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IV_APAPOncologico

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Prévia do material em texto

Conteudista: Prof.ª Tatiana Tognolli Bovolini | Prof.ª M.ª Josiane Travençolo 
Revisão Textual: Prof.ª Dra. Selma Aparecida Cesarin
Material Teórico
Material Complementar
Referências
Particularidades do Câncer
Intervenções Terapêuticas em Relação ao Paciente
Terminal
A última década pode ser considerada um marco no que diz respeito ao tratamento e ao
acompanhamento do pro�ssional de Psicologia frente às demandas relacionadas ao Setor da
Oncologia. As técnicas foram se aprimorando e acompanhando todo o processo de
modi�cações com a �nalidade de oferecer apoio emocional ao paciente com câncer, assim
como a seus familiares e pro�ssionais envolvidos no tratamento e, por diversas vezes, lidar
com a morte surge nesse contexto, podendo ser considerada parte integrante da rotina de
trabalho (ALMEIDA; MALAGRIS, 2011).
O trabalho conjunto entre Psicologia e Oncologia já produz muitos resultados de excelência, e
isso se deve ao aumento signi�cativo da sobrevida que, consequentemente, melhora a
1 / 3
Material Teórico
 Objetivos da Unidade:
Delinear os contextos de terminalidade em processos de hospitalização
prolongados, bem como seus fatores interferentes em Sociedade;
Compreender como o câncer pode in�uenciar na qualidade de vida do
indivíduo, principalmente, na questão sexual e nos relacionamentos.
qualidade de vida e atua de forma a realizar um fortalecimento psicológico para enfrentar a
terminalidade (SCANNAVINO, 2013).
Ainda para o mesmo autor, esse apoio psicossocial e multipro�ssional no delicado momento
da terminalidade é essencial já que, de acordo com os valores que regem a Sociedade
contemporânea, a morte é entremeada de preconceitos e estigmas que abarcam inúmeros
elementos que podem aterrorizar o homem.
O indivíduo pode se sentir tão perseguido por esses pensamentos amedrontadores que pode
desenvolver medo e ou uma recusa em querer pensar e conversar sobre esse assunto. Porém,
tal negação é colocada à prova quando o  indivíduo recebe um diagnóstico de uma doença
potencialmente fatal, em que é inevitável o confronto com essa fragilidade e temática.
Esse primeiro contato com a doença pode desencadear alguns sentimentos e sintomatologias
que podem surgir na forma de inconformismo. 
O choque inicial diante do diagnóstico, do cansaço e da exaustão pode provocar uma
peregrinação na busca por uma segunda ou terceira opinião que “desengane” o diagnóstico ao
qual foi submetido.
Ainda de acordo com o mesmo autor, o indivíduo transita por essa diversidade de sentimentos
e junto podem aparecer momentos de hostilidade e agressividade em relação ao meio que está
inserido.
Essa proximidade com o desconhecido que a �nitude pode promover e que, muitas vezes, é
desencadeado pelo adoecimento, pode encontrar uma expressão máxima no momento do
agravamento das condições clínicas do paciente e da consequente caminhada rumo à
terminalidade, daí ser um contato tão temido e evitado.
Para Torres (2003), essa abordagem da morte como o inimigo a ser vencido a qualquer preço
movimentou o círculo dos cuidados paliativos. Assim, Schramm (1999) dizia que, em
contradição ao senso comum, os doentes terminais precisam, em sua grande maioria, de mais
cuidados do que os doentes portadores de doença que oferecem baixos riscos de morte.
A possibilidade de trabalhar com pacientes que  se encontram em fase terminal de doença é
uma experiência riquíssima e tem de ter seu devido valor,  já que esses pacientes podem
transmitir informações esclarecedoras, sendo o trabalho uma troca de conhecimentos mútuos
entre pacientes e pro�ssionais.
Assim, os Pro�ssionais de Saúde que atuam na Equipe Multi e Interdisciplinar precisam
considerar os interesses de seus pacientes como, por exemplo, a autonomia, proporcionando
tratamento com o mínimo dano ao indivíduo, estimando sempre as necessidades e os direitos
fazendo com que eles tenham consciência de tudo que é dele por direito (OLIVEIRA et al.,
2010)
Esses princípios incluem todas as estratégias que os pro�ssionais podem utilizar para dar
suporte aos pacientes e a seus familiares, reduzindo, assim, o sofrimento, a partir do apoio
efetivo e do reconhecimento do paciente como ser humano único, que deve ser respeitado e
valorizado. 
