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Técnicas de intervenção
Canais de entrada: são todos os sistemas sensoriais que temos (visão, propriocepção, tato, vestibular, audição, olfato, gustação...)
Quando utilizamos de uma técnica, que, por exemplo, usa do canal de entrada o sistema visual, a informação passa por essa visão e passa pelos níveis de processamento, que são os pontos onde há sinapses, até chegar nas áreas centrais e de associação. Nesse processamento, há a influência da memória, de emoções, de alterações químicas, que modulam a resposta. Depois de tudo isso, há uma eferência, uma saída. Essas vias podem estar íntegras, alteradas ou interrompidas.
Classificação das técnicas de tratamento
As técnicas são baseadas nas modalidades que introduzem o estímulo/impulso.
A aferência leva o estímulo aos níveis de processamento e sai por uma eferência (músculo, por ex.)
Podemos trabalhar com a técnica que quisermos, mas sempre com a abordagem orientada ao problema.
O ambiente de aprendizagem deve ser flexível, deve ser dinâmico e deve ser interessante para o paciente.
Podem ser divididas em facilitatórias e inibitórias. Temos os seguintes canais de entradas:
· Proprioceptivo (com o fuso, que gera uma resposta facilitatória; OTG, que gera resposta inibitória; e os receptores articulares, que geram um ou outro, dependendo do jeito que é feito);
· Exteroceptivo: tudo que é tato, temperatura, dor, superficial, podendo ser facilitatório ou inibitório;
· Visual;
· Auditivo;
· Gustativo/olfativo;
· Vestibular.
Sistema proprioceptivo
1. Fuso: facilitador
Quando fica ativo, promove contração muscular por meio do estiramento ao dar o estímulo ao fuso. Toda vez que queremos aumentar o poder de contração de um músculo, podemos utilizar o fuso como canal de entrada.
Essa facilitação pode ser conseguida por meio de um exercício resistido, por meio da percussão, estimulação elétrica, alongamento rápido, vibração. 
2. OTG: Inibitória
Possui uma ação contrária. Está na junção miotendínea, é o detector de tensão.
Ajuda no relaxamento da tensão através de um alongamento lento ao extremo após uma resistência máxima. Contrai, relaxa e alonga.
3. Receptores articulares
São todos aqueles que ficam ao redor das articulações. Disparam de modos distintos, dependendo do estímulo.
Com a tração, há relaxamento da musculatura em volta da articulação. Se faz aproximação articular, há aumento do poder de contração daquela musculatura. Em movimentos balísticos (movimentos rápidos), estimulamos esses receptores, no sentindo de facilitação. 
Sistema exteroceptivo
Dependendo do canal de entrada, conseguimos uma facilitação ou uma inibição.
· Retirada fásica rápida (como acontece ao retirar a mão depois de encostar em algo quente), escovação, uso repetitivo e rápido de gelo e escovação, gelo prolongado, toque leve, pressão mantida, vibração.
Toda vez que fazemos um estímulo rápido, facilitamos. Toda vez que fazemos um estímulo lento, inibimos.
Sistema nervoso autônomo
Normalmente, o simpático provoca reações mais intensas. Nossas condutas são no sentido de inibir a ação do simpático. O parassimpático leva ao relaxamento.
· Frotamento lento: massagem feita nas costas, na região das raízes torácicas; uma mão sobe, outra mão desce e fazemos movimentos ondulatórios de ida e volta de 2 a 3 minutos, o suficiente para o paciente conseguir uma menor ação simpática, facilitando terapias corporais totais como virar na cama, passar de sentado para deitado... o que o paciente não consegue por estar muito rígido etc.
· Movimento passivo/ativo assistido feito de forma lenta, auxilia no relaxamento.
· Pressão profunda na palma da mão, sola dos pés e outras, são regiões que temos muitos terminais do SNA e diminuímos a ação simpática.
Sistema visual
De forma geral, as cores de tons mais neutros, pasteis, tem ação inibitória, já cores mais vivas, são facilitatórias, que provocam uma resposta de euforia, de interesse.
Luz: preferir luz indireta;
Complexidade visual: gradativo de baixa à alta (muita coisa no mesmo lugar);
Sequenciamento cognitivo: perceptivo.
Sistema auditivo
Ligação com a formação reticular = alerta
Tomar cuidado com o jeito de falar: qualidade, tonalidade da voz, ruídos, afetividade, linguagem.
Sistema olfativo e gustativo
Utilizamos desse sistema com bebês, com pacientes mais grave, como com traumatismo craniano...
Banana e baunilha, por exemplo, são gostos agradáveis, que facilitam a sucção; substâncias irritativas (vinagre, amônia...), estimulam a retirada e alerta.
Sistema vestibular
· Labirinto cinético = 3 canais semicirculares. Em movimentos angulares;
· Labirinto estático = vestíbulo (sáculo e utrículo). Nos dá a posição da cabeça, quando o corpo se move, mas a cabeça não.
Em um embalo constante e lento (mãe balançando o bebê) = inibidor;
Giro rápido, movimento linear = facilitador.
Temos técnicas inibitórias e facilitatórias gerais; facilitatórias extensoras posturais e inbitórias e facilitatórias combinadas.

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