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Fitoterapia Aula 5: Analise da Politica Nacional de plantas medicinais e Fitoterápicos: → ‘A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) promoveram a Conferência Internacional sobre Atenção Primária em Saúde em Alma-Ata (Genebra, 1978).’ → ‘É recomendado aos estados-membros proceder a: formulação de políticas e regulamentações nacionais referentes à utilização de remédios tradicionais de eficácia comprovada e exploração das possibilidades de se incorporar os detentores de conhecimento tradicional às atividades de atenção primária em saúde, fornecendolhes treinamento correspondente (OMS, 1979).’ → ‘Embora a medicina moderna esteja bem desenvolvida na maior parte do mundo, a OMS reconhece que grande parte da população dos países em desenvolvimento depende da medicina tradicional para sua atenção primária, tendo em vista que 80% desta população utilizam práticas tradicionais nos seus cuidados básicos de saúde e 85% destes utilizam plantas ou preparações destas.’ Importânte: Se for levar na pratica, essa afirmação é falsa, pois, vemos que na prática é muito difício vê 80% da população dependente dessa medicina. → ‘Estima-se que aproximadamente 40% dos medicamentos atualmente disponíveis foram desenvolvidos direta ou indiretamente a partir de fontes naturais, assim subdivididos: 25% de plantas, 12% de microorganismos e 3% de animais (CALIXTO, 2001).’ → ‘As potencialidades de uso das plantas medicinais encontramse longe de estar esgotadas, afirmação endossada pelos novos paradigmas de desenvolvimento social e econômico baseados nos recursos renováveis.’ → ‘O Brasil é signatário da (Convenção sobre Diversidade Biológica) (CDB), acordo estabelecido no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU) e integrado por 188 países cujos objetivos são a conservação da diversidade biológica, a utilização sustentável de seus componentes e a repartição justa e eqüitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos.’ → O Brasil é o país que detém a maior parcela da biodiversidade, em torno de 15 a 20% do total mundial, com destaque para as plantas superiores, nas quais detém aproximadamente 24% da biodiversidade.’ → ‘Neste sentido, compreende-se que o Brasil, com seu amplo patrimônio genético e sua diversidade cultural, tem em mãos a oportunidade para estabelecer um modelo de desenvolvimento próprio e soberano na área de saúde e uso de plantas medicinais e fitoterápicos, que prime pelo uso sustentável dos componentes da biodiversidade e respeite os princípios éticos e compromissos internacionais assumidos, notadamente a CDB, e assim, promover a geração de riquezas com inclusão social.’ → ‘Uso caseiro e comunitário, passando pela área de manipulação farmacêutica de medicamentos até o uso e fabricação de medicamentos industrializados.’ → ‘O Brasil possui 4,8 milhões de estabelecimentos agropecuários e, desse total, mais de 4,1 milhões (85,1%) são de agricultores familiares, que respondem pela maior parte dos empregos no meio rural e por grande parte dos alimentos produzidos diariamente.’ → ‘A agricultura familiar é uma das prioridades do governo federal e apresenta como vantagens a disponibilidade de terra e trabalho, a detenção de conhecimentos tradicionais, a experiência acumulada na relação com a biodiversidade e as práticas agroecológicas voltadas ao atendimento dos mercados locais e regionais, bem como potencial de agregação de valor e renda nas cadeias e nos arranjos produtivos de plantas medicinais e fitoterápicos.’ → ‘Outras estratégias de inclusão social das comunidades integrantes da cadeia e dos arranjos produtivos locais a serem estimulados pelo governo federal são os programas de transferência de renda, combate ao trabalho infantil e segurança alimentar.’ ‘Atualmente, os fitoterápicos constituem importante fonte de inovação em saúde, sendo objeto de interesses empresariais privados e fator de competitividade do Complexo Produtivo da Saúde. Esse contexto impõe a necessidade de uma ação transversal voltada ao fortalecimento da base produtiva e de inovação local e à competitividade da indústria nacional.’ → ‘Por outro lado, o desenvolvimento do setor de plantas medicinais e fitoterápicos pode se configurar como importante estratégia para o enfrentamento das desigualdades regionais existentes em nosso país, podendo prover a necessária oportunidade de inserção socioeconômica das populações de territórios caracterizados pelo baixo dinamismo econômico e indicadores sociais precários. É nessa linha que medidas de estruturação de cadeias e arranjos produtivos locais voltados à exploração agrícola e comercial de plantas medicinais e fitoterápicos podem contribuir para a diminuição de discrepâncias de concentração de renda entre as regiões do país, com impacto maior nas regiões com menos oportunidades para inclusão econômica e social. A exemplo disso, a Região Amazônica e o Semiárido brasileiro possuem uma rica biodiversidade que se contrapõe à existência de grandes bolsões de pobreza, caracterizando-se como espaços promissores para o desenvolvimento de iniciativas dessa natureza.’ → ‘A ampliação das opções terapêuticas ofertadas aos usuários do Sistema Único de Saúde, com garantia de acesso a plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à fitoterapia, com segurança, eficácia e qualidade, na perspectiva da integralidade da atenção à saúde, é uma importante estratégia com vistas à melhoria da atenção à saúde da população e à inclusão social.’ ‘A 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada no ano de 1986, trouxe, entre suas recomendações, a “introdução de práticas alternativas de assistência à saúde no âmbito dos serviços de saúde, possibilitando ao usuário o acesso democrático de escolher a terapêutica preferida” ‘Por sua vez, a então Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde instituiu e normatizou o registro de produtos fitoterápicos no ano de 1995.’ ‘Essas ações se concretizaram em 2004 na Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF), na Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (PNCTIS) e na Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde (ANPPS). A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPICS), publicada em 2006, foi a última do grande ciclo de políticas nesse tema.’ Pesquisa em Saúde foi construída como um instrumento para orientar os investimentos do gestor federal da saúde em pesquisas de interesse para o SUS e traz três eixos temáticos importantes para a implementação da presente política: Complexo Produtivo da Saúde; Avaliação de Tecnologias e Economia da Saúde, além de Assistência Farmacêutica. e. Essa política traz dentre suas diretrizes para plantas medicinais e fitoterapia a elaboração da Relação Nacional de Plantas Medicinais e de Fitoterápicos; e o provimento do acesso a plantas medicinais e fitoterápicos aos usuários do SUS. Objetivos: • Garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional. • Construir o marco regulatório para produção, distribuição e uso de plantas medicinais e fitoterápicos a partir dos modelos e experiências existentes no Brasil e em outros países. • Promover o uso sustentável da biodiversidade e a repartição dos benefícios decorrentes do acesso aos recursos genéticos de plantas medicinais e ao conhecimento tradicional associado. Diretrizes: • Regulamentar o cultivo; o manejo sustentável; a produção, a distribuição, e o uso de plantas medicinais e fitoterápicos, considerando as experiências da sociedade civil nas suas diferentes formas de organização. • Promover a Formação técnico-científica e capacitação no setor deplantas medicinais e fitoterápicos. • Incentivar a formação e capacitação de recursos humanos para o desenvolvimento de pesquisas, tecnologias e inovação em plantas medicinais e fitoterápicos. • Promover a interação entre o setor público e a iniciativa privada, universidades, centros de pesquisa e Organizações Não Governamentais na área de plantas medicinais e desenvolvimento de fitoterápicos • Promover a inclusão da agricultura familiar nas cadeias e nos arranjos produtivos das plantas medicinais, insumos e fitoterápicos. • Estimular a produção de fitoterápicos em escala industrial. • Incrementar as exportações de fitoterápicos e insumos relacionados, priorizando aqueles de maior valor agregado • Estabelecer mecanismos de incentivo para a inserção da cadeia produtiva de fitoterápicos no processo de fortalecimento da industria farmacêutica nacional. Regulamento da Anvisa Fitoterápicos: neles devem ter os estudos clínicos da fase 1, fase 2 e fase 3 Produto tradicional Fitoterápico: não precisa de estudo clínico. - Para quem quiser trabalhar com uma planta medicinal ou uma espécie vegetal, deverá seguir a RDC (Resolução de diretoria colegiada) Nº 26, de 13 de maio de 2014. ANVISA: RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA – RDC Nº 26, DE 13 DE MAIO DE 2014 - Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos. Art. 2º Esta Resolução se aplica a produtos industrializados que se enquadram nas categorias de medicamentos fitoterápicos e produtos tradicionais fitoterápicos. § 2º São considerados produtos tradicionais fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e efetividade sejam baseadas em dados de uso seguro e efetivo publicados na literatura técnico-científica e que sejam concebidos para serem utilizados sem a vigilância de um médico para fins de diagnóstico, de prescrição ou de monitorização. § 3º Os produtos tradicionais fitoterápicos não podem se referir a doenças, distúrbios, condições ou ações consideradas graves, não podem conter matérias-primas em concentração de risco tóxico conhecido e não devem ser administrados pelas vias injetável e oftálmica. § 4º Não se considera medicamento fitoterápico ou produto tradicional fitoterápico aquele que inclua na sua composição substâncias ativas isoladas ou altamente purificadas, sejam elas sintéticas, semissintéticas ou naturais e nem as associações dessas com outros extratos, sejam eles vegetais ou de outras fontes, como a animal. § 5º Os medicamentos fitoterápicos são passíveis de registro e os produtos tradicionais fitoterápicos são passíveis de registro ou notificação. § 7º Conforme previsto no Art. 22 do Decreto n o 8.077, de 14 de agosto de 2013, as plantas medicinais sob a forma de droga vegetal, doravante denominadas chás medicinais, serão dispensadas de registro, devendo ser notificadas de acordo com o descrito nesta Resolução na categoria de produto tradicional fitoterápico. § 8º Os chás medicinais notificados não podem conter excipientes em suas formulações, sendo constituídos apenas de drogas vegetais. § 9º Não são objeto de registro ou notificação as preparações elaboradas pelos povos e comunidades tradicionais do país sem fins lucrativos e não industrializadas. O que é FAV? - Insumo farmacêutico ativo vegetal (IFAV): matéria-prima ativa vegetal, ou seja, droga ou derivado vegetal, utilizada no processo de fabricação de um fitoterápico; CAPÍTULO II DO REGISTRO DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS E PRODUTOS TRADICIONAIS FITOTERÁPICOS NACIONAIS Seção I Das medidas antecedentes ao registro Art. 4º O solicitante do registro deverá requerer à Farmacopeia Brasileira a inclusão dos constituintes do fitoterápico na lista da Denominação Comum Brasileira (DCB) caso esses ainda não estejam presentes nessa lista. Seção II Documentação Art. 5º Todos os documentos deverão ser encaminhados em via impressa numerada, com assinatura do responsável técnico nos Formulários de Petição (FP), laudos, relatórios, declarações e na folha final do processo. § 1º O solicitante do registro deverá adicionar à documentação impressa CDROM ou DVD contendo arquivo eletrônico em formato pdf. Art. 7º A empresa deverá protocolar um processo para cada medicamento fitoterápico ou produto tradicional fitoterápico, apresentando os seguintes documentos: I - formulários de petição, FP1 e FP2, devidamente preenchidos, carimbados e assinados; II - comprovante de pagamento da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária - TFVS e respectiva Guia de Recolhimento da União-GRU, ou isenção, quando for o caso; III - cópia da autorização de funcionamento, emitida pela Anvisa para a empresa solicitante do registro do medicamento; IV - cópia do Certificado de Boas Práticas de Fabricação e Controle (CBPFC), válido, emitido pela Anvisa, para a linha de produção na qual o fitoterápico será fabricado, ou ainda, cópia do protocolo de solicitação de inspeção para fins de emissão do certificado de BPFC; V - relatório técnico separado para cada forma farmacêutica; e VI - cópia do Certificado de Responsabilidade Técnica (CRT), atualizado, emitido pelo Conselho Regional de Farmácia. § 1º As empresas fabricantes de medicamentos fitoterápicos devem possuir CBPF para medicamentos, conforme RDC nº 17, de 16 de abril de 2010, que dispõe sobre as boas práticas de fabricação de medicamentos, ou suas atualizações; enquanto as empresas fabricantes de produtos tradicionais fitoterápicos devem possuir CBPF para medicamentos ou CBPF para produtos tradicionais fitoterápicos, conforme RDC nº 13, de 14 de março de 2013, que dispõe sobre as boas práticas de fabricação de produtos tradicionais fitoterápicos, ou suas atualizações. § 2º Logo após a folha de rosto do peticionamento, deve ser inserido um índice dos documentos a serem apresentados, os quais devem ser juntados à petição na ordem disposta nesta Resolução. § 3º A falta do CBPF válido não impedirá a submissão do pedido de registro, mas impedirá sua aprovação. Seção III Relatório técnico Art. 8º O relatório técnico deve conter as seguintes informações: I - dados das matérias-primas vegetais, incluindo: a) nomenclatura botânica completa; e b) parte da planta utilizada; II - layout dos rótulos das embalagens primária e secundária; III - layout de bula para medicamento fitoterápico ou folheto informativo para produto tradicional fitoterápico; V - relatório do estudo de estabilidade; VI - relatório de produção; VII - relatório de controle da qualidade; VIII - relatório de segurança e eficácia/efetividade, quando aplicável; IX - descrição de sistema de farmacovigilância, conforme RDC nº 4, de 10 de fevereiro de 2009, que dispõe sobre as normas de farmacovigilância para os detentores de registro de medicamentos de uso humano, ou suas atualizações; e X - laudo de controle da qualidade de um lote do fitoterápico para cada um dos fornecedores qualificados, sendo aceitos, no máximo, três fornecedores de IFAV por forma farmacêutica a ser registrada. Seção IV Relatório do estudo de estabilidade Art. 9º A empresa solicitante do registro ou notificação deverá apresentar relatório do