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SLIDES 2 RECURSOS TERAPEUTICOS MANUAIS

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Profa. Me. Stella Avancini
UNIDADE II
Recursos Terapêuticos Manuais
 O sistema linfático é uma via circulatória que complementa o sistema circulatório sanguíneo,
sendo uma via acessória pela qual o líquido pode fluir dos espaços intersticiais para o
sangue, sendo considerado um processo de drenagem.
 O interstício está localizado sob a pele, recobre alguns órgãos e encontra-se ao redor de
artérias, veias e fáscias, banhando as células.
 Ele é um intermediário passivo entre o sangue e as células.
 Esse espaço, conhecido como espaço intersticial, é constituído pelo líquido intersticial com
função de amortecedor pela característica de distensão e compreensão e pelo fluxo de
fluidos.
Fonte: MARTINI, F, H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual. 7. ed. São Paulo: Pearson, 2014. p. 468.
Sistema Linfático 
Microcirculação: troca de líquidos no capilar para o interstício
Fonte: HALL, J. E. Guyton & Hall: tratado de fisiologia médica. 10. ed. São Paulo: 
Guanabara Koogan, 2002. p. 155.
 Funções
 Controle da homeostase macromolecular, através do retorno do líquido intersticial,
principalmente de macromoléculas como lipídeos e proteínas para o sangue.
 Respostas imunes específicas, como destruição de micro-organismos e produção de
anticorpos.
Sistema Linfático 
 Linfa: líquido que percorre dentro dos capilares linfáticos, de coloração clara, é composta
principalmente por água, apresentando também proteínas, eletrólitos, ácidos graxos,
linfócitos e microrganismos. Percorre todo o sistema linfático, passando por capilares
linfáticos, troncos e ductos.
 Vasos linfáticos: São vasos por onde a linfa vai fluir, sendo denominados também capilares
linfáticos, divididos conforme o decorrer do trajeto linfático (linfáticos iniciais, pré-coletores e
coletores)
 Ductos: composto por dois ductos denominados ducto torácico e ducto linfático direito.
Componentes do sistema linfático
 Linfáticos iniciais 
 Iniciam a formação da linfa. 
 São compostos por um cilindro de células endoteliais, distribuídos em uma rede de capilar 
com fundo cego no interstício, formato de fundo de saco (dedo de luva).
 Presente na pele e nas mucosas, sendo um capilar de alta permeabilidade, com presença de 
filamentos de ancoragens. 
 Não possuem válvulas e desembocam nos pré-coletores.
Fonte: HALL, J. E. Guyton & Hall: tratado de fisiologia médica. 10. ed. São Paulo: 
Guanabara Koogan, 2002. p. 161.
Vasos linfáticos 
 Pré-coletores
 Recebem a linfa coletada pelos capilares e os direciona para os coletores.
 Constituídos por simples camada de células endoteliais, progressivamente maiores,
envolvidos internamente por tecidos conjuntivos elásticos e musculares.
 Possuem segmentos valvulados que possibilitam a distensão e contratilidade do vaso que
impedem o refluxo da linfa.
 Permitem conexões e desembocam nos coletores.
Vasos linfáticos 
 Coletores
 São vasos de maior calibre.
 Possuem três camadas: a túnica íntima, que contém fibras elásticas; a túnica média, que
compõe maior parte do coletor, formada por musculatura lisa; e a túnica adventícia, sendo a
mais externa, contendo fibras elásticas e musculares.
 Troncos linfáticos: redirecionam a linfa para canais mais calibrosos chamados de ductos que
vão levar a linfa para a circulação venosa.
 As válvulas denominadas linfangions apresentam contratilidade autônoma, inervada pelo
sistema nervoso autônomo simpático, com função de impedir o refluxo e a propulsão da linfa.
Vasos linfáticos 
 Contração da musculatura lisa do vaso.
 Estiramento reflexo dos vasos.
 Bombeamento da artéria.
 Bombeamento dos músculos.
 Inspirações e expirações diafragmáticas.
 Peristaltismo intestinal.
 Manobras externas específicas, como as de drenagem linfática manual.
Fonte: GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recursos e patologias. 
