologias próprias.
1. 
Após a desintegração do Império Romano do Ocidente, formaram-se diferentes reinos romano-germânicos com características culturais, econômicas e políticas próprias, que variavam conforme o espaço geográfico ocupado e as trocas culturais estabelecidas com outros povos.
Sobre a formação política dos reinos germânicos, é correto afirmar que:
Resposta correta.
A. 
os reinos eram governados por reis, um poder centralizado em disputa com poderes locais, que tinham soberania territorial reconhecida, mas limitada, o que pode ser observado pelas invasões e guerras do período medieval.
Os reinos germânicos tinham como autoridade política máxima o rei, que estava em constante disputa de poder com outras figuras locais, e a soberania territorial era reconhecida, mas limitada, atestada pelas invasões e guerras ocorridas durante a Idade Média.
2. 
O processo de constituição dos reinos germânicos ocorreu através de um longo processo, que englobou as migrações e ocupações territoriais por esses povos e o reconhecimento de alguns desses povos como reinos federados pelo Império Romano. Essa relação, em alguns momentos, foi pacífica, caracterizada por relações comerciais e diplomáticas, e, em outros, marcada por depredações e guerras. Leia o texto abaixo:
Chamam-se reinos romano-germânicos as formações políticas surgidas a partir da desintegração do Império Romano do Ocidente. Na Península Ibérica, na antiga região romana da __________, surgiu o reino ____________; os reinos _______________ nas ilhas da Grã-Bretanha; e, na Europa Ocidental, na antiga região da ___________, o reino ___________.As lacunas do texto são corretamente preenchidas pela alternativa:
Resposta correta.
C. 
Hispânia – visigodo – anglo-saxões – Gália – dos francos.
Com a desintegração do Império Romano do Ocidente, na região da Hispânia, que compreende a Península Ibérica, formou-se o reino dos visigodos, que, ao longo da Idade Média, sofreria inúmeras transformações com invasões e guerras. Nas ilhas da Grã-Bretanha, o surgimento dos reinos dos anglos e dos saxões. Já na Europa Ocidental, na antiga região romana da Gália, criou-se o reino dos francos, que, posteriormente, daria origem ao Império Carolíngio.
3. 
Leia a citação abaixo:
“Os homens parecem ter-se retirado da paisagem dos primeiros séculos da Idade Média: vastas extensões de bosque, pauis, cidades e aldeias desaparecidas ou reduzidas nas suas dimensões. O número de seres humanos diminui enormemente em comparação com a época imperial romana”.
Esse texto, escrito por Umberto Eco, faz referência a dois processos inter-relacionados ocorridos durante a Alta Idade Média, sobre os quais se fazem as seguintes afirmações:
(  ) Houve um processo de migração do campo para as cidades, que eram mais seguras e eram autossuficientes do ponto de vista econômico.
(  ) O processo de ruralização tem componentes econômicos e sociais, que vão desde as relações de trabalho até a propriedade da terra.
(  ) O decréscimo nos contingentes populacionais relaciona-se com as guerras, mas também com a fome e as doenças, estas intimamente ligadas a questões econômicas e de hábitos de alimentação.
​​​​​​​(  ) A diminuição do número de seres humanos deveu-se unicamente às diferentes ondas migratórias que geravam uma situação de flutuação da população dos reinos germânicos.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Resposta correta.
D. 
F – V – V – F.
A migração das cidades para os campos, ou seja, o processo de ruralização da sociedade, deu-se por diferentes fatores, muitos deles vinculados à guerra e à questão da segurança, mas também fatores econômicos e sociais, como as relações de trabalho (servidão) e de posse da terra (colonato). Quanto ao decréscimo no contingente populacional, este se deu devido aos conflitos, à fome (causada por uma crise de produção de alimentos) e às doenças (em razão da má nutrição), para além da flutuação populacional em função das migrações.
4. 
O historiador francês Jacques Le Goff, um dos maiores especialistas sobre a Idade Média, afirmou que “esse mundo medieval resulta do encontro e da fusão de dois mundos em evolução, um em direção ao outro, de uma convergência das estruturas romanas e das estruturas bárbaras em vias de se transformar" (LE GOFF, 2016).
Sobre a formação da Europa Ocidental durante a Idade Média, assinale a alternativa correta.
Resposta correta.
C. 
A sociedade medieval formou-se a partir de elementos romanos e germânicos, com variações que resultaram nas diferentes organizações políticas e sociais, bem como as práticas culturais na Europa Ocidental durante o medievo.
A junção de elementos romanos e germânicos, com variações culturais, políticas e sociais, foi uma das características da formação da sociedade da Europa Ocidental durante a Idade Média. Alguns elementos de unificação, como a religião católica, seriam introduzidos ao longo do tempo, mas variaram as organizações políticas, as práticas culturais e sociais.
5. 
Após o fim do Império Romano do Ocidente, formaram-se diferentes reinos romano-germânicos na Europa Ocidental, e muitas características desses reinos terminaram por configurar as relações econômicas e sociais da sociedade medieval. Sobre essas características e a sociedade europeia do medievo, são feitas as seguintes afirmações:
I – O sistema econômico de muitos povos germânicos era baseado na troca e na exploração coletiva da terra, e essas características marcaram a economia da sociedade medieval.
II – As relações estabelecidas entre os chefes germânicos e seus guerreiros conformaram as relações entre os reis e seus cavaleiros, relações essas baseadas na lealdade e na troca de favores.