estudo de estabilidade acelerado concluído acompanhado do estudo de estabilidade de longa duração em andamento de três lotes-piloto, ou estudos de estabilidade de longa duração já concluídos, todos de acordo com a Resolução - RE nº 1, de 29 de julho de 2005, que publicou o Guia para a realização de estudos de estabilidade, ou suas atualizações. Seção V Relatório de produção e controle da qualidade Art. 10. O relatório de produção deve conter as seguintes informações: I - forma farmacêutica; II - descrição detalhada da fórmula conformea Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, em sua ausência, a Denominação Comum Internacional (DCI) ou a denominação utilizada no Chemical Abstracts Service (CAS), nessa ordem de prioridade; III - descrição da quantidade de cada componente expressa no Sistema Internacional de unidades (SI) por unidade farmacotécnica, indicando sua função na fórmula; IV - definição dos tamanhos mínimo e máximo dos lotes industriais a serem produzidos; V - descrição de todas as etapas do processo de produção, por meio de fluxograma, contemplando os equipamentos utilizados e o detalhamento da capacidade máxima individual; VI - metodologia do controle em processo; e VII - descrição dos critérios de identificação do lote industrial. Art. 11. O relatório de controle da qualidade deve apresentar as seguintes informações: II - laudo de análise de todas as matérias-primas utilizadas e do produto acabado, contendo o método utilizado, especificação e resultados obtidos; IV - especificações do material de embalagem primária; e V - controle dos excipientes utilizados na produção do medicamento fitoterápico ou do produto tradicional fitoterápico por método estabelecido em farmacopeia reconhecida. Na hipótese de o método não ser estabelecido em farmacopeia reconhecida pela Anvisa, deve-se descrever detalhadamente todas as metodologias utilizadas no controle da qualidade. Subseção I Da droga vegetal Art. 13. Deve ser apresentado laudo de análise da droga vegetal, indicando o método utilizado, especificação e resultados obtidos para um lote dos ensaios abaixo descritos: I - caracterização (cor); II - identificação macroscópica e microscópica; III - descrição da droga vegetal em farmacopeias reconhecidas pela Anvisa, ou, em sua ausência, em outra documentação técnico-científica, ou laudo de identificação emitido por profissional habilitado; VI - detalhes da coleta/colheita e das condições de cultivo, quando cultivada; VII - métodos de estabilização, quando empregado, secagem e conservação utilizados, com seus devidos controles, quando aplicável; VIII - método para eliminação de contaminantes, quando empregado, e a pesquisa de eventuais alterações; IX - perfil cromatográfico, acompanhado da respectiva imagem em arquivo eletrônico reconhecido pela Anvisa, com comparação que possa garantir a identidade da droga vegetal; e X - análise quantitativa do(s) marcador(es) ou controle biológico. § 5º A análise de resíduos de agrotóxicos deve ser apresentada, por meio de petição específica, para os fitoterápicos registrados, ficando isentos aqueles comprovadamente obtidos a partir de espécies vegetais oriundas da agricultura orgânica. § 6º A partir de 1º de janeiro de 2018, a análise de resíduos de agrotóxicos deve ser apresentada em todas as petições de registro e pós-registro em que seja solicitado laudo de controle de qualidade, à exceção da isenção prevista no parágrafo anterior. § 7º Para plantas medicinais cultivadas ou coletadas no Brasil que não comprovarem o sistema orgânico de obtenção, deverá ser apresentado laudo da análise qualitativa e quantitativa dos resíduos, conforme previsto em Farmacopeia oficial, além dos constantes da “Lista de agrotóxicos selecionados para análise”. § 8º O laudo a que se refere o parágrafo 7° deverá apresentar, adicionalmente, a análise de outros resíduos de agrotóxicos com potencial de ocorrência na região de cultivo ou coleta, a serem definidos pelo fabricante ou fornecedor, nas mesmas situações previstas nos parágrafos 5o e 6o. § 9º Para os casos em que for detectada a presença de resíduos de agrotóxicos, deverá ser demonstrada sua inocuidade Art. 14. Quando a droga vegetal for adquirida de fornecedores, o fabricante do fitoterápico deverá enviar laudo do fornecedor, contendo obrigatoriamente as informações constantes no art. 8º, inciso I, e art. 13, incisos IV, VI, VII e VIII, e laudo de análise da droga vegetal realizado pelo fabricante do fitoterápico, contendo os demais requisitos do art. 13. Subseção II Do derivado vegetal Art. 15. Quando a empresa fabricante do fitoterápico utilizar derivados vegetais no seu processo de fabricação, deve ser apresentado laudo de análise do derivado vegetal, indicando o método utilizado, especificação e resultados obtidos para um lote dos ensaios abaixo descritos: b) para extratos secos: determinação de água, solubilidade e densidade aparente; VI - perfil cromatográfico, acompanhado da respectiva imagem em arquivo eletrônico reconhecido pela Anvisa, com comparação que possa garantir a identidade do derivado vegetal; e VII - análise quantitativa dos marcadores ou controle biológico. § 2º A opção por marcadores ativos ou analíticos deve ser tecnicamente justificada. § 8º Para plantas medicinais cultivadas ou coletadas no Brasil que não comprovarem o sistema orgânico de obtenção, deverá ser apresentado laudo da análise qualitativa e quantitativa dos resíduos, conforme previsto em Farmacopeia oficial além dos constantes da “Lista de agrotóxicos selecionados para análise”. Subseção III Do produto acabado Art. 16. Deve ser apresentado laudo de análise do produto acabado, indicando o método utilizado, especificação e resultados obtidos para um lote dos ensaios abaixo descritos: I - perfil cromatográfico, acompanhado da respectiva imagem em arquivo eletrônico reconhecido pela Anvisa, com comparação que possa garantir a identidade das matériasprimas vegetais; II - análise quantitativa dos marcadores específicos de cada espécie ou controle biológico; e § 3º Para associações de espécies vegetais em que a identificação de marcadores não seja possível para alguma espécie no produto acabado, devem ser apresentados: a - a justificativa da impossibilidade técnica de identificação na associação de um marcador específico de determinada espécie; Seção VI Relatório de segurança e eficácia/efetividade Subseção I Dos medicamentos fitoterápicos Art. 17. A segurança e a eficácia dos medicamentos fitoterápicos devem ser comprovadas por uma das opções seguintes: I - ensaios não clínicos e clínicos de segurança e eficácia; ou II - registro simplificado, que deverá ser comprovado por: a) presença na Lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado, conforme Instrução Normativa-IN n° 2, de 13 de maio de 2014, ou suas atualizações; ou b) presença nas monografias de fitoterápicos de uso bem estabelecido da Comunidade Europeia (Community herbal monographs with well-established use) elaboradas pelo Comitê de Produtos Medicinais Fitoterápicos (Committe on Herbal Medicinal Products - HMPC) da European Medicines Agency (EMA). Subseção II Dos produtos tradicionais fitoterápicos Art. 22. A segurança e a efetividade dos produtos tradicionais fitoterápicos devem ser comprovadas por uma das opções seguintes: I - comprovação de uso seguro e efetivo para um período mínimo de 30 anos; ou