Apesar da morte ser inerente a todo ser humano, é importante ter a consciência de que o
homem não nasce e nem morre sozinho e que o atendimento psicológico pode ser visto como
uma forti�cação, um lugar de resistência diante do desamparo humano ante o enigma da
morte, um espaço de encontro com a signi�cação necessária para que se complete o ciclo vital
e se possa dobrar o limiar entre vida e morte (FRANCO, 2008).  
- OLIVEIRA et al., 2010
“Diante dessa proposta de cuidados que procura resgatar valores éticos e humanos, a
autonomia individual se destaca como um dos valores centrais na busca de fundamentação e
excelência dos cuidados paliativos.”
Assim, perpetuar um espaço em que o paciente possa conceber formatos e novas
signi�cações para essa subjetivação da extinção de sua própria existência contribui para  a
qualidade de vida e para uma �nitude compreendida, como relata Hennezel (1995).
O primeiro centro de atendimento com características humanistas, de acordo com Pessini
(2000), que tinha como �nalidade encarar o movimento de morte como um processo normal,
enfatizando o controle de dor e dos sintomas, foi criado em 1967, por Cicely Saunders, e era
denominado hospice.
O objetivo desse hospice era propiciar aos pacientes e seus familiares a oportunidade de viver
cada dia de forma plena e confortável tanto quanto possível e ajudar a lidar com o stress
causado pela doença, pela morte e pela dor de perda para os que �cam. 
Santos (2009) a�rma que de todas as vivências humanas, o �nal do ciclo de vida é a que mais
causa mobilização e implicações para o indivíduo, já que ele é obrigado a re�etir sobre sua vida
e sobre tudo o que fez e construiu neste processo. 
Assim, trabalhar com o contexto de morte se faz difícil para todos os envolvidos, inclusive
para o pro�ssional, já que é inevitável se pensar num grande paradoxo: melhorar a expectativa
e a qualidade de vida versus aceitar e se posicionar diante da incontestável �nitude.
Saiba Mais 
Cicely Saunders é considerada a pioneira dos cuidados paliativos
moderno no mundo na website da Oxford University Press Scholarship.
Os Impactos Psicológicos no Indivíduo Hospitalizado
A Psicologia Hospitalar foi fundamentada em uma prática interdisciplinar. Assim, no Hospital,
o Psicólogo deve transpor os limites de seu consultório, mantendo contato obrigatório com
outras pro�ssões, o que determina multiplicidade de enfoques para o mesmo problema e, em
consequência, ações diversas.
Aqui, é importante discutir alguns conceitos já elencados. A interação é interdisciplinar
quando alguns especialistas discutem entre si a situação de um paciente sobre aspectos
comuns a mais de uma especialidade. E é multidisciplinar quando existem vários pro�ssionais
atendendo o mesmo paciente de maneira independente, mas agindo de maneira integrada
identi�cando problemas e tomando decisões em conjunto (BUCHER, 2003; ANCP, [s.d.]).
Cicely Saunders
Cicely Saunders is universally acclaimed as a pioneer of modern hospice care.
Trained initially in nursing and social work, she quali�ed in medicine in 1958
and subsequently dedicated the whole of her professional life to improving
the care of the dying and bereaved people.
LEIA MAIS OXFORD SCHOLARSHIP ONLINE 
https://oxford.universitypressscholarship.com/view/10.1093/acprof:oso/9780198570530.001.0001/acprof-9780198570530
https://oxford.universitypressscholarship.com/view/10.1093/acprof:oso/9780198570530.001.0001/acprof-9780198570530
https://oxford.universitypressscholarship.com/view/10.1093/acprof:oso/9780198570530.001.0001/acprof-9780198570530
Essa interdisciplinaridade e multidisciplinaridade foram ainda mais enfocadas quando os
Médicos ligados ao tratamento de morbidade e de câncer perceberam a importânciade se
trabalhar os aspectos psicológicos em seus pacientes. Assim, veri�caram que os aspectos
emocionais alteram as reações e as habilidades, o que acabava por modi�car a aderência ao
tratamento e às chances de sobrevida (ROMANO, 1999).
