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CLASSE III Cavidades preparadas envolvendo faces proximais de dentes anteriores, sem comprometimento do ângulo incisal - Nessa lesão, o preparo não tem forma de preparo e sim conveniência (facilidade de acesso e remoção da cárie) - Problemas na conquista da estética - É necessário regularizar bordos do preparo, verificando a extensão do preparo e conduzindo a restauração visando uma melhor estética - Maior dificuldade quando um pouco mais além da parede gengival se tem pouco esmalte dental, que funciona como um substrato. - Deve-se fazer um melhor processo adesivo para evitar infiltrações marginais e cáries recorrentes CLASSIFICAÇÃO • C3 Simples – acesso direto, envolve uma parede • C3 Composta – envolve parede proximal e parede palatina • C3 Complexa – envolve vestibular / proximal / palatina DIAGNÓSTICO • Exame radiográfico – melhor diagnóstico para verificar cáries, grau de posicionamento e extensão de lesões classe 3 - Para saber se um paciente tem múltiplas lesões de cárie classe 3, suspeitaria que os outros dentes da hemiarcada também teriam, verificando em um exame complementar radiográfico ou transluminescência • Exame clínico – visão direta ou visão indireta (uso do espelho clínico). - Suspeita-se de cárie quando se observa um alo escuro presente nas proximais, indicando translucidez do esmalte - Quando a luz passa, não é dispersada pela dentina, ‘’caindo’’ em um vazio. Portanto, a luz que aparece na vestibular, por reflexão, é uma cor escura • Afastamento dental temporário Muito utilizado quando não se tem raio x na clínica - Liga ortodôntica - afastamento mediato) - Cunha de madeira - afastamento imediato) - Afastador de Ivory - afastamento imediato (não se anestesia o paciente, pois pode ocorrer luxação) VANTAGENS DO AFASTAMENTO TEMPORÁRIO: - Permite visualização das lesões - Possibilita avaliação da extensão vestíbulo-lingual da lesão - Método reversível e não invasivo (exceto o afastador de ivory) - Bem tolerado, rápido, eficaz e barato PREPARO CAVITÁRIO A coisa mais importante do preparo classe 3, para o mascaramento e melhor área de superfície para adesão da restauração, é o cavo superficial vestibular com superfície BISELADA. - O bisel é um acabamento em preparos de dentes anteriores (extensão do bisel para classes 3 é entre 1 e 1,5mm, inclinação de 45 graus) FUNÇÕES DO BISEL - Facilitar o mascaramento da restauração - Melhorar o vedamento marginal - Expor os prismas de esmalte transversalmente - Expor a camada superficial do esmalte (a camada mais ativa, para reagir com os componentes do adesivo) Adesão eficiente = substrato do esmalte + bisel + prismas de esmalte condicionados pelo ácido 1. Caso algum esmalte não possibilite visualização interna do processo carioso, remove-se o esmalte (debrida), expondo o tecido cariado. Usa-se ponta diamantada em alta rotação, depois broca esférica para remoção do tecido cariado. Pode ser utilizado também cureta para remover dentina cariada (minimamente invasiva) 2. Tecido cariado completamente removido 3. Confecção do bisel com ponta diamantada ‘’ponta de lápis’’ (professor citou a 2200, mas também pode utilizar uma ponta esférica maior, porém o bisel não ficará curvo, mas sim assumirá formato de ‘’concha’’ em determinados casos). SEQUÊNCIA CLÍNICA - Acesso vestibular 1. Profilaxia 2. Seleção de cor (ambiente com luz, melhor de manhã) 3. Anestesia 4. Isolamento absoluto 5. Restauração 6. Acabamento e polimento • A maior dificuldade se encontra na conquista de uma superfície lisa e bem acabada da resina composta, em especial na vestibular. • Geralmente se usa duas a três camadas de resina. Se utilizar somente resina para esmalte, a restauração vai transparecer o ‘’escuro do fundo da boca’’, mesmo que a cor ideal para o esmalte, não serve para todo o dente, por isso utilizamos resina opaca para dentina (para que o ‘’escuro do fundo da boca’’ não passe para a vestibular). • A melhor lisura de superfície da restauração é melhor executada enquanto se está restaurando, muitas vezes podendo dispensar acabamento e polimento. • Manipulação excessiva da resina causa a formação de bolhas. No momento do acabamento, essas bolhas serão expostas (pontinhos brancos). Geralmente faz-se um desgaste na superfície vestibular para colocar uma nova camada de resina. - Acesso palatino 1. Profilaxia 2. Seleção de cor 3. Anestesia 4. Isolamento absoluto 5. Separação dental 6. Restauração (preparo) 7. Acabamento e polimento - Acesso proximal 1. Diagnóstico (separação dental imediata) 2. Isolamento absoluto 3. Preparo cavitário 4. Restauração 5. Acabamento e polimento • Geralmente em preparos e restaurações classe 03, utiliza-se poucas camadas de resina • Acabamento e polimento: utiliza-se lixa de papel abrasivo, óxido de alumínio ou sílica • Trabalha-se com a fita em ‘’S’’, para não retirar o ponto de contato entre os dentes CLASSE IV
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