II - registro simplificado, que deverá ser comprovado por: a) presença na Lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado, conforme IN n° 2, de 13 de maio de 2014, ou suas atualizações; ou b) presença nas monografias de fitoterápicos de uso tradicional da Comunidade Europeia (Community herbal monographs with traditional use) elaboradas pelo HMPC do EMA. Aula 6: Comatrografia Cromatografia é um processo de separação e identificação de componentes de uma mistura. Essa técnica é baseada na migração dos compostos da mistura, os quais apresentam diferentes interações através de duas fases. • Fase móvel: fase em que os componentes a serem isolados "correm" por um solvente fluido, que pode ser líquido ou gasoso. • Fase estacionária: fase fixa em que o componente que está sendo separado ou identificado irá se fixar na superfície de outro material líquido ou sólido. Para compreendera cromatografia, você precisa saber dois conceitos básicos: • Eluição: é a corrida cromatográfica. • Eluente: é a fase móvel, um tipo de solvente que vai interagir com as amostras e promover a separação dos componentes. O processo cromatográfico consiste na passagem da fase móvel sobre a fase estacionária, dentro de uma coluna ou sobre uma placa. Assim, os componentes da mistura são separados pela diferença de afinidade através das duas fases. Cada um dos componentes da mistura é seletivamente retido pela fase estacionária, resultando em migrações diferenciais destes componentes. A cromatografia serve para identificação de substâncias, purificação de compostos e separação de componentes de misturas. Aula 7: Fitoterapia na atenção primária à saúde. Planta Medicinal: Todo vegetal que contém, em um ou mais órgãos, substancias que podem ser utilizadas com fins terapêuticos ou preventivos, ou que são precursores de síntese químico-farmacêutica. As plantas medicinais são utilizadas por 60 – 80% da população mundial, na atenção primária em saúde (BRASIL, 2006). Crescimento da Fitoterapia: Cresce em função da busca pelo natural e com menos riscos de efeitos colaterais para recuperação da saúde; Efeito mais lento e gradual, sendo mais fisiológico e natural; A obtenção de princípios ativos isolados oriundos de plantas medicinais é uma importante fonte de medicamentos para tratamento de doenças. Resolução-RDC nº 48 de 16 de março de 2004: Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos: Fitoterápico – medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Sua eficácia e segurança é validada através de levantamentos etnofarmacológicos, documentações técnico-científicas em publicação ou ensaios clínicos (Fase 3). Fitoterápicos cientificamente validados: Requerem: 1 – Validação da eficácia através de estudos experimentais (pré-clínicos) e clínicos; 2 – Estudos toxicológicos pré-clinicos para estabelecer os possíveis efeitos adversos. Conceito de princípio ativo: Substancia ou classe química, quimicamente caracterizada, cuja ação farmacológica é conhecida e responsável, total ou parcialmente, pelos efeitos terapêuticos do medicamento fitoterápico. Fitoterapia Popular: A Fitoterapia popular utilizada pelos mais antigos, benzedeiras e raizeiros nos fornece informações conflitantes ( vários nomes populares para a mesma planta). Embora limitada como ferramenta terapêutica para o uso direto do profissional de saúde, precisamos estar cientes de que a fitoterapia popular é parte integrante dos programas públicos de fitoterapia, e a nos profissionais caberá reconhecer sua potencia no fortalecimento, por exemplo, do vínculo e da educação em saúde. (BRASIL, 2012). Fitoterapia Tradicional: A fitoterapia tradicional conta com registro escrito de seu pratica, que, a depender de sua origem, já existe há décadas, séculos ou mesmo milênios. Atenção primária em saúde: Os cuidados primários em saúde são cuidados essenciais de saúde baseados em métodos e tecnologias praticas, cientificamente bem fundamentadas e socialmente aceitáveis, colocadas ao alcance universal de indivíduos e familiares da comunidade, a um custo que a comunidade e o país podem manter (OMS, 1979). Fitoterapia na APS: O Brasil por meio do SUS tem estimulado a implantação da prática da fitoterapia por meio da políticas e programas que visam ‘garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos’(BRASIL, 2006ª, 2006b, 2009). As diretrizes são propostas pela Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicas (PNPMF) (Brasil, 2006b) e as ações pelo Programa Nacional de Fitoterapia (BRASIL, 2009). Fitoterapia científica ocidental: É o estudo integrado do emprego clínico de plantas medicinais e fitoterápicas para finalidades terapêuticas, diagnósticas ou profiláticas, com base em dados e evidências científicas, mesmo que se partido inicialmente de conhecimento populares e tradicionais. Movimento que cresceu na Europa mais especificamente na Alemanha, com a finalidade de recuperar a importância da fitoterapia, mediante a realização de inúmeros estudos pré-clínicos e clínicos a partir de plantas tradicionais europeias, orientais, africanas, etc., sendo a fitoterapia praticamente reinaugurada e rebatizada com o nome de fitoterapia racional (SCHULZ, HANSEL; TYLER, 2002), ou como chamamos fitoterapia científica ocidental. (BRASIL, 2012) A importância na aplicação da fitoterapia na APS: A inserção de fitoterápicos e plantas medicinais na APS melhora o acesso a outras possibilidades terapêuticas, desenvolvimento local, além de estimular ações de educação em saúde. As ações com as plantas medicinais e fitoterapia, acontecem prioritariamente na Saúde da Família, pelos fundamentos e princípios desse nível de atenção/estratégia e pela característica da pratica da Fitoterapia, que envolve interação entre saberes, parceria no cuidado, ações de promoção e prevenção (BRASIL 2012b). O trabalho em parceria com as comunidades promove diminuição das barreiras de acesso e melhora a utilização dos serviços. A diretrizes da Estratégia Saúde da Família apontam para a ampliação do acesso e da utilização dos serviços de APS como porta de entrada ao sistema e propõem que as USS (Universidade de Vassouras) estejam próximas do local de moradia das pessoas, promovendo a vinculação populacional e a responsabilidade pelo território (BRASIL, 2011ª). • Estimular a participação dos usuários ampliando sua autonomia e capacidade na construção do cuidado à saúde, tanto sua quanto das pessoas e coletividades do território, e no enfrentamento dos determinantes e condicionantes de saúde; • Incentivar e valorizar o uso tradicional das plantas medicinais para equilíbrio a saúde. • Inserir uso tradicional das plantas medicinais, como tema gerador, a partir dos grupos de promoção da saúde, seja para criança, jovens, adultos ou idosos ou de forma intergeracional. Categorias terapêuticas para fitoterápicos: Categoria 1 – Indicações para as quais os fitoterápicos são a opção terapêutica de 1ª escolha e, para as quais, como alternativa, não existiriam medicamentos sintéticos. Ex: hepatites tóxicas, hiperplasia benigna de próstata, entre outros. Categoria 2 – Indicações para as quais os medicamentos sintéticos podem ser substituídos por fitoterápicos. Ex: estados leves de ansiedade e/ou depressão reativa, dispepsia não ulcerosa neoplásica, infecções urinárias inespecíficas, entre outros. Categoria 3 – Indicações nas quais os fitoterápicos podem