Dessa forma, o que se pretendeu não seria de competência de um único pro�ssional, mas uma
prática interdisciplinar em que pro�ssionais de Áreas diversas, representantes de várias
Ciências, agregariam-se em Equipes de Saúde, tendo como objetivos comuns estudar as
interações psicossociais e encontrar métodos adequados que propiciassem uma prática
integradora, tendo como enfoque a totalidade dos aspectos inter-relacionados à saúde e à
doença. Sendo assim, a crescente inserção da Psicologia em EQUIPES de saúde se tornou hoje
um fato reconhecido. 
Para Romano (1999), no âmbito hospitalar, a Psicologia veio participando mais  ativamente na
de�nição de condutas e tratamentos. Contudo, há queixas entre Psicólogos de que muitas das
suas observações clínicas não são prontamente aceitas pelas Equipes. Tais di�culdades têm
gerado discussões sobre qual o modo mais apropriado da Psicologia se inserir nas Equipes
Multidisciplinares.
Uma primeira condição para o trabalho multidisciplinar efetivo do psicólogo foi em relação à
clareza de suas atribuições e das expectativas concernentes á sua  especi�cidade. No caso de
estar esclarecida a atribuição do Psicólogo, estima-se que ele seja capaz de se mostrar
competente o su�ciente para que sua prática seja vista como necessária. Uma das di�culdades
apontadas na relação do Psicólogo com a Equipe é a ausência de linguagem clara e objetiva.
De acordo com Tonetto e Gomes (2007), a maioria dos psicólogos considera que o modo de
interação que estabelece com os demais pro�ssionais em um Hospital depende de questões
hierárquicas, do grau de importância atribuída aos aspectos emocionais, e do conhecimento
existente sobre o trabalho da Psicologia. Sendo assim, as condições de trabalho variam de
Hospital para Hospital, e em um mesmo Hospital entre as diversas Unidades. Por sua vez, o
atendimento pode variar da ação isolada em uma Unidade à ação integrada em outra.
Quando tratamos de Psicologia Hospitalar, não devemos nos esquecer de que o tratamento
com crianças sempre será diferenciado. 
De acordo com Alamy (2013), a internação pode se tornar traumática vista a situação em si
vivida, o ambiente totalmente diferenciado daquele ao qual a criança está habituada e a
problemas inerentes à separação de sua mãe e familiares.
Ao entrar no Hospital, o medo de uma possível internação faz com que as crianças se sintam
“despersonalizadas”, ou seja, deixem de ser elas mesmas para se tornarem pacientes, ou
internos, ou doentes e, consequentemente, os sofrimentos psicológicos entram ferozmente
no indivíduo. 
Para Valle e Françoso (1997), o trabalho dos Psicólogos permitiu melhor entendimento das
situações individuais e dos comportamentos infantis em relação à doença e de seus familiares.
Para Alamy (2013), a criança pode sofrer de alguns sintomas que vem como fruto da
internalizarão sofrida e podem ser: culpa pelo aparecimento da doença, sentimentos de
solidão e abandono decorrentes a perda das pessoas queridas por perto, depressão e
ansiedade geradas frente ao tratamento e às situações que até então são desconhecidas,
sentimento de incapacidade frente às atividades serem limitadas por causa da doença e do
local em que elas se encontram, comportamentos agressivos, comportamentos regressivos e,
por �m, o medo da morte, que se torna real quando ela percebe que a criança que estava no
mesmo ambiente e que foi submetida ao mesmo tratamento vem a falecer.
Segundo Beltrão et al. (2007), a criança e a família devem ser preparadas a partir de
orientações claras e bem de�nidas a respeito da doença, tratamento e seus efeitos colaterais,
como também sobre o lugar que ambos ocupam na sociedade. A Equipe de Saúde que se
mostra simpática e prestativa adquire valores heroicos, fato que pode interferir positivamente
na adaptação da família à doença. Além disso, uma adequada relação entre a tríade (criança,
família e pro�ssionais de saúde) facilita a conscientização sobre a extensão e a gravidade da
doença, a adesão ao tratamento e a con�ança entre todos os envolvidos.
O paciente pode desistir, mas os pro�ssionais de Saúde não. Quando o paciente se sente
abandonado à própria sorte, sem assistência, ele se entrega e desiste também de lutar por sua
vida, antecipando, assim, sua própria morte. Por tudo, vemos que o papel do psicólogo é de
extrema importância no âmbito hospitalar, em toda sua extensão.
