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metabolismo osseo - apg 29

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Função do osso na homeostasia do cálcio 
Os ossos são o principal reservatório de cálcio do corpo, armazenando 99% do cálcio corporal total. 
Controlar as taxas de reabsorção de cálcio do osso para o sangue e de depósito de cálcio do 
sangue no osso é uma maneira de manter o nível de cálcio sanguíneo. Tanto as células nervosas 
quanto as musculares dependem de um nível estável de íons cálcio (Ca 2+ ) no líquido extracelular 
para funcionar de maneira adequada. 
A coagulação sanguínea também requer Ca 2+ . Ademais, muitas enzimas precisam de Ca 2+ 
como cofator (uma substância extra necessária para que uma reação enzimática ocorra). Por isso, 
o nível plasmático de Ca 2+ é muito bem regulado entre 9 e 11 mg/100 mℓ. Mesmo pequenas 
variações na concentração de Ca 2+ fora dessa faixa podem ser fatais –parada cardíaca se a 
concentração estiver muito elevada, assim como parada respiratória se o nível cair muito. 
A função do osso na homeostasia do cálcio é ajudar a “tamponar” o nível de Ca 2+ sanguíneo, 
liberando Ca 2+ no plasma sanguíneo (usando os osteoclastos) quando o nível diminui e 
absorvendo Ca 2+ (usando os osteoblastos) quando o nível aumenta. A troca de Ca 2+ é regulada 
por hormônios, sendo o paratormônio (PTH), secretado pelas glândulas paratireoides o mais 
importante deles. Esse hormônio aumenta o nível de Ca 2+ sanguíneo. 
A secreção de PTH opera via sistema de retroalimentação (feedback) negativa. Se algum estímulo 
faz com que o nível sanguíneo de Ca 2+ caia, as células da glândula paratireoide (receptores) 
detectam essa alteração e intensificam sua produção de uma molécula conhecida como 
monofosfato de adenosina cíclico (AMP cíclico). O gene para o PTH no núcleo de uma célula da 
glândula paratireoide (o centro de controle) detecta o aumento intracelular do AMP cíclico. Em 
consequência disso, a síntese de PTH aumenta e mais PTH é liberado no sangue. 
A presença de níveis mais elevados de PTH aumenta a quantidade e a atividade dos osteoclastos 
(efetores), acelerando o ritmo de reabsorção óssea. A liberação resultante de Ca 2+ do osso para 
o sangue trás de volta o nível sanguíneo de Ca 2+ ao normal. O PTH também atua nos rins 
(efetores) para diminuir a perda de Ca 2+ pela urina, aumentando a calcemia. Além disso, o PTH 
estimula a formação de calcitriol (a forma ativa da vitamina D), um hormônio que promove a 
absorção de cálcio dos alimentos do sistema digestório para o sangue. Essas duas ações também 
ajudam a elevar o nível de Ca 2+ do sangue. Um outro hormônio atua para diminuir o nível de Ca 
2+ sanguíneo. Quando o Ca 2+ do sangue sobe acima do normal, células parafoliculares na 
glândula tireoide secretam calcitonina (CT). 
A CT inibe a atividade dos osteoclastos, intensifica a captação de Ca 2+ sanguíneo pelo osso e 
acelera a deposição de Ca 2+ nos ossos. O resultado final é que a CT promove a formação óssea 
e diminui o nível de Ca 2+ do sangue. Apesar desses efeitos, a função da CT na homeostasia do 
cálcio normal é incerta, pois pode estar completamente ausente sem causar sintomas. Todavia, a 
calcitonina proveniente do salmão é efetiva no tratamento da osteoporose porque retarda a 
reabsorção óssea. 
 
