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AULA 7- Farmacodinâmica I

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Farmacodinâmica I-
Mecanismos de Ação dos 
Fármacos
- Princípios gerais -
Profa. Dra. Taciana Maia
Princípios Básicos
As moléculas dos fármacos precisam 
exercer alguma influência química sobre 
um ou mais componentes das células 
para produzir uma resposta 
farmacológica.
Para que os efeitos farmacológicos 
ocorram, em geral é preciso que haja 
uma distribuição das moléculas do 
fármaco dentro do organismo ou 
tecido;
Princípios Básicos
Princípios Básicos
• As moléculas do fármaco precisam 
ligar-se a constituintes específicos de 
células ou tecidos para exercer seu 
efeito.
“Corpora non agunt nisi fixata”
Um fármaco não agirá a menos que esteja 
ligado.
Droga (D) + Receptor (R) DR 
K1
K2
A. J. Clark 1885-1941 
▪ 1920: Teoria Clássica do Receptor
Efeito
▪ A reação de ligação de um fármaco (D) com o 
receptor (R) segue a Lei de ação das massas, 
onde a velocidade da ligação (DR) é 
diretamente proporcional a concentração de D.
Princípios Básicos
O efeito máximo ocorre quando todos os 
receptores estão ocupados.
As drogas exercem uma ação “tudo ou nada” 
sobre o receptor, ou seja, o receptor é 
totalmente ativado ou não é ativado, não 
existe ativação parcial.
Princípios Básicos
Uma droga e o seu receptor possuem 
características estruturalmente 
complementares, mantendo uma relação de 
“chave-fechadura”.
Ligante
Primário
Agonista Antagonista
Resposta
Não
Resposta
▪ Afinidade: capacidade de ligação ao 
receptor;
▪ Eficácia: capacidade de ativar o receptor 
após a sua ligação.
Interação 
Droga-receptor
Droga
A
(AGO)
Droga
B
(ANT)
R
R
AR
BR
AR*+
+
Resposta
Sem 
resposta
Afinidade
Ocupação
Eficácia
Ativação
Interação 
Droga-receptor
Interação 
Droga-receptor
▪ A especificidade é recíproca:
Mas.... 
FÁRMACO RECEPTOR
Nenhum fármaco é completamente específico em sua 
ação. Em muitos casos, ao aumentar a dose de um 
fármaco, a substância pode afetar outros alvos além de 
seu alvo principal, e isso pode levar ao aparecimento de 
efeitos colaterais.
Potência Dose Ligação
Interação 
Droga-receptor
Agonista 1
R
e
sp
o
st
a
(%
)
0
25
50
75
100
[AGONISTA]
Agonista 2
CE50 CE50
AGONISTA 1 MAIS 
POTENTE QUE O 
AGONISTA 2
AGONISTA 2 
MENOS POTENTE 
QUE O AGONISTA 
1
A droga A é mais potente
que A droga B, mas mostram a 
mesma
eficácia
A droga C é menos 
potente e menos
eficaz que as drogas A 
e B
▪ Tipos de Agonistas
▪Agonista Total
▪Agonista Parcial
▪Agonista Inverso
Agonismo
N
ív
e
l d
e 
A
ti
vi
d
ad
e
Concentração do Fármaco
Agonista
Agonista
Inverso
Agonismo
A
ti
vi
d
ad
e 
(%
)
Concentração (nM)
Agonista Total
Agonista Parcial
Agonismo
%
 d
e
 r
e
d
u
çã
o
 d
o
 
n
º 
d
e
 c
o
n
vu
ls
õ
e
s
%
 d
e
 a
u
m
e
n
to
 d
o
 
n
º 
d
e
 c
o
n
vu
ls
õ
e
s
0
100
100
A
B
C
Agonista
Antagonista
Agonista 
Parcial
Alta eficácia
Sem eficácia
Baixa eficácia
Resposta 
Máxima (1)
Sem
Resposta (0)
Resposta 
sub-
máxima
Agonista 
Inverso
Resposta 
negativa (-1)
Eficácia
Negativa
Antagonismo
▪ Tipos de Antagonismo
–Antagonismo Químico
–Antagonismo Farmacocinético
–Antagonismo Fisiológico
–Antagonismo a nível do Receptor
- Antagonismo Competitivo 
- Antagonismo Não Competitivo 
(irreversível)
▪ Tipos de Antagonismo
Antagonismo
▪ Antagonismo Químico
– As substâncias se combinam em solução de 
modo que o efeito da droga ativa é perdida.
Ex. Inativação de metais pesados por 
agente quelante (p.ex. dimercaprol);
Ac. neutralizantes (ex. infliximabe) para 
citocinas (TNF).
Antagonismo
▪ Antagonismo Farmacocinético
– O antagonista diminui a concentração da 
droga ativa em seu sítio de ação
– Ex.: Diminuição da taxa de absorção da droga
– Aumento da taxa de degradação
– Aumento da taxa de excreção renal
Antagonismo
▪ Antagonismo Competitivo
- Ligação do antagonista ao mesmo sítio 
de ligação do agonista
-
- Deslocamento da curva concentração-
efeito para a direita com resposta 
máxima igual
▪Antagonismo ao nível do Receptor
Antagonismo
c
R
e
sp
o
st
a
(%
)
Log [ M ] Agonista
0
25
50
75
- 9 - 7 - 5 - 4 - 3 - 2- 6- 8 - 1 0
AGONISTA 
SOZINHO100
AGONISTA
+ 
ANTAGONISTA 
COMPETITIVO 
REVERSÍVEL
▪ Antagonismo Competitivo
Propanolol – Antagonista competitivo de NA e adrenalina
nos receptores β-adrenérgicos no coração –
↓ Freqüência Cadíaca
Exercício físico, estresse emocional - ↑ NA e adrenalina
Superação do antagonismo competitível reversível
↑ Freqüência Cardíaca
Antagonismo
▪ Antagonismo Não Competitivo
-Ligação do antagonista ao mesmo sítio do 
agonista ou a um sítio esterásico (sítio que 
não o de ligação do agonista)
-Diminuição da resposta máxima
▪ Antagonismo a nível do Receptor
Antagonismo
R
e
sp
o
st
a
(%
)
Log [ M ] Agonista
0
25
50
75
100
- 9 - 7 - 5 - 4 - 3 - 2- 6- 8 - 1 0
Agonista
Agonista
+
Antagonista 
Irreversível
Antagonismo
▪ Antagonismo Não Competitivo
Fenoxibenzamina – Antagonista irreversível de NA e 
adrenalina nos receptores α-adrenérgicos 
Controla a hipertensão causada por NA e adrenalina 
liberadas por Feocromocitoma
Antagonismo
- As drogas possuem ações opostas
- Ex.: Histamina e Omeprazol
◼ Antagonismo Fisiológico
Antagonismo
Redução gradual 
do efeito da 
droga quando 
dada contínua 
ou 
repetidamente
Antagonismo
▪ Mecanismos:
▪Alteração e perda de receptores
▪Depleção dos mediadores
▪Aumento da degradação metabólica
▪Adaptação fisiológica
▪ Extrusão ativa da substância da célula
Antagonismo

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