O pro�ssional de Psicologia deve atuar de forma a manter claros os sentidos que a palavra
doença pode abarcar, que faz referência a uma espécie de conjunto de atributos para uma
pessoa ser considerada saudável. Os Psicólogos e os Hospitais na sua práxis de trabalho
precisam encarar a saúde mais como uma perspectiva que o conceito de saúde interpele,
contemplando e respeitando os direitos básicos do cidadão como moradia, trabalho,
segurança, saúde respeitando as premissas básicas do Sistema Único de Saúde (SUS), entre
outros (BRASIL, 1990).
Por tudo, vemos que o papel do Psicólogo é de extrema importância no âmbito  hospitalar e
em toda a sua extensão, já que tenta desmisti�car a questão da medicalização como única
fonte de tratamento e busca atuar de forma humana, com respeito e integridade ao paciente.
Assim, a Psicologia enfrenta o desa�o de trabalhar com a articulação da saúde com as equipes
multidisciplinares de forma incisiva. Este trabalho em equipe é de extrema importância no
núcleo hospitalar, a �m de tratar toda a amplitude do processo saúde doença e proporcionar o
bem-estar do paciente. Sendo assim, é importante que o psicólogo também esteja envolvido
na formulação, organização e desenvolvimento das políticas públicas e sociais de saúde
(FOSSI; GUARESCHI, 2004).
Sexualidade, Qualidade de Vida e Tratamento do
Câncer
Tratar da sexualidade é abarcar diversos segmentos do desenvolvimento dito “normal” do ser
humano, já que não podemos deixar de levar em conta que o sexo é atuante em quase todos
os momentos da vida, desde a adolescência até a maturidade adulta. Assim, é conveniente
tratar a sexualidade, já que o câncer não escolhe idades especí�cas para se manifestar e pode
ocorrer em todas as fases do desenvolvimento.  Sendo que alguns tipos de câncer podem
gerar uma mutilação corporal que, muitas  vezes, não pode ser refeita, deixando, assim,
marcas e agravos à qualidade de vida como um todo (FLEURY et al., 2011).
Especi�camente, podemos tratar a sexualidade com tipologias de cânceres que afetam
diretamente as mamas e o órgão genital feminino, bem como o câncer de próstata nos
homens, e é justamente esse assunto que veremos nas próximas subunidades.
Sexualidade e os Cânceres Femininos
O câncer de colo uterino é a neoplasia mais prevalente em mulheres que tenham uma vida
sexual com início precoce, além de poder surgir com a multiplicidade de parceiros sexuais. 
Para Silva et al. (2005), outros fatores podem estar relacionados ao risco para o
desenvolvimento desse câncer, como o uso de contraceptivos orais, as baixas condições
socioeconômicas e o uso irregular de preservativo.
Dados do Instituto Nacional do Câncer do ano de 2020 mostraram que o Brasil apresentou,
aproximadamente, 685.960 casos novos de câncer entre homens e mulheres, sendo que,
entre esses números, as mulheres, somaram 297.980 casos. Ainda de acordo com esses
dados, o tipo de câncer mais incidente entre as mulheres são mama (62.280) e colo de útero
(16.710), seguido dos demais (MINISTÉRIO DA SAÚDE et al., 2020)
Glossário 
Você sabe a diferença entre sexualidade e sexo? 
Quando falamos de sexo, nós nos referimos à prática sexual
envolvendo a atividade física, e a sexualidade está diretamente ligada
ao bem-estar do indivíduo.
Saiba Mais 
Website do Instituto Nacional do Câncer José de Alencar Gomes da Silva(INCA). Os dados epidemiológicos do câncer são atualizados a cada
dois anos.
Estatísticas de câncer
Ações de Vigilância do Câncer, componente estratégico para o planejamento
e�ciente e efetivo dos programas de prevenção e controle de câncer no país
LEIA MAIS INCA - INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER 
https://www.inca.gov.br/numeros-de-cancer
https://www.inca.gov.br/numeros-de-cancer
https://www.inca.gov.br/numeros-de-cancer
Os índices de contaminação de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) como um todo
são alarmantes em praticamente todos os níveis de idade.
Logo, a problemática do câncer de colo de útero surge de maneira indiscriminada e forti�cada
nessa população. Em relação às mulheres, o câncer pode ser considerado uma importante
causa de morbimortalidade, tendo grande repercussão no Sistema de Saúde Pública. 