3. ed. Barueri: Manole, 2004. p. 27.
Propulsão da linfa
 Ducto torácico é um ducto que recebe a maior quantidade de linfa do corpo, localizado no
inferior do abdome e é conhecido como cisterna do quilo, é responsável por receber a linfa
dos membros inferiores, abdome inferior, hemitronco esquerdo, membro superior esquerdo e
região esquerda do pescoço e cabeça.
 Ducto linfático direito localizado próximo ao músculo escaleno, na base do pescoço, e
termina na junção da veia subclávia direita, com a veia jugular direita, conduz a linfa do
hemitronco direito, membro superior direito e lado direito do pescoço e da cabeça.
Fonte: GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recursos e patologias. 3. ed. Barueri: Manole, 2004. p. 29.
Ductos
 Fazem parte do sistema linfático.
 Encontram distribuídos no organismo.
 Função: respostas imunes específicas.
 Timo.
 Tonsilas.
 Baço.
 Medula óssea.
 Linfonodos.
Órgãos linfoides
 Órgãos linfoides encontrados em várias regiões corporais, localizados à frente das
articulações, geralmente agrupados, sendo denominados também gânglios linfáticos e/ou
nódulos linfáticos.
 Função: filtragem de impurezas da linfa e produção de linfócitos e células de defesa, assim
como a detecção de células tumorais e a tentativa de frear um possível processo de
metástase.
Fonte: GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recursos e patologias.
3. ed. Barueri: Manole, 2004. p. 26.
Linfonodos
Linfonodos faciais e corporais 
No corpo humano existem diversos locais onde há produção de células linfoides maduras que
vão agir no combate a agressores externos. Alguns órgãos linfoides se encontram interpostos
entre vasos sanguíneos, outros estão entre vasos linfáticos, e vão filtrar a linfa e combater
antígenos que chegam até eles por essa via. Considerando os órgãos linfoides estudados,
assinale a alternativa que compõe esses órgãos.
a) Amígdalas, baço, timo, linfonodos e medula óssea.
b) Baço, linfonodos, fígado, pâncreas e timo.
c) Linfonodos, amígdalas, fígado, baço e medula óssea.
d) Timo, baço, linfonodos, pâncreas e medula óssea.
e) Amígdalas, linfonodos e medula óssea.
Interatividade 
No corpo humano existem diversos locais onde há produção de células linfoides maduras que
vão agir no combate a agressores externos. Alguns órgãos linfoides se encontram interpostos
entre vasos sanguíneos, outros estão entre vasos linfáticos, e vão filtrar a linfa e combater
antígenos que chegam até eles por essa via. Considerando os órgãos linfoides estudados,
assinale a alternativa que compõe esses órgãos.
a) Amígdalas, baço, timo, linfonodos e medula óssea.
b) Baço, linfonodos, fígado, pâncreas e timo.
c) Linfonodos, amígdalas, fígado, baço e medula óssea.
d) Timo, baço, linfonodos, pâncreas e medula óssea.
e) Amígdalas, linfonodos e medula óssea.
Resposta
 A drenagem linfática manual é um recurso terapêutico no tratamento físico do edema, sendo
um procedimento terapêutico efetuado pelas mãos de um profissional sobre a superfície
cutânea do paciente de maneira a favorecer a circulação linfática.
Fonte: autoria própria
Drenagem linfática manual 
 Em 1930, o dinamarquês Emil Vodder e sua esposa Estrid Vodder recebiam muitos
indivíduos com alterações respiratórias crônicas, como rinite, sinusite, entre outras, e
começaram a observar que um dos sinais clínicos era o aumento dos linfonodos de pescoço.
 Decidiram como abordagem terapêutica massagear suavemente esses gânglios linfáticos
aumentados e começaram a ter resultados satisfatórios na redução do volume ganglionar e
também na própria afecção respiratória.
 Em 1936 surgiu a técnica de drenagem linfática manual, apresentada em um congresso em
Paris, porém, sem muita aceitação.
 A drenagem linfática manual foi mais deliberada e aceita apenas em 1958, quando eles
foram convidados para apresentar trabalhos e seus resultados positivos em um congresso
de medicina e puderam mostrar os benefícios dessa técnica.
