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Nódulos tireoidianos

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Nódulos tireoidianos 
 São comuns 
 Maioria é benigna (adenoma folicular, nódulo coloide ou cisto) 
 Todo nódulos maior ou igual a 1cm merece investigação e acompanhamento – ponto 
em que se indica PAAF 
Menores de 1cm, porém hipervascularização, presença de fatores de risco também 
devem ser investigados 
 
DIAGNÓ´STICO 
 
 Anamnese 
Idade: malignos são mais encontrados em jovens, porém tem pior prognóstico no 
idoso. 
Sexo: mais presente em mulheres, malignidade mais comum em homens 
História familiar: raramente influencia a conduta, apenas em casos de síndrome de 
Gardner, NEM 2ª e 2B, doença de COwden 
Histórico de irradiação na infância e adolescência 
 
 Sintomas locais e exame físico 
dor e crescimento rápido – pode significar hemorragia ou malignidade 
Rouquidão é um sinal de alarme – fala a favor de neoplasia maligna 
(comprometimento do nervo recorrente) 
Nódulo móvel a deglutição sugere a presença de adenoma; enquanto linfonodos 
cervicais e supraclaviculares aumentados de tamanho se fixados a traqueia aumentam 
alarme para malignidade. 
Pode apresentar textura firme, irregularidade de contorno, fixação a estruturas 
adjacentes e linfonodo cervical ipsilateral aumentado e palpável. 
 
 Avaliação não invasiva 
 
EXAMES LABORATORIAIS DA FUNÇÃO TIREOIDIANA 
A grande maioria dos pacientes com câncer encontra-se eutireoideo, mas há 
associação de tireoidite de Hashimoto e linfomas. 
Sempre deve ser solicitado TSH 
Pode ser solicitado t4 livre e anticorpo antitireoperoxidase (TPO) 
Se HIPER, realizar cintilografia 
Se presença de diarreia crônica ou neoplasia endócrina múltipla – solicita calcitonina 
 
USG 
Permite classificar os nódulos em sólidos, císticos e mistos 
Nódulos sólidos tem maior chance de serem malignos que cisticos 
Nódulos mistos são os que mais possuem risco de malignidade 
Isoecoicos, calcificações grosseiras em “casca de ovo”: benigno 
Hipoecoica, contornos imprecisos, calcificação fina: maligno 
Pode ser realizado doppler: vascularização intranodular sugerer nódulo maligno. 
Utiliza-se classificação de Chammas para avaliação de vascularização. 
 
 
CINTILOGRAFIA 
 Não é obrigatória 
 Tem valor apenas se TSH suprimido 
 Hipercaptante: quente – benignidade 
 Não captantes: frio – malignidade 
 Não consegue em nódulos menores de 1cm 
PAAF 
 Melhor método para diferenciar benignos e malignos 
 Na presença de multinodular recomenda-se PAAF nos quatro maiores 
 Deve ser guiada por USG, mesmo se nódulos palpável 
 Classificação Bethesda 
 É incapaz de definir se tumor folicular é benigno ou maligno 
 Se não definido: conduta cirúrgica 
 Analise histológica: invasão da capsula tumoral; incasão de vasos 
 Presença de células Hurthle: GRANDE chance de malignidade 
 
 
 
INDICAÇÕES DA PAAF 
 
1. Nódulos de qualquer tamanho associados à linfadenopatia cervical suspeita 
2. Nódulos >0,5 cm com características sugestivas de malignidade na US 
3. Nódulos > ou iguais a 1cm, sólidos ou não sólidos com microcalcificações 
4. Nódulos mistos com tamanho maior ou iguak as 1,5cm e características sugestivas 
de malignidade na US ou com mais ou iguais a 2cm independente das características 
na US 
5. Nódulos espongiformes maiores ou iguais a 2cm 
 
Nódulos císticos puros não precisam de paaf mas pode ser feita para alivio dos 
sintomas 
Devem ser acompanhados a cada 6-18 meses 
Se aumento de 50% do volume ou 20% das dimensões, com aumento mínimo de 
2mm do nódulo sólido ou componente sólido – deve ser realizada PAAF 
 
 
LINFONODOS: 
 
PROCURAR TI-RADS

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