Dados do Ministério da Saúde (2019), revelam que
Dessa  forma, a mulher tem de ser assistida de forma integral em relação à sua patologia pelo
pro�ssional de saúde. 
De acordo com Fernandes et al. (2010), o delinear do comportamento sexual das mulheres
deve ser empreendido de maneira holística, já que a sexualidade tem de ser compreendida de
forma abrangente, pressupondo as mais diversas dimensões individuais, sociais e culturais.
- MINISTÉRIO DA SAÚDE et al., 2021
“As ISTs estão entre os problemas de saúde de maior impacto sobre os sistemas públicos de
saúde e sobre a qualidade de vida das pessoas no Brasil e no mundo. São causadas por vírus,
bactérias ou outros microrganismos que são sexualmente transmissíveis, dentre elas a herpes
genital, sí�lis, gonorreia, HPV, HIV/AIDS, clamídia, triconomíase, além das hepatites virais B e
C, podendo, dependendo da doença, evoluir para graves complicações.”
A paciente de câncer do colo do útero pode sofrer de alguns desconfortos, que  podem variar
de mulher para mulher, como: falta de lubri�cação vaginal, dor local e generalizada, fadiga e
ondas de calor, entre outros. Consequentemente, essas e outras tantas sintomatologias
podem interferir negativamente na qualidade da vida sexual dessa mulher e no seu
relacionamento como um todo, ou seja, em seu contexto biopsicossocial.
Para Fernandes et al. (2010), o comportamento sexual deve ser entendido como parte
integrante do ajustamento frente ao impacto psicossocial do câncer. 
Assim, re�nar o cuidado dessas mulheres a partir da promoção do autoconhecimento, do
respeito às modi�cações do corpo e ao entendimento do momento que a situação exige se
torna parte essencial para integração das ações de cuidado.
Para Greimel et al. (2009), os efeitos colaterais no tratamento de longo prazo do câncer no
que diz respeito ao funcionamento sexual apontam que quando submetidas à Radioterapia,
têm suas funções físicas, cognitivas e de funcionamento social prejudicada.
Quando acometidas com câncer de colo de útero, as queixas mais comuns são
náuseas/vômitos, dor, perda de apetite, micção frequente, vazamento de urina, além da
sensação de estreitamento da vagina, prejudicando diretamente a autoestima e,
consequentemente, a vida sexual e sentimental dessa mulher.
De acordo com Fernandes et al. (2010), em relação aos problemas sexuais mais comuns em
mulheres submetidas ao tratamento do câncer ginecológico estão a dispaurenia e a estenose
vaginal. 
Quanto à dispaurenia, é recomendado o uso de dilatadores vaginais para auxiliar na melhora
da elasticidade e da plasticidade do órgão genital. Já na estenose vaginal, o tecido vaginal toma
a aparência esbranquiçada, e a vagina perde a sua �exibilidade. 
As pacientes podem ser encaminhadas também para acompanhamento multidisciplinar com
�sioterapeutas para orientação e realização de exercícios pélvicos, com �nalidade de adquirir a
musculatura perdida nesse processo de tratamento.
Assim, entender a dinâmica feminina, com a atuação da equipe de saúde multidisciplinar
dentro desse cenário de tratamento do câncer, pode ajudar a superar problemas como a perda
do desejo e satisfação sexual, para assim proporcionar uma melhoria em sua qualidade de
vida. 
Essa ação ativa de enfrentamento ao problema também ajuda a discutir na busca de eliminar
alguns tabus e preconceitos que envolvem a temática e a incentivar a participação de
parceiros, que também são afetados pelo diagnóstico e pelo tratamento.
Saiba Mais 
Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher e o histórico das
ações que são realizadas atualmente pelo Ministério da Saúde em
parceria com o INCA, na detecção precoce do câncer de mama e colo de
útero,
Sexualidade e os Cânceres Masculinos
Desde os tempos mais antigos, o homem e a sexualidade caminham juntos e tomam formatos
muito atuantes em nossa Sociedade. O sexo e o pênis remetem à  imagem de fortaleza,
virilidade, invulnerabilidade, e até mesmo o ato de chorar por dor ou medo é recriminado.