ser usados como coadjuvantes para uma terapia básica. Ex: outras doenças hepáticas e das vias respiratórias, entre outras. Categoria 4 – Indicações nas quais o uso dos fitoterápicos não é adequado, caracterizado até mesmo erro médico, pela possibilidade de retardar ou impedir uma terapia racional com medicamentos sintéticos, mais adequados. Ex: tratamento primário do câncer. A importância na aplicação da fitoterapia na APS: • Fornecer suporte às práticas de manipulação e dispensação de fitoterápicos nos Programas de Fitoterapia do SUS. • Formulações farmacopeicas (padronizadas) • Estoque mínimo em Farmácias de Manipulação e Farmácias Vivas. Relação Nacional da Plantas Medicinais de Interesse ao SUS: Constituída de espécie vegetais com potencial de avançar nas etapas de cadeia produtiva e de gerar produtos de interesse ao SUS. Aula 8: → PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS NA PANDEMIA Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, (12/2008) – Portaria 2960/2008 Objetivo de inserir, com segurança, eficácia e qualidade, plantas medicinais, fitoterápicose serviços relacionados à Fitoterapia no SUS. O programa busca também promover e reconhecer as práticas populares e tradicionais de uso de plantas medicinais e remédios caseiros. Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (Renisus) – (02/2009) Orientar estudos que possam subsidiar a elaboração da relação de fitoterápicos disponíveis para uso da população, com segurança e eficácia para o tratamento de determinadas doenças. → Artigo: “Comparando Perika St. John’s Wort e Sertraline para tratamento de estresse pós-traumático em ratos.” → O transtorno de estresse pós-traumático (PTSD) é uma condição de saúde mental grave que afeta alguns indivíduos que testemunharam ou experimentaram um risco de vida ou traumático evento, como um desastre natural, combate ou agressão sexual. → Camundongos t C57BL / 6J exibiram uma mudança maior na amplitude do ASR após a exposição ao odor de predador para estabelecer PTSD do que todas as outras cepas testadas. Ratos eram cerca de 6 semanas de idade no início do experimento e foram alojados em gaiolas de plástico com uma tampa de metal ralada, onde eles tiveram livre acesso a comida e água durante o estudo. → O teste de resposta de sobressalto acústico (ASR) de linha de base foi realizado no Dia 1 do experimento. O rato foi colocado em um suporte de arame que restringia seu movimento, e o suporte foi colocado em uma plataforma de acelerômetro dentro de uma câmara de teste de melamina. Um período de habituação de 5 minutos (som de fundo de ruído branco de 68 dB SPL apenas) foi seguido por um bloco de 20 tentativas nas quais rajadas de ruído branco (110 dB SPL, duração de 40 ms) foram apresentados em intervalos imprevisíveis (intertrial de 15- 30 s intervalo). Os níveis de som foram calibrados usando um medidor de nível de som Ivie IE-30A tipo I (Ivie Technologies Inc., Lehi, UT). O movimento do mouse na plataforma produziu uma voltagem que foi registrado por software computadorizado (Med Associates, Inc., Fairfax, VT) como o ASR resposta. A medida primária para este experimento foi a amplitude do pico ASR, em média em todos os 20 testes. Uma medida secundária foi uma contagem de boli (massa) fecal produzidos enquanto o camundongo estava na câmara de teste, pois um número maior de boli pode ser indicativo de aumento da ansiedade em animais de teste → Esta hipótese foi parcialmente apoiada em que os ratos tratado com erva de São João mostrou uma diminuição estatisticamente significativa na amplitude do ASR, mas os ratos tratados com sertralina não diferiram significativamente dos controles. → Os efeitos pequenos e não significativos da sertralina nos sintomas do tipo PTSD foram inesperados e podem estar relacionados a fatores como dosagem e duração do tratamento. → Esforços foram feitos para fornecer doses ecologicamente válidas de sertralina e SWJ, mas a dose fornecida estava no limite inferior do recomendado dose para humanos e doses mais altas podem ser usadas em pesquisas futuras → Os mecanismos potenciais subjacentes à eficácia do SJW devem ser considerados. Sete grupos de compostos medicamente ativos foram identificados em SJW, mas dois compostos, hipericina e hiperforina, são considerados os principais componentes ativos (Klemow et al. 2011). No passado, acreditava-se que a hipericina era o composto mais importante para reduzir a depressão e a ansiedade, depois que a hipericina demonstrou agir como um inibidor da recaptação de monoaminas (incluindo serotonina, norepinefrina e dopamina). → Estudos subsequentes mostraram que a hipericina é apenas uma recaptação fraca de monoamina inibidor e, portanto, improvável que seja o principal componente responsável pelos efeitos antidepressivos e ansiolíticos da SJW. Estudos recentes sugerem fortemente que a hiperforina, e não a hipericina, é o componente mais importante que contribui para os efeitos antidepressivos e ansiolíticos da SJW (Zanoli, 2004; Klemow et al. 2011). Hyperforin é um potente inibidor de recaptação de serotonina, dopamina, noradrenalina, GABA e L- glutamato da fenda sináptica. →Além de inibir a recaptação de monoamina, SJW ativa receptores de adenosina e ácido gama-aminobutírico, diminui a regulação beta-adrenérgica receptores, e regula positivamente os receptores de serotonina - e todos esses mecanismos podem contribuir para a sensação de calma e contentamento. →A maioria dos produtos de erva de São João que estão atualmente no mercado são padronizados para hipericina (anteriormente considerada o componente mais importante) e contém pouco, se houver, hiperforina. Assim, é importante ressaltar que o produto escolhido para este estudo foi Perika St. John’s wort (Nature’s Way Products, Inc., Lehi, UT), que contém um extrato patenteado, WS5570, que é uma forma estabilizada de hiperforina. Erva de são João A erva-de-são-joão ou hipérico tem o nome científico Hypericum perforatum e pertence à família Guttiferae. Durante séculos a planta tem tido empregada como laxante, diuréticos, antitérmico, cicatrizante, nevralgias, insônias, dores de cabeça, gastrite, hemorroidas, tétano, doenças mentais e até mesmo para alguns tipos de câncer. Contudo, seu principal e mais efetivo benefício é no combate a depressão. ➢ Nutrientes da erva-de-são-joão: A erva-de-são-joão conta com óleo essencial, taninos, resinas, pectina, flavonoides, prociandina, catequinas, fitoesteróis, vitamina C, carotenos, aminoácidos e saponinas. Sendo que a principal substância responsável pelos benefícios é a hipericina e seus fitocomplexos. Ela possui ação calmante e por isso os pesquisadores acreditam que é capaz de combater a depressão. A erva-de-são-joão também conta com hiperforina, substância que muitos pesquisadores acreditam ser a principal responsável pelos efeitos negativos da planta, como alguns distúrbios mentais constatados em estudos. Por isso, já são elaborados extratos da erva-de-são-joão com apenas traços da hiperforina. ➢ Benefício em estudo da Erva-de-são-joão: Ajuda a combater a depressão: A erva-são-joão é muito utilizada no tratamento da depressão leve e moderada. Na Alemanha, ela é o antidepressivo mais utilizado, representando mais 25% dos antidepressivos prescritos. A maioria dos pesquisadores acredita que as hipericinas presentes na planta sejam responsáveis pela atividade