III – Os povos germânicos não tinham interesse pelo trabalho agrícola, por isso, durante a Idade Média, a principal forma de trabalho era a escravista, sendo os aprisionados nas guerras colocados para trabalhar nas terras dos reinos germânicos.
Qual(is) está(ão) correta(s)?
Resposta correta.
C. 
Apenas a I e a II.
A forma de organização econômica dos germanos, uma economia agropastoril, era baseada na troca de produtos e no cultivo coletivo da terra, características que conformaram a economia durante o período medieval.
Da mesma forma, do ponto de vista político, as relações anteriormente estabelecidas entre os chefes germânicos e seus guerreiros reproduziam-se entre os reis e seus soldados, relações baseadas na lealdade e na troca de interesses.
Os povos germânicos tinham uma economia agrícola e se interessavam pelo desenvolvimento da agricultura, em função da possibilidade de se estabelecerem em determinados locais.​​​​​​​
1. 
Durante o período medieval, a Igreja Católica, herdeira das tradições romanas, sobressaiu-se como a mais poderosa instituição e grande baluarte da cultura europeia. Conforme avançava e convertia novos povos ao Cristianismo, ampliava mais ainda seu poderio espiritual e material, fundindo a cultura romana com a dos povos convertidos.
​​​​​​​No que se refere ao papel da Igreja Católica na cultura europeia medieval, é correto afirmar:
Resposta correta.
B. 
A educação formal espalhou-se pela Europa por intermédio da Igreja Católica, à qual estavam ligadas as escolas e as universidades medievais.
Inicialmente, a literatura medieval foi marcada pelo uso do latim e por temas religiosos, históricos e amorosos. Conforme Franco Jr. (2001), no mundo medievo foram produzidas poesias e textos em prosa. No baixo Império Romano dos séculos III, IV e V, as ideias cristãs, as invasões bárbaras e a crise interna contribuíram para o fim do Império Romano do Ocidente, no ano de 476, data que marca o final da Idade Antiga e o início da Idade Média. Diante do caos político, econômico e social em que a Europa estava mergulhada, a Igreja católica surgiu como a única instituição capaz de organizar a sociedade em torno das ideias cristãs, atuando no processo de conversão dos bárbaros e criando escolas, mosteiros e universidades.
A filosofia escolástica buscava conectar a filosofia antiga com os dogmas da doutrina cristã e, dessa forma, atrair mais seguidores. Os dogmas religiosos, por sua vez, estavam presentes em todas as manifestações artísticas da cultura medieval. Eram letrados apenas os membros da Igreja e alguns nobres e esse foi o fator determinante para que a cultura medieval estivesse à educação da sociedade.
Lentamente, os monastérios levaram o Cristianismo e os valores que ele prega à realidade do campo, até então pouco influenciada pela nova religião, como um "mundo das longas tradições e das permanências, mas que passa a ser o mundo essencial da sociedade medieval (LE GOFF, 1955)". Por outro lado, os mosteiros mostravam a precariedade da civilização ocidental medieval, uma vez que eram oásis de cultura no meio de um deserto de florestas e campos.
2. 
Tradicionalmente, em suas conquistas, os antigos romanos mostravam tolerância com as diversas religiões que entravam em contato. O Cristianismo, no entanto, recebeu um tratamento especial, uma vez que saiu de uma situação de perseguições e intolerância, nos primeiros séculos da era cristã, teve seu culto liberado no começo do século IV e, posteriormente, tornou-se a religião oficial do Império Romano. 
O imperador romano que tornou o Cristianismo a religião oficial do Império Romano foi:
Resposta correta.
B. 
Teodósio.
3. 
Na sua origem, o Cristianismo está repleto de heranças (em geral modificadas) da religião judaica. Há, no entanto, elementos não partilhados por essas duas concepções religiosas. Dentre eles, podemos destacar: 
Resposta correta.
D. 
O alcance universal do ideal de salvação.
4. 
Na Idade Média, a religião teve importância emamplos aspectos da vida social. Além do destaque político, é importante ressaltar figuras como Tomás de Aquino, pensador influente que, no período Medieval, 
Resposta correta.
B. 
firmou-se como um dos pensadores importantes da Igreja Católica, embora tivesse ligações filosóficas com Aristóteles.
5. 
A doutrina de Platão influenciou os primeiros filósofos medievais Santo Agostinho, bispo de Hipona (354 a 430) e Boécio (480 a 524), autores de Confissões e Consolação da Filosofia, respectivamente. No entanto, a filosofia predominante na Idade Média foi a:
Resposta correta.
C. 
Escolástica. 
1. 
Os homens da Idade Média estavam convencidos de que a terra era o centro do Universo e que Deus tinha reservado uma vida pós-morte para aqueles que seguissem os dogmas cristãos. O texto revela, em relação à Idade Média ocidental:
Resposta correta.
A. 
o prevalecimento de uma mentalidade fortemente religiosa, indicativa da força e da influência do cristianismo.
2. 
 A Igreja Católica na Idade Média conciliou a razão com o universo sobrenatural e supersticioso presente na época por meio da filosofia medieval. A proliferação da filosofia medieval, responsável por importantes transformações na Igreja, está relacionada:
Resposta correta.
C. 
à importância compreendida pelos teólogos de explicar a fé por intermédio da razão.  
3. 
