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Bócio Multinodular Tóxico Bócio é o aumento da glândula tireoide. O multinodular é caracterizado pela formação de múltiplos nódulos de tamanhos variados e que são responsáveis pelo crescimento da glândula. Bócio multinodular atóxico Bócio multinodular tóxico – cursa com sinais de hipertireoidismo PATOGÊNSE E PATOLOGIA É desconhecida Aparentemente fatores de crescimento promovem crescimento folicular em áreas nodulares e alguns passam a crescer de forma autônoma (independente do TSH). A maioria dos nódulos é policlonal (proveniente da proliferação de células foliculares diversas) Alguns são monoclonais (origem de apenas uma célula mãe). Histopatologia: regiões hipercelulares, regiões císticas, estremeadas à fibrose extensa. Pode ocorrer progressão de BMA para BMT. CLÍNICA BMT predomina em idosos Mais comum em mulheres Geralmente é uma complicação do BMA Pode ocorrer desenvolvimento de doença de Graves na glândula multinodular BMT quase nunca se acompanha de oftalmopatia, geralmente quando presente é pela coexistência com Graves (síndrome de Marine-lenhart) Bócio e sinais de tireotoxicose leve (palpitações, taquicardia, nervosismo, tremor, perda de peso e fibrilação atrial) OU Apenas hipertireoidismo subclínico. O bócio pode atingir grandes dimensões, levando a efeitos compressivos. Sintomas cardiovasculares dominam o quadro – muitas vezes se apresenta em forma de hipertireoidismo apático. Geralmente causa mais sintomas obstrutivas devido a anatomia da glândula e sua extensão retroesternal Disfagia: compressão do esôfago tosse, desconforto respiratório: compressão da traqueia Rouquidão: compressão dos nervos laríngeos. Laboratório: TSH suprimido, t4 livre e t3 elevados. Comum aumento proeminente de t3 Exposição ao iodo /amiodarona pode preciptar sintomas. DIAGNÓSTICO Cintilografia tireoidiana: mostra múltiplos nódulos de captação variável, com alguns hipercaptantes. Paciente BM devem realizar dosagem anual de TSH e se estiver suprimido, dosagem de T4L e T3L Gerlamente TSH entre 0,1 e 0,4 não apresentam sintomas de hipertireoidismo – autonomia itreoidiana, mas não são tóxicos. TRATAMENTO Cirúrgico: antes é necessário controle clinico do hipertireoidismo com tionamidas e betabloqueadores. Radioablação: a dose necessária de iodo geralmente é maior que a de Graves. Muitos não evoluem para hipotireoidismo e é necessário uma segunda dose. Pacientes que não desejam cirurgia ou radioablação podem ser tratados continuamente com tionamidas.
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