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Teorias Psicanalíticas II - Winnicott - Áreas e objetos transicionais

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Teorias Psicanalíticas II
Winnicott - Áreas e objetos transicionais
↳desde que o indivíduo tenha estruturado o ego, separando o de dentro e o de fora, esse espaço pode ser rico ou pobre
↳para cada um que chega a esse grau de desenvolvimento, maturidade, podemos ter um outro tipo de descrição:
↳se há dupla exposição, o eu e o outro, então é necessária uma terceira área de intersecção, uma área de transição entre uma coisa e outra
↳a separação não é por um muro, por algo rígido, e sim por uma membrana, que permite um trânsito entre o dentro e o fora, sem que se deixe indefinida a diferença entre interior e exterior
Momento de transição
-Criança saindo da dependência absoluta para a relativa
↳criança passa a perceber que a mãe é externa a ela e que, inclusive, já existia muito antes dela
↳percebe que as necessidades e vontades da mãe não são iguais, não coincidem diretamente com o bebê e com as necessidades dele
↳essa percepção marca o momento em que a criança consegue estruturar algo como eu, consegue formar uma membrana
↳isso não se dá apenas por questões de satisfação, já que esse é o momento em que a culpa começa a tomar lugar pela percepção do outro e de sua falta
↳percepção da criança como um indivíduo
↳momento de humor retraído por parte do bebê, tendências a ficar mais quieto e mais apegado a mãe
↳até certa idade, o bebê tem mais facilidade de estar no colo de outros indivíduos, mas a partir de certo momento, não consegue sentir o colo do outro como algo que não seja a falta da mãe
↳esse ponto de transição pode surgir aos 4 meses, mas o ponto mediano é de 6 meses (esse ponto dos 6 meses apresenta importâncias diferentes para cada psicanalistas, como fase de narcisismo, espelho etc.)
↳primeiro momento que percebe a separação da mãe e a falta de controle dele sobre isso; há a desilusão em torno das fantasias de onipotência do bebê sobre o controle do objeto, que produz uma “depressão saudável”
-Depressão saudável
↳só quer o colo das pessoas conhecidas, por ainda depender muito da presença dos objetos para que a imagem psíquica deles continue existindo
Desaptação da mãe
↳momento em que há um descolamento, uma disjunção entre o objeto imaginário e o objeto real
↳esse período anterior é o momento em que, de acordo com a teoria de ilusão, o objeto psíquico sempre coincide com o objeto real
↳há dependência do objeto real para existir o objeto psíquico, subjetivo
↳a desaptação é esse descolamento do objeto psíquico e real
↳a criança cria o seio no momento de interesse (a mãe é só o seio)
↳o seio só existe naquele exato momento de mamar, fazendo com que o objeto real (mãe), a partir da ilusão, crie o objeto imaginário (ilusão). Entretanto, há uma ordem de necessidade, já que o imaginário só comparece quando o objeto real está lá. a criança não sabe do que precisa, não sabe o que vai receber, ela não guarda traços e recordações do seio que a sustenta e satisfaz
↳no momento da ilusão, a criança fantasia que esse grito, esse apelo que ela emite, é o que inversamente cria nas setas o seio (ai está a onipotência, “é minha ação que cria o seio”; a criança não pede, ela ordena o objeto)
↳a adaptação da mãe é a capacidade que ela tem de oferecer o objeto exato naquele momento exato (encaixe perfeito)
↳onipotência é a impressão de que a criança cria o objeto, é um “brincar de Deus”. O objeto imaginário é, então, a capacidade de evocar lembranças e imagens, mesmo sem o objeto que essas imagens representam
↳desilusão é quando o bebê possui uma falha no atendimento do seu desejo, da sua disposição de criar aquele objeto 
↳esse ciclo é a adaptação
-Para Winnicott, o bebê nasce desintegrado*
-Apelo-disposição-oferta-recepção