A população medieval era extremamente voltada para crenças supersticiosas criadas pela Igreja Católica, considerando todos os eventos naturais como uma expressão da vontade divina. ​​​​​​​Valendo-se de sua crescente influência religiosa, a Igreja passou a exercer importante papel em diversos setores da vida medieval, como, por exemplo:
Resposta correta.
E. 
servindo como instrumento de homogeneização cultural diante da fragmentação política da sociedade medieval.   
4. 
​​​​​​​No contexto artístico medieval, o corpo do mundo greco-romano era considerado profano, por isso foi substituído pelo espírito, que, conforme os dogmas católicos, seria a conexão com o sagrado. Sobre a arte nesse período histórico, assinale a alternativa correta:
Resposta correta.
B. 
Buscava compreender o sentido da vida do homem por meio de uma verdade superior, que era revelada pelas Escrituras e legitimada pela Igreja.   
5. 
Durante o período medieval, o poder da Igreja se fez sentir sob diversas formas e em diferentes ocasiões. É notável seu poder:
Resposta correta.
A. 
na regulamentação dos comportamentos e práticas sociais dos fiéis, excomungando os que se desviassem das prescrições eclesiais.
1. 
Segundo o pesquisador Walter Guandalini Jr (2015), o Corpus Juris Civilis (Corpo do Direito Civil) é um modelo diferenciado para época, pois foca num modelo de tecnologia social reguladora, tendo como característica principal  o devido distanciamento social, religioso, moral e político, oposto aos códices elaborados por outras civilizações da antiguidade.​​​​​​​
O imperador responsável pela organização do Corpus Juris Civilis e pela reconstrução da Igreja Santa Sofia foi: ​​​​​​​
Resposta correta.
C. 
Justiniano
2. 
A história do Império Bizantino ocorreu durante o período conhecido como Idade Média.
Nesse período, além da instabilidade social, decorrente das invasões de povos germânicos, também se destacam:
Resposta correta.
A. 
os frequentes conflitos internos originados por controvérsias religiosas.
3. 
Segundo Michael Angold (2002), a civilização bizantina foi uma das mais brilhantes, criativas e originais do período medieval. Conforme o autor, a arquitetura de suas edificações com formato de abóbadas instigam desafios, em termos de originalidade, com a arquitetura da antiguidade clássica, bem como as catedrais góticas. Além disso, os mosaicos bizantinos são considerados obras de arte inigualáveis, assim como são as esculturas clássicas e as pinturas renascentistas.
Conforme o texto acima, assinale a alternativa que mais se identifica com as inovações propostas em termos de arte pela civilização bizantina.
Resposta correta.
E. 
A catedral de Santa Sofia representa a tradição artística bizantina com seus ícones e mosaicos.   
4. 
A religião teve grande destaque no Império Bizantino. Assuntos relacionados às temáticas religiosas foram motivo de debates entre a opinião pública em geral. Muitos setores da sociedade bizantina sofreram forte influência religiosa, como por exemplo, na vida política, pois a conexão entre Estado e Igreja marcaram a história do império, tanto que o imperador consolidou um papel de destaque na religiosidade Bizantina.
Com base nas informações detalhadas, assinale o modelo de regime político que se destacou no Império Bizantino.
Resposta correta.
D. 
Cesaropapismo
5. 
​​​​​​​A história de Bizâncio perpassa o mundo greco-romano  e a Idade Média, tendo sido dominada por persas no século VI a.C., atenienses no século V a.C. e, por fim, em meados do século II a.C., foi finalmente conquistada pelos romanos. Sua posição geográfica sempre foi objeto de cobiça por parte dos impérios, pois a conexão entre Ocidente e Oriente, do ponto de vista comercial e político seria extremamente vantajoso. ​​​​​​
Entre as múltiplas razões que explicam a sobrevivência do Império Romano no Oriente, até meados do século XV, está a:
Resposta correta.
A. 
capacidade política dos bizantinos em manter o controle sobre seu território subordinado a uma monarquia teocrática.
1. 
No início do século VIII, durante o comando de Leão Isáurico, o Império Bizantino encontrava dificuldades frente à expansão muçulmana. O imperador compreendeu que as derrotas dos bizantinos eram fruto da adoração crescente dos fiéis às imagens de santos e resolveu destruí-las.Esse movimento ficou conhecido como:
1. 
No início do século VIII, durante o comando de Leão Isáurico, o Império Bizantino encontrava dificuldades frente à expansão muçulmana. O imperador compreendeu que as derrotas dos bizantinos eram fruto da adoração crescente dos fiéis às imagens de santos e resolveu destruí-las.Esse movimento ficou conhecido como:
2. 
O Império Bizantino foi composto por diversas culturas e etnias oriundas da Europa, da Ásia e da África, com governo centralizado, predomínio da fé cristã e Estado teocrático, em que a administração do Estado remetia ao poder de César juntamente com o poder de Papa nos assuntos teológicos. Com isso, os assuntos de todas as esferas se misturavam com questões religiosas, conhecidas como querelas bizantinas.
Como resultado das querelas, é correto apontar: ​​​​​​​
Resposta correta.
C. 
O Cisma do Oriente (1054), responsável pela divisão do Cristianismo em duas Igrejas, a Católica, do Ocidente, e a Cristã Ortodoxa, do Oriente, dividindo o mundo da fé a partir do poder papal na Europa ocidental e da força bizantina no leste europeu.   
3. 
