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P1 RESUMÃO

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DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: 
 Pirose (“queimação 
retroesternal”) é o principal 
sintoma da DRGE, geralmente 
ocorrendo nas primeiras 3 horas 
após as refeições e ao deitar 
 Disfagia 
 Regurgitação 
A pirose pode ou não ser 
acompanhada de regurgitação 
 
 
 
DIAGNOSTICO: Na maior parte das vezes o 
diagnóstico de DRGE pode ser feito somente pela 
anamnese, quando o paciente refere pirose pelo 
menos uma vez por semana, por um período 
mínimo de 4 a 8 semanas. 
EXAMES COMPLEMENTARES : 
 Endoscopia Digestiva Alta 
 pHmetria de 24h(PADRÃO-OURO) 
 Esofagomanometria; 
 Esofagografia Baritada. 
 
TRATAMENTO 
O tratamento pode-se dividir a abordagem terapêutica em medidas 
comportamentais e farmacológicas, que deverão ser implementadas 
concomitantemente em todas as fases da enfermidade 
TRATAMENTO FARMACOLOGICA: As classes de medicamentos 
empregadas no tratamento da DRGE são: (1) bloqueadores do receptor H2 
de histamina (BH2 ); (2) Inibidores da Bomba de Prótons (IBP); (3) 
antiácidos 
 
Medidas comportamentais no tratamento da DRGE 
• Elevação da cabeceira da cama (15 cm) 
• Moderar a ingestão dos seguintes alimentos, na 
dependência da correlação com sintomas: gordurosos, 
cítricos, café, bebidas alcoólicas, bebidas gasosas, 
menta, hortelã, produtos à base de tomate, chocolate 
 • Cuidados especiais com medicamentos 
potencialmente “de risco”, como colinérgicos, teofilina, 
bloqueadores de canal de cálcio, alendronato 
• Evitar deitar-se nas duas horas posteriores às 
refeições • Evitar refeições copiosas 
• Suspensão do fumo 
 • Redução do peso corporal em obesos TRATAMENTO FORMA LEVE E INTERMITENTES 
As medidas antirrefluxo devem ser 
indicadas, como vimos, de forma 
individualizada. Quando os sintomas 
aparecem com frequência < 1x/semana 
As drogas de escolha são os antiácidos ou os 
BH2 . 
Sintomas Mais Graves e Frequentes 
TRATAMENTO INICIAL. As drogas de escolha 
são os IBP em dose padrão (1x ao dia), 
mantidos por 4-8 semanas 
 DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA 
 
 
DEFINIÇÃO: A úlcera é uma lesão na mucosa gastroduodenal, 
geralmente proveniente de uma infecção. Ela é definida como 
uma solução de continuidade na mucosa do estômago ou 
duodeno com diâmetro maior ou igual a 0,5 cm. 
FISOPATOLOGIA 
Úlceras duodenais: H. pylori e a lesão induzida por AINEs são 
responsáveis pela maioria das UD. 
O micro-organismo, ao infectar cronicamente a mucosa antral, 
inibe a produção de somatostatina pelas células D. A perda (pelo 
menos parcial) deste fator inibitório promove 
hipergastrinemia(aumento da secreção de gastrina) leve a 
moderada, tendo como resposta a hipercloridria. A maior 
secreção de HCl pelo estômago faz o duodeno receber maior carga 
ácida, induzindo a formação de metaplasia gástrica no bulbo 
duodenal, isto é, surge um epitélio tipo gástrico (oxíntico) no 
duodeno, que normalmente tem epitélio do tipo intestinal. Isso 
permite a infecção do bulbo duodenal pela bactéria, acestada 
nas ilhas de metaplasia gástrica, provocando duodenite, seguida 
de úlcera. Outro importante efeito da bactéria é inibir a produção 
de bicarbonato pela mucosa duodenal. 
FISOPALTOOGIA 
Úlceras gástricas: A maioria pode ser atribuída à H. pylori ou a dano 
mucoso induzido por AINEs, assim como a UD. 
 Quando a úlcera se instala na presença de níveis 
mínimos de ácido, pode haver uma deficiência nos 
fatores de defesa da mucosa. 
 Elas têm sido classificadas com base na sua 
localização: 
 