História da drenagem linfática
 Pesquisadoresse interessaram pela técnica e foram se aprofundando em pesquisas clínicas
e na terapêutica da drenagem linfática.
 Novas descobertas como respostas benéficas para edemas de pós-operatório em cirurgia
plástica estética, minimizando as sequelas do pós-cirúrgico.
 Outros pesquisadores: Adolfo Carlucci, desenvolver a drenagem linfática reversa, Albert
Leduc, que foi um dos precursores junto com Vodder.
 Hoje em dia, a drenagem linfática manual é um recurso terapêutico muito utilizado e com
comprovações científicas em tratamentos como linfedema, afecções inestéticas, edemas,
retenções de líquido, entre outros.
História da drenagem linfática
 Objetivo principal: drenar o excesso de fluido acumulado nos espaços intersticiais,
favorecendo o mecanismos de ação de aumentar a entrada de proteína de alto peso
molecular no capilar linfático, estimular a contração dos linfangions e aumentar o fluxo
linfático pelas correntes derivativas dos membros afetados.
 Efeitos fisiológicos e terapêuticos: favorece a evacuação de macromoléculas, aumenta a
velocidade de transporte da linfa, estimula a contração da musculatura lisa dos vasos
linfáticos, previne a formação da fibrose, produz relaxamento das fibras musculares
esqueléticas, aumenta a captação de oxigênio pelos tecidos, reduz o edema e hematomas,
entre outros.
Efeitos da drenagem linfática manual
 Insuficiência venosa.
 Linfedemas.
 Estados pré e pós-operatórios e pós-trauma.
 Edemas e retenções de líquido.
 Síndrome pré-menstrual.
 Tratamento do fibro edema geloide (FEG)
Indicações da drenagem linfática manual
 Processos infecciosos.
 Flebite, trombose e tromboflebites.
 Edemas oriundos de insuficiências renais ou hepáticas.
 Insuficiência cardíaca descompensada.
 Hipotensão e hipertensão arterial descompensada.
 Tumores malignos/câncer.
Contraindicações da drenagem linfática manual 
 Realizada geralmente sem creme ou óleo.
 As manobras devem ser realizadas com pressão adequada, leve, que deve ser suficiente
para propulsionar o líquido intersticial para dentro dos capilares linfáticos e aumentar a
reabsorção através dos capilares ( 30 a 40 mmHg).
 O ritmo deve ser uniforme, regular e sincronizado.
 Trajeto das manobras segue a anatomia do local.
 Manobra de evacuação: estimulação do linfonodo com o objetivo de acelerar o processo de
filtragem, evacuando a região ganglionar para receber líquidos provenientes dos coletores
linfáticos.
Manobras da drenagem linfática manual
 Técnica: realizar bombeamentos na região de localização fisiológica de cada linfonodo. 
Repetir o movimento de 5 a 12 vezes.
Fonte: autoria própria
Manobra de evacuação 
 Manobra de captação
 Estimulação sobre o segmento edemaciado, captar o líquido intersticial para formação da
linfa.
 Objetivo: captar o líquido em excesso aprisionado no interstício, ou seja, minimizar o edema.
 Técnica: movimentos oscilatórios de região medial da mão para lateral, realizada de proximal
para distal, dividida em quadrantes.
 Realizar a mesma manobra no mínimo três vezes por cada quadrante.
Fonte: autoria própria
Manobras da drenagem linfática manual
 Manobra de reabsorção: estimulação sobre os pré-coletores e coletores linfáticos.
 Estimulação da contração da musculatura lisa do vaso, impulsionando a linfa para trajetos
ascendentes.
 Objetivo: propulsionar a linfa para os linfonodos, acelerando o fluxo linfático.
 Técnica: movimentos oscilatórios com a borda ulnar (lateral) para medial, nas regiões
edemaciadas, realizada de proximal para distal, dividida em quadrantes.
 Realizar a mesma manobra no mínimo três vezes por cada quadrante.
