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Ciclo de Krebs

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Gleyson de Souza Lima 
Odontologia – 2019.2 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
O QUE É? 
 O ciclo de Krebs é a via central do 
catabolismo, no qual compõe de derivados 
de carboidratos, gorduras e proteínas. 
LOCAL EM QUE OCORRE 
 Este ciclo acontece na matriz mitocondrial 
de uma mitocôndria. 
Figura 1 – Matriz Mitocondrial 
 
Fonte: https://bit.ly/3piOpyS 
 Matriz Mitocondrial: 
- É uma solução semelhante a um gel; 
- Está no interior das mitocôndrias; 
- É constituída de 50% de proteínas; 
- Possui NAD+, FAD+, ADP e ATP; 
- Contém enzimas necessárias para a 
oxidação do piruvato, aminoácidos, ácidos 
graxos e do ciclo de Krebs. 
PARA QUE SERVE 
 Oxida toda a molécula de glicose para a 
síntese de ATP/GTP, transformando átomos 
de carbono em moléculas de CO2. 
 
 
 
 
OBS: É uma via anfibólica, ou seja, tanto 
produz substâncias que podem ser utilizadas 
em outras reações quanto quebra 
substâncias. 
METABOLISMO INTERMEDIÁRIO 
 Representa o processamento de todos os 
nutrientes provenientes da digestão dos 
alimentos, que são principalmente, glicose, 
aminoácidos e ácidos graxos; 
 Todos esses produtos da digestão podem 
ser metabolizados em um produto comum, a 
Acetil-coA, que poderá posteriormente ser 
oxidada no ciclo de Krebs. 
FORMAÇÃO DA ACETIL-COA 
 Ocorre através da descarboxilação 
oxidativa e desidrogenação do Piruvato, 
por meio da ação do Complexo da Piruvato 
Desidrogenase (PDH). 
OBS: O complexo da piruvato desidrogenase 
é composto por várias cópias de três 
enzimas. São elas: 
a) Piruvato-desidrogenase (E1); 
b) Di-hidrolipoil-transacetilase (E2); 
c) Di-hidrolipoil-desidrogenase (E3). 
OBS2: A ação dessas três enzimas depende 
da presença de cinco coenzimas. São elas: 
 (1) Pirofosfato de tiamina (TPP); (2) 
Flavina-adenina (FAD); (3) Coenzima A 
(coA); (4) Dinucleotídeo de nicotinamida-
adenina (NAD); (5) Lipoato. 
Figura 2 – Formação da Acetil-coA 
 
Ciclo de Krebs 
https://bit.ly/3piOpyS
Gleyson de Souza Lima 
Odontologia – 2019.2 
VIAS LINEARES VS VIAS DO CICLO 
DE KREBS 
VIAS LINEARES 
 As moléculas que entram nesse tipo de via 
emergem transformadas em outras 
moléculas ao final de todas as reações. 
VIAS DO CICLO DE KREBS 
 O ciclo sempre retorna ao seu estado de 
partida, comportando-se como um 
catalisador com múltiplas etapas; 
 Os intermediários das vias podem 
participar em muitas reações, dependendo 
da necessidade da célula; 
 É uma vida central, cujos intermediários 
são precursores e produtos de uma grande 
gama de moléculas biológicas. 
CICLO DE KREBS 
 O ciclo de Krebs só pode ser iniciado na 
presença de duas moléculas, o 
Oxaloacetato e a Acetil-coA. 
OBS: Tanto o oxaloacetato quanto a acetil-
coA são obtidos a partir da mesma molécula, 
o piruvato; 
 O oxaloacetato é formado a partir da 
carboxilação do piruvato; 
 A acetil-coA é formada a partir da 
descarboxilação e desidrogenação 
do piruvato. 
 O ciclo de Krebs é dividido, didaticamente, 
em oito etapas. São elas: 
1ª ETAPA 
 Nesta etapa ocorre a condensação/união 
do oxaloacetato (4C) com a acetil-coA (2C), 
na presença da enzima Citrato Sintetase, 
para formação do Citrato (6C); 
 O citrato fornece uma fonte de acetil-coA 
para a síntese de ácidos graxos. 
2ª ETAPA 
 Essa etapa consiste na isomerização do 
citrato, ou seja, o citrato (6C) vai sofrer uma 
desidratação e vai formar o Aconitato, que, 
por sua vez, será hidratado, formando o 
Isocitrato (6C); 
 Todo esse processo é realizado por meio 
da enzima Aconitase. 
3ª ETAPA 
 O isocitrato vai sofrer uma oxidação, que 
vai servir para reduzir uma molécula aceptora 
de elétrons (NAD+ NADH) e depois 
vai sofrer uma descarboxilação e 
hidrogenação, formando o α-cetoglutarato 
(5C); 
 Todo esse processo ocorre através da 
ação da enzima Isocitrato Desidrogenase. 
4ª ETAPA 
 Nesta etapa o α-cetoglutarato sofrerá 
uma descarboxilação juntamente com uma 
desidrogenação (NAD+ NADH) para 
formar o Succinil-coA (4C); 
 Essas reações acontecem devido à ação 
da enzima α-cetoglutarato desidrogenase. 
5ª ETAPA 
 O Succinil-coA (4C) é clivado/quebrado 
em Succinato (4C) por meio da enzima 
Succinil-coA Sintetase. 
OBS: Esta etapa é a única do ciclo de Krebs 
que ocorre a síntese de ATP diretamente. 
6ª ETAPA 
 O Succinato (4C) sofre uma 
desidrogenação/oxidação por meio da 
Succinato Desidrogenase para formar o 
Fumarato (4C); 
 Essa é a única desidrogenação/oxidação 
em que o FAD+ será reduzido em FADH2. 
Gleyson de Souza Lima 
Odontologia – 2019.2 
7ª ETAPA 
O Fumarato (4C) é hidratado (recebe 
uma molécula de água), o que acaba 
modificando sua estrutura, transformando-o 
em Malato (4C); 
 Essa reação ocorre por meio da enzima 
Fumarase. 
8ª ETAPA 
 O Malato (4C) sofre uma desidrogenação 
(NAD+ NADH), na presença da enzima 
Malato Desidrogenase, e forma o 
Oxaloacetato; 
 Esta reação produz o terceiro e último 
NADH do ciclo. 
RENDIMENT FINAL DO CICLO 
 Ao final do ciclo de Krebs é produzido: 
a) 1 ATP/GTP; 
b) 3 NADH; 
c) 1 FADH2; 
d) Acetil-coA convertido em CO2; 
e) Intermediários continuam no ciclo. 
OBS: Se cada molécula de glicose formam 
dois piruvatos, logo, para cada molécula de 
glicose temos duas voltas no Ciclo de Krebs. 
Então, ao total, é produzido: 
a) 2 ATP/GTP; 
b) 6 NADH; 
c) 2 FADH2; 
d) 2 Acetil-coA convertidos a CO2; 
e) Intermediários continuam no ciclo. 
 
 
Figura 3 – Etapas Resumidas do Ciclo de Krebs 
Fonte: https://bit.ly/3FhmIw1 
https://bit.ly/3FhmIw1

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