antidepressiva, mas o mecanismo ainda não é totalmente conhecido. Contudo, a planta só deve ser utilizada após orientação médica, pois ela possui uma série de efeitos colaterais e pode causar problemas de saúde. Sertralina: Sertralina é um medicamento utilizado no tratamento da depressão, ataques de pânico, transtorno obsessivo- compulsivo, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno de ansiedade social (fobia social) e uma forma grave de síndrome pré-menstrual (transtorno disfórico pré-menstrual). Contudo, como todo medicamento, é importante conhecer todos os efeitos colaterais, precauções e a maneira exata de tomar para evitar danos ao organismo. - A sertralina é um tipo de antidepressivo conhecido como inibidor seletivo da recaptação da serotonina (ISRS). Ao contrário de muitos antidepressivos mais antigos, este medicamento não apresenta tantos efeitos colaterais negativos. Por isso, muitas pessoas se recuperam da depressão com ele. Aula 10: Artigo “Triagem em silico de inibidores da GABA aminotransferase dos constituintes da Valeriana officinalis por atração molecular e estudo de simulação de dinâmica molecular.” → Uma redução na concentração de GABA tem sido implicado em muitos distúrbios neurológicos tais como epilepsia, doença de Huntington, doença de Parkinson, doença de Alzheimer e discinesia. Inibição da neurotransmissão inibitória mediada por GABA foi relatado para desempenhar um papel crítico na patogênese de epilepsia. A morte neuronal seletiva de neurônios GABAérgicosdo estriado é a característica patológica característica da Doença de Huntington. → A raiz de Valeriana (Valeriana officinalis) tem sido usada na medicina fitoterápica para tratar uma ampla gama de distúrbios, incluindo insônia, ansiedade, distúrbios de humor e condições de estresse psicológico. Foi relatado que a valeriana contém uma variedade de constituintes bioativos, como alcalóides, flavononas, terpenos e iridoides. Foi relatado que a valeriana potencializa a transmissão neuronal GABA-érgica no cérebro através do aumento da liberação de GABA e inibição da degradação de GABA através da inibição de GABA-AT em estudos de animais. → Também foi relatado que compostos de valeriana, como ácido valerênico e valerenol exibem alostéricos https://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/18560-erva-de-sao-joao https://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/18560-erva-de-sao-joao https://www.vittude.com/blog/antidepressivos/ https://www.vittude.com/blog/depressao/ modulação dos receptores GABA. No entanto, o mecanismo de cada constituinte da valeriana na modulação GABA-AT não foi claramente demonstrado. → Foi demonstrado que a inibição competitiva de GABA-AT aumenta a concentração de GABA no cérebro. Foi relatado que GABA mostra ação anticonvulsivante. → Vigabatrina é o mais inibidor GABA-AT eficaz com propriedade anticonvulsivante. Vigabatrina tem sido usada como um tratamento eficaz para epilepsias que são resistentes a outros agentes anticonvulsivantes. → O ácido valpróico, um anticonversante, também possui propriedade inibidora de GABA-AT em alta concentração. Os inibidores competitivos de GABA-AT atualmente disponíveis têm foi relatado que exibe uma ampla gama de toxicidades. Portanto, é necessário desenvolver novos inibidores GABA-AT com menos toxicidades. → No presente estudo, a abordagem de triagem em sílico, foi aplicado para analisar os efeitos inibitórios de 18 constituintes de valeriana em GABA-AT humano. Como a estrutura 3D do GABA-AT humano não foi relatada, a estrutura 3D do GABA-AT humano foi criada por homologia modelagem a partir da enzima suína. Análise computacional foi realizado por meio de atração molecular e dinâmico simulação e novos inibidores candidatos de GABA-AT da valeriana foram obtidos através da comparação com inibidores conhecidos. → Entre os constituintes do químico o documento de revisão de informações para valeriana, estruturas 3D de 18 constituintes foram obtidos do servidor PubChem. → Resultados da atração molecular. As melhores posições de atração foram obtidas nas simulações de atração molecular e as interações foram indicadas. com as respectivas cores em vigabatrina (a), ácido valpróico (b), acetoxivaleranona (c), didrovaltrato (d), ácido isovalérico (e) e valeranona (f). → O resultado de atração mostra que vigabatrina, um conhecido inibidor GABA-AT, é mais ativo com valores de energia mais baixos, seguido por ácido valpróico, outro inibidor GABA-AT conhecido usado no presente estudo. Dos compostos de valeriana, ácido isovalérico mostrou a interação mais ativa com GABA-AT seguido por acetoxivaleranona, didrovaltrato e valeranona. Embora não seja tão ativo quanto a vigabtrina, compostos de valeriana, como ácido isovalérico e didrovaltrato podem ter bom potencial terapêutico contra GABA-AT. Vários compostos, embora pouco ativos, podem ter efeitos aditivos quando são usados juntos, apoiando que o extrato de raiz de valeriana tem efeitos anti-ansiolíticos e sedativos. → Interação em Lys357 foi cuidadosamente examinada. Vigabatrina mostrou múltiplas formações de ligações de hidrogênio com os resíduos de GABA-AT, como Gln329, Lys357 e Phe217. → Tendo em vista que a valeriana tem sido usada há milênios como antianxiolítico e sedativo, o presente estudo foi realizado para delinear os compostos de valeriana responsáveis pela inibição de GABA-AT, que degrada GABA. →Inibição de GABA-AT por compostos de valeriana foram comparados com GABA-AT conhecido inibidores como vigabatrina e ácido valpróico, usando atração molecular e simulações de dinâmica molecular. → Alguns compostos de valeriana, como ácido isovalérico e didrovaltrato mostraram propriedade de inibição de GABA-AT, embora sejam menos ativo em comparação com vigabatrina, mas comparável com valpróico ácido. → Efeitos anti-ansiolíticos e sedativos do extrato total de raiz de valeriana na medicina tradicional pode ter sido atribuída ao efeito aditivo de vários compostos com baixo atividade. → Este estudo sugere claramente que os compostos de valeriana podem ser recursos valiosos para o desenvolvimento de inibidores de GABA-AT. Valeriana officinalis L. IDENTIFICAÇÃO Família: Caprifoliaceae. Nomenclatura popular: Valeriana. Parte utilizada/órgão vegetal: Raízes. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: Usado como sedativo moderado, hipnótico e no tratamento de distúrbios do sono associados à ansiedade. CONTRAINDICAÇÕES: Contraindicado para menores de 12 anos, grávidas, lactantes e pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer um dos componentes do fitoterápico. PRECAUÇÕES DE USO: Esse fitoterápico pode causar sonolência, não sendo, portanto, recomendável a sua administração antes de dirigir, operar máquinas ou realizar qualquer atividade de risco que necessite atenção. EFEITOS ADVERSOS: Os efeitos adversos relatados pelos voluntários participantes dos ensaios clínicos e tratados com os diferentes extratos secos padronizados de V. officinalis foram raros, leves e similares àqueles apresentados pelos grupos tratados com o placebo. Tais efeitos adversos incluem tontura, desconforto gastrointes- tinal, alergias de contato, cefaleia e midríase. Com o uso em longo prazo, os seguintes sintomas podem ocorrer: cefaleia, cansaço, insônia, midríase e desordens cardíacas. O uso de altas doses de V. officinalis por muitos anos aumentou a possibilida- de de ocorrência de síndrome de abstinência com a retirada abrupta do fitoterápico. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Esse fitoterápico pode potencializar o efeito de outros depressores do SNC. Em estudos em animais verificou-se que V. officinalis possui efeito aditivo quando utilizada em combinação com barbitúricos, anestésicos ou benzodiazepínicos e outros fármacos depressores do SNC. O extrato aquoso aumentou o tempo de sono com o tiopental (via oral em camundongo) e o extrato etanólico prolongou a anestesia promovida por tiopental (em camundongo) devido a sua afinidade aos receptores barbitúricos, e o extrato de V. officinalis e valepotriatos com receptores GABA e benzodiazepínicos (in vitro) e à diminuição dos efeitos causados pela retirada do diazepam por uma dose suficientemente grande de valepotriatos (em ratos), extratos de V. officinalis contendo valepotriatos, podendo auxiliar na síndrome de abstinência pela retirada do uso do diazepam. Evitar o uso de V. officinalis com a ingestão de bebidas alcoólicas pela possível exacerbação dos efeitos sedativos. Interações clínicas relevantes com drogas metabo- lizadas por CYP 2D6, CYP 3A4/5, CYP 1A2 ou CYP 2E1 não foram observadas.(18) FORMAS FARMACÊUTICAS Cápsulas ou comprimidos contendo a droga vegetal (raízes secas) ou extratos (hidroetanólico 40-70% (v/v); extratos aquosos) e tintura. Armazenar em frascos hermeticamente fechados, ao abrigo da luz e em local sob controle de temperatura. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E POSOLOGIA (DOSE E INTERVALO): Oral. Pode ser utilizado para maiores de 12 anos, adultos e idosos. Se for prescrito o extrato hidroetanólico acima des- crito: o equivalente a duas a três gramas. - Droga vegetal: de 0,3 a 1 g da droga vegetal para usar o pó em cápsula. Como droga vegetal para preparação do decocto: 1 a 3 g. - Extrato aquoso: 1 a 3 g. - Tinturas (1:5, etanol 70%) 1 a 3 mL. - Alcoolatura: de 2 a 5 mL. - Extrato seco: de 45 a 125 mg de dose diária. - Posologia - como sedativo leve: 1 a 3vezes ao dia. Para distúrbios do sono: dose única antes de dormir mais uma dose no início da noite caso seja necessário. Dose máxima diária: 4 vezes ao dia. TEMPO DE UTILIZAÇÃO Para alcançar um efeito ótimo de tratamento, o uso continuado é recomendado durante 2-4 semanas, não sendo indicado o tratamento agudo. Se os sintomas persistirem ou se agravar após 2 semanas de uso contínuo, o médico deve ser consultado. SUPERDOSAGEM: Em casos de superdosagem (doses de raiz superiores a 20 g) podem ocorrer sintomas adversos leves como fadiga, câimbras abdominais, tensionamento do tórax, tontura, tremores e midríase que desapareceram no período de 24 horas após descontinuação do uso .Altas doses de V. officinalis podem causar bradicardias, arritmias e redução do peristaltismo intestinal. PRESCRIÇÃO: Fitoterápico, somente sob prescrição médica. PRINCIPAIS CLASSES QUÍMICAS: Monoterpenos, sesquiterpenos, epóxi-iridóides e valepotriatos. INFORMAÇÕES SOBRE SEGURANÇA E EFICÁCIA: Ensaios não-clínicos Farmacológicos: Em experimentos em animais, foram observadas: Ação depressora central, sedativa, ansiolítica, espas- molítica e relaxante muscular. Os ácidos valerênicos in vitro diminuíram a degradação do ácido gama aminobutírico (GABA). Em experimentos em animais houve aumento do GABA na fenda sináptica via inibição da recaptação e aumento da secreção do neurotransmissor, podendo ser esse um dos efeitos que causam a atividade sedativa. Outro mecanismo que pode contribuir para essa atividade é a presença de altos níveis de glutamina no extrato, que tem a capacidade de cruzar a barreira hematoencefálica, sendo captada pelo terminal nervoso e convertida em GABA. Toxicológicos: Extratos etanólicos de raizes de Valeriana officinalis causaram baixa toxicidade em roedores durante os testes agudos e de toxicidade de dose repetida ao longo do período de 4-8 semanas. Ensaios clínicos Farmacológicos: Em estudo randomizado, controlado por placebo, os pacientes receberam 600 mg de extrato da raiz de V. officinalis padronizado em 0,4 a 0,6% de ácido valerênico (n = 61) ou placebo (n = 60) uma hora antes de dormir por 28 noites consecutivas. Dos pacientes que utilizaram a V. officinalis 66% apresentaram efeito terapêutico bom ou muito bom ao final do tratamento, comparado a 29% igualmente positivos do placebo. Toxicológicos: Vários estudos com extratos de valeriana foram realizados para avaliar a possível influência sobre a vigília. De acordo com esses estudos, altas doses do extrato da raiz de valeriana podem causar sedação leve depois das primeiras horas da administração, mas, diferentemente dos benzodiazepínicos, não reduz a vigília no dia seguinte. Não foram encontrados dados descritos na literatura de resultados hematológicos ou bioquímicos. Aula 11: Artigo “Atividade virucida em vitro de Echinaforce®, um Preparação de Echinacea purpurea, contra coronavírus, incluindo resfriado comum coronavírus 229E e SARS- CoV-2.” → Por muito tempo, pensou-se que os coronavírus (CoVs) causavam apenas leve respiração e gastrointestinal sintomas em humanos, mas surtos de Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) -CoV, Respiratória Aguda Grave Síndrome (SARS) -CoV-1, e o recentemente identificado SARS-CoV-2 cimentaram seu potencial zoonótico e sua capacidade de causar morbidade e mortalidade graves, com taxas de letalidade variando de 4 a 35%. Atualmente não profilaxia ou tratamento específico está disponível para infecções por CoV. Portanto, investigamos o vírus viricida e o antiviral potencial de Echinacea purpurea (Echinaforce®). → Estes resultados mostram que Echinaforce® é virucida contra HCoV-229E, em contato direto e em um modelo de cultura de células organotípicas. Além disso, MERS-CoV e SARS-CoV-1 e SARS-CoV-2 foram inativados em concentrações semelhantes do extrato. Portanto, hipotetizamos que as preparações de Echinacea purpurea, como Echinaforce®, pode ser eficaz como tratamento profilático para todos os CoVs devido às suas semelhanças estruturais. → Pertencem à família Coronavirus, e são capazes de infectar uma grande variedade de hosts. CoVs são capazes de causar doenças em (HCoVs) têm sido tradicionalmente considerados causadores apenas sintomas leves gastrointestinais e do trato respiratório. → Eles replicam na nasofaringe e geralmente causam leve, URTIs autolimitados com curtos períodos de incubação, embora infecções respiratórias do trato inferior e pneumonia foram ocasionalmente descritos. Até o surgimento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) - CoV-1 em 2002, pensava-se que os HCoVs eram principalmente responsável pelo resfriado comum. → SARS-CoV-1 foi introduzido na espécie humana em 2002, causando um impacto mundial pandemia, culminando em 8.422 infecções e 916 mortes. MERS-CoV é endêmica em camelos dromedários e leva a infecções do trato respiratório inferior em humanos com uma taxa atual de letalidade de 35,5% → As plantas Echinacea têm sido tradicionalmente usadas no Norte América para a prevenção e tratamento do resfriado e sintomas de gripe e agora são um dos mais usados plantas medicinais na América do Norte e na Europa. → Echinaforce® é uma preparação padronizada extraída de plantas Echinacae purpurea recém-colhidas com uma solução alcoólica de 65%. → Echinaforce® como prevenção e tratamento