Toda essa mitologia criada acerca da masculinidade e imposta pela Sociedade acaba se
re�etindo diretamente nas ações preventivas em saúde, fazendo com que o homem demore a
procurar assistência, e consequentemente, a detecção de doenças seja feita em estágio
Histórico das ações
Em 1984 foi lançado o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher,
que propunha o cuidado para além da tradicional atenção ao ciclo gravídico-
puerperal. Em suas bases programáticas, é destacada a prevenção dos cânceres
do colo do útero e da mama (BRASIL, 1984).
LEIA MAIS INCA - INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER 
https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-do-colo-do-utero/historico-das-acoes
https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-do-colo-do-utero/historico-das-acoes
https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-do-colo-do-utero/historico-das-acoes
avançado, e já sabemos que, em se tratando de câncer, quanto mais cedo for feito o
diagnóstico, maior a perspectiva de um tratamento conservador.
Nesse sentido, compreender socialmente essa relação de masculinidade e como ela é afetada
diante de um câncer, pode interferir na adaptação de sua vida sexual, familiar e social, ou seja,
em seu contexto biopsicossocial. 
E essas são justamente as questões a serem trabalhadas pela Equipe Multipro�ssional para
melhorar a percepção desse paciente diante da realidade.
De acordo com Moscovici (1981), as representações são um conjunto de conceitos,
proposições e explicações originadas na vida diária no Curso das Comunicações
Interindividuais. 
Elas são o equivalente, na nossa Sociedade, aos Mitos e aos Sistemas de Crenças das
Sociedades tradicionais. Elas podem, também, ser vistas como a versão contemporânea do
senso comum.
Dessa forma, podemos perceber a negação à doença quando, aos primeiros sinais, o paciente
não procura atendimento médico, já que, na visão patriarcal, o homem é visto como um ser
onipotente e introspectivo, representando, assim, o papel que a Sociedade exige. 
O câncer, em especial por parte dos homens, passa a ser negligenciado por haver a
possibilidade de afetar diretamente o contexto da virilidade dentro da cultura machista.
Nesse processo, os homens não se permitem vivenciar determinadas emoções, necessidades e
possibilidades, já que, ainda dentro da cultura machista, o prazer em cuidar dos outros, a
receptividade, a empatia e a compaixão devem estar relacionados ao universo exclusivamente
feminino. No entanto, isso só evidencia a alienação do homem em relação aos seus
sentimentos, afetos e relações de cuidado.
Nesse cenário, o câncer de próstata pode ser considerado o sexto tipo de câncer mais comum
no mundo e o mais prevalente em homens.
No Brasil, representa o de maior incidencia, chegando em 65.840 novos casos no ano de 2020
(MINISTÉRIO DA SAÚDE et al., 2020). 
Para Hart (2008), são diversos os fatores que podem interferir na adesão ao exame preventivo
do câncer de próstata, como: constrangimento, desinformação, medo e preconceito em
realizar os exames do toque retal e dosagem do PSA  sanguíneo. Porém, vale lembrar que o
diagnóstico precoce é bastante importante,  já que esse é um câncercurável nos estágios
iniciais.
Para Ferreira (2010), o preconceito é ainda um dos graves fatores de interferência na detecção
da patologia, sendo que esse número se eleva entre aqueles que não têm nível de Educação
mais avançado, geralmente, os que têm apenas o Ensino Fundamental e os que não tiveram
contato com o ensino resistem ao exame, e é elevado o número de indivíduos com pouca
informação e/ou até mesmo totalmente desinformados.
Com isso, os modelos de prestação dos serviços de saúde devem ser expandidos para
compreender a diversidade sociocultural masculina, por meio da capacitação de pro�ssionais
da atenção básica que estão próximos à população.
Relevante também é ressaltar que o estereótipo de masculino deve ser desconstruído tanto
entre pro�ssionais quanto em Instituições de Saúde, para que os homens procurem e
obtenham atenção integral à Saúde.
Considerações Finais 
Assim, compreender todos os processos que estes adoecimento faz
com o indivíduo é de extrema importância para a equipe
multidisciplinar e seus envolvidos. Além dessa compreensão, é
importante que o pro�ssional mantenha o respeito sobre as decisões e
os sofrimentos dos envolvidos e dos demais membros da Equipe de
saúde. Logo, uma Educação continuada é de grande auxílio nesse
processo.
