Logo Passei Direto

A maior rede de estudos do Brasil

Grátis
28 pág.
Oftalmologia Pequenos Animais

Pré-visualização | Página 2 de 5

existe lagrima ácida, é lagrima com bactéria e excesso de ferro (escuro). 
· Obstruções: Problemas dentários causam muitos problemas. 
Obstrução do ducto-nasolacrimal: tratamento: terapêutico (antibiótico + anti-inflamatório tópico por 15 dias + VO (stomorgyl por 10 dias), limpeza de tártaro; lavagem do ducto. 
· Doenças da conjuntiva
É bem irrigada; a área ligada na pálpebra é chamada de palpebral; ligada no globo ocular de área bulbar; e a ligada na parte onde ocorre a virada da pálpebra é a fórnice. 
· Quemose: edema da conjuntiva. 
· Causas: trauma, alergia, reação a drogas, ulceras, ceratites;
· Tratamento: se for trauma a resolução é espontânea; em casos de alergia ou reação a drogas administrar anti-inflamatório (Flunixin meglumine IV é muito bom para problemas oftálmicos em casos de emergência; ou pode administrar corticoides tópico e/ou sistêmico). 
 
· Simbléfaro: adesão da conjuntiva palpebral e bulbar. 
· Causa: geralmente ocorre por uma inflamação da córnea e da conjuntiva. 
· Tratamento: quando a adesão não é muito grande realizar massagem e instilação diária de colírio e pomada para retirar a aderência; caso a lesão for extensa realizar cirurgia, podendo colocar enxerto da mucosa bucal. 
· Sufusão (mais espalhada) e hemorragia conjuntival. Tratamento: regressão espontânea, compressa fria e colírio anti-inflamatório. 
 
· Conjuntivite: inflamação e/ou infecção da conjuntiva e 3ª pálpebra.
· Sinais clínicos: mucosas congestas, secreção mucopurulenta (abundante e esverdeada) ou purulenta (menos abundante, amarelada), epífora (lacrimejamento). IMPORTANTE DIFERENCIAR DE CCS, OS SINAIS SÃO IGUAIS = TESTE LACRIMAL DE SCHIMMER PARA DIFERENCIAR!!!
· Etiologia: bacteriana, viral (herpesvírus felino), fungos (comum em equinos), clamídia (felinos), demodicose, alergia, produtos (cloro – labrador que gosta de piscina), folicular, doença Imunomediada, secundária à entrópio, ectrópio, dobras, tumores, corpo estranho; pode ser por causa infecciosa (cinomose, hepatite infecciosa), traumática. 
· Tratamento: depende da causa. 
1. Bacteriana: cloranfenicol, gentamicina, tobramicina, ciprofloxacina (Ciloxan), Zymar;
2. Viral: idoxuridina ou aciclovir (Zovirax);
3. Fungos: natamicina 5% (farm. de manipulação);
4. Clamídia: tetraciclina, norfloxacina, ofloxacina;
5. Alérgica: cromoglicato dissodico (Maxicron) e corticoides;
6. Folicular: raspagem e cauterização da conjuntiva; 
7. Secundária a problemas físicos ou externos: retirar a causa. 
SE FOR SIMPLES TRATAMENTO DE 7-10 DIAS; MODERADO 15 DIAS. 
· Conjuntivite folicular:
 
· Córnea: as camadas são:
1. Epitélio: camada mais externa; avascular (quando tem presença de vaso indica inflamação), sem pigmento. Hidrofóbico e lipofílico.
2. Estroma: formada por ceratócitos responsáveis pela transparência. Hidrofílico e lipofóbico. O teste de fluoresceína marca o estroma. 
3. Membrana de descemet: membrana basal fina, logo acima da camada do endotélio. Quando sem alteração não é marcada por nenhum teste. 
4. Endotélio: é a camada mais interna, em contato com a câmara anterior e o humor aquoso, realizando uma proteção, para evitar a entrada do humor aquoso na córnea (quando entra líquido, o olho fica azul = edema de córnea). É hidrofóbico e lipofílico. 
· Filme lacrimal: fica em cima da córnea. 
1. Camada lipídica: presença das glândulas meibomianas e Zeiss, é rica em colesterol, limita a evaporação de água e estabiliza a superfície lacrimal. 
2. Camada aquosa: presença das glândulas lacrimais e da terceira pálpebra, fornece oxigênio, nutrientes e lubrifica a córnea. 
3. Cama mucoide: presença das células caliciformes da conjuntiva palpebral que produzem mucina. Tem a função de unir a porção aquosa ao epitélio que é hidrofóbico. 
· Edema de córnea
 
· Pigmentação da córnea: é crônico. 
 
