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FARMACOCINÉTICA Farmacocinética é o movimento do fármaco no corpo, e como o corpo processa esse fármaco, então seu conceito tem a ver com o processamento, pois a depender do processamento, eu vou ter as mudanças do movimento; tem a ver com biodisponibilidade. Estudamos desde a administração desse fármaco até o momento da sua excreção. Os fenômenos que compreendem a farmacocinética são absorção, distribuição, metabolização/biotransformação e excreção. Quando falamos em absorção, falamos em passagem, que é a passagem de onde o fármaco está, para o sangue, por exemplo, se tomamos uma aspirina, esse fármaco vai sair do estômago/intestino e vai para o sangue, então essa passagem é a absorção (se não tem passagem, não tem absorção). Tem alguns fatores que influenciam a absorção, como a lipossolubilidade, pois a membrana é lipossolúvel, então se o fármaco for lipossolúvel, atravessa com mais facilidade, quanto mais lipossolúvel o fármaco, mais fácil vai ser a absorção e na farmacologia a lipossolubilidade é chamada de coeficiente de partição óleo/água, que quanto maior for, maior lipossolubilidade, e maior a absorção, mas se o fármaco for hidrossolúvel, o processo de absorção reduz (há vias de administração que o fármaco não precisa atravessar membranas para chegar no sangue, como a via endovenosa). A depender da forma físico-química que esse fármaco tiver, eu posso administrá-lo de uma maneira que favoreça seu mecanismo de ação. Outro fator que influencia nesse processo de absorção é a concentração do fármaco, ou seja, a gente tem um processo de difusão passiva, no qual quanto maior for a concentração do fármaco de um lado, mais facilmente esse fármaco vai passar, o tamanho do fármaco também influencia. Outros fatores são o grau de ionização, onde entra o pH, dizemos que fármacos de caráter ácido são melhor absorvidos em meio ácido, e fármacos de caráter básico são melhor absorvidos em meio básico, portanto, similar absorve similar. Todos os fármacos, independente do caráter, estão sempre num estado de equilíbrio, que faz com que 50% da forma desse composto seja uma forma molecular (HA ↔ H+ + A-), que está numa carga neutra, e os outros 50% estão na forma ionizada, e isso significa que todos os compostos sempre vão tender a esse equilíbrio (50% molecular e 50% ionizada). Então quando tomamos um fármaco de caráter ácido, como a aspirina, ele cai no estômago, que tem um pH ácido (capaz de liberar prótons H+) e lá vai encontrar o ácido clorídrico, então esse H+ vai se somar ao H+ da equação, e quando o H aumenta, como o fármaco precisa ter um equilíbrio de 50/50, essa reação vai ser deslocada p a outra direção, aumentando a forma molecular, pois o A- vai se associar ao H+ e vai forçar a reação a estar nessa forma molecular, e é nessa forma molecular, que é sem carga, permite atravessar a membrana, pois a membrana é lipossolúvel e apolar, então, um fármaco de característica ácida é melhor absorvido no meio ácido, pois no meio ácido eu vou forçar a forma molecular do fármaco (a forma molecular é mais bem absorvida). O fármaco com característica ácida muitos íons livres no meio básico, e o fármaco básico tem poucos íons livres no meio básico. Fármaco de característica ácida é melhor absorvido em meio ácido, pois está na forma molecular; e fármaco de característica básica é melhor absorvido em meio básico, pois está na forma molecular. Uma das características do diabetes é o fato de que quando descompensado, o individuo apresenta cetoacidose, que causa uma acidose metabólica, portanto, se esse indivíduo toma um fármaco ácido, ele vai ser mais absorvido, o que aumenta a quantidade de fármaco no sangue e pode levar a uma intoxicação. Se o fármaco tem característica ácida, no meio básico, a equação HA ↔ H+ + A- liberaria OH-, o OH iria consumir o H+ p formação de água, reduzindo esse lado da equação, e pra manter o equilíbrio, essa reação teria que sair da forma molecular/sem carga e ir p a forma ionizada/com carga, sendo assim, o fármaco ácido é pouco absorvido no meio básico, pois no meio básico força a forma ionizada, e no meio ácido fica a forma molecular. Na diabetes descompensada pode ter uma acidose metabólica, e nessa acidose, se o indivíduo tomar um fármaco de característica ácida, ele pode ter um aumento no processo de absorção devido a essa característica de ionização, o que pode levar o indivíduo à intoxicação, por isso é necessário ajustar a dose. Quando um fármaco ácido chega num meio básico, ele não é bem absorvido, pois o meio básico OH- se associa ao H+ p formação de água, e isso significa que ele ta diminuindo a quantidade da forma H+, e ao diminuir isso, para que mantenha um equilíbrio, é preciso que a reação saia da forma molecular e forme mais