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CENTRO UNIVERSITARIO SANTO AGOSTINHO – UNIFSA BACHARELADO EM ONDOTOLOGIA NERVOS CRANIANOS TERESINA-PI 2020 NERVOS CRANIANOS Trabalho elaborado como pré-requisito para avaliação da disciplina de Anatomia Humana do Curso de Odontologia do Centro Universitário Santo Agostinho. TERESINA- PI 2020 3 Sumário 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4 2 DESENVOLVIMENTO .............................................................................................. 5 2.1 Nervo Olfatório ......................................................................................................... 6 2.3 Nervo Óptico ............................................................................................................. 7 2.4 Nervo Oculomotor .................................................................................................... 8 2.5 Nervo Troclear .......................................................................................................... 9 2.6 Nervo Trigêmeo ...................................................................................................... 10 2.7 Nervo Abducente .................................................................................................... 11 2.8 Nervo Facial ............................................................................................................ 12 2.9 Nervo Vestibuloclear .............................................................................................. 13 2.10 Nervo Glossofaríngeo ........................................................................................... 14 2.11 Nervo vago ............................................................................................................. 15 2.12 Nervo Acessório .................................................................................................... 16 3 CONCLUSÃO ............................................................................................................ 17 REFERÊNCIA .............................................................................................................. 18 4 1 INTRODUÇÃO Para o desenvolvimento do presente trabalho foram utilizados pesquisas e estudo de livros didáticos. A pesquisa baseou-se em estudos e buscas de conteúdo da área do sistema nervoso e com enfeasses em nervos cranianos. O estudo de nervos cranianos foi desenvolvido, em sua totalidade, através de pesquisas, envolvendo o perfil do portfólio. Nervos cranianos são os que fazem conexão com o encéfalo, os 12 pares de nervos cranianos recebem uma nomenclatura especifica, sendo numeradas em algarismo romanos, de acordo com a sua origem aparente, no sentido rostrocaudal. As fibras motoras ou eferentes dos nervos cranianos originam-se de grupos de neurônios no encéfalo, que são seus núcleos de origem. Eles estão ligados com o córtex do cérebro pelas fibras corticonucleares que se originam dos neurônios das áreas motoras do córtex, descendo principalmente na parte genicular da cápsula interna até o tronco do encéfalo. Durante o portfolio será abordado todas as funções e características dos 12 pares de nervos cranianos, são doze pares de nervos cranianos, dez pares estão ligados ao tronco encefálico. São numerados em algarismos romanos, de acordo com sua emergência no sistema nervoso. O objetivo do portfólio e proporcionar conhecimento do sistema nervoso com enfeasse nos nervos cranianos e abordar: sua origem real (local onde está localizado seu núcleo), origem aparente (local onde suas fibras aparecem no sistema nervoso), origem óssea (forames do crânio por quais passam os nervos cranianos e suas funções). 5 2 DESENVOLVIMENTO Os nervos cranianos são os que fazem conexão com o encéfalo. Sua maioria liga-se ao tronco encefálico, exceto os nervos olfatório e o óptico, que se ligam respectivamente ao telencéfalo e ao diencéfalo. As fibras dos nervos cranianos podem ser classificadas em aferentes e eferentes. Os dois tipos de fibras (aferentes e eferentes) são divididas em somáticas e viscerais que podem ser gerais ou específicas. Na espécie humana, os nervos cranianos agrupam-se em doze pares. Os pares de nervos cranianos I e II (nervo olfatório/olfactivo e nervo óptico, respectivamente), embora classificados como nervos cranianos, não são tecnicamente considerados nervos, mas sim prolongamentos do sistema nervoso central. 