Fonte: autoria própria
Manobras da drenagem linfática manual
Na manobra de evacuação da drenagem linfática manual, estimula os linfonodos com o
objetivo de acelerar o processo de filtragem, evacuando a região ganglionar para receber
líquidos provenientes dos coletores linfáticos. Na técnica de drenagem linfática manual, quais
linfonodos corporais devem ser estimulados?
a) Claviculares, axilares, trocleares, inguinais e poplíteos.
b) Auriculares, claviculares, inguinais e poplíteos.
c) Auriculares, mandibulares e mentoniano.
d) Mentoniano, axilares e inguinais.
e) Mandibulares, axilares e poplíteos.
Interatividade
Na manobra de evacuação da drenagem linfática manual, estimula os linfonodos com o
objetivo de acelerar o processo de filtragem, evacuando a região ganglionar para receber
líquidos provenientes dos coletores linfáticos. Na técnica de drenagem linfática manual, quais
linfonodos corporais devem ser estimulados?
a) Claviculares, axilares, trocleares, inguinais e poplíteos.
b) Auriculares, claviculares, inguinais e poplíteos.
c) Auriculares, mandibulares e mentoniano.
d) Mentoniano, axilares e inguinais.
e) Mandibulares, axilares e poplíteos.
Resposta
 É imprescindível o conhecimento da anatomia e fisiologia do sistema tegumentar e do
sistema linfático.
 Não há necessidade da utilização de creme e/ou óleo de massagem, pois a drenagem
linfática não necessita especificamente de manobras de deslizamento para drenagem de
edema.
 O posicionamento do paciente deve ser em decúbito dorsal e ventral (dependendo da região
a ser drenada), com utilização de acessórios de posicionamento e, se possível, com
elevação dos membros para auxílio da fisiologia de retorno circulatório.
 Obrigatoriamente, a região a ser drenada precisa estar despida.
 As manobras não devem causar quaisquer tipos de eritemas, desconfortos e dor ao
paciente.
Considerações para aplicabilidade da técnica de drenagem linfática manual
 As manobras devem iniciar com as manobras de evacuação dos linfonodos.
 As manobras devem ser superficiais e leves, com o intuito de trabalhar com o sistema
linfático superficial, ou seja, de região dérmica e hipodérmica.
 As manobras devem ser realizadas em movimentos lentos, respeitando o fluxo do sistema
linfático fisiológico.
 As manobras devem ter no mínimo sequências de três repetições para a absorção do líquido
intersticial em excesso.
 O tempo de terapia vai depender do volume do edema, e ela será realizada no corpo por
inteiro ou só na região edemaciada.
Considerações para aplicabilidade da técnica de drenagem linfática manual
 Grávidas
 Redução de líquido.
 A aplicabilidade atenção no posicionamento da gestante é imprescindível dependendo do
trimestre gestacional que ela apresenta.
 O decúbito lateral é o mais utilizado durante a aplicabilidade da técnica, e na região de
abdome não há necessidade de grandes manipulações.
 É sempre necessário certificar as indicações e contraindicações da técnica e realizar antes
uma avaliação fisioterapêutica detalhada, como em qualquer outro tratamento utilizado na
fisioterapia.
Drenagem linfática em casos específicos
 Pós-operatório de cirurgia plástica estética
 As incisões (cortes) resultam em rupturas de vasos sanguíneos e linfáticos, causando 
bloqueios dos vasos linfáticos superficiais próximos às incisões, aprisionando maior volume 
de líquidos no interstício, o que gera uma dificuldade na absorção para o capilar linfático e 
causa o edema pós-operatório.
 Nesses casos, deve-se observar a região da incisão, pois o edema fica mais localizado 
próximo à região da cicatriz devido a esses traumas.
 Em alguns casos deve-se realizar a drenagem linfática reversa até a reconstrução fisiológica 
dos vasos. 
Drenagem linfática em casos específicos
Drenagem linfática em casos específicos
Fonte: GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, 
recursos e patologias. 3. ed. Barueri: Manole, 2004. p. 28.
 Pós-mastectomia
 Junto com a mastectomia pode ser realizada a linfadenectomia axilar, que é a retirada dos
linfonodos axilares e consequentemente a drenagem fisiológica do membro superior e do
hemitronco homolateral se torna insatisfatória, podendo ocasionar o linfedema.