↳a desaptação vai ser como um curto-circuito, e o problema se dá na oferta, que ou não ocorre ou é fora do tempo
“O objeto que se comporta perfeitamente não se torna melhor que uma alucinação”
↳resume a ideia de satisfação alucinada do desejo proposta por Freud, a satisfação autoerótica, satisfação no próprio corpo
↳o bebê não faz diferença do seio da mãe e do próprio desejo, desde que aquilo o satisfaça
↳o objeto se torna real pela frustração, se torna real pela falha
Ilusão e desilusão
-Desmame
↳o bebê não precisa mais do seio real para fantasiá-lo
“O simples término da alimentação ao seio não constitui o desmame”
A mão e o brinquedo
-Objeto não-eu -> “jogo da espátula”
↳a ideia de independência aqui surge para que a criança dependa menos do externo
Espaço intermediário
-Interno e externo
↳criança está se apropriando dela para brincar
↳por que esse objeto é as duas coisas? Porque por um lado a criança exercita naquele momento algo subjetivo, particular, autoerótico, das suas próprias apercepções e sensações subjetivas, sendo algo que se regula pelo princípio do prazer. Esses objetos criam uma sequência e entram na sequência de objetos que geram prazer e satisfação. A superação do autoerotismo não seria seu abandono completo, seria apenas fazer com que ela deixasse de ser a única satisfação
↳no jogo com o brinquedo entram então coisas para
-Autoerotismo e relação de objeto
↳o objeto, o não-eu, estabelece uma relação de objeto, uma percepção objetiva 
↳isso tudo não ocorre de uma vez, já que é algo muito doloroso, mas começa a inserir um princípio da realidade (criança não pode se satisfazer apenas dos objetos imaginários)
-Apercepção subjetiva e percepção objetiva
-Princípio do prazer e princípio da realidade
-A experiência particular e a compartilhada
↳a experiência compartilhada é aquela observável, que sai da imaginação, do devaneio
-Tudo isso se dá ao mesmo tempo, dentro de cada tópico não há “um ou outro”
↳na área transicional é que tudo isso se encontra
↳por um lado, a criança percebe que não cria os objetos e a mãe, mas tem sim uma impressão de que tudo aquilo é criação dele
↳o espaço transicional que se coloca entre o eu e o outro, entre a dependência absoluta e dependência relativa
-Escolha do objeto
“Ele (objeto) representa a transição da criança pequena que passa do estado de união com a mãe para o estado em que se relaciona com ela como uma coisa externa e separada”
↳o objeto não precisa ser dado pela mãe, ter pertencido a ela etc. Ele precisa dar o conforto, o amparo, ser associado a mãe no momento em que o bebê se acha desamparado, por meio de deslocamento (desloca o objeto a experiência de satisfação da mãe)
↳para possuir os traços da mãe, é provável que se dê por contiguidade, que ele esteja presente nos momentos de cuidado da mãe 
-O objeto representa a mãe. Ele possui traços dela
-Importância crucial de respeitar o objeto
-O objeto não é nem da criança e vem da realidade
↳há um paradoxo, onde não há “ou”, e sim “e”
boca e o seio
mão e a pele
criatividade alucinada e a percepção objetiva
-O Objeto Transicional relaciona-se com os componentes da maternagem e com a capacidade criativa do bebê
↳função do objeto é introduzir a realidade na criança
↳essa capacidade criativa liga-se a questão do porquê se deve respeitar o objeto
Lugar e a função
-Lidar com a angústia de separação
↳relação intersubjetiva
-Da relação para o uso do objeto
↳brincar é poder se apropriar de dado objeto em função de sua necessidade libidinal
↳não se trata de uma simples relação de objeto, esse uso seria muito importante
-Interior e exterior separados, mas relacionados
↳não se nega o não-eu, mas mantém ele separado
-Início da simbolização, nomeação
↳primeiro porque a simbolização atua como substituição
↳segundo porque esses objetos geralmente são objetos nomeados

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