Muitos pesquisadores do mundo medieval definem o Império Bizantino como uma civilização multicultural, tendo em sua gênese idiomática o uso do grego e do latim, o apreço pelos conhecimentos da Antiguidade Clássica, a relação com o mundo árabe em função do comércio, além de uma releitura muito peculiar das Escrituras Sagradas, responsável por inúmeros embates teológicos entre as Igrejas do Ocidente e do Oriente. Com base nesse texto e nos seus conhecimentos, marque a alternativa que apresenta de maneira concisa os resultados da rede de culturas no Império Bizantino. ​​​​​​​
Você acertou!
B. 
A veneração popular de ícones religiosos resultou em crises e debates teológicos na Igreja de Bizâncio.
4. 
Muitos historiadores citam o comércio medieval como algo exclusivo ao surgimento das cidades na Baixa Idade Média, especificamente aos mercadores da Itália. Com isso, o demasiado foco em venezianos, pisanos e genoveses deixou de fora outras culturas e outros cenários importantes para uma compreensão mais global do comércio na época. Existiam muitos outros mercados ativos, não apenas os exaltados pela historiografia vigente.
(Adaptado de: FLETCHER, Richard. A cruz e o crescente: Cristianismo e Islã, de Maomé à Reforma. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004. p. 114.)
​​​​​​​Sobre o contexto descrito notrecho acima, assinale a alternativa correta:
Resposta correta.
A. 
Algumas atividades mercantis, citadas indiretamente no texto, foram uma realidade presente no Império Bizantino, em função da interface desempenhada por Constantinopla, conectando o Ocidente com o Oriente.
5. 
O ano de 1453 é historicamente reconhecido como o marco de transição entre o período conhecido como Idade Média e o advento da Idade Moderna. Marque a alternativa que apresenta o evento que marca esse processo histórico:
Resposta correta.
D. 
Queda de Constantinopla.
1. 
No islamismo, uma vez por ano, as pessoas adultas, praticam jejum de forma ritualística do nascer ao pôr do sol.
Esse período é chamado de:
Você acertou!
B. 
Ramadã.
2. 
Segundo as leis do Corão, as ações humanas são descritas fundamentalmente para uma submissão total à Alá.
Quais das ações humanas descritas no Corão são de extrema importância e têm um maior protagonismo para a facção sunita?
Você acertou!
C. 
Suna.
3. 
Com a crescente popularidade do islã, também cresceram as ameaças à vida do profeta Muhammad e seus discípulos por parte dos não simpatizantes da nova religião. Há um acontecimento crucial na história do islã: a hégira. 
O que foi e por que ela foi importante para o profeta e para o islamismo?
Resposta correta.
E. 
Em 16 de julho de 622, Muhammad sofreu um atentado, sendo forçado a emigrar para Medina. Essa fuga ficou conhecida como hégira e marcou o início do calendário islâmico.
4. 
O islã é considerado uma das mais jovens e grandes religiões mundiais. Suas origens podem ser traçadas como uma tradição religiosa monoteísta que se originou e se espalhou no Oriente Médio do século VII. A palavra árabe islã, quando traduzida, significa  "rendição" ou "submissão". Os seguidores dessa fé crêem que a inspiração desse sistema de crenças vem diretamente de Deus e do seu enviado, o profeta Muhammad, escolhido por ele para entregar esses ensinamentos à população em geral. São versos recitados no Monte Hira por Deus, por meio do próprio Anjo Gabriel, que, ao serem transcritos pelos discípulos mais próximos do profeta, foram compilados no Livro Sagrado, que carrega todos os ensinamentos necessários para uma vida de acordo com os preceitos divinos. 
Qual é o nome deste Livro Sagrado, que segundo sua tradução do árabe quer dizer "o que foi recitado"?
Você acertou!
A. 
Corão.
5. 
Segundo Heers (1981, p.292), o profeta Muhammad se estabelece num centro urbano da Árabia após a hégira, onde cria boas relações com mercadores judeus ou pagãos e "em dez anos, aí precisa sua doutrina, reúne seus fiéis, constrói uma primeira mesquita, simples sala de reunião coberta por ramagens".
Qual é a cidade que aceita o islã como plena fé e, incentivando sua propagação, acaba sendo mais tarde renomeada como Cidade do profeta?
Resposta correta.
C. 
Medina.
1. 
"É importante lembrar que em sua origem o Islã não tinha o objetivo de ser uma religião essencialmente diferente do Judaísmo ou do Cristianismo. Em teoria os mulçumanos aceitavam as crenças dos dois outros 'povos do Livro', com o entendimento de que eles não alegavam possuir a versão correta e definitiva da mensagem." (BLOCKMANS; HOPPERBROWERS, 2012).
Com base no trecho citado, responda: por qual motivo houve um "Oriente multicultural"?
Resposta correta.
B. 
Porque o Império Islâmico era uma mistura multicultural dos povos de três grandes religiões monoteístas: muçulmanos, cristãos e judeus, embora cristãos e judeus vivessem sob restrições.
2. 
“Quando Maomé fixou residência em Yatreb, teve início uma fase decisiva na vida do Profeta, em seu empenho de fazer triunfar uma nova religião. A cidade de Yatreb, que doravante seria chamada de Medinat AL-Nabi (Medina, a Cidade do Profeta), tornou-se a sede ativa de uma comunidade da qual Maomé era o chefe espiritual e temporal.” (MANTRAN).