A-. Outro fator é a área, que é mais importante que o pH, então quanto maior for a área de superfície do tecido, maior vai ser a área de contato, e quanto maior for a área de contato, maior vai ser a possibilidade de absorção (aumenta a área, aumenta a absorção). O lugar do nosso corpo que tem uma maior área é o intestino (numa administração oral), ou seja, na via oral, o intestino é o que tem maior taxa de absorção por conta das microvilosidades e por ter maior área de contato, e mesmo os fármacos de característica ácida vão ser bem absorvidos no intestino pelo fato do intestino ter uma superfície de contato grande, o que favorece a absorção, mas obviamente os fármacos de característica básica são muito mais absorvidos no intestino (junta a questão do pH e da área). Cirurgias que recortam parte do intestino ou estômago influenciam no processo de absorção. Não existe absorção de 100%, todas são reduzidas pelo processo de metabolismo de primeira passagem. Quando o fármaco cai no sangue, ele vai ter que sair do sangue e entrar em tecidos, quando ele chega no sangue, ele pode estar livre ou pode encontrar proteínas séricas e se ligar a elas. A somatória do fármaco na forma livre com o de forma ligada é chamada de biodisponibilidade, que é a concentração desse fármaco no sangue. A característica físico-química do fármaco e da proteína indica a proporção do fármaco ligado e livre (20% livre e 80% ligados – proporção depende da característica). A primeira proteína tem característica básica, que é a albumina, e o processo de passagem do fármaco do sangue para o tecido-alvo é chamado distribuição, e tanto a absorção quanto a distribuição é passagem, a diferença é que absorção é a passagem do fármaco de onde ele está para o sangue, e a distribuição é a passagem do sangue para o tecido-alvo, e esse fármaco que é distribuído é o fármaco que está livre, portanto, o fármaco que atinge o tecido-alvo é o livre, enquanto que a porção do fármaco ligada ficar circulando no sangue. A porção ligada pode se tornar livre, e a porção livre pode se tornar ligada; da mesma forma que o fármaco livre pode ir ao tecido, fármacos que estão no tecido podem voltar ao sangue. A ligação do fármaco à proteína depende do tipo do fármaco que vai se ligar em determinados tipos de proteínas. A albumina é uma proteína de característica básica, então na distribuição do fármaco, essa proteína básica vai se associar a um fármaco de característica ácida, existe uma complementariedade física e química entre a albumina básica e o fármaco ácido que permite a ligação, e a alfa-1-glicoproteína ácida que se complementa com fármacos básicos. O fármaco, na condição de 80% ligados e 20% livre, significa que indivíduos que tenham diabetes, são indivíduos que podem ter cetoacidose, mas também podem ter proteinúria, e essa perda de proteínas leva a uma redução na quantidade de proteínas no sangue, e se eu reduzo a quantidade de proteínas no sangue, significa que vou aumentar a quantidade de fármacos livres, aumentando o efeito e, portanto, a dose precisa ser ajustada. Mesmo que haja uma reduçãode proteína no sangue, a biodisponibilidade está igual, mas o efeito vai aumentar (a quantidade de proteína sérica regula a distribuição), lembrando que a porção metabolizada e excretada é a porção livre. Supondo que um indivíduo faça uso de um anticoagulante (varfarina = marevan), a varfarina interage com tudo, como por exemplo alface, que tem vitamina K, e a varfarina age inibindo a vitamina K na via comum da coagulação, evitando a conversão de protrombina em trombina, então ela é de muito difícil prescrição, pois ela pode aumentar ou diminuir o efeito com tudo. O indivíduo que toma varfarina precisa, a cada 15 dias, entrar em contato com o médico, dosar a taxa de coagulação e definir a dose. Além desse processo da interação da varfarina com os alimentos, ela tem com medicamentos. A varfarina fica 80% ligada e 20% livre, aí um individuo faz uso de varfarina e teve uma infecção fúngica, aí ele resolve tomar cetoconazol (antifúngico que inibe uma enzima que interfere na via lipídica da membrana do fungo), esse cetoconazol se liga na mesma proteína que a varfarina e na mesma proporção, mas a albumina vai ter mais afinidade com o cetoconazol do que com a varfarina, deixando a varfarina livre, portanto, vai haver um aumento da forma livre da varfarina por conta do cetoconazol, que vai aumentar o efeito da varfarina, levando a hemorragias. Se aumenta muito a absorção, pode aumentar muito a concentração, e o aumento concentração, que é o aumento da biodisponibilidade, favorece o processo da distribuição, pois a forma ligada não fica 100% ligada, ela fica ligada mas pode se desligar e formar livre, isso é um princípio químico (na cinética química, temos um substrato e