 Linfedema: as regiões que apresentam insuficiêncialinfática ficam edemaciadas, gerando
grandes complicações para a mulher, como dor, peso nos membros, diminuição de
amplitude de movimento, redução das atividades funcionais de higienização e vestimenta,
além de grandes alterações psicológicas.
Drenagem linfática em casos específicos
 A drenagem linfática nesses casos pode ser um recurso coadjuvante no tratamento de pós-
mastectomia, pois auxiliará na absorção desse líquido acumulado, reduzindo o edema e 
proporcionando uma melhor qualidade de vida para a paciente. 
Fonte: GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recursos e 
patologias. 3. ed. Barueri: Manole, 2004. p. 484.
Drenagem linfática em casos específicos
 Fibro edema geloide (FEG)
 É uma afecção instética que compromete a pele, o tecido adiposo e a circulação sanguínea e 
linfática, levando a um tecido mal oxigenado, subnutrido e fibroso. 
 Dependendo do grau do FEG, a drenagem linfática manual é um recurso terapêutico muito 
eficaz, melhorando o aspecto da pele e prevenindo a evolução dos graus dessa afecção. 
 Com a utilização da drenagem linfática, esse fluxo linfático é ativado e zonas edemaciadas 
são reduzidas, melhorando o aspecto da pele.
Drenagem linfática em casos específicos
A técnica de drenagem linfática manual têm suas particularidades, principalmente por ter como
objetivo o estimulo do fluxo linfático. Para ocorrer esse estimulo adequadamente é necessário?
a) Toques suaves e rápidos, sem produzir hiperemia local, respeitando as regiões ganglionares
de distal para proximal.
b) Toques suaves e lentos, sem produzir hiperemia local, respeitando as regiões ganglionares
de distal para proximal.
c) Toques suaves e lentos, com hiperemia local, respeitando as regiões ganglionares de distal
para proximal.
d) Toques suaves e lentos, sem produzir hiperemia local, respeitando as regiões ganglionares
de proximal para distal.
e) Toques suaves e rápidos, com hiperemia local, respeitando as regiões ganglionares de
proximal para distal.
Interatividade
A técnica de drenagem linfática manual têm suas particularidades, principalmente por ter como
objetivo o estimulo do fluxo linfático. Para ocorrer esse estimulo adequadamente é necessário?
a) Toques suaves e rápidos, sem produzir hiperemia local, respeitando as regiões ganglionares
de distal para proximal.
b) Toques suaves e lentos, sem produzir hiperemia local, respeitando as regiões ganglionares
de distal para proximal.
c) Toques suaves e lentos, com hiperemia local, respeitando as regiões ganglionares de distal
para proximal.
d) Toques suaves e lentos, sem produzir hiperemia local, respeitando as regiões
ganglionares de proximal para distal.
e) Toques suaves e rápidos, com hiperemia local, respeitando as regiões ganglionares de
proximal para distal.
Resposta
 Massagem manual realizada em bebês.
 História
 Técnica praticada na Índia que era passada verbalmente de mãe para filha e de geração
para geração.
 Compõe-se de uma série de movimentos pelo corpo todo, que exigem dedicação e domínio.
 Um médico francês chamado Frédérick Leboyer, passeando pela Índia, encontrou uma
mulher paraplégica massageando de forma delicada e amorosa seu filho.
 Surpreso e ao mesmo tempo curioso e encantado, observou todo o tempo da massagem e
conversou com a mãe que estava executando a técnica e essa mulher se chamava Shantala.
SHANTALA
 Benefícios
 A massagem estimula as células do sistema nervoso e ativa física e psiquicamente o
organismo, causando sensação de bem-estar geral.
 Os benefícios da massagem vão ocorrer através do toque, e o contato corporal com a pele
da mãe.
 Aumenta o vínculo entre mãe e filho, proporciona integração psicofísica, proporciona mais
afetividade, diminui a ansiedade, proporciona maior agilidade e flexibilidade do corpo,
aumenta a capacidade de percepção tátil, aumenta as funções viscerais, alivia cólicas,
proporciona um sono tranquilo e diminui a irritabilidade (do bebê e da mãe).