Essa mudança para Medina, que assinalou o início da era muçulmana, ficou conhecida como:
Resposta correta.
D. 
Hégira.
3. 
Os árabes, entre os séculos VII e XI, ampliaram suas conquistas e forjaram uma importante civilização. Sob a ação catalisadora do Islã, foi mantida a unidade política, enquanto que o comércio destacou-se como elo do relacionamento tolerante com muitos povos. Além disso, argumenta-se que os valores culturais da Antiguidade Clássica chegaram ao conhecimento do Mundo Moderno ocidental porque os árabes:
Resposta correta.
A. 
traduziram e difundiram entre os europeus importantes obras sobre o saber grego.
4. 
Após a morte de Ali ibn Abi Talib, em 661, pondo fim ao governo dos quatro "califas justos”, tem-se o início da sucessão do Califado Omíada. Quais foram as duas principais mudanças políticas que ocorreram com essa sucessão, as quais podem ter sido definitivas para que o Islã expandisse seus domínios pelo norte da África e da China, como também adentrando no território da Espanha e a leste da Índia?
Resposta correta.
E. 
Com a instituição do Califado Omíada, há a mudança do poder pelos laços da hereditariedade e a transferência da capital para Damasco, na Síria.
5. 
O Islamismo, uma religião tão comentada no século XXI, foi fundada por Maomé (570-632). De caráter monoteísta, essa religião, também conhecida por muçulmana ou maometana, foi a base do Estado muçulmano de caráter teocrático, criado por Maomé, que passou inicialmente a dominar a Península Arábica. Em face desse enunciado, analise as afirmações a seguir:
I. A expansão muçulmana, principalmente após a morte de Maomé, fez com que esse Estado dominasse vastos territórios, desde o norte da África, o noroeste da China e quase toda a Península Ibérica.
II. O livro sagrado do Islamismo é o Alcorão, que teria sido resultado das revelações do Deus Alá ao Profeta Maomé. Além de ditar a conduta religiosa, esse livro contém recomendações de como manter a ordem social e os interesses dos grandes comerciantes.
III. A força do Alcorão, para alguns, deve-se à obediência a alguns princípios, tais como: fazer cinco orações diárias; crer em Alá, deus único, e em Maomé, seu profeta; ir em peregrinação a Meca, pelo menos, uma vez na vida; ser generoso com os pobres e dar esmolas.
IV. Maomé, ao pregar o monoteísmo, foi de encontro à religião politeísta, que dominava entre os árabes. Entretanto, conseguiu organizar um exército de seguidores e, por meio dele, proibir o politeísmo e, assim, unir as diversas tribos árabes em torno da religião.
V. A decadência do Império Islâmico é atribuída às disputas internas, que provocaram o desmembramento do império. No entanto, deve-se também levar em consideração a reação dos diversos povos submetidos à dominação árabe.
Após a análise, conclui-se que:
Você acertou!
A. 
as afirmativas I, II, III, IV e V estão corretas.
1. 
A crise e a desintegração do Império Romano ocorreu paralelamente à difusão do Cristianismo na Europa Ocidental. Foi um processo de longa duração, tendo um ponto de viragem com a dinastia dos merovíngios no Reino Franco.
Sendo assim, assinale a alternativa correta:​​​​​​​
Você acertou!
A. 
Durante as dinastias merovíngias, houve uma aproximação e uma aliança entre o poder político e o poder religioso, com benefícios mútuos.
2. 
Os francos, povo germânico originado da união de outras tribos, estabelecera-se desde o início da Era Cristã na Europa Ocidental e, ao longo do tempo, desenvolveu diferentes relações com o Império Romano. Sobre a história dos francos, são feitas as seguintes afirmações:
I – Os francos, em um primeiro momento, foram combatidos pelos romanos ao invadirem seu território. Posteriormente, estabeleceram-se relações comerciais e diplomáticas, com a cedência do território da Gália a esse povo.
II – O Rei Clóvis destacou-se não somente por seus êxitos militares, mas também por sua conversão ao catolicismo, o que tornou o Reino Franco o primeiro reino germânico apoiado pela Igreja Católica.
III – A aproximação do poder político com o poder religioso levou a uma série de guerras civis religiosas durante o período da dinastia merovíngia, já que a maioria da população era islâmica e o governo ariano.
Qual(is) está(ão)correta(s)?​​​​​​​
Resposta correta.
C. 
Apenas I e II.
3. 
O principal rei da dinastia merovíngia foi Clóvis, que se reivindicava descendente de Meroveu, personagem lendário que teria parentesco com Jesus Cristo e que desempenhou façanhas militares e políticas muito significativas na história europeia ocidental dos séculos V e VI. Leia o texto sobre esse rei e seu reinado:​​​​​​​
Com a conversão de Clóvis ao _________________________, os francos passaram a contar com o ____________________ dos clérigos em suas práticas expansionistas. Além disso, a conversão estabelecera uma relação de ____________ com a Igreja Católica, garantindo a ___________________________ do reino.
A ordem correta de preenchimento das lacunas é:
Resposta correta.
E. 
catolicismo – apoio – união – unidade.
4. 
Durante o reinado de Clóvis, os domínios do Reino dos Francos foram ampliados e, após sua morte, houve uma série de transformações que levaram ao enfraquecimento e ao término da dinastia merovíngia.
Assinale a alternativa correta sobre o fim da dinastia merovíngia:​​​​​​​
Resposta correta.