 A úlcera da pequena curvatura (tipo I) é a mais comum e 
está associada à normo ou hipocloridria, com gastrite atrófica 
do corpo gástrico pelo H. pylori. Embora ainda incerta, sua 
patogênese parece estar relacionada a uma grande 
proliferação da bactéria na junção antrocorpo. A lesão da 
mucosa pelo micro-organismo a tornaria extremamente 
sensível aos efeitos do ácido e da pepsina, mesmo no estado 
de hipocloridria. A úlcera tipo IV (mais rara) teria patogênese 
semelhante, com a normocloridria mais frequentemente 
observada. As úlceras tipo II e III são as úlceras gástricas que 
possuem relação direta com a hipercloridria, e sua 
patogênese é semelhante à da úlcera duodenal 
Manifestações Clínicas 
 ● A dor abdominal epigástrica 
(epigastralgia), em queimação, que 
ocorre 2 a 3h após as refeições e à noite,é 
o sintoma mais característico da úlcera 
duodenal 
● Na úlcera gástrica, por outro lado, os 
sintomas costumam ser desencadeados 
pelo alimento e alguns pacientes perdem 
peso. Náusea é mais comum UG 
 DIAGNOSTICO DE ULCERAS PÉPTICAS: 
O diagnóstico de úlcera péptica requer a 
realização de exame complementar, sendo 
a Endoscopia Digestiva Alta (EDA) o 
padrão-ouro. A EDA está sempre indicada 
desde o início nos pacientes > 45 anos ou 
naqueles com “sinais de alarme 
Diagnóstico de H. Pylori: Principal – teste 
rápido da urease do fragmento biopsado e 
Histopatologia. 
TRATAMENTO: O tratamento das úlceras gástricas e 
duodenais requer a erradicação do H. pylori quando 
presente. 
1º Linha – Omeprazol 12/12h + Amoxicilina 12/12h + 
Claritromicina 12/12h por 7 dias 
2º Linha: resgate – Omeprazol + Levofloxacino + 
Amoxicilina por 7 a 10 dias 
3º Linha: resgate adicional (terapia quádrupla)- Omeprazol 
+ sal de bismuto + Amoxicilina ou Doxicilina + Furazolidona 
por 10 a 14 dias 
 Os antibióticos são suspensos e o IBP é mantido por mais 
três a sete semanas, perfazendo um total de quatro a oito 
semanas de tratamento da DUP. 
OBS: em pacientes alérgicos a Amoxicilina fazer uso do 
furazolidona 
Úlcera por AINES – suspende AINE e faz IBP 
 
GASTRITES 
 Gastrite aguda por H. pylori 
O paciente desenvolve uma pangastrite aguda 
superficial, que pode ser totalmente assintomática 
ou se apresentar com dispepsia(dor epigástrica, 
náuseas e vômitos). 
 Neste momento, o histopatológico revela 
uma gastrite neutrofílica. 
 Dor e queimação no abdômen, azia e perda 
do apetite; 
 Náuseas e vômitos, hemorroidas; 
 Distensão epigástrica (região do estômago); 
 Sensação de saciedade alimentar precoce, 
mesmo com a ingestão de pequenas porções 
de alimentos; 
 Sangramento digestivo, nos casos 
complicados, demonstrado pela evacuação 
de fezes pretas (melena) e/ou vômitos com 
sangue (hematêmese) 
 
Gastrite crônica por H. pylori 
Em geral, a gastrite é descrita como 
assintomática e silenciosa. Entretanto, podem 
surgir alguns sintomas inespecíficos como: 
 Dor em epigástrio que pode irradiar 
para tórax ou outras regiões 
abdominais, 
 Pirose 
 Náuseas e vômitos. 
Dessa forma, o maior significado clínico da 
gastrite crônica por H. pylori é o risco de 
aparecimento de úlcera péptica e carcinoma 
gástrico. 
DIAGNOSTICO: Na gastrite aguda, baseando-se na história clínica, sendo em geral desnecessário exames; Na 
suspeita de complicações, como a hemorragia, a endoscopia digestiva alta é o exame indicado 
 Na crônica -> exame histológico da mucosa( PADRÃO OURO) 
 Endoscopia Digestiva Alta- AUXLIAR: DEVE SER SEMPRE ASSOCIADA A Biópsia Gástrica 
OBS: DIAGNÓSTICO HISTOPATOLOGICO: aguda -> infiltrado de neutrofilos; crônica -> infiltrado de 
linfócitos. 
 
TRATAMENTO 
 O tratamento da gastrite consiste na eliminação das suas causas e no uso de medicamentos sob 
orientação médica. Alguns exemplos de remédios para gastrite são Omeprazol, Ranitidina e 
Cimetidina, mas a alimentação adequada

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