uma proteína, e o substrato se liga a essa proteína, se vem outro substrato, essa proteína ta cheia, isso é saturação), então a cada fármaco que chega, é outro fármaco que vai sair para que o novo se ligue, é o caso do cetoconazol, que se liga à proteína com mais afinidade e deixa a varfarina livre, aumentando o efeito da varfarina. O tecido mais perfundido entre o coração e o osso é o coração, então é assim, aqueles tecidos que têm uma perfusão maior, consequentemente, o fármaco vai chegar mais rapidamente nesse tecido, já nos tecidos poucos perfundidos (ex: osso, tecido adiposo...) o fármaco livre vai chegar de maneira mais lenta. Da mesma forma, esse tecido mais perfundido vai “encher” mais rapidamente, ele vai saturar mais rapidamente, significa que na distribuição nesses tecidos mais perfundido, ele satura mais rapidamente, então cada fármaco que entrar nesse tecido vai sair dele, então essa cinética/velocidade de distribuição em tecidos mais perfundidos é diferente da velocidade de distribuição em tecidos que são menos perfundido, pois esses menos perfundido demoram mais tempo p saturar essas proteínas e demoram mais p poder liberar esse fármaco p o sangue, isso significa que esses tecidos menos perfundido são tecidos de reserva (são reservatórios farmacológicos). É mais rápido p distribuir o fármaco livre para um tecido bem perfundido do que p um pouco perfundido, e isso significa que no tecido muito perfundido eu consigo saturar essas proteínas mais rapidamente e vai haver uma cinética mais rápida, e isso significa que, enquanto nos tecidos bastante perfundido eu vou ter uma saturação maior e um fármaco que chega e sai mais rápido, nos tecidos pouco perfundido essa velocidade muda, a cinética é mais lenta, tanto pra entrar/saturar, quanto pra sair, e como esse fármaco demora mais p sair do tecido e voltar p o sangue, ele fica armazenado nesse tecido, o chamado reservatório farmacológico. A questão dos indivíduos com o IMC maior, é que mesmo que eu dê um fármaco com a concentração e biodisponibilidade correta, se essa pessoa fizer uso crônico desse fármaco, vai ter uma ação rápida nos tecidos bem perfundidos, mas vai se acumulando no tecido adiposo, e aí mesmo depois que essa pessoa parar de tomar o fármaco, se ela diminuir o peso, a redução do tecido adiposo pode fazer com que o fármaco que estava acumulado saia do tecido adiposo e vá pro sangue, então é comum que haja intoxicação pelo fármaco, pois a dose dada não respeitou o IMC (o hidrossolúvel é mais difícil de se acumular/menor tendência de intoxicação, os fármacos lipossolúveis são mais - não precisa ser necessariamente fármaco). Nenhum fármaco administrado via oral é 100% absorvido, então sua biodisponibilidade não vai ser 100%, a única que vai ser 100% é via endovenosa, as outras vias não são completas. Por exemplo, esse fármaco administrado via oral, cai no estômago, passa pelo intestino, e há uma comunicação entre o intestino e o fígado, que é a circulação porta enterro-hepática, então quando tomamos um fármaco oralmente, esse fármaco cai no estômago e é 20% absorvido, os 80% restantes sai do estomago e vai para o intestino, e então é absorvido 40%, e os outros 40% restantes passa pela circulação porta e vai ser metabolizado no fígado, 30% é excretado e 10% é absorvido (volta p intestino). Esses 30% excretados não chegaram a ser absorvidos, então essa porção do fármaco que foi excretado antes de chegar na circulação sistêmica é o que chamamos de metabolismo de primeira passagem, que permite a excreção de uma porção do fármaco antes dele ser absorvido e portanto, todas as administrações farmacológicas que tenham absorção vai passar pelo metabolismo de primeira passagem, pois esse metabolismo não acontece no interior apenas do fígado, mas no interior de todas as outras células, pois quem faz esse metabolismo é o sistema microssomal existente no REL das células, mas das vias de adm, a via oral é a que mais vai passar pelo metabolismo de primeira passagem (o metabolismo que vai excretar uma porção do fármaco antes dele chegar na circulação sistêmica; toda via de adm vai ter metabolismo de primeira passagem, exceto a endovenosa pq não tem absorção. Esse metabolismo não é exclusivo do fígado; a via oral é a que mais sofre esse metabolismo). Metabolização é a transformação que o corpo faz ao fármaco, e sua função é preparar ou transformar o fármaco para excreção, ou seja, permitir a excreção farmacológica. A metabolização tem um sentido, em regra, a metabolização pega um fármaco com característica lipossolúvel e vai converter em hidrossolúvel p poder excretar na urina (geralmente). Então temos um composto X, que é metabolizado, e a metabolização acontece via REL, existe um conjunto de enzimas que permite toda essa transformação. Vamos ter