de infecções do trato respiratório foi investigado em estudos pré-clínicos e clínicos e seus efeitos benéficos documentado. → O mecanismo de ação específico é não totalmente compreendido, mas estudos in vitro indicam que Echinaforce® inibe vírus respiratórios envelopados, incluindo influenza A e B, vírus sincicial respiratório (RSV) ou vírus parainfluenza, por meio de interação direta com vírus inteiros e proteínas do envelope viral. Em geral, a atividade intracelular de Echinacea foi observado para alguns vírus (por exemplo, vírus influenza e herpes simplex), mas não outros (por exemplo, RSV), e apenas em concentrações superiores às necessárias para a inativação extracelular. Além disso, foi demonstrado que a Echinacea interfere com a liberação de citocinas mediada por vírus e uma vez que os sintomas típicos do resfriado comum, ou seja, espirros, tosse e corrimento nasal são os resultados de a estimulação de citocinas pró- inflamatórias, a redução da liberação de citocinas pode ajudar a facilitar tal sintomas. → Em um randomizado, duplo-cego, multicêntrico, ensaio clínico de não inferioridade Echinaforce® demonstrou ser não inferior ao Oseltamivir em pacientes com doença semelhante à influenza. → Além disso, utilizamos um sistema de cultura de células respiratórias organotípicas (MucilAir ™) de origem nasal para investigar o efeito protetor de Echinaforce® contra HCoV-229E em um sistema de cultura que imita de perto o epitélio das vias aéreas humanas in vivo. No estudo atual, observamos uma redução irreversível da infecciosidade de quatro coronavirus. → Echinaforce® (A.Vogel AG, Roggwil, Suíça - doravante referido como Echinaforce) é derivado da extração hidroetanólica (65% v / v de etanol) de recém colheu Echinacea purpurea usando Boas Práticas de Fabricação (GMP). → Tabela 1: Substâncias farmacologicamente ativas em Echinaforce (lote: 1023117). Os dados são apresentados como a média de quatro determinações independentes. → Epitélio das vias aéreas humanas reconstituído in vitro (MucilAir ™), epitélio das vias aéreas humanas reconstituído (MucilAir ™) de células epiteliais nasais foram adquiridas de Epithelix Sàrl, Genebra, Suíça. Células de três diferentes saudáveis doadores foram usados em todos os experimentos para contabilizar variabilidade de doadores e experimentos foram realizados quatro vezes, em duplicatas. Durante a manutenção, cultura basal meio (MucilAir ™, 500 μl / 24 poços) foi trocado a cada 2-3 dias enquanto o lado apical era lavado suavemente (2–4 vezes) com 200 μl de mídia para removerresíduos muco. → As células Huh-7 foram incubadas com 0, 1, 10 ou 50 μg / ml de Echinaforce em meio de cultura de células por 3 dias a 33 ° C. Posteriormente, o meio contendo Echinaforce foi removido e células infectadas com 100 TCID50 HCoV-229E (MOI de 0,005) durante 1 h a 33 ° C. O meio foi substituído e as células ainda incubadas durante 48 h a 33 ° C e o título do vírus no sobrenadante determinado por ensaio de diluição limitante. → As células Huh-7 foram infectadas com 100 TCID50 HCoV-229E (MOI de 0,005) por 1 h a 33 ° C e após a lavagem do células duas vezes com meio de cultura completo; meio contendo 0, 1, 10 ou 50 μg / ml de Echinaforce foi adicionado. Células foram incubados a 33 ° C por 72 horas e o título do vírus no sobrenadante foi determinado 24 e 72 horas após a infecção por ensaio de diluição limitante. → O epitélio foi pré-tratado apicalmente incubando as inserções com 100 μl de MucilAir ™ meio de cultura contendo 1, 10 ou 50 μg / ml de Echinaforce por 1 h a 33 ° C. → interface ar-líquido foi restabelecida e culturas ainda incubadas a 33 ° C. → Os títulos de vírus na lavagem apical foram determinados limitando ensaio de diluição. →O tratamento de células com Echinaforce não inibe a replicação do HCoV-229E. A exposição direta de HCoV- 229E ao extrato levou a um inativação permanente que não podia ser revertida por lavagem extensa. * p = 0,0129, ** p = 0,0095. b Pré-tratamento de três dias de células Huh-7 com Echinaforce não inibe a replicação do vírus. c O tratamento de células Huh-7 uma hora após a infecção (hpi) resultou apenas em títulos virais mais baixos no concentração mais alta (50 μg / ml). Linha tracejada: limite de detecção, 10 TCID50 / ml, n.d: não detectado no limite de detecção. Os dados mostrados são representante de três experimentos independentes (média ± dp). → Echinaforce inibe a infecção de HCoV-229E em culturas organotípicas das vias aéreas. a Para simular infecção natural, epitelial nasal organotípico as culturas foram infectadas com gotículas de HCoV-229E do lado apical. b O título viral nas secreções apicais foi determinado a 24, 48 e 72 hpi. O pré-tratamento apical com 50 μg / ml levou à inibição completa da replicação do vírus em 5 de 8 culturas a 72 hpi, enquanto 10 μg / ml mostraram inibição completa apenas em 1 de 8 culturas. Para ambas as concentrações de tratamento, foi observada uma redução do título médio em comparação com controles não tratados. → Terapêuticas antivirais amplas são de grande interesse para a medicina, pois as drogas com especificidade muito alta dependem de e identificação precisa de patógenos e pode falhar em atingir variantes genéticas ou vírus emergentes. → Antivirais eficazes de amplo espectro reduzir a gravidade da doença e reduziria a transmissão, diminuindo assim a carga geral e a morbidade desses vírus. → As preparações à base de ervas de Echinacea tradicionalmente tem sido usado para prevenir e tratar sintomas de resfriados e gripe e ainda são amplamente utilizados. → Observamos uma inativação dependente da dose de HCoV-229E após a exposição direta ao extrato e redução de 50% da infecciosidade de HCoV-229E. → Fig. 4 Os vírus de RNA envelopados são inativados por tratamento direto com Echinaforce. um MERS-CoV é altamente sensível ao Echinaforce direto tratamento, com redução significativa no título viral observada em 10 μg / ml e inativação completa em 50 μg / ml. * p = 0,0144 (em comparação com 0 μg / ml) ou p = 0,0394 (em comparação com 1 μg / ml) (b) SARS-CoV-1 é completamente inativado na concentração mais alta com uma redução leve, mas significativa no título viral após exposição a 10 μg / ml. * p <0,0001. c O SARS-CoV-2 também foi completamente inativado após o tratamento com 50 μg / ml. * p = 0,0452. D A exposição a 50 μg / ml de Echinaforce leva à inativação completa do vírus da febre amarela (YFV) * p = 0,0067. e vírus Vaccinia e (f) parvovírus de camundongo (MVM) não foram sensíveis ao Echinaforce. Nenhum efeito foi observado na viabilidade celular (eixo y direito, (a), (b), (c) e (d)). Os dados mostrados são representativos de dois experimentos independentes. → Mecanismo de ação de diferentes extratos de Echinacea atualmente não são claras, entretanto, para a maioria dos vírus, Echinaforce parece exercer seu efeito sobre o contato direto, levando a uma inativação permanente dos vírions. → No estudo atual, mostramos que quatro humanos coronavírus (HCoV-229E, MERS-CoV, SARS-CoV-1 e SARS-CoV-2) são inativados por Echinaforce em vitro. → Devido ao seu modo geral de ação, o romance coronavírus zoonóticos, como mostrado para SARS- CoV-2, também pode ser sensível ao Echinaforce, potencialmente fornecendo um tratamento profilático acessível e barato para outras infecções emergentes por coronavírus.
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