 
APG 29- OSSO FRACO 
METABOLISMO OSSEO 
 
Envelhecimento e tecido ósseo 
Desde o nascimento até a adolescência, mais tecido ósseo é produzido do que perdido durante a 
remodelação óssea. Em adultos jovens, as taxas de deposição e reabsorção óssea são mais ou 
menos as mesmas. Com o declínio do nível dos hormônios sexuais na meia-idade, especialmente 
depois da menopausa, ocorre diminuição da massa óssea porque a reabsorção óssea realizada 
pelos osteoclastos ultrapassa a deposição óssea feita pelos osteoblastos. Na velhice, a perda 
óssea por reabsorção ocorre mais rápido do que o ganho. Uma vez que os ossos das mulheres 
geralmente são menores e menos compactos do que os dos homens, a perda de massa óssea nos 
idosos tipicamente exerce um efeito adverso maior sobre as mulheres. Esses fatores contribuem 
para a incidência mais elevada de osteoporose em mulheres. 
O envelhecimento exerce dois grandes efeitos sobre o tecido ósseo: perda de massa óssea e 
fragilidade. A perda de massa óssea resulta da desmineralização, que consiste na perda de cálcio 
e outros minerais da matriz óssea extracelular. Essa perda normalmente começa depois dos 30 
anos nas mulheres, acelera bastante por volta dos 45 anos com a diminuição dos níveis de 
estrogênio e persiste, com cerca de 30% do cálcio dos ossos perdidos por volta dos 70 anos. Uma 
vez iniciada a perda óssea na mulher, cerca de 8% da massa óssea é perdida a cada 10 anos. Nos 
homens, em geral, a perda de cálcio não começa antes dos 60 anos de idade e cerca de 3% de 
massa óssea é perdida a cada 10 anos. 
A perda de cálcio dos ossos é um dos problemas na osteoporose. O segundo grande efeito do 
envelhecimento sobre o sistema esquelético, a fragilidade, decorre de uma taxa mais baixa da 
síntese de proteína. Lembre-se de que a parte orgânica da matriz extracelular óssea, sobretudo as 
fibras de colágeno, confere ao osso sua resistência à tração. A perda da resistência à tração faz 
com que os ossos se tornem muito frágeis e suscetíveis à fratura. Em algumas pessoas idosas, a 
síntese de fibras de colágeno é mais lenta, em parte devido à produção menor do hormônio de 
crescimento. Além do aumento da suscetibilidade a fraturas, a perda de massa óssea também 
ocasiona deformidade, dor, diminuição da altura e perda dos dentes. 
Exercício e tecido ósseo 
Dentro de um certo limite, o tecido ósseo possui a capacidade de alterar sua resistência em 
resposta a alterações de estresse mecânico. Quando submetido à tensão, o tecido ósseo se torna 
mais forte pelo aumento da deposição de sais minerais e da produção de fibras de colágeno pelos 
osteoblastos. Sem a tensão mecânica, o osso não se remodela normalmente porque a reabsorção 
óssea ocorre de maneira mais rápida que a formação óssea. Pesquisas mostram que tensões 
intermitentes de alto impacto influenciam mais fortemente a deposição óssea do que tensões 
constantes de baixo impacto. Portanto, correr e saltar estimula mais a remodelação óssea do que 
andar. 
Os principais estresses mecânicos aplicados ao osso são aqueles que resultam da contração dos 
músculos esqueléticos e da gravidade. Se uma pessoa se encontra acamada ou engessada em 
decorrência de uma fratura óssea, a resistência do osso não submetido à tensão diminui devido à 
perda de minerais ósseos e à redução da quantidade de fibras de colágeno. Astronautas 
submetidos à microgravidade do espaço também perdem massa óssea. Nos dois casos, a perda 
óssea pode ser drástica – por volta de 1% por semana. Em contraste, os ossos de atletas, que são 
altamente e repetidamente submetidos à tensão, tornam-se bem mais espessos e mais fortes do 
que aqueles de não atletas ou astronautas. Atividades de sustentação de peso, como caminhadas 
ou levantamento de peso moderado, ajudam a formar e reter massa óssea. Adolescentes e adultos 
jovens devem praticar exercícios regulares de sustentação do peso antes do fechamento das 
lâminas epifisiais para ajudar na formação da massa total antes da redução inevitável com o 
 
envelhecimento. Entretanto, pessoas de todas as idades podem e devem fortalecer seus ossos 
praticando atividades com sustentação de peso. 
 
 
Queimaduras 
• Manter os cabos de panelas voltados para dentro do fogão. 
• Não deixar o ferro de passar e outros aparelhos elétricos de fácil acesso ligados. 
• Não permitir que álcool e outros produtos químicos inflamáveis próximos de chamas. 
Dar preferência ao álcool em gel. 
• Evitar o uso de roupas de tecidos sintéticos que sejam facilmente inflamáveis. 
• Nunca deixar cigarros acesos pela casa, para evitar riscos de incêndio. 
• Banhos de sol somente antes das 10 ou depois das 16 horas. 
Intoxicações 
• Não utilizar medicamentos sem orientação médica. 
• Nuncautilizar produtos clandestinos. 
• Seguir as orientações do fabricante para o uso adequado dos produtos. 
• Preferir produtos químicos que tenham embalagens com tampa de segurança para 
crianças. 
• Manter os produtos em sua embalagem original e nunca reutilizar frascos. 
• Evitar o uso indiscriminado de inseticidas. 
• Conhecer bem as plantas ornamentais da casa e jardins, não manter dentro de casa as 
plantas que são consideradas tóxicas, como comigo-ninguém pode, costela-de-adão, 
saia branca, espada-de-são-jorge, chapéu de Napoleão e outras. 
Eletricidade 
• Usar protetores nas tomadas. 
• Substituir fios elétricos descascados. 
• Não deixar soquete sem lâmpada. 
• Não deixar fios pendentes de aparelhos eletrodomésticos. 
Quedas 
• Não andar em pisos úmidos ou molhados. 
• Evitar trancar a porta do banheiro. 
• Colocar piso antiderrapante no Box. 
• Utilizar suportes de apoio no box e vaso sanitário. 
• Ter utensílios em locais de fácil acesso. 
• Instalar corrimão e faixas antiderrapantes em escadas ou rampas. 
 
Prevenção de acidentes em idosos

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