· Fibrose: partes brancas.
 
· Vascularização:
 
· Melting: é o derretimento da córnea, fica elástica. Pode ser indicativo de infecção muito grave + aumento da liberação da enzima metaloprotease. Precisa fazer antibiótico + medicamento contra o aumento da enzima. 
 
· Infiltração de glóbulos brancos:
 
· Depósito de triglicerídeos, colesterol e cálcio: é importante pedir bioquímico (se estiver no limite ou normal pode ser por alimentação).
 1. Triglic. e colesterol; 2. Cálcio. 
· Ceratite pigmentar: tratamento com imunossupressor (tracolimus). 
 
· Cisto dermóide: tumor que contém fluido ou material sebáceo, podendo surgir pelos. 
· Tratamento: retirada do cisto e de parte da córnea com flap de 3ª pálpebra (suturar na pálpebra superior).
 
· Degeneração corneal: perda da integridade e função da córnea. É secundária a outras patologias da córnea (ceratite, ulcera de córnea, e KCS). Panus e pigmentação indicam início do processo. 
 
· Distrofia corneal: opacidades ou manchas brancas na córnea. Ao redor da mancha a córnea fica normal; podem ser progressivas ou não, bilateral ou unilateral e não há tratamento. 
 
· Ceratite superficial (inflamação/opacidade superficial) e profunda (atinge camadas mais profundas):
· Sinais: bleafoespasmo, fotofobia, dor. Na ceratite profunda pode ter neovascularização da córnea e anel hemorrágico. 
· Tratamento: retirada da causa, administração de colírio antibiótico e anti-inflamatório, mucolítico (fluimucil – quando tem muita secreção mucopurulenta).
· Ceratite ulcerativa (quando tem úlcera e opacidade) e ulcera de córnea: 
· Causas: trauma, corpo estranho, doenças infecciosas, paralisia do nervo trigêmeo, KCS, cílio ectópico, triquíase, entropio. 
· Sinais: blefaroespasmo, fotofobia, corrimento ocular, prolapso de 3ª pálpebra, enoftalmia. 
· Tratamento: epitezam (em ulceras superficiais), Still colírio (3x ao dia), colírio antibiótico (cloranfenicol, tobramicina, ofloxacina), NÃO USAR COLIRIO CORTICOIDE!!!; fluimucil (quando tem muita secreção mucopurulenta), colar elisabetano. Em casos de ulceras profundas ou Melt usar soro autólogo ou heterólogo (equino) = soro segue o tempo do antibiótico 6x ao dia; se apresentar muita dor pode administrar tramadol VO 3-7 dias, para o animal evitar mexer por causa da dor. Em alguns casos há necessidade do flap de 3ª pálpebra como tampão curativo por 1-2 semanas, realizar tratamento tópico + oral; pode fazer enxerto conjuntivais. 
 
· Ulcera indolente: úlceras persistentes, que não cicatrizam. Acomete principalmente os braquicefálicos.
· Causa: geralmente ocorre pelo desenvolvimento de uma área hialinizada (borda) que impede a cicatrização. 
· Tratamento: debridamento dos bordos, com cotonete ou broca de diamante, ceratotomia em grade ou punctata (não pode em felinos), após o debridamento pode ser feito flap de 3ª pálpebra e retirada com 7-14 dias. 
 
· Descemetocele: protusão da membrana de descemet por meio de uma úlcera profunda. Ou úlcera que se estendeu para a membrana de descemet sem a protusão real. 
· Tratamento: descemetocele pequena = epitezam (em ulceras superficiais), Still colírio (3x ao dia), colírio antibiótico (cloranfenicol, tobramicina, ofloxacina), NÃO USAR COLIRIO CORTICOIDE!!!; fluimucil (quando tem muita secreção mucopurulenta), colar elisabetano. Em casos de ulceras profundas ou Melt usar soro autólogo ou heterólogo (equino) = soro segue o tempo do antibiótico 6x ao dia. Descemetocele grande = cirúrgico com flap de 3ª pálpebra, tarsorrafia temporária, flap conjuntival pediculado. 
 
· Edema corneano: opacidade difusa acompanhado de espessamento da córnea. Geralmente decorrente de reações vacinais, drogas ou processos inflamatórios. Tratamento: retirada da causa, administração de colírio antibiótico e anti-inflamatório, mucolítico (fluimucil – quando tem muita secreção mucopurulenta).
· Perfurações corneanas: até 3mm o tratamento é com cola superbond (a base de cianocrialato). Instilar 1 gota da cola com ajuda de uma agulha no local da perfuração e lavar com soro fisiológico em seguida. 
 
· Ceratoconjuntivite seca (KCS ou
Página12345