6 2.1 Nervo Olfatório O nervo olfatório é um nervo sensitivo (olfato), tem início na mucosa olfatória, localizada no terço superior da cavidade nasal é formado por neurônios bipolares, cujo prolongamento periférico se estende para a mucosa, enquanto que o prolongamento central atravessa a lâmina cribriforme do osso etmoide, penetrando na fossa anterior do crânio. Esses axônios fazem sinapse com células mitrais que formam os bulbos olfatórios, os axônios das células mitrais se projetam formando os tratos olfatórios, que após um curto trajeto se dividem em duas estrias olfatórias: medial e lateral, a estria olfatória lateral envia os estímulos para o único e giro parahipocampal. 7 2.3 Nervo Óptico O nervo se origina nas células ganglionares da retina, os axônios dessas células atravessam o canal óptico, alcançando a fossa média do crânio. As fibras do nervo óptico sofrem cruzamento parcial, formando o quiasma óptico (estrutura pertencente ao hipotálamo), as fibras provenientes da parte nasal da retina cruzam no quiasma óptico para o lado oposto, enquanto que as fibras da parte temporal da retina permanecem do mesmo lado. Após o cruzamento das fibras no quiasma óptico, forma-se o trato óptico, que contém fibras cruzadas do olho contralateral (fibras da parte nasal da retina), e fibras não cruzadas do olho ipsilateral (fibras da parte temporal da retina), o nervo óptico é sensitivo e está envolvido com a visão. 8 2.4 Nervo Oculomotor No nervo oculomotor podemos observar fibras pré-ganglionares parassimpáticas e um nervo motor, que realiza a maior parte da inervação dos músculos extra-oculares. Possui dois núcleos no mesencéfalo (um somático e outro visceral), o nervo oculomotor alcança a orbita após atravessar a fissura orbitária superior. Inerva os músculos: levantador da pálpebra, reto inferior, reto superior, reto medial e obliquo inferior. Envia fibras autônomas parassimpáticas para a inervação do músculo ciliar (realiza acomodação visual) e o músculo esfincter da pupila (miose). 9 2.5 Nervo Troclear O nervo troclear ou patético constitui, com o homólogo contralateral, o quarto par de nervos cranianos e um dos três pares de nervos oculomotores. Este nervo é responsável pela inervação de apenas um músculo: o oblíquo superior do olho. Tem origem aparente abaixo dos coliculos inferiores no mesencéfalo e sua emergência craniana é na fissura orbital superior, junto com os nervos oculomotor e abducente inerva músculos que movimentam o olho. 10 2.6 Nervo Trigêmeo É um nervo misto, com uma pequena parte motora e uma grande parte sensitiva (conectada com o gânglio do trigêmeo). Possui três raízes, cada uma formando os nervos: ofltálmico (primeira divisão do trigêmeo, maxilar (segunda divisão do trigêmeo e mandibular (terceira divisão do trigêmeo). Todas as divisões são sensitivas, exceto a que é mista (motora e sensitiva), o trigêmeo é responsável pelas sensibilidades geral e proprioceptiva da cabeça, cavidades nasal e oral e, inervação dos músculos da mastigação (m.masseter, m.temporal, m.pterigóideolateral e m.pterigóideo medial), e ventre anterior do músculo digástrico. 11 2.7 Nervo Abducente O nervo abducente ou motor ocular externo constitui, com o homólogo contralateral, o sexto par de nervos cranianos e um dos três pares de nervos oculomotores, este nervo é responsável pela inervação de apenas um músculo: recto lateral do olho. Tem função motora, permitindo a lateralização do globo ocular, associado aos nervos oculomotor e troclear permite a movimentação completa do globo ocular, origem surge a partir do núcleo abducente, situado na base da ponte, abaixo do assoalho do 4º ventrículo. Trajeto Cursam ventralmente pela ponte, emergindo da superfície ventral do tronco encefálico, entre a ponte a pirâmide bulbar. Continuam, anteriormente, através do seio cavernoso e entram na fissura orbitária superior. 