um composto que pode ser ativo, e esse fármaco passa por determinadas células e pega o composto e expõe a um grupo mais hidrossolúvel, de maneira que vai converter esse composto em um composto um pouquinho mais hidrossolúvel, e esse composto lipossolúvel passa a ser inativo. Então, temos um composto ativo, que ao ser metabolizado se torna inativo e, portanto, sem efeito, e esse composto inativo passa por uma segunda reação (metaboliza de lipo para hidro) e pode ser conjugado/associado a uma serie de compostos chamados ácidos glicurônicos, que vão conjugar esse composto inativo e permitir um processo de excreção na urina. Não necessariamente ela vai ser sempre dessa forma ( X ativo -> inativo -> excreção), existem exceções, as vezes tomamos um composto que, a princípio, é inativo, mas quando esse composto passa por um processo de metabolização, ele pode ser convertido em um composto ativo, e esse composto ativo pode sofrer uma metabolização e novamente ser inativado, e esse composto inativo é conjugado p poder ser excretado. Esse composto que é ativo e fica inativo é um fármaco, esses compostos normalmente têm uma atividade e são metabolizados e se tornam inativos para serem excretados; esses compostos que são inativos e precisam ser metabolizados p poder ter uma atividade são os pró-fármacos, então os pró-fármacos são compostos inativosque, ao serem metabolizados, tornam-se ativos (ex: codeína, anti-hipertensivos, enalapril). O enalapril é inativo e, quando metabolizado, é convertido em enalaprilato de sódio, que tem a ação anti-hipertensiva. Temos 2 mecanismos de regulação de PA: barorreceptor (rápido) e o SRAA (lento). Nosso rim possui o néfron, que tem cápsula de Bowman, TCP que vira o ramo espesso descendente da alça de Henle, sai do córtex p a medula e lá vira um ramo descendente delgado da alça de Henle e vira o ramo ascendente delgado da alça de Henle, e assim vai até o TCD, e depois o ducto coletor. Essa estrutura da cápsula de Bowman é muito irrigada, ela tem um nexo capilar muito forte, de maneira que temos uma arteríola aferente e uma eferente. Nessa parte final da alça de Henle temos uma estrutura celular em contato com o sangue e o tubo, esse conjunto celular funciona como um sensor de sódio, que é a mácula densa, ela consegue perceber o sódio que passa no sangue e o túbulo renal, então se eu tenho muito sódio passando no túbulo, ela detecta como se tivesse muito sódio passando no sangue, e aí ela aciona uma sinalização que estimula as células justapostas, que liberam a renina no sangue, e então a renina cliva o angiotensinogênio e o converte em angiotensina I, que vai até o endotélio pulmonar e sofre ação da ECA e vira angiotensina II, ao mesmo tempo ela passa pelo coração e sofre a ação da quimase, e a angio II tem vários efeitos, e um deles é que ela vai causar vasoconstrição, então se a constrição é na eferente, vai diminuir o calibre do vaso e, ao mesmo tempo, ela estimula a suprarrenal a liberarem aldosterona, que ativa o processo do TCD, e quando ela se liga ao TCD e ducto coletor, ela abre um canal de sódio, puxando sódio e água do túbulo renal e puxa pro sangue, então com tudo isso a PA aumenta. Ao mesmo tempo, a angio I interfere no SNC e estimula a adeno-hipófise a liberar vasopressina (ADH), que vai promover o aumento da reabsorção da água, e então a angio II dá sensação de sede e a gente bebe mais água. Quando o individuo é hipertenso, esse eixo vai estar bastante estimulado, vai ter uma hiper expressão do SRAA, e então tem os fármacos inibidores de ECA, por exemplo, enalapril, que é um pró-fármaco, vai ser convertido em enalaprilato de sódio, que vai até a ECA e a bloqueia, acabando com as ações do SRAA. O enalapril, ao ser convertido em enalaprilato de sódio, tem uma meia-vida maior, os pró-fármacos costumam ter uma meia-vida maior, que é melhor p a comodidade posológica, ou seja, a pessoa tem uma adesão melhor ao fármaco (é mais caro, mas melhora), pois dá um único fármaco durante o dia, não precisa dar mais de uma dose. Quem usa inibidor de ECA costuma tossir muito, pois tem aumento de bradicinina no pulmão. OBS: A biodisponibilidade é o que precisamos para saber se o fármaco vai ter um efeito terapêutico, toxico ou não vai ter efeito, qualquer fenômeno que interfira na biodisponibilidade pode fazer com que a terapêutica seja subterapêutica (não responde ao fármaco). O genérico tem o mesmo princípio ativo, mas sem o nome fantasia, no caso do genérico é feito um teste de biodisponibilidade, então pega o fármaco referência e o princípio ativo e compara a concentração desses fármacos no sangue em um determinado tempo. Se esse tempo for similar p os dois e a quantidade biodisponível for a mesma, existe uma bioequivalência.
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