Em Síntese 
Mesmo diante dos avanços que a Medicina vem conquistando, ainda
hoje, o câncer é uma doença considerada ameaçadora para a maioria
das pessoas, já que está diretamente referenciada ao risco de morte e
possibilidade de interrupção da trajetória existencial, e exige do
indivíduo acometido força e alternativas para suportar mudanças,
muitas vezes drásticas, em seu estilo de vida. 
Esse diagnóstico traz consigo uma carga de sentimentos confusos e de
difícil compreensão, não apenas para o paciente, mas também para os
membros da família e para os amigos, que têm di�culdade em lidar
com o fato de uma pessoa querida estar acometida por uma doença em
que, além de  todas as suas especi�cidades, o temor da morte passa a
ser vivenciado por todos. 
Dessa forma, diante de todas as circustâncias, é de extrema relevância
que a Equipe de Saúde esteja atenta a todos os sinais diretos e
indiretos do paciente para ofertar o melhor atendimento à sua família. 
Assim, o respeito e a compreensão são praticamente atitudes
obrigatórias por parte dos pro�ssionais perante seus pacientes em
tratamento.
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta
Unidade:
Leitura
Sexualidade em Oncologia
Convido você a ler o artigo Sexualidade em Oncologia de Fleury et al.,
do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) do Instituto de
Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo, no qual é discutido, de forma simples, o
impacto do câncer e de seus tratamentos na função sexual que possa
vir a ocorrer.
2 / 3
Material Complementar
Page 1 of 5
Medicina sexual
Sexualidade em oncologia
Heloisa Junqueira
FleuryI
, Helena Soares de Camargo PantarotoII, Carmita Helena
Najjar AbdoIII
Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do
Hospital das Clínicas da Faculdade deMedicina da Universidade
de São Paulo
INTRODUÇÃO i f tilid d i i t ã t à ibilid d
Material da Universidade Aberta do SUS (UMA-SUS)
Convido você a conhecer o Material da Universidade Aberta do SUS (UMA-SUS), que fala sobre
a atividade da Equipe Multipro�ssional na Estratégia de Saúde da família durante o período de
luto. Vale a pena conferir!
Vídeos
Disfunção Sexual Relacionada ao Câncer de Mama
INTRODUÇÃO
De acordo com a Organização Mundial da
Saúde, sexua- lidade e intimidade são
essenciais ao bem-estar e à qualidadede
vida.1
O diagnóstico de câncer, bem como suas
diferentesabordagens terapêuticas, afetam o bem-estar
psicológico e aqualidade de vida do(a) paciente oncológico, de
sua famíliae, especialmente, de sua(seu)
parceira(o).2
Há evidências
bemestabelecidas de que o câncer e os fatores
físicos, psíquicos esociais a ele associados podem resultar em
prejuízos significa- tivos à função sexual, ao
estado emocional e ao relacionamen- to do
casal 3 4Fatores físicos como alterações anatômicas
infertilidade, inquietação quanto à possibilidade
de recidiva,incerteza sobre o futuro e sentimento de
inadequação pesso- al são manifestações
emocionais comuns em pacientes comcâncer.9-11 A despeito desse quadro, a maioria
dos profissionaisde saúde não aborda questões relativas à
sexualidade no con- texto clínico, concentrando-
se nos resultados do tratamento,no controle de efeitos adversos não sexuais e na
sobrevidado(a)
paciente.12
Ciclo de resposta sexual e
disfunção sexualO modelo tradicional para a compreensão da
t l f i i i t f l d
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No link a seguir, você pode assistir uma abordagem sobre Disfunção
Sexual relacionada ao Câncer de Mama, com a Dra. Ana Luísa Baccarin,
em parceria com o Instituto Vencer o Câncer.  
Cuidados Paliativos na Atenção Primária à Saúde (APS)
No link a seguir, você pode assistir à WebPalestra sobre Cuidados
Paliativos na Atenção Primária à Saúde (APS), pelo Telessaúde/ES,
Assistência que vem se consolidado com o crescente aumento nas
doenças crônicas degenerativas. Material valioso que vale a pena
conferir!
Dra. Ana Luísa Baccarin - Disfunção Sexual relacionado ao Câncer…
WebPalestra: Cuidados paliativos na APS
https://www.youtube.com/watch?v=kTCAlCwMFKA
https://www.youtube.com/watch?v=fN0zzdLBifQ
ALAMY, S. Ensaios de Psicologia Hospitalar: a ausculta da alma. 3. ed. rev. [s. l.: s. n.], 2013. 
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