A. 
O fim da dinastia merovíngia foi marcado pela fragmentação política e territorial e pelo fortalecimento da autoridade política do major domus.
5. 
A história do Reino dos Francos, durante os séculos V e VI, foi marcada pela centralização do poder e pela unidade territorial promovida pela dinastia merovíngia. Contudo, após a morte de Clóvis, uma série de transformações ocasionaram o fim da dinastia. Leia um trecho da obra “Vida de Carlos”, escrita pelo monge beneditino Eginardo, por volta de 825-286:
“A família dos merovíngios, na qual os francos tinham o costume de escolher seus reis, é reputada de haver reinado até Childerico que, por ordem do pontífice romano Estevão, foi deposto, teve os cabelos cortados e foi encerrado em um monastério. Mas parece, com efeito que ela [a família dos merovíngios] que não terminou senão com ele [Childerico], já havia, desde muito tempo, perdido todo vigor e somente se distinguia pelo insignificante título de “rei”. A riqueza e o poder público estavam nas mãos dos chefes de sua Casa, que se chamavam prefeitos do palácio [major domus] aos quais pertencia o poder supremo. O rei não tinha, além de seu título, senão a satisfação de sentar-se em seu trono com sua longa cabeleira e barba pendentes e ali fazer figura de soberano, conceder audiência aos embaixadores dos diversos países e encarregá-los, quando retornavam, de transmitir em seu nome as decisões que lhes haviam sido sugeridas ou ditadas. [...] A administração e todas as decisões e medidas, no interior ou exterior, eram da exclusiva competência do prefeito do palácio.”
A partir do texto e de seus estudos sobre o Reino dos Francos, assinale a alternativa correta:​​​​​​​
Resposta correta.
C. 
O fim da dinastia dos merovíngios foi marcado pelo enfraquecimento do poder do rei devido à perda de legitimidade, em detrimento da figura dos “prefeitos do palácio” (major domus), mas não pelo término do regime monárquico.
1. 
A história dos francos, principalmente no período do Império Carolíngio, representa um ponto de inflexão na história da Europa Ocidental durante o período da chamada Alta Idade Média.
Leia o texto a seguir, que trata de um sistema econômico, político e social surgido lentamente durante a dinastia carolíngia, e que se desenvolve com vigor após a morte de Carlos Magno:
O sistema _____________, que se forma no território do Império Carolíngio entre os séculos V e X, resulta da integração de estruturas econômicas, políticas e sociais provenientes dos povos _____________ e _____________. Nele, há _____________ do poder político do monarca e _____________ da nobreza regional e do _____________.
A alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto é:
Resposta correta.
C. 
feudal – germano – romano – enfraquecimento – fortalecimento – clero
2. 
O reino dos francos teve certas características que o diferenciou de outros reinos surgidos com a desintegração do Império Romano, tais como os ostrogodos, os vândalos e os visigodos. Sobre a história dos francos durante a dinastia carolíngia e seu império, são feitas as seguintes afirmações:
I – A Batalha de Poitiers, em 732, e a posse do prefeito do palácio Carlos Martel marcaram a transição da dinastia merovíngia para a carolíngia, cujo primeiro rei foi Pepino, o Breve.
II – O Império Carolíngio originou-se de um processo de unificação política e religiosa desenvolvida desde Clóvis, e seu auge ocorreu durante o governo de Carlos Magno, em que a expansão territorial e o relacionamento com a Igreja estavam consolidados.
III – O Tratado de Verdum estabeleceu a divisão territorial entre os filhos de Luís, o Piedoso, porém não houve uma diminuição do poder do monarca frente à nobreza detentora de terras.
Qual(is) está(ão) correta(s)?
Você acertou!
B. 
Apenas a I e a II.
3. 
Pepino, o Breve, filho do prefeito do palácio Carlos Martel, foi o primeiro rei do Império Carolíngio. Durante o seu reinado, diferentes medidas foram tomadas como forma de fortalecer o reino e garantir apoio e legitimidade para as iniciativas de expansão territoriais. Nas afirmações a seguir, assinale V para verdadeiro ou F para falso:
(  ) Durante o reinado de Pepino, o Breve, houve uma aliança entre os francos e o Império Bizantino para enfraquecer o poder dos papas, que ameaçavam o culto realizado no oriente e o poder temporal dos reis.
(  ) Os interesses da Igreja em proteger os seus territórios da parte central da Itália, bem como do aumento do número de fiéis, correspondia aos anseios do Império Carolíngio, o que levou à aliança entre o reino franco e o papado.
(  ) A partir do governo de Pepino, o Breve, houve uma tentativa de controle do poder da Igreja com o confisco de terras eclesiásticas situadas na Itália e entrega delas ao povo lombardo.
(  ) A conversão dos francos ao cristianismo, em contraposição aos outros povos germânicos que tinham escolhido o arianismo, facilitou as relações que, posteriormente, desenvolver-se-iam com a Igreja Católica.
Verifica-se que a ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:​​​​​​​
Resposta correta.
C. 
F – V – F – V
4. 
A dinastia e o Império Carolíngio foram marcados pelo governo de Carlos Magno, em que os limites territoriais do reino dos francos foram expandidos e a aliança com a Igreja Católica foi consolidada.
Assinale a alternativa correta sobre a história de Carlos Magno e o Império Carolíngio.
Resposta correta.
A. 
