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Clínica I 
 
A paciente brumella de 16 anos de idade compareceu ao consultório do Dr. 
Ricardo, pois estava com sangramento gengival, a paciente fazia uso de 
aparelho ortodôntico, entretanto não realizava as manutenções no tempo 
correto, e foi relatado pela paciente que ela não costumava ter hábitos de higiene 
oral, não utilizava fio dental e nem escovava com frequência. Após os exames 
iniciais serem realizados, foram registrados valores de ISG de 92% o que 
caracteriza uma gengivite severa generalizada, e valores de PSR de 4F, 4F, 3F, 
4F, 3F, 4F, nos sextantes respectivamente I, II, III, IV, V e VI. Dr. Ricardo também 
realizou uma profilaxia, odontograma e exames radiográficos complementares, 
porém a paciente abandonou o tratamento retornando 1 ano depois. Ao seu 
retorno brumella apresentava as seguintes queixas: dor do lado direito inferior, 
no exame clínico ao utilizar jato de ar da seringa tríplice, Dr. Ricardo notou que 
a paciente esboçou incomodo no dente 17, além disso foi observada imagem 
radiolúcida periapical no dente 37 além de extensa destruição coronária, e 
também foi observado imagem radiolúcida circundando o dente 48 que está 
ainda incluso. Após todos os achados clínicos e radiográficos, foi realizado um 
plano de cuidado para a paciente: 
 
• Urgência – Dor forte do lado direito inferior: Remoção do tecido cariado e 
restauração provisória na mesial do dente 47 
• Adequação do meio bucal – Raspagem supragengival + instrução de higiene 
oral 
• Periodontia – Periograma + raspagem subgengival 
• Cirurgia – Exodontia do 37 + curetagem | Excisão cirúrgica de lesão 
compatível com hipótese de cisto dentígero e remoção do germe dentário do 
elemento 48 
• Endodontia – Nada digno de nota 
• Dentística – Remoção da restauração de amalgama no dente 16 e aplicar 
tratamento expectante e restauração definitiva do 47 
• Ortodontia – Mesialização do 24 e distalização do 26 e 27 para abrir espaço 
para o 25 erupcionar. Quando o 38 erupcionar, tracioná-lo para assumir o 
lugar do 37 
• Prótese – Nada digno de nota 
ISG: 
Utilizando a sonda OMS ou Carolina do Norte vamos realizar a seguinte 
metodologia para realização desse exame: Inserir a bolinha da sonda OMS ou 1 
mm da sonda Carolina do Norte e percorrer o sulco gengival que envolve o dente 
(vestibular, mesial, distal, lingual / palatino). 
 
0 – 10% = Saúde gengival 
10 – 30% = Gengivite localizada 
> 30% = Gengivite generalizada 
 
0 – 10% = Saúde gengival 
11 – 30% = Gengivite leve 
31 – 50% = Gengivite moderada 
> 50% = Gengivite severa 
 
 
PSR: 
• Periodontal Screening and Recording 
• Sonda OMS 
• Penetrar a porção terminal arredondada (0,5mm de diâmetro) da sonda OMS 
no sulco gengival 
• Exame de todas as faces, de todos os dentes 
• Sonda paralela ao longo eixo do dente 
• Sondagem de 6 sítios por dente: 
Mesiovestibular | Mediana | Distovestibular 
Mesiolingual | Mediana | Distolingual 
• Marcação apenas do código de maior valor por sextante 
• Meio rápido e efetivo para levantamento periodontal 
• Sumariza informações necessárias com pouca documentação 
 
 
 
 
► Códigos do PSR: 
0 = Sem sangramento e faixa preta totalmente visível 
1 = Com sangramento e faixa preta totalmente visível 
2 = Com fator de retenção de biofilme (cálculo, aparelho) e faixa preta totalmente 
visível 
3 = Faixa preta parcialmente visível 
4 = Faixa preta totalmente submerso na bolsa 
 
► Códigos complementares do PSR: 
X = Ausência de dentes no sextante 
* = Supuração, recessão > 3 mm, mobilidade, lesão de furca, algo fora do comum 
no sextante 
F = Falsa bolsa, devido hiperplasia gengival 
 
Odontograma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Caneta azul: procedimentos já realizados na cavidade oral do paciente 
• Caneta vermelha: procedimentos que precisam ser realizadas 
 
Instrução de Higiene Oral 
Instruir técnicas de escovação para a paciente como a de Bass/Stillman 
modificada: 
Escova oblíqua voltada para o ápice, com cerdas parcialmente na gengiva e na 
superfície dos dentes. Higienização do sulco gengival. 
Movimento: escova movimentada em vai-e-vem ou rotatório curto na horizontal, 
com cerdas voltadas para a cervical do dente, seguida de movimento vertical 
para incisal/oclusal. 
 Técnica mais recomendada para doença periodontal 
 
Indicar ainda uso de fio dental e enxaguante bucal para auxiliar na limpeza da 
cavidade oral. 
 