12 2.8 Nervo Facial É um nervo misto, contendo fibras pré-ganglionares parassimpáticas, o nervo facial contém uma grande raiz motora e uma pequena raiz sensitiva (denominada de intermédio). O nervo facial entra no meato acústico interno (junto do nervo vestibulococlear), atravessa a parede posterior da cavidade timpânica (orelha média), local onde emite um ramo denominado de nervo corda do tímpano (que se liga ao nervo lingual do trigêmeo), suprindo os dois terços anteriores da língua (inervação gustativa). O nervo facial deixa o crânio pelo forame estilomastóideo, emite ramos para os músculos estilo-hióideo e o ventre posterior do músculo digástrico. Atravessa o parênquima da glândula parótida (sem inervá-la), e na margem anterior dessa glândula se divide em cinco ramos terminais, que se distribuem para os músculos da expressão facial (incluindo o musculo platisma do pescoço). Os ramos terminais são: temporais, zigomáticos, bucais, marginal da mandíbula e cervical. O nervo facial apresenta componentes autônomos parassimpáticos que suprem as glândulas submandibulares, sublinguais e lacrimais. 13 2.9 Nervo Vestibuloclear É um nervo sensitivo, formado pelos nervos: vestibular e coclear, suas fibras se originam da orelha interna nas cristas ampulares do vestíbulo (nervo vestibular), e no ducto coclear (nervo coclear). Atravessa o meato acústico interno (junto do nervo facial), este nervo está relacionado com o equilíbrio (posição e manutenção da cabeça em relação ao tronco) e a audição. 14 2.10 Nervo Glossofaríngeo Sua parte sensitiva recebe informações provenientes do terço posterior da língua, úvula, faringe. Inerva os músculos estilofaríngo e o constritor superior da faringe, apresenta inervação especial para a língua (gustação do 1/3 posterior), e componente autônomo parassimpático, inervando a glândula parótida. O nervo glossofaríngeo emerge do sulco póstero-lateral do bulbo, atravessa o forame jugular (junto aos nervos vago e acessório, e a veia jugular interna), é um dos pares de nervos cranianos, sendo responsável pela sensibilidade posterior da língua, tonsilas e mucosa da faringe. As sensações de vômito e reflexo da deglutição são desencadeadas por fibras do par craniano. 15 2.11 Nervo vago O nervo vago era denominado de pneumogástrico, por seu trajeto pelas regiões torácica e abdominal, o nervo vago é um nervo misto, o maior nervo craniano e parassimpático do corpo. Sua origem é na fossa rombóide, no trígono do nervo vago (local do seu núcleo), emerge no sulco póstero-lateral do bulbo e deixa a cavidade craniana pelo forame jugular. Desce no pescoço posteriormente a veia jugular interna, cruza anteriormente a artéria subclávia (medialmente ao nervo frênico). Atravessa a cavidade torácica, posteriormente ao hilo do pulmão. Distribui-se na cavidade abdominal até a flexura esquerda do colo, inerva (estímulos parassimpáticos) as vísceras do pescoço, tórax e abdome (até o final do colo transverso). 16 2.12 Nervo Acessório É um nervo motor, com duas raízes (uma bulbar, outra espinal), a origem da raiz espinal do nervo acessório é proveniente da coluna anterior da medula espinal (dos cinco primeiros segmentos medulares). Essa raiz ascende em direção ao forame magno, entrando na cavidade craniana e, une-se com a raiz bulbar. Juntas, as raízes deixam a cavidade craniana por meio do forame jugular. No pescoço o nervo acessório está localizado profundamente ao músculo esternocleidomastóideo, seguindo o trajeto sobre o músculo levantador da escápula, supre os músculos esternocleidomastóideo e trapézio. 17 3 CONCLUSÃO Como o estudo e todo o preparo para elaborar o portfólio, a pesquisa em sites e livros, me possibilitou aprimorar os meus conhecimentos dentro do sistema nervoso com ênfase nos 12 nervos cranianos e ter uma base para o segundo período na matéria anatomia buco facial. Realizar o portfólio sobre os nervos cranianos me possibilitou aprender as funções, forma e principalmente a sua importância. Os nervos cranianos fazem parte do encéfalo, cada nervo se conecta a um órgão e musculo e dentro da área da odontologia os principais para o curso, são os nervos que pertencem a parte da cabeça. Aprender e saber localizar e ter conhecimento sobre os nervos cranianos e de grande importância para o cirurgião-dentista, o portfólio possibilitou o enriquecimento desses conhecimentos. 18 REFERÊNCIA https://www.anatomia-papel-e-caneta.com/telencefalo/ http://bio-neuro-psicologia.usuarios.rdc.puc-rio.br/telenc%C3%A9falo.html Livro Neuroanatomia funcional, autor Ângelo Machado e Lucia Machado, publicado em 2014.
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