A coroação de Carlos Magno, realizada pelo papa Leão III, em 25 de dezembro de 800, tem uma conotação não somente religiosa, mas política, no sentindo de uma restauração da unidade do Império Romano do Ocidente, com a figura do imperador.
5. 
É sabido que, durante o Império Carolíngio, os francos e a Igreja Católica estabeleceram relações baseadas em interesses mútuos.
Leia o texto a seguir, que trata dessa aliança que foi sendo construída paulatinamente desde a dinastia merovíngia.
Uma das mais importantes realizações do Império Carolíngio foi a afirmação do papado e da Igreja Ocidental. Há uma aliança entre o Império e a Igreja, assegurando apoios e serviços de mútuo interesse. O monarca presidia os sínodos, podia punir os bispos e participava da regulamentação da disciplina eclesiástica e das liturgias; os bispos, por sua vez, eram nomeados pelo soberano em uma atitude considerada uma prestação de serviço à Igreja. As conquistas territoriais levavam à construção de paróquias, dioceses e arquidioceses e, por consequência, à cristianização dos povos conquistados.
Assinale a alternativa correta sobre o texto:
Resposta correta.
C. 
O texto evidencia um equilíbrio nos benefícios do poder religioso com o poder secular nos acordos firmados, representando interesses mútuos.
1. 
As origens do feudalismo estão ligadas a fatores internos e externos ao processo de desestruturação do Império Romano.
Partindo desse pressuposto, é possível afirmar que um fator decisivo foi: 
Resposta correta.
D. 
a divisão do exército por território de atuação.2. 
O sistema escravista era uma das bases de sustentação da economia e da estabilidade do Império Romano.
Qual alternativa refere-se a desdobramentos da diminuição da mão de obra escrava?
Você acertou!
A. 
 Aumento de impostos, migração para áreas rurais e as leis do colonato.
3. 
O sistema de colonato foi regrado por uma série de leis impostas por imperadores a partir do século IV.
Qual alternativa indica a característica que determina esse sistema de relação de trabalho?
Resposta correta.
B. 
O colono passa a ser restringido em sua liberdade de deslocamento por questões fiscais, sendo mantido em condições de semiescravidão.
4. 
As invasões germânicas ocorreram em duas fases (ANDERSON, 2000) e produziram a fragmentação do Império e a superação das estruturas administrativas dualistas, respectivamente.
Considerando esses movimentos territoriais, aponte a alternativa correta:
Resposta correta.
C. 
As primeiras invasões fragmentaram a unidade econômica, política e militar do Império, mas mantiveram o legado latino.
5. 
​​​​​​​O enfraquecimento do Império Carolíngio criou condições para a reorganização espacial a partir do que foi denominado feudum.
É correto afirmar que:
Resposta correta.
D. 
a fragmentação do Império levou à proliferação de castelos e fortificações de senhores rurais em torno dos quais se organizou uma estrutura de servidão.
1. 
Para registrar os acordos de proteção entre príncipes estrangeiros e reis, utilizava-se o ritual "mãos nas mãos” como forma de compromisso.
Quais dessas características estão nas origens do sistema de subordinação?
Resposta correta.
E. 
Desestruturação do Estado e frequentes pertubações bárbaras.
2. 
O sistema de subordinação dos reinos francos foi uma atualização de relações semelhantes às existentes no Império Romano e nos reinos germânicos.
Diante disso, escolha a alternativa que mostra a principal inovação da dinastia Carolíngia.
Resposta correta.
C. 
Utilizar o sistema de subordinação para fins de governo.
3. 
A relação de subordinação e dominação se constituia entre senhores feudais, de um nobre sobre outro nobre.
Podemos afirmar que a relação estabelecida entre suserano e vassalo era firmada a partir de:​​​​​​​
Resposta correta.
A. 
Contrato de vassalagem.
4. ​​​​​​​​​​​​​​O contrato de vassalagem estipulava uma série de direitos e obrigações mútuas entre suserano e vassalo. Porém, na parte do vassalo, havia muito mais obrigações do que direitos. 
​​​​​​​Assinale a alternativa que identifica a obrigação vassálica representada pela imagem apresentada.
Você acertou!
C. 
Talha
5. 
O suserano tinha obrigações estabelecidas no contrato de vassalagem, sendo que uma delas era sustentar o vassalo.
Assinale a alermativa que apresenta a correta descrição dessa obrigação:
Resposta correta.
D. 
Alojamento e alimentação em seu castelo senhorial, e/ou concessão de uma parcela de sua terra para que ele gerasse a sua subsistência.
1. 
As invasões dos povos muçulmanos no século VII, no sul da Europa fechando o Mediterrâneo, dificultaram o acesso dos mercadores na região para exportar e importar suas mercadorias. Apenas algumas cidades italianas continuaram com o comércio na região.
Quais fatores favoreceram a continuidade das atividades comerciais?
Resposta correta.
A. 
As cidades eram centros de administração diocesana, tornaram-se polos comerciais pela circulação dos mercadores itinerantes e relação com os árabes pelo mar Adriático.
2. 
Entre os séculos XI e XV, a sociedade feudal chegou ao seu esgotamento da autossuficiência produtiva e a um crescimento demográfico que afetou a estrutura econômica.
Quais as estratégias implantadas para reorganização econômica?
Resposta correta.
B. 