SHANTALA
 Indicações: bebês que apresentem algum tipo de deficiência, ausência fraterna, que choram
muito e que são irritados, com difícil contato com outras pessoas, difícil amamentação,
desmame repentino, cólica intestinal, período de dentição, internados por longos períodos e
bebês prematuros.
 Contraindicações: doenças cardíacas graves, tumores malignos, insuficiência renal,
erupções cutâneas, processo infeccioso, pirexias, fraturas e episódios regulares de vômitos.
 Considerações: ambiente para realização da massagem deve ser aquecido e calmo, o bebê
deve estar despido, a pessoa que realiza a massagem precisa manter suas unhas curtas e
não deve utilizar acessórios para evitar machucados, a massagem pode ser realizada em
qualquer horário do dia, porém evitar logo após as refeições e amamentação, a utilização de
óleo natural é recomendada, assim como o banho no bebê após a aplicação da massagem.
Shantala
 Deslizamentos, fricções, roscas.
Fonte: LEBOYER, F. Shantala: uma arte tradicional – massagem para bebês. 7. ed. São Paulo: Ground, 1998. p. 39-68
Manobras 
 Técnicas que trabalham com as fáscias musculares.
 Liberação miofascial: envolve um conjunto de técnicas manuais, como manobra de
deslizamento, amassamento, fricção e alongamento, com o objetivo de realizar o
relaxamento de tensões musculares e aderências e promover a mobilidade tecidual e o
relaxamento global.
 Pompage: técnica que trabalha com afastamento da origem e inserção dos músculos em
tempos.
 Para a aplicabilidade das técnicas é importante saber o motivo da contratura e/ou lesão
tecidual.
LIBERAÇÃO MIOFASCIAL E POMPAGE
Ponto gatilho 
Fonte: NIEL-AHER, S. Pontos-gatilhos: uma abordagem concisa. Barueri: 
Manole, 2008. p. 44.
Fonte: MARQUES, P. A. et al. Fibromialgia e fisioterapia: avaliação e tratamento. 2. ed. 
Barueri: Manole, 2015. p. 4.
 Realizada em três tempos: manobra de tração, manutenção e repouso.
Fonte: autoria própria
Pompage
 Objetivos
 Alívio da dor muscular.
 Melhora da capacidade funcional.
 Aumento da amplitude de movimento articular.
 Redução da hipersensibilidade à palpação.
 Relaxamento muscular.
 Alívio de tensão muscular.
 Redução do estresse.
 Melhora da qualidade de vida.
Liberação miofascial e pompage
Fonte: STARKEY, C. Recursos terapêuticos em fisioterapia. 4. ed. Barueri: 
Manole, 2013. p. 360
A Shantala, conhecida como massagem em bebês, apresenta diversos benefícios e cuidados
que devem ser respeitados durante a aplicabilidade da massagem. Leia as afirmações e após
assinale a alternativa correspondente.
I – A Shantala estimula o vínculo entre mãe e filho.
II – A Shantala deve ser realizada no corpo do bebê através da utilização de um óleo de
qualquer principio ativo.
III – A Shantala alivia cólicas e diminui a irritabilidade.
IV – Deve-se evitar a técnica da Shantala após a refeição e/ou amamentação do bebê.
Stá correto o que se afirma em:
a) I, III
b) II, III
c) III, IV
d) I, II, III
e) I, III, IV
Interatividade
A Shantala, conhecida como massagem em bebês, apresenta diversos benefícios e cuidados
que devem ser respeitados durante a aplicabilidade da massagem. Leia as afirmações e após
assinale a alternativa correspondente.
I – A Shantala estimula o vínculo entre mãe e filho.
II – A Shantala deve ser realizada no corpo do bebê através da utilização de um óleo de
qualquer principio ativo.
III – A Shantala alivia cólicas e diminui a irritabilidade.
IV – Deve-se evitar a técnica da Shantala após a refeição e/ou amamentação do bebê.
Stá correto o que se afirma em:
a) I, III
b) II, III
c) III, IV
d) I, II, III
e) I, III, IV
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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