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História Natural das doenças

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ternos Desconhecidos 
 Vertente Epidemiológica → compreende as 
relações susceptíveis e o ambiente, sendo assim, 
é o conjunto de fatores epidemiológicos que 
favorecem a proliferação e a predominância de 
uma determinada doença, em um determinado 
ambiente e/ou clima. 
- A vertente epidemiológica relaciona-se com a 
interação hospedeiro, vetor/agente e ambiente 
para a ocorrência da enfermidade, ou seja, com 
a tríade epidemiológica. 
- A vertente epidemiológica corresponde ao 
período pré-patogênico. Esta é a fase em que 
ainda não há resposta biológica do organismo que 
precisa ser bem conhecida para poder propor 
medidas de prevenção, então é importante 
procurar a etiologia, identificando as relações 
causais, bem como as características dos 
agentes, dos fatores de risco, da intensidade da 
exposição, da susceptibilidade do organismo 
diante das agressões do local de ocorrência das 
situações de adoecimento. 
 Cronicidade → estágio ou fase na qual a 
doença se torna crônica. 
 Pré-patogênese → Período inicial em que o 
agente ainda não causou sinais clínicos e que 
aquele individuo já foi exposto. 
 Desenlace → Desfecho de um quadro clínico 
que pode ser morte, invalidez, cura. 
 Horizonte Clínico → Está relacionado a uma 
das etapas da vertente patológica na qual se 
refere a uma linha que separa a pré-clínica da 
clínica. 
 
 
 
 
 
 Convalescença → Refere-se a um período que 
o organismo estar recuperando de uma 
enfermidade. 
 Interação estímulo suscetível → Interação 
entre patógeno e hospedeiro suscetível, que 
pode ou não contribuir para uma infecção de 
maior gravidade. 
 História Natural da Doença → Progressão da 
enfermidade em um indivíduo ao longo do tempo 
na ausência do tratamento. 
 Invalidez → Estado ou condição de um 
indivíduo que limita sua capacidade física, mental 
e motora. 
 Patogênese → Forma como os agentes 
agridem o organismo e como o sistema de 
defesa vai reagir a esses ataques. 
 Depuração Viral → Refere-se à diminuição 
do vírus com consequente recuperação do 
hospedeiro. 
 Transmissão → A passagem de um patógeno 
de um hospedeiro para outro indivíduo, causando 
uma doença que pode ser por transmissão 
direta, indireta, vetores biológicos. 
 Viremia → É o teor de vírus contida na 
circulação sanguíneas. 
 Fases da doença → Estágios no qual uma 
doença se apresenta a exemplo aguda e crônica. 
 Produção de Anticorpos → Atuação de células 
do sistema imunológico contra um antígeno 
(corpo estranho, agente etiológico, entre 
outros.) 
 Período de Incubação → Período de exposição 
do animal ao patógenos que antecede 
manifestação dos primeiros sinais clínicos. 
@Biaaz Med Vet. 
Medicina Veterinária Preventiva II 
História Natural da Doença 
 
 
 Tempestade de citocinas → Período no qual o 
corpo se encontra com uma alta taxa de 
citocinas em circulação para combater o 
patógeno liberado por células do sistema 
imunológico. 
 Gravidade → É um elemento avaliado na 
clínica de acordo com o diagnóstico favorável, 
reservado ou desfavorável. 
 Prodrômico → Fase prodrômica é a fase que 
precede o aparecimento de sintomas de uma 
dada doença, na qual a maioria dos sinais clínicos 
são inespecíficos. 
 Reservatório → Qualquer local, vegetal, 
animal ou humano onde vive e multiplica-se um 
agente etiológico e do qual é capaz de atingir 
outros hospedeiros. 
 Animais Sinantrópicos → Animais 
sinantrópicos são aqueles que se adaptaram a 
viver junto ao homem, a despeito da vontade 
deste.
Tríade Epidemiológica 
 
 
 
 
 
 
- A Tríade Epidemiológica é o modelo tradicional 
de causalidade das doenças transmissíveis. 
- A doença é o resultado da interação entre o 
agente, o hospedeiro suscetível e o ambiente. 
- São avaliados: os agentes externos, a 
susceptibilidade dos hospedeiros e o ambiente de 
forma geral. Neste modelo, o ambiente influencia 
o agente, o hospedeiro, e a via de transmissão do 
agente a partir de uma fonte para o hospedeiro. 
 Fatores do Agente → Os agentes envolvidos 
geralmente são microrganismos infecciosos 
(vírus, bactéria, parasita ou fungos). 
- Geralmente, esses agentes devem estar 
presentes para que ocorra a doença, ou seja, são 
necessários, mas nem sempre são suficientes 
para causar doença. 
 Fatores dos Hospedeiros → Fatores 
intrínsecos do hospedeiro são fatores que 
influenciam um indivíduo da exposição, 
sensibilidade, ou resposta a um agente causal. 
- Idade, espécie, raça, sexo, status imunológico, 
genética são apenas alguns dos muitos fatores 
que afetam um indivíduo na probabilidade de 
exposição a um agente. 
 Fatores Ambientais → Os fatores ambientais 
são fatores extrínsecos que afetam o agente e 
as oportunidades para exposição. 
- Geralmente, os fatores ambientais incluem 
fatores físicos, tais como geologia, clima, e meio 
físico (por exemplo, currais, exposições 
agropecuárias). 
Estudo da História Natural da Doença para 
adoção de estratégias de prevenção e controle 
- O conhecimento epidemiológico sobre as 
doenças permite classificá-las e obter uma 
medida de sua importância e possibilidade de 
prevenção. 
 