Periograma 
• Feito quando o PSR dá código 3, 4 ou * 
• Avalia a profundidade de sondagem (PS) 
• Recessão gengival (RG) 
• Perda de inserção (PI) 
• Sangramento a sondagem (Sangr) 
• Envolvimento de bifurcação (Furca) 
• Mobilidade dentária 
• Supuração 
 
► Instrumental: Sonda Carolina do Norte ou Willians e sonda Nabers 
 
Sondas 6 pontos por dente: 
Mesiovestibular | Mediana | Distovestibular 
Mesiolingual | Mediana | Distolingual 
 
Porém ao contrário do PSR iremos anotar cada uma das medidas dessas regiões 
 
Tratamento expectante 
Ele visa permitir a ocorrência de reações fisiológicas do próprio complexo 
dentinopulpar representada pela esclerose dentinária e formação da dentina 
terciária. 
Ocorre em 2 sessões: 
• 1ª sessão 
⮩ Anamnese e diagnóstico (radiografia) 
⮩ Acesso a cavidade 
⮩ Remoção de dentina cariada superficial (dentina infectada) 
⮩ Limpeza da cavidade 
⮩ Aplicação de pasta de hidróxido de cálcio 
⮩ Vedamento da cavidade com CIV provisoriamente 
⮩ Radiografia 
⮩ Proservação por 45-60 dias no mínimo 
 
• 2ª sessão 
⮩ Definição do prognóstico, constatar que a restauração permaneceu, saber 
se o paciente ainda continuou sentindo dor e realizar uma radiografia para 
ver se houve esclerose dentinária. 
⮩ Caso o paciente não relate dor, rebaixar a restauração de CIV e realizar 
restauração definitiva com Resina composta 
⮩ Caso o paciente relate dor, remover todo material provisório e parte da 
dentina afetada 
⮩ Forrar região mais profunda com cimento de hidróxido de cálcio 
⮩ Realizar base com CIVMR 
⮩ Finalizar com selamento com sistema adesivo e Resina composta 
 
Capeamento pulpar direto 
Deve ser realizado um capeamento pulpar direto, que é utilizado quando tem 
microexposição pulpar: 
I. Iniciamos estancando algum sangramento (caso haja) com água de cálcio 
(cimento de hidróxido de cálcio + água). 
II. Remover o excesso com pinça + papel absorvente 
III. Aplicar pó de hidróxido de cálcio, sem pressionar, apenas acomode o material 
IV. Aplicar em seguida uma camada de cimento de hidróxido de cálcio, 
lembrando de colocar na região restrita a exposição, com cuidado para não 
encostar nas paredes, devido a solubilidade do material. 
V. Realizar o preparo do CIV e acomodá-lo na cavidade sobre o hidróxido de 
cálcio, agindo como agente de base, pois o hidróxido de cálcio não pode estar 
em contato direto com a resina, além de ser solúvel e não poder passar pela fase 
de selamento com sistema adesivo. 
VI. Etapa de selamento com sistema adesivo convencional de 3 passos 
VII. Restauração definitiva com resina composta 
 
Exodontia do 37 
Tempos cirúrgicos: 
• Antissepsia intraoral e extraoral 
• Aposição do campo cirúrgico 
• Afastamento dos tecidos 
• Anestesia: n. alveolar inferior, n. bucal e n. língual 
• Diérese incisa 
• Diérese romba 
• Aspiração 
• Remoção de osso 
• Cirurgia propriamente dita 
• Regularização de tecido óssea 
• Curetagem da lesão periapical 
• Hemostasia 
• Toilet da ferida cirúrgica 
• Síntese 
 
Remoção da lesão associada ao germe do dente 48 
Para a paciente Brumella poderíamos realizar as seguintes formas de 
tratamento: 
• Recomendação de excisão cirúrgica e remoção do dente incluso, por se tratar 
de um 3° molar. 
• Marsupialização e remoção do dente incluso, porém esta última é 
desencorajada, tendo em vista que é um tratamento mais demorado, e que 
necessita do acompanhamento da paciente, que tem histórico de abandono 
do tratamento, além de necessitar de um controlemais rigoroso da higiene 
oral.

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