O aumento das áreas cultivadas, levando o excedente para ser comercializado, o aperfeiçoamento das técnicas agrícolas que favoreceram as terras pouco produtivas, o investimento na horticultura e no pastoreio.
3. 
A necessidade de mercadorias nas cidades era abastecida pelas transações comerciais que ocorriam nas grandes feiras na região de Champanhe.
Por que as feiras dessa região eram tão importantes?
Resposta correta.
C. 
Tinham a proteção dos condes e aconteciam o ano todo.
4. 
A competência dos burgos para gerenciar suas próprias regras administrativas e judiciárias, cobrar seus impostos, organizar tropas militares, ter a isenção de pedágios e direitos senhoriais era regida por alguns documentos.
Essa autonomia adquirida pelos burgos era formalizada em que documento?
Resposta correta.
D. 
Carta de Fundação e/ou Carta de Franquia.
5. 
O crescimento populacional e o aumento da produção agrícola geraram uma mudança de comportamento na sociedade feudal, o que ocasionou a formação da burguesia.
Por que o surgimento da burguesia desestruturou a sociedade de ordem estamental?
Resposta correta.
E. 
Por causa da organização em corporações de ofícios, da compra de terras feudais e da integração à nobreza a partir de casamentos por conveniência.
1. 
O movimento das Cruzadas, que tinha um viés religioso, mas também econômico e militar, prolongou-se por um longo período na história da Europa durante o medievo. Sobre as Cruzadas, são feitas as seguintes afirmações (assinale V para verdadeiro e F para falso):
(  ) As Cruzadas foram exitosas em todos seus objetivos, inclusive na desestabilização do sistema feudal, que não representava mais os interesses da Igreja Católica.
(  ) A temática religiosa foi apenas uma justificativa para o início do movimento das Cruzadas, cujo interesse maior era econômico, em função da expansão das atividades mercantis das cidades.
(  ) Em razão das guerras religiosas iniciadas com o avanço dos cruzados, não foi possível estabelecer trocas culturais e econômicas entre as religiões.
(  ) Para os cruzados, o combate aos “infiéis” era uma obrigação religiosa e, ao mesmo tempo, uma possibilidade de absolvição dos pecados.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Resposta correta.
E. 
F – F – F – V.
2. 
As cruzadas foram expedições de caráter econômico, militar e religioso, ocorridas entre os séculos XI e XIII, contra os chamados “infiéis”, fossem eles heréticos ou islâmicos. Leia o texto a seguir, que trata desse episódio:
Com as Cruzadas, houve a ______ do comércio no Mar Mediterrâneo, o que contribuiu para o ______ de cidades europeias, que ______ de tamanho. Os impactos comerciais e econômicos dessas expedições levaram ao ______ do Feudalismo.
A alternativa que melhor preenche as lacunas do texto é:
Resposta correta.
C. 
retomada – desenvolvimento – aumentaram – enfraquecimento.
3. 
Durante a Baixa Idade Média, houve uma série de transformações nos âmbitos cultural, econômico, político e social que contribuíram para o término de uma das instituições mais importantes da feudalidade, o contrato vassálico. Assinale V para “verdadeiro” ou F para “falso” nas seguintes afirmações sobre o enfraquecimento e o fim das relações de vassalagem:
(  ) A nobreza feudal e seus hábitos de consumo cada vez mais exigentes necessitava de uma renda cada vez maior, obrigando os camponeses a trabalharem mais, gerando descontentamentos e diversas revoltas.
(  ) A mortalidade provocada pela Peste Negra foi compensada pela nobreza feudal com o comércio de escravizados africanos para a Europa, suprindo a deficiência de mão de obra camponesa.
(  ) As cidades, o comércio, em expansão, e a monetização das trocas não impactaram as relações vassálicas, que somente foram atingidas com o fortalecimento das corporações de ofício e as atividades manufatureiras.
(  ) Paralelamente ao processo do enfraquecimento das relações de vassalagem, há um fortalecimento econômico, político e social dos burgueses, classe fundamental no movimento de centralização do poder político na figura do rei.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Resposta correta.
B. 
V – F – F – V.
4. 
O enfraquecimento das relações sociais baseadas no contrato vassálico foi uma das consequências do progressivo crescimento das cidades, acompanhado pelo aumento de sua importânciaeconômica. Sobre esse tema, são feitas as seguintes afirmações:
I – Na Baixa Idade Média, houve um processo de fixação da população ligada às atividades mercantis nas cidades e em seus entornos, em razão da limitação espacial decorrente de suas muralhas.
II – No final do período medieval, as cidades eram autossuficientes em relação ao campo, que não gerava excedentes de produção, obrigando-as a importar alimentos e fomentando as relações mercantis.
III – O aumento da produção agrícola, decorrente de novas técnicas de cultivo e ampliação dos espaços cultiváveis, foi responsável pela prosperidade arquitetônica, educacional e comercial das cidades.
​​​​​​​Qual(is) está(ão) correta(s)?
Você acertou!
D. 
Apenas I e III.
5. 
Durante o período da Baixa Idade Média, inicia-se um processo de centralização do poder político que, em diferentes momentos, dará origem às monarquias nacionais da Idade Moderna.
Sobre a formação dos Estados Nacionais, assinale a alternativa correta:​​​​​​​
Resposta correta.
E. 
A centralização do poder na figura do monarca soberano ocorreu com o apoio da burguesia, contra certos privilégios da nobreza, que foram passados ao rei e ao Estado.

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