 
VETOR 
HOSPEDEIRO 
AMBIENTE AGENTE 
 
- O conhecimento da história natural de uma 
doença nos permite prevenir e, portanto, a 
possibilidade de intervir efetivamente sobre ela. 
- Na mesma medida, a organização, estrutura 
e capacidade de resposta atual e potencial do 
próprio sistema de serviços de saúde 
estabelece a capacidade de controlar e obter 
impacto favorável sobre a saúde da população. 
- Em sentido amplo e com fins práticos, a 
prevenção geralmente é classificada em quatro 
categorias ou níveis, relacionadas com as 
diferentes fases de desenvolvimento da 
doença: 
 Prevenção Primordial → Segue o princípio de 
evitar o surgimento e a consolidação de padrões 
de vida sociais, econômicos e culturais que 
contribuem para elevar o risco de adoecer. 
- É o nível de prevenção mais recentemente 
reconhecido e tem grande relevância no campo 
da saúde populacional. 
- Exemplo: medidas contra os efeitos mundiais 
da poluição atmosférica, ou o estabelecimento 
de uma dieta nacional baixa em gordura animal 
saturada. 
 Prevenção Primária → Busca limitar a 
incidência de doença mediante o controle de suas 
causas e fatores de risco. 
- Envolve medidas de proteção da saúde, em 
geral através de esforços pessoais e 
comunitário. 
- A imunização, pasteurização do leite, cloração 
da água, uso de preservativos ou modificação de 
fatores e comportamentos de risco, saúde 
ocupacional, higiene, proteção contra acidentes, 
aconselhamento genético e controle de vetores. 
- Os enfoques estratégicos individual e 
populacional revisados fazem referência básica 
à prevenção primária. 
 
 
 
 Prevenção Secundária → Seu objetivo é a cura 
das pessoas enfermas e a redução das 
consequências mais graves da doença mediante 
a detecção prévia e tratamento precoce dos 
casos. 
- O objetivo não é reduzir a incidência da 
enfermidade, mas sim, reduzir sua gravidade e 
duração e, consequentemente, reduzir as 
complicações e a letalidade da doença. 
- Os programas de triagem ou rastreamento 
populacional, como as campanhas massivas de 
exame de Papanicolau ou para detecção e 
tratamento precoce do câncer de colo de útero, 
são exemplos de prevenção secundária. 
- Diagnóstico precoce → inquéritos para 
descoberta de casos na comunidade; exames 
periódicos, individuais, para detecção precoce 
dos casos; 
- Tratamento imediato/limitação da 
incapacidade → evitar progressão da doença e 
sequelas. 
 Prevenção Terciária → Busca a redução do 
progresso e das complicações de uma doença já 
estabelecida mediante a aplicação de medidas 
orientadas a reduzir sequelas e deficiências, 
minimizar o sofrimento e facilitar a adaptação 
dos pacientes a seu ambiente. 
- É um aspecto importante da terapêutica e da 
medicina reabilitadora. A prevenção terciária 
envolve uma atenção médica de boa qualidade e 
é difícil de separar do própriotratamento da 
doença. 
- Exemplos → fisioterapia, terapia ocupacional, 
emprego para o reabilitado. 
 
 
 
 
História Natural das Doenças 
- Refere-se às relações que se estabelecem 
pelas inter-relações do agente, do susceptível e 
do meio ambiente. 
- Inicia-se com o estímulo patológico, continua 
com a resposta ao estímulo, culminando com 
defeito, invalidez, recuperação ou morte. 
- A história natural pode ter dois períodos 
sequenciais, sendo eles, a vertente 
epidemiológica (as relações susceptíveis e 
ambiente) e a vertente patológica (alterações 
que ocorrem no organismo, após contato com os 
agentes causais). 
- Vertente Epidemiológica → é a fase em que 
ainda não há resposta biológica do organismo que 
precisa ser conhecida para poder propor 
medidas de prevenção. 
- É importante procurar a etiologia, 
identificando as relações causais, bem como as 
características dos agentes, dos fatores de 
risco, da intensidade da exposição, da 
susceptibilidade do organismo diante das 
agressões do local de ocorrência das situações 
de adoecimento. 
- Vertente Patológica → período da 
patogênese. Fase que já há resposta biológica do 
organismo, o conhecimento da etiologia é 
importante para a definição de critérios 
diagnósticos e tratamento, visando a detecção e 
interrupção da evolução e regressão da doença 
instalada. 
- No meio externo interatuam os determinantes 
e os agentes causais das doenças e no meio 
interno ocorrem as modificações bioquímicas, 
fisiológicas e histologias. 
- Período Pré-patogênico → a patologia ainda 
não está manifesta, os determinantes 
intrínsecos ao sujeito estruturam disposições ao 
adoecimento – são os agentes físicos e químicos, 
biopatógenos, agentes nutricionais, agentes 
 
genéticos, determinantes econômicos, culturais 
e psicossociais. 
- Esse período etiológico está também designado 
no nível de atenção primária, porque podemos 
atuar coletivamente agindo com ações de 
prevenção, promovendo a saúde (educação) e 
fazendo a proteção específica da saúde 
(vacinas). 
 Período Patogênico → já se encontra ativo o 
processo patológico, período em que a doença se 
processa naturalmente no corpo do ser humano, 
iniciam-se as primeiras alterações no estado de 
normalidade, pela atuação de agentes 
patogênicos. 
- Seguem-se perturbações bioquímicas em nível 
celular, provocando distúrbios na forma e 
função de órgãos e sistemas, evoluindo para as 
seguintes possibilidades - defeito permanente